O MEU PRÉMIO...
A minha poesia em "Terra Molhada"
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A minha poesia em "Terra Molhada"
Pois é... Se para um entradote como eu, ir ao cinema ver o Harry Potter já é uma coisa assim a atirar para o insólito, fazê-lo na companhia de duas sobrinhas e a filha - as primeiras, totalmente teenager e maluquinhas a condizer e a segunda, não propriamente teen ..., mas acompanhando bem as primeiras na pedalada, deixa completamente de rastos a minha tentativa de me fazer passar por uma pessoa sisuda e formal...
Só peço aos deuses que façam com que nas filas mais próximas daquela em que encafuamos os nossos traseiros, não tivesse ficado ninguém que me conheça, caso contrário, não me restará outra solução, senão passar à clandestinidade...
Primeiro, foram os baldes das pipocas, que se zangaram com os joelhos que os aprisionavam e desceram literalmente de nível ( o que quer dizer que o chão de uma parte significativa da fila, ficou com uma consistência entre o suave e o pegajoso, acontecimento que suscitou algumas gargalhadas - e juro que não apenas dos envolvidos...
Claro que os pés que acto contínuo, tentaram à socapa e no escuro, afastar as bolinhas pegajosas, também não eram - tanto quanto me foi dado perceber - só dos responsáveis pela desgraça...
A sessão propriamente dita, decorreu conforme o expectável, isto é, soltamos as gargalhadas sonoras mais ou menos quando os outros o fizeram, ficamos em silêncio como todos os restantes, quando o filme o exigia e saltamos das cadeiras comandados pela mesma mola que fez saltar o resto da malta!
O filme teve acção, efeitos sonoros e emoção quanto baste e nesse aspecto, as nossas expectativas não saíram goradas.
Já o regresso a casa - uma curta viagem de carro - foi seguramente diferente de tudo o que se possa imaginar - e aqui, as expectativas foram muito para além do esperado!
Penso até, que se por acaso o carro fosse descapotável, as gargalhadas que não tiveram intervalo ao longo dos cerca de 4 quilómetros, teriam seguramente contagiado toda a fila de carros que nos seguiam em marcha mais ou menos lenta, dada a natureza do percurso...
Momentos ouve, em que do banco de trás, uma delas chegou mesmo a invocar o nome de santa fralda...
Bem, o certo é que chegamos a casa apesar de tudo, secos e em segurança e quando mais tarde recordarmos este dia, não será apenas o Harry Potter que nos virá à memória!
Ministro da Saúde italiano alerta Gravatas são responsáveis pelo aquecimento global Quer ajudar a combater o aquecimento global? Tire sua gravata, afirmou o Ministério da Saúde italiano, numa campanha em prol do uso roupa casual no emprego |
O apelo é para que os patrões deixem seus funcionários vestirem roupa casual durante o verão para que os aparelhos de ar condicionado possam ser desligados.
«Tirar sua gravata imediatamente diminui a temperatura do corpo em cerca de 2 a 3 graus Célsius», afirmou o ministério num comunicado.
«Permitir um uso mais sensato do ar condicionado resulta numa poupança de electricidade que protege o meio ambiente».
3a-feira , 17 Julho |
Aqui para nós, eu até tinha uma secreta esperança (que só agora me atrevo a tornar pública) de que um dia, alguém descobrisse uma contra indicação tão forte, tão forte para o seu uso, que a humanidade não teria outro remédio senão substitui-la por outro adereço...
Só não imaginava, que esse acontecimento - para mim um autêntico salto civilizacional - tivesse como protagonista um...ministro!
De facto, os avanços científicos costumam envolver antes de mais... exactamente: - os cientistas e raramente os ministros!
De qualquer forma, vou passar por cima desse insignificante pormenor - afinal um ministro, com alguma boa vontade de quem o vê, pode ser equiparado a um cientista, não pode? - e aproveitar desde já esta indicação que vem de cima, para me baldar definitivamente e assumir de uma vez por todas o meu lado informal!
E vai ser já na primeira oportunidade que se me apresenta: - o casamento da minha querida sobrinha Carla, que é no próximo mês de Agosto!
Há notícias que chegam no momento oportuno... Ufa!
PS: Tenho à volta de 25 gravatas, algures numa gaveta do meu quarto - juro que todas oferecidas! - e fico agora sem saber que destino lhes devo dar.
