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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

ATÉ OS COMEMOS... (?)

 

 

 

 

 
Psicopata assassino comeu o sogro na casa de Sintra
 

A fotografia de Anatoliy Bobrysh deu entrada no sistema de desaparecidos da Judiciária em Maio de 2005. O ucraniano de 51 anos ficou sozinho em casa, ...

Restava-lhe a companhia do genro e vizinho, de 30 anos – que, sabe-se agora, é canibal. Comeu o sogro, serrou-lhe os ossos e deitou-os fora dentro de vários sacos do lixo...

(Correio da Manhã, 27-11-2007 )

 


 

Porra !

Começa a tornar-se perigosamente comprometedor aquele conhecido piropo  tão do agrado da malta das obras - "comia-te toda!" - ou mesmo aqueloutro mais usual entre os ferrenhos do futebol - "até os comemos!" - mas ambos já adoptados por uma boa parte do resto da população masculina...

É que corremos o sério risco de sermos ouvidos por algum agente à paisana e conotados de imediato com o ultimo episódio de canibalismo eventualmente a ser investigado...

Confesso que até sinto arrepios só de me imaginar numa sala de interrogatórios de uma qualquer esquadra de polícia a ser bombardeado por frases do género - "Ora então diz-nos  lá onde deitaste os ossos" ou "confessa que a  comeste!"

Não vai ser nada fácil explicarmos "que sim, que a comemos, mas que deixamos os ossos - e o resto - intactos e no sítio! Que até temos testemunhas que nos viram logo a seguir, no café em frente a tomar uma bica e a combinar o próximo encontro!"

É por estas e por outras que o ego das nossas babes vai seguramente deixar de ser massajado com tão ternurentos piropos...

 

 

publicado às 21:31

PROCESSO CASA PIA - REALIDADE OU FANTASIA

Neste País de eleição

À beira-mar plantado

Nunca houve corrupção

Nem apito dourado

 

E na Casa Pia senhores

Fiquem todos descansados

Não existem abusadores

Embora existam abusados

 

Uma Cruz sinistra os marcou

De Ferro tiveram grilhetas

Um Pau Poderoso os flagelou 

Alguém acha que foram tretas?

 

Será que piorou a cegueira

Depois da Pestana rapada?

E agora com fraca Madeira

Só pode ser fraca a jangada

 

Puseram em vez do pastor

O rebanho a ser guardado

Pelo próprio predador

Para melhor ser dizimado

 

Podem pois os acusados

Dançar cantar e rir

Alguns já estão ilibados

Os outros é já a seguir

 

Holocausto inventado

Tem bradado o do Irão

Mas este que está provado  

Será que julgá-lo vão?

 

Venha pois caro Namora

Mesmo Fernando não sendo

E escreva aqui e agora

Enquanto vai podendo

 

Antes que um novo censor

De lápis azul em riste

Nos venha de novo impor

O silêncio da noite mais triste

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado às 15:07

NO INATEL, ANIMAIS SÓ DE PELUCHE OU DE...PAPEL(*)

Apesar dos enormes avanços da ciência na área da engenharia genética (ainda) não podemos escolher as características dos nossos filhos - pese embora o facto de existirem para aí uns quantos cientistas loucos a trabalhar para que até isso venha a ser possível no futuro...

Mas para já, a cor dos olhos ou do cabelo, os traços fisionómicos, o carácter, continuarão a ser opções com  acesso bloqueado.

E porque assim é, às vezes nascem diferentes à luz dos padrões considerados normais (outras vezes, é ao longo da sua vida que  se afastam desses mesmos padrões) mas nem por isso deixamos de gostar menos deles - diz-se até, que quanto mais diferente é um filho, mais gostamos dele...

Neste pormenor, destacamo-nos pela positiva relativamente aos comportamentos de alguns irracionais que não hexitam em rejeitar logo à nascença uma  cria que por ter nascido mais frágil tenha menos hipóteses de sobreviver...

Ora se somos assim generosos e sensíveis relativamente a este ramo directo da nossa família, que consideramos um dos pilares estruturais mais importantes da sociedade evoluída que queremos cada vez mais perfeita, porque é que nos portamos tão mal relativamente a um dos ramos colaterais  da mesma, esse sim, directamente escolhido por nós:  os nossos animais de companhia?

Num qualquer dia da nossa vida, por decisão própria ou acedendo a um pedido de um filho, resolvemos adoptar um animalzinho lindo (gatinho, cãozinho, hamster, coelhinho...)

Fomos para casa contentes com o ar de felicidade da nossa criancinha, para quem na sua inocência, o pobre do animal não passava de mais um brinquedo, sem ponderar que o mesmo tinha vida própria iria crescer e não seria possível tirar-lhe as pilhas quando estivesse a incomodar...

