ALFENA EXIGE! - ANTES QUE SEJA TARDE...
Para não fugir à triste regra do resto do País, a periferia (ainda) verde que rodeia Alfena, tem estado a arder. Há dias que alguns meios aéreos e muitos bombeiros incansáveis têm andado dia sim dia sim, por aqui à volta.
Todos sabemos que por mais que se invista na prevenção, os incêndios sempre existirão. Basta para tanto, que se verifique a conjugação adversa dos factores do costume: massa combustível, calor acima do normal e alguma incúria, para que o flagelo aconteça.
O problema de Alfena - e se quisermos, também de Valongo - é que no caso da massa combustível, ela está regra geral "mal arrumada" e quanto à incúria, o termo que melhor se nos aplica, não é "alguma" mas MUITA: de alguns cidadãos individuais é verdade, mas sobretudo das entidades a quem compete promover a prevenção e fiscalizar e punir as acções e atitudes de risco dos tais cidadãos.
Ocorre-me a propósito lembrar o protesto daquele grupo de alfenenses que estiveram na última Assembleia de Freguesia para reclamar em relação à passividade da Junta de Freguesia e da Câmara no que se refere ao caso pontual da Rua da Fidalga e lugares vizinhos, que se arrasta desde 2008 nos serviços camarários sem ser resolvido, com pelo menos um dos donos dos terrenos potenciadores do risco, a desafiar a paciência de todos sem que daí tenha resultado nenhuma consequência.
Caso para perguntar aos "dinâmicos" autarcas alfenenses, se numa altura de crise de desemprego como a que vivemos, nunca equacionaram sequer a possibilidade de - como outras autarquias fizeram - constituir algumas equipas de vigilância e/ou limpeza - neste caso, substituindo-se aos proprietários negligentes e imputando-lhes os respectivos encargos.
A propósito desta situação, estou inscrito para intervir no ponto do Público na próxima reunião de Câmara e a melhor resposta que gostaria de ouvir, era que - ainda que tarde - já tinham resolvido o problema dos tais moradores - e outros idênticos...