TRABALHO COMUNITÁRIO - DEPOIS DO TRÂNSITO EM JULGADO...
Há uma horas atrás, um visitante deste espaço - socialista, valonguense e súbdito de Afonso Lobão - acusava-me de ter ódio aos socialistas...
Não sei onde é que este devoto do "homem das contas à Guterres", ou seja, 0,5% de 1,5% (o valor da derrama) serem "o mesmo" que 1/3 de 1,5% (!), valor que serviria para constituir um Fundo de Emergência a criar pela nossa Autarquia, não sei dizia, onde foi ele buscar esta treta do ódio...
A questão talvez tenha a ver com a confusão que muitos fazem entre "socialistas" (adeptos de Sócrates) e Socialistas - da estatura de um Guilherme de Oliveira Martins, um João Cravinho, um Manuel Alegre e muito outros...
É que dos últimos, eu não tenho vergonha de dizer que sou compatriota, já dos primeiros!...
Mas mesmo em relação aos primeiros, a palavra ódio talvez seja um pouco exagerada. Ficar-me-ia por esta reacção alérgica (tipo urticária) que me incomoda sempre que assisto ao desfiar das suas qualidades como governantes e à repetição até à exaustão dos seus projectos - eternamente projectos - nos órgãos de comunicação que fazem parte do "sistema".
Ah! E também não os condenaria - mesmo que a tivéssemos - à pena de morte pelos crimes que têm andado a cometer! Ficar-me-ia - depois de um julgamento sumário mas com todas as garantias de defesa disponibilizados pela República, para o caso de não poderem pagar as custas de um advogado próprio - pela condenação a trabalho em favor da Comunidade por um período igual ao triplo daquele em que nos têm andado a roubar.
Mas já que o tal socialista, valonguense, etc., etc. fala em ódio... isso é o que Afonso Lobão sente por aqueles que ainda há bem pouco tempo defendiam as mesmas cores partidárias e que - apenas por necessidade de protagonismo da clique de que Lobão faz parte, mas que vai para além de Valongo - agora são os inimigos a abater. E tudo isto, enquanto nas costas dos eleitores que os elegeram, fazem acordos de "cedência de cadeiras de comando" aos que, esses sim, deveriam ser os verdadeiros inimigos - como aconteceu por exemplo em Ermesinde!