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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

ARNALDO & PALHAU - "ARRANJOS ORQUESTRAIS", S.A.

Foi uma longa maratona - manhã inteira e parte da tarde - aquela que o ilustre Vereador de Valongo e antigo Presidente da Junta de Freguesia de Alfena, Dr. Arnaldo Soares proporcionou ao Tribunal de Valongo e a todos nós que hoje ali nos deslocamos para assistir ao julgamento em que é réu na acção interposta pelo Ministério Público.

E digo que o Dr. Arnaldo nos proporcionou esta monumental maçada, porque bastaria um pequeníssimo gesto de dignidade da sua parte assumindo que se tinha excedido contra um digno agente da GNR que mais não fez do que cumprir o seu dever ao acorrer a uma chamada na sequência dos desacatos ocorridos naquela célebre reunião pública  do Executivo de Junta de 2008 - sim porque não basta repetir vezes sem conta uma mentira para que passe a ser verdade e a verdade, é que nessa reunião houve mesmo desacatos e perturbação da Ordem com ameaças de agressão contra quem não estava de acordo com o Presidente e seus apoiantes.

Importa referir, que o militar da GNR que compareceu à chamada por parte de um dos elementos do Executivo, foi literalmente expulso da sala pelo Dr. Arnaldo, como se fosse um agente ao serviço de uma qualquer força de repressão - até lhe foi lembrado ostensivamente, "que o 25 de Abril já tinha acontecido"  - tudo isto pontuado por aplausos efusivos da claque arregimentada via SMS para essa referida reunião.

No entanto, a história que hoje tentaram até à exaustão fazer passar para o Tribunal através das testemunhas arroladas pelo réu, foi que quando o humilde mas digno agente da ordem pública entrou na sala a reunião já estava a decorrer com toda a normalidade - pelo que ele com a sua entrada "intempestiva", só a veio interromper e desestabilizar...

Ora permitir apupos ao agente da Ordem e aplausos ao réu pela atitude de o expulsar da sala é também, para além de uma atitude condenável, permitir a perturbação da tal normalidade dos trabalhos.

Foi um verdadeiro arranjo orquestral executado sob a batuta do ilustre causídico Dr. Palhau aquele a que pudemos hoje assistir.

(Houve apenas uma pequena "fífia" por parte do nosso técnico de farmácia Luis Garcês que deixou o Dr. Palhau com ar comprometido: Em determinada altura, perdeu-se na partitura, começou a tocar de ouvido e saiu fora de tom... Tirando isso, a orquestra funcionou - mas mesmo assim ainda soou a falso noutros momentos da audiência...)

A propósito, embora seja perfeitamente regular o seu papel de defensor, foi por demais evidente  - até pelas várias chamadas de atenção da própria Juíza - o  papel do Dr. Palhau de "parte" no processo... Ele bem fez um esforço para despir a camisola, mas em vão!

Percebe-se porquê...

Para a história e para o seu curriculum - neste caso profissional - vai ficar mais uma prestação bem abaixo da mediania - eu diria mesmo, que bem próxima da mediocridade.


P.S.:Faltou apenas dizer que a sentença é lida no próximo dia 4 de Fevereiro da parte de tarde. Espera-se que apesar da fraca prestação da representante do Ministério Público durante todo o julgamento, a Meritíssima Juíza possa mesmo assim assegurar um resultado final que não subverta totalmente a verdade dos factos...


publicado às 17:03

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