CGD - BANCO DO ESTADO OU DO... GOVERNO?
O texto que se segue, está publicado no blog Estado Sentido e vem mesmo a propósito do meu post anterior.
Eu até sou (ainda) cliente da Caixa Geral de Depósitos, mas começo a tropeçar em inúmeras situações em que este Banco Público aparenta mais ser uma "correia de transmissão" do governo e da sua política de favorecimentos financeiros preferenciais, do que um banco no sentido estrito do termo...
Porque os gestores dos Serviços centrais da CGD não lêem seguramente o meu blog, vou enviar-lhes um Link deste post na esperança de que um dia se sintam obrigados a explicar aos muitos clientes - e ao País em geral - os contornos do financiamento dos 160 MDólares à Dª. Isabel dos Santos para a compra dos 10% da ZON.
Já quanto a deportar para Angola os envolvidos no caso referido - aquele em que o paizinho da senhora se sente burlado por uma Instituição bancária portuguesa - para "acertarem" localmente as contas, não estou de acordo, porque isso representaria mais um encargo para o erário Público. Fica mais barato enfiá-los no último dos nossos submarinos ainda no activo, ligar o "piloto automático" e encaminhá-lo para o mar alto com combustível limitado à viagem de ida...
O que dizem as notícias é que o presidente de Angola foi lesado (?) em mais de 100 milhões de dólares num investimento que fez em Portugal numa instituição financeira.
Humilhado este exigiu até à pouco tempo a devolução do dinheiro perdido como condição de qualquer futuro aval a novos acordos comerciais entre os dois países. Agora súbitamente a Caixa Geral de Depósitos surgiu a dar o dinheiro que a filha do Sr. Eduardo dos Santos utilizou para adquirir parte da Zon . Coincidência? Espero que não seja outra situação em que os contribuintes portugueses pagam pela desonestidade de uns poucos empresários sem escrúpulos. Justo seria pegar nos indivíduos em questão e caso fossem realmente culpados, deportá-los (como antigamente) para Angola para resolverem o assunto directamente. À falta de melhor devíamos começar a exportar corruptos e gente desonesta, já cá os temos em demasia.