AS PRIORIDADES "COLORIDAS" DO PS...
DN - Hoje O líder parlamentar do PS recusou hoje a proposta do deputado do CDS-PP Ribeiro e Castro para que haja um referendo sobre casamentos homossexuais e afastou a possibilidade da adopção de crianças por casais "gay".Casamentos homossexuais
PS recusa referendo e afasta adopção
E esperavam o quê?
Já todos sabemos a força que o "lóbi gay" tem no interior do PS, pelo que esta é - como eu já disse alguns post atrás - a oportunidade de ouro para que, ao arrepio do sentimento predominante na Nação real, se deitem por terra desta forma pífia séculos de existência daquele que constitui - goste-se ou não desse facto - um dos pilares fundamentais das sociedades civilizadas: o casamento. E não adianta virem-nos com argumentos falaciosos de que "pelo contrário, ele até adquire uma nova dimensão mais abrangente", porque todos sabemos que não seria isso que iria acontecer e por isso isso mesmo, os portugueses (a maioria seguramente) não perdoariam aos Deputados que ao contrário do que foi feito em relação à IVG, se arrogassem agora o direito de decidir dentro de portas sobre esta questão, sem ouvir o Pais real.
Mas o que choca ainda mais nesta azáfama pseudo progressista da coligação virtual PS/BE/PEV (ou CDU?) é que andamos a ouvi-los (não todos, naturalmente) ao longo dos anos a ridicularizar o casamento, para agora não se sabe porque carga de água, todos quererem de repente ajudar os amigos a "juntar os trapinhos" mas de papel passado.
Chocante também, é a "garantia tranquilizadora" do PS, de que não pretende incluir na alteração legal a adopção por casais gay. Nós sabemos que essa é (seria) seguramente a etapa seguinte!
Faço aqui uma "declaração de interesses" que já deveria ter feito no início: Não tenho nada a ver (nem a opinar) relativamente às preferência sexuais de quem quer que seja, não sou de forma alguma, conservador nesta matéria, nem sou do género de proferir a propósito do assunto, aquelas exclamações do tipo "o mundo está perdido", "isto é uma sem-vergonhice" ou similares, mas avançar assim, numa altura como a que vivemos e sobretudo desta forma - sem "pré-operatório" e sem "anestesia"!