Na primeira contrariedade séria (regra geral, ao constatarmos a incompatibilidade insanável entre a sua natural energia e a quantidade de bibelôs por metro quadrado do nosso exíguo apartamento, ou então, na altura de partir para as habituais férias) deitamo-lo borda fora, imitando o  pior dos comportamentos de alguns irracionais mas sem podermos invocar como eles, razões de sobrevivência da espécie para justificar a crueldade da nossa atitude.

Quantos de nós tendo como eu tenho, uma robusta cadela Grand Danois (a Lara) e uma energética Caniche (a Tucha) a viver lá em casa e tendo possibilidade de passar uma vez por ano umas férias agradáveis, teriam optado - perante a impossibilidade de as levar e a dificuldade de as deixar com alguém - por mandar borda fora as férias?

Pois eu tenho feito isso nos últimos anos e acho que não faço mais do que a minha obrigação  - apesar de viver numa sociedade, onde este tipo de atitude é infelizmente cada vez mais raro.

Uma sociedade, onde Instituições como o INATEL - de que sou sócio há muitos anos - se mantêm insensíveis aos apelos dos donos de animais para que se criem condições em alguns dos Centros de férias-  sobretudo nos de tipo rural onde isso é eventualmente mais fácil - no sentido daqueles poderem acompanhar os donos.

Os documentos seguintes, são excertos de uma das últimas batalhas que travei nesse sentido para que a Revista Tempo Livre - a Revista mensal do INATEL - deixasse de acolher apenas (na sua secção CARTAS) as opiniões desumanas daqueles para quem as férias não podem incluir em circuntância alguma o dedicado companheiro de 11 meses, sendo que a única opção é deixá-lo ao abandono enquanto eles se divertem.

 

(*) A fotografia dos que abandonou antes de sair de casa...


 

...

Em 16 de Outubro de 2006, enviei a essa Redacção um Fax, com um artigo publicado no meu Blog (http://a-terra-como-limite.blogs.sapo.pt) em que abordava a problemática dos animais de companhia proibidos nos Centros de Férias. Não obtive resposta...

Em 12 de Março último, enviei de novo - desta vez por correio Registado e com Aviso de Recepção - um comentário à opinião de "sentido contrário" de um sócio do Porto, publicada no n.º 180 da "TL" e juntei a esse comentário o referido artigo do meu Blog. Mais uma vez, não obtive resposta ...

Apesar desta ausência de respostas às opiniões expressas - talvez por se tratar de opiniões eventualmente incómodas e não coincidentes com a linha "oficial" do Clube - constato de novo no n.º 181 da "TL", a publicação de uma opinião de outro sócio, apoiando - curiosamente(?) - a opinião anteriormente referida do sócio do Porto!

Se isto não é tratamento desigual, expliquem-me para eu perceber...

Não retiro aos dirigentes do Inatel o direito de teram a sua opinião sobre este e outros assuntos que possam dividir os sócios, mas também não pode ser retirado a estes, o direito de apresentarem pelas vias normais e nos intervalos das Assembleias Gerais, em condições de igualdade entre si, eventuais críticas ou contributos visando aperfeiçoar ou corrigir alguns aspectos da vida do Clube.

Gostaria por isso, de ver publicadas num futuro n.º da Revista "TL" as minhas opiniões já referidas - como contraponto às opiniões de "sinal contrário" já publicadas.

Com os melhores cumprimentos...

Celestino Neves


 

Ex.mo Senhor Presidente do Inatel,
Sou associado do Inatel desde há muitos anos - sócio n.º 64142 - e leitor atento da Revista Tempo Livre.
Quando pela primeira vez tentei expressar uma opinião e formular um pedido (animais de companhia nos Centros de férias) - Fax enviado à Redacção em 16 de Outubro de 2006 - constatei ao fim de vários números, que a minha colaboração tinha pura e simplesmente sido ignorada, dada a ausência de qualquer resposta.
Não atribuí a esse facto especial gravidade - afinal os critérios da Redacção de qualquer publicação não podem depender de opiniões dispersas e individuais.Se não fosse o facto de continuar a ver publicadas cartas de associados com opiniões contrárias à minha, o assunto teria mesmo "morrido" à nascença...
Admito que não seja fácil implementar nos Centros de férias, soluções que vão de encontro às minhas pretenções (e nem é isso que está em causa) mas considero-me com direitos iguais aos dos sócios José Meireles do Porto (TL n.º 180 de Março 2007) e José Luis Fabião da Suécia (TL 181 de Abril de 2007), que "por acaso" têm opiniões contrárias à que defendo...
Por isso, resolvi apresentar de novo o assunto através de carta registada com Aviso de Recepção em 12 de Março último.
Novamente o silêncio.
Resolvi contactar a Redacção via e-mail em 9 de Abril, para apresentar dois protestos que tomo a liberdade de juntar, bem como as respectivas respostas recebidas do Editor da TL Snr. Eugénio Alves:


...

Não decidimos de forma "simples" ou "arbitrária" retirar a palavra a quem quer que seja. Como referi na mensagem anterior, continuamos a receber pedidos de publicação de textos de numerosos associados com pontos de vista contrários e idênticos aos seus e com os mesmos argumentos já expressos nas páginas da TL. Daí a decisão, sensata a meu ver, de não prolongar uma interminável discussão.
Por outro lado, qualquer decisão no sentido de retomar a publicação de cartas dos associados sobre o referido tema já me ultrapassa. Caberá, em última instância, ao presidente do Inatel e director da TL, José Alarcão Troni.
Quanto ao meu ponto de vista na matéria, não é justa a sua consideração. Convivo com animais domésticos desde criança. Tenho, actualmente, três cocker e um rafeiro alentejano e sei, de experiência certa, das limitações para a minha vida pessoal dessa opção, antiga e continuada, pelo convívio com seres que, mais do que muitos outros, merecem (e retribuem) a humana confiança.
Melhores cumprimentos
Eugénio Alves
Ealves@inatel.pt

 


 

... 

Caro Associado,
Como deve ter notado, a TL publicou já várias cartas de sentido diverso (a favor e contra os animais de companhia nos Centros de Férias). Essas cartas provocaram o envio, sucessivo, de novas mensagens (dezenas), de teor igualmente contraditório. Consideramos, por isso, que não fará sentido manter, nas páginas da TL, uma polémica que se prevê "eterna", sem consenso possível, num universo de mais de 200 mil associados.
Certo da sua compreensão
Com os melhores cumprimentos ...
Eugénio Alves


 Citando Eugénio Alves Ealves@inatel.pt:
...

Como deve imaginar, não posso aceitar a sua resposta como um encerrar da questão que coloquei.
Desde logo, pelo simples facto de não lhe reconhecer o direito de decidir de forma tão "simples" - e arbitrária - quando deve retirar a "palavra" a qualquer associado - que não pode ser tratado de forma descricionária e deve poder expressar em condições de igualdade com todos os restantes, os seus pontos de vista, desde que os mesmos tenham consistência e se senquadrem no âmbito da actividade desenvolvida pelo Clube.
Depois, porque não pode o meu caro amigo decidir que uma qualquer "polémica" só deve ter direito a inclusão na Revista TL, enquanto a "tónica" coincidir com o seu ponto de vista. Como no caso presente isso não acontece, pura e simplesmente, "mata" o assunto? - e curiosamente, deixando à "superfície" apenas o ponto de vista que mais lhe agrada?
Pelas razões expostas, aguardo notícias suas, antes enveredar eventualmente por outros procedimentos, que sinceramente gostaria de evitar.
Com os melhores cumprimentos...
Celestino Neves

 


 

 Ex.mo senhor Presidente do Inatel,

 

Como segundo me foi dito a última palavra cabe ao Senhor Presidente do Inatel e Director da Revista TL, apelo ao seu sentido de justiça, no sentido de derimir este diferendo, que no fundo se resume  à questão da igualdade de direitos dos associados, desde logo  no que se refere à eventual publicação na mesma Revista, de correspondência sobre assuntos pertinentes.

Sobretudo, quando sobre um dado assunto há pontos de vista divergentes, a preocupação em assegurar o pluralismo de opiniões deve ser mais acentuada, o que de todo não aconteceu no caso em apreço.

Com os melhores cumprimentos,

Celestino Neves 


 

Numa primeira resposta. o Presidente do Inatel recusou acolher a minha posição na Revista Tempo Livre, pelo que não me restou outra saída senão invocar a Lei de Imprensa para o conseguir:

 


Exmo. Senhor Presidente do INATEL,

Ao abrigo das disposições Legais que regulam o exercício do direito ao contraditório e à defesa do bom nome, venho por este meio solicitar a publicação desta carta, a qual visa simultaneamente exercer o já referido Direito e consubstanciar o meu veemente protesto, pelo acolhimento dado pela nossa Revista “Tempo Livre” n.º 185 de Setembro de 2007, à verdadeira preciosidade plágio-provocatória que representa a carta do Snr José Meireles do Porto “O Pedido de Laura” (!)

Enquanto a minha carta (“O Pedido de Lara”) que originou esta provocação do referido snr., só “viu” a letra de forma na TL n.º 184, após vários meses de insistências e protestos da minha parte, no caso em apreço a Redacção da nossa Revista não se poupou a esforços para encontrar espaço no número seguinte (o actual) para “dar voz”ao snr. Meireles – e logo da forma “elevada” que todos podemos constatar!

Não ofende quem quer, nem sequer a ofensa consubstanciada na carta do snr Meