ALFENA PRECISA DE "POLÍTICA DE VERDADE"...
Muitas vezes acontece, que olhando para uma mesma coisa, um mesmo objecto, um mesmo texto, duas pessoas vejam coisas e objectos diferentes e façam leituras diametralmente opostas do texto em presença...
Acontece isso inúmeras vezes com o chamado "cidadão normal" e quase sempre com "o cidadão político" - como é o caso dos cidadãos do núcleo do PSD de Alfena com ESTE COMUNICADO.
De facto, não tivesse sido a actual estrutura do núcleo aquela que aniquilou nas últimas eleições autárquicas o projecto do PSD local para a Freguesia de Alfena e nem me ocorreria dizer nada sobre o referido comunicado...
Porém, o facto de ser o actual núcleo do PSD presidido precisamente pelo número dois do Executivo da Junta de Freguesia que é suportada pelo projecto "independente" dos Unidos por Alfena/versão III - o mesmo que beneficiou com o afastamento do projecto laranja (já com cartazes afixados) - a vir agora manifestar esta estranha "solidariedade" em relação à questão dos limites, é verdadeiramente "de cabo de esquadra", como diria o outro!
Então o núcleo do PSD esquece-se de que o que despoletou o problema foi a questão da revisão do PDM e a chamada "zona industrial II" de Alfena - quando "alguém" se deu conta que afinal era "zona industrial de Valongo"?
Esquecem também os membros do núcleo/Executivo da Junta, que desde a preparação do CENSOS 2001 - altura a partir da qual o problema dos limites teve origem, o Dr. Arnaldo Soares - actual Vereador da Câmara - já andava pelo Executivo da Junta de Freguesia, onde se manteve em funções diversas até Outubro de 2009?
Haja pois um mínimo de decoro!
Sou dos que (ainda) pensam que os Partidos políticos fazem falta à Democracia - e por maioria de razão, fazem-na também os núcleos locais como o do PSD/Alfena - mas também me incluo entre os muitos que pensam que, ou os Partidos mudam rapidamente de "perfil", adoptando uma postura de seriedade (política de verdade) - coisa que não acontece com o núcleo do PSD de Alfena em relação a este assunto - ou então, é preferível fazer um "reset" e começar tudo de novo - com gente não comprometida com o statu quo, seja o da política propriamente dita, seja o dos negócios menos transparentes que imperam um pouco por todo o lado e também aqui na nossa terra.