ZONA INDUSTRIAL DE ALFENA E A HISTÓRIA DE UM CERTO "SACO PRETO"...
Hoje vou falar vagamente (por enquanto) de certos "negócios privados" que se têm vindo a fazer à volta, na periferia, na órbita, à sombra do "núcleo duro" da nossa Autarquia.
E quando digo "núcleo duro" não estou apenas a referir-me aos eleitos, porque o núcleo é algo mais vasto que isso!
Mas como negócios privados são mesmo isso - privados - vou por enquanto coibir-me de citar nomes, embora em boa verdade, a partir do momento em que o interesse privado entra em rota de colisão com o interesse público, a coisa merecia mesmo que puséssemos "os nomes aos bois".
Só que os negócios têm sempre pelo menos dois lados e "um dos lados" de parte dos negócios a que me refiro - aquela compra de parcelas de monte destinados à "Zona Industrial II de Alfena" - ou será de Valongo? - é um lado digno que não merece ser exposto e misturado com alguns salpicos menos higiénicos que pudessem resultar de alguma mexida mais vigorosa - a não ser que por iniciativa própria decida fazê-lo.
Vamos pois com calma e muita paciência, revelando apenas o que pode ser revelado: que existem contratos-promessa que era suposto já terem passado a escritura definitiva, até porque já já foram feitas algumas "entregas por conta" - já agora, se algum dia vos passar pela frente alguém com um vulgar saco de plástico preto com o nome de uma sapataria, pois fiquem a saber que pode bem ser que no seu interior esteja em "dinheiro vivo", um qualquer vultoso sinal de compra e venda de terrenos...
Mas algo correu mal no milionário empreendimento: alguns sabotadores - uns esperados, outros absolutamente improváveis desataram a atirar "areia para a engrenagem" e como seria de esperar, a máquina imobilizou-se - por enquanto...
Isto não significa que o negócio esteja completamente parado e se alguém estiver interessado num pavilhãozito, até se pode arranjar um contacto telefónico com uma Agência que está a tratar do assunto. Porém, como isso é "contar com o ovo no cu da galinha" não sabemos se já houve muitos contactos...
Mas convém que o "núcleo duro" se apresse, pois dinheiro parado é prejuízo...
Este é (apenas) o primeiro "take" do "filme caseiro" que agora lançamos. Novos episódios já gravados estão já na forja.