ALFENA PRECISA DE SER... DESPARASITADA"
Alfena é uma terra bonita!
O Leça vem por aí abaixo desde a nascente e logo que a avista rende-se à sua beleza, ganha tiques de bailarina em danças e meneios que fazem lembrar os preliminares de acasalamento de algumas aves exóticas. Mas rapidamente se acalma ao tocar os seus flancos e entre "beijos molhados" e uma ou outra carícia mais atrevida, amaina as suas ânsias, espreguiça-se no seu colo, espraia-se no seu regaço...
É verdade que às vezes , como aconteceu há dias, faz uma birrazita de namorado, mas depois fica tudo bem de novo, que ele não é de maldades duradoiras!
Alfena e o Leça, são o típico exemplo do "casal perfeito". Mas como também acontece com alguns casais perfeitos, Alfena e o Leça têm uma família alargada que às vezes os envergonha:
De facto, andam por aí uns parasitas que lhe estragam a textura saudável, lhe atrofiam o caminhar, lhe desviam tecido e tónus muscular para corpo alheio - como eu escrevi e tentei demonstrar com colaboração amiga AQUI.
E nem sequer é desconhecido das nossas gentes o "cirurgião" que colaborou na principal amputação, aquando do Censos 2001. Ele passeia-se por aí, agora em viatura oficial paga por todos nós, como se fosse o dono do mundo e tivesse o rei na barriga - tiques de quem nunca teve nada e agora de repente se vê rodeado de mordomias...
Como disse o Demo no cimo do monte para tentar Jesus, "tudo isto te darei se..."
E nem precisou de concluir a frase, porque o novel Vereador "assinou por baixo".
Mas há mais emplastros a tolherem os movimentos saudáveis do "casal": Um par de lontras de viveiro bem anafadas, um papagaio de aviário um ou outro calhau no nosso sapato - e se já a pedra no dito incomoda bastante, imagine-se agora o que faz um calhau!
Claro que Alfena e o Leça têm sabido ao longo dos anos, superar as dificuldades, expurgar corpos estranhos, renovar tecidos doentes ou afectados por maleitas de tipo parasitário - ou como se costuma dizer em linguagem ecológica - auto-regenerar-se!
Alfena e o Leça, como "casal feliz" que sonharam um dia ser, hão-de saber libertar-se das peias e do controlo parental desta "família" que os envergonha, que só quer é viver à sua custa e não faz nada para "contribuir para a casa" - antes pelo contrário!