Aceito - aliás, peço encarecidamente! - sugestões...
Normalmente, o vestuário em bom estado que já não usamos, é oferecido a Instituições de Beneficência , mas neste caso...
Quase assistíamos à queda do Carmo e da Trindade, quando o camartelo do demolidor-mor de turno, apeou mais um dos velhos boys - por sinal bem "velho" a ajuizar pelo apelido...
De facto, nesta fase de progresso e prosperidade que a nossa agricultura atravessa já nem a terra aceita ser dominada por qualquer charrua!
Ora se a terra não aceita, também não é justo que se arrumem as charruas sobrantes, em qualquer Ministério e muito menos no da Educação do País - bem sei que era apenas lá num cantinho do Ministério (numa simples e modesta DREN ...)
É que o cultivo das novas mentes brilhantes do futuro, exige instrumentos obviamente menos básicos!
Até aqui portanto, tudo dentro do expectável e de acordo com as boas práticas da milenar ciência de governar ainda em vigor neste cantinho à beira mar plantado...
Depois, veio aquele episódio lamentável, em que um (se calhar, excelente mas seguramente desactualizado, em relação às boas práticas de terrorismo político) profissional de Saúde, decide recorrer ao velho método do cartaz, tão usado nos tempos áureos do PREC - desta vez colado não numa vulgar parede, mas na certamente brilhante e impecavelmente limpa, superfície envidraçada de um SAP ...
- Mas será que nenhuma boa alma se lembrou de avisar o homem de que já faz tempo que inventaram os blogs?
Claro que para não demolir o Dr. - que os médicos não são assim tantos que os possamos dispensar tão facilmente - o camartelo fez um ligeiro desvio de trajectória e abateu-se sobre quem, sobre quem?
- Sobre mais um velho Boy - ou melhor, desta vez, sobre uma girl , que também as há por aí... - a chefe do dito Dr. e que não os teve no sítio - pois se ela não os tinha mesmo, possas! - para lhe puxar as orelhas...
E novamente os ditos Carmo e Trindade tremeram...
Ora bem! Fontes geralmente bem informadas segredaram-me que o movimento pendular do camartelo vai continuar pelos tempos mais próximos, independentemente da máquina que o faça mover. Enquanto isso, o aparelho em exercício, vai-se encarregando de colocar novas figuras nos lugares deixados vagos depois de varridos os cacos das velhas - com aspecto mais moderno e comportamento mais dócil e amestrado. Portanto, para que o Carmo e a Trindade não corram mais uma vez o risco de desabar, seria bom, útil e mais do que isso vital, que interiorizássemos de uma vez por todas, que este processo não tem nada de novo nem de dramático:
- Os Romanos fizeram o mesmo - de uma forma talvez até um pouco mais violenta...
- D. Afonso Henriques adoptou o mesmo método em relação aos mouros...
- O inicialmente diminuto núcleo de Cristãos, só conseguiu crescer e multiplicar-se, adoptando idênticas técnicas - ainda que amenizadas por rituais piedosos e práticas paliativas ...
- O 25 apeou o 24 de Abril, o 25 de Novembro pôs fim ao PREC , as liberais privatizações reverteram as nacionalizações revolucionárias...
- E por aí adiante...
Portanto portugueses, não stressem, não se revoltem não provoquem terramotos (ainda que apenas políticos...) porque correm o sério risco de vos sair como brinde um novo processo eleitoral, cujo único e inútil resultado, será o de recarregar a força do camartelo para um novo e destrutivo ciclo demolidor...
Setor Balbino
Toca o sino
A rebate
Para o combate
As mãos em cone
Qual megafone
E porque Aljubarrota
Fica noutra rota
Em vez da espada
Que é pesada
Numa mão o cajado
E em vez do quadrado
Um circulo paca
- Para jogar à macaca?
Na outra mão
Uma petição
(Dos Balbinos deste mundo
E do Portugal Profundo...)
Julgando ser D. Quixote
Lá vai a trote
Porém sem cavalo
E porque é minúsculo o "falo"
Mostra também os "tintins"...
E qual exército de arlequins
Juntam-se a ele mais uns quantos
Seguem por vales e campos
A trote sem parar
Contra o Sócrates marchar, marchar! (ou trotar?)