"SACO AZUL" - SERÁ QUE ALFENA TEM?
Nas suas profundezas o País se perde
Porque na ausência de luz e de verde
A esperança não consegue medrar...
Há tempos (em 7 de Dezembro de 2009) escrevi aqui e num outro contexto, estes versos...
Num País cada vez mais cinzento, ou pior, cada vez mais matizado de negro, apesar do esforço dos meios aéreos e terrestres - dos meios de combate, entenda-se (estou obviamente a referir-me aos incêndios...) - falarmos de algo cuja cor anda habitualmente associada à esperança, até podia ser animador.
Podia, não fora aquilo sobre que então escrevi, um vulgar e vil "saco azul" que dá pelo nome pomposo de Fundação para as Comunicações Móveis (FCM) criado pelo governo do País (e do PS) para fazer face a certas emergências partidárias e/ou eleitorais.
Mas neste País deprimido, desmotivado, descrente de si mesmo, onde já nem os Bancos, a Igreja Católica (a Evangélica, a IURD ou qualquer outra) são Instituições em que se possa confiar (e já alguma vez se pôde?) nada como um oportuno - ainda que socialmente inconveniente - "saco azul" para fazer face a um qualquer e inesperado percalço...
Numa estranha e curiosa associação de ideias, esta do "saco azul" veio-me à mente ao escrever o post anterior sobre os "salários em atraso" dos Presidentes de Junta: a "utilidade" que o tal da cor azul terá - porque tenho a certeza que ele existe - para evitar que o nosso Presidente de Junta e respectivo adjunto tenham que recorrer à "sopa dos pobres"...