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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

ALFENA DO NOSSO DESCONTENTAMENTO - EU VI...

Na companhia de um amigo, fomos ontem ver o nosso rio Leça - ali bem próximo daquele que há-de ser(?) um dia o lugar  das badaladas Feiras Temáticas cujo concretização não há maneira de desaguar das mentes atulhadas de projectos cada vez mais improváveis dos nossos diligentes autarcas alfenenses.

Ver, é neste contexto um puro eufemismo, pois na verdade o que vimos foram os "restos mortais" de um rio que era suposto estar vivo - que algumas poças de água pestilenta escassamente alimentadas por um quase imperceptível fiozinho que se consegue libertar dos sucessivos represamentos a montante, não chegam para fazer um rio que se veja...

Já agora e a propósito de represamentos, convém referir aqui que os mesmos se destinam sobretudo às regas irregulares de campos e campos de milho transgénico que um dia haveremos do comer transformado em carne cheia de hormonas, enganadoramente "deliciados" com a sua vaga semelhança com o genuíno bife do tempo dos nossos pais e avós.

Vida por ali - a jusante de S.Lázaro e da Ponte do Penteeiro - só a de alguns insectos mais activos que se afadigam em torno das centenas e centenas de peixes mortos - pelas deficiências ou inexistência do saneamento (abaixo de) básico em vastas zonas da nossa Vila e também pelas razões atrás referidas (as regas ilegais e intensivas) que não tiveram sequer a preocupação de garantir aos desgraçados dos peixes um caudal ecológico mínimo que lhes permitisse sobreviver.

Fiz algumas dezenas de fotografias, mas desta vez, são "documentos" que não vou ter nenhum prazer em divulgar - ninguém gosta de ver a sua terra conhecida e falada pelos piores motivos!

Depois, fomos terminar o nosso "calvário" na periferia da Vila, um pouco mais para cima e em plena "zona de guerra" - a guerra dos incêndios que nos têm flagelado nos últimos dias.

Aqui o que vimos, foi a negra devastação que rodeia uma parte significativa do nosso burgo e que só não é mais significativa graças ao trabalho abnegado dos homens do combate por terra e ar ao flagelo provocado por outros homens - estes apenas em terra...

Passamos na Rua da Fidalga, seguimos - Rua da Fonte Fria, Rua da Fontinha... - e o que vimos, foram novamente os sinais da irresponsabilidade de alguns, da negligência de muitos, factores que somados aos habituais condicionamentos climáticos, nos proporcionaram algumas fotos de autêntica "paisagem lunar" apenas desmentida pelas casas que aqui e além parecem dizer "aqui é Alfena - a Alfena do professor Arnaldo Soares e do Dr. Rogério Palhau, a Alfena do mirífico projecto dos Unidos por Alfena...

Unidos temos nós de estar num futuro que se espera bem próximo, para correr com a corja!

Mais do que as "mil palavras" que acabei de escrever, dirão as imagens que se seguem...

 

 

 

 


publicado às 10:08

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