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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

ALFENA JÁ TEM TAXAS...

 

Terminou já tarde a Assembleia de Freguesia de Alfena  - e não com os melhores resultados para a nossa Terra.

Refiro-me sobretudo, ao facto de terem sido aprovadas taxas extremamente gravosas para os alfenenses e de uma forma absolutamente injusta e destituída de um mínimo de sensibilidade social por parte do nosso Executivo.

Todos sabemos que há taxas a que, por muito que nos custe, não poderemos fugir, mas nesta altura de crise para tanta gente, a nossa autarquia que nem (felizmente) pode invocar a existência de qualquer situação aflitiva nas finanças, bem poderia, se abdicasse do complexo do poder absoluto, ter aceite algumas das propostas que resultaram do processo de consulta pública - no mínimo, aquela que foi apresentada pelos Deputados da "coragem de Mudar" que previa um escalonamento no tempo, dos aumentos agora decididos.

Não quiz isso a nossa Junta, porque acha que tem votos suficientes para impor a sua vontade... Foi pena!

Depois, assistimos mais uma vez à habitual falta de cuidado na forma como os Deputados da oposição - porque obviamente, só esses é que se queixaram - receberam a versão final de parte dos documentos que iriam ser votados.

Destaque - pela negativa evidentemente - na postura algo hostil por parte do Presidente do Executivo, em relação a alguns cidadãos que no pleno exercício de um direito de elementar cidadania, são capazes de sacrificar horas do seu descanso após um dia de trabalho, para estarem presentes intervindo activamente, colocando questões, criticando, mas sempre com um fim em mente: o bem de Alfena!

Um breve excerto do diálogo vivo entre o cidadão que escreve isto e o nosso Presidente (já no final da Assembleia) ilustra de forma clara o que acabo de dizer (falava-se no direito à informação e no acesso a documentos arquivados que estão disponíveis para consulta, mas quem os quiser noutro suporte, tem de os pagar segundo os critérios "desincentivadores" do Executivo:

"pois é senhor Presidente, mas para além da segunda hipótese também ser um direito e existir enquadramento legal relativamente aos custos dos documentos reproduzidos que não é respeitado pela Junta, há uma terceira hipótese: o sítio da Junta na Internet. Porque não são colocadas online as Actas da Junta e da Assembleia (só para dar um exemplo)? Por má vontade?" - isto fui eu a perguntar, mais vírgula menos vírgula.

"Olhe... precisamente por sua causa e para não lhe dar esse prazer!" - isto quem disse, foi o Dr. Rogério Palhau. Perante algum sururu de protesto e de alguns Deputados que se manifestaram exigindo do Presidente da Assembleia que esta afirmação constasse de forma clara da Acta que vai ser elaborada, ele tentou corrigir(!) "Eventualmente por sua causa!"

É lamentável que, perante uma questão pessoal que o senhor Presidente parece que tem comigo (mas eu não tenho com ele) ele não hesite em prejudicar todos os outros alfenenses que podiam beneficiar com um nível de informação online bem diferente do actual.

Um dia talvez eu pense em emigrar para que os alfenenses deixem de ser prejudicados por minha causa - se entretanto o nosso Presidente não tiver deixado de o ser...

É pena que as coisas funcionem assim - desta forma pouco amigável...

E quando um Presidente se comporta desta forma truculenta e agressiva - rondando por vezes o ofensivo - não nos podemos admirar que episódios lamentáveis como o que se passou já depois dos trabalhos, com um funcionário da Autarquia a insultar um Deputado e a tentar agredir o autor deste post e a chamar-lhe palhaço - quanto ao palhaço, eu pessoalmente não considero um insulto - só por eu lhe ter perguntado, porque estava próximo e me apercebi do "você é um mentiroso" - num registo por sinal até bastante calmo e comedido, apesar da forma como a Assembleia tinha terminado minutos antes - "acha correcto, sendo um funcionário da Autarquia, chamar mentiroso a um Deputado?".

Não valorizo no entanto em excesso este episódio, nem sequer a tentativa de agressão de que fui alvo por causa desse reparo. Louvo até a intervenção apaziguadora dos restantes membros do Executivo que estavam próximos, bem como de muitos outros valonguenses ainda presentes que agiram no mesmo sentido apaziguador.

E até sou capaz de encontrar razões próximas para o estado de nervosismo do dito funcionário, devido à carga de trabalho suplementar que teve a seu cargo e de que todos nos pudemos aperceber, em consequência da forma amadora e apressada como esta Assembleia foi preparada, com resmas de documentos a terem de ser reproduzidos à última hora para serem entregues aos Deputados minutos antes de serem votados. E isso não foi seguramente culpa dele...

Depois, existe uma outra razão não tão próxima para eu não valorizar em excesso esta lamentável ocorrência: Quando o exemplo não vem de cima, não se pode exigir da "base" da pirâmide que seja a excepção!

Foi lamentável, mas apesar de tudo, ainda acredito que não tenha passado de um caso isolado.

E não! Os alfenenses não fazem "peixeiradas", como às vezes se diz para aí e ontem uma vez mais se provou: Toda a gente procurou ser a solução e não o problema!

publicado às 02:28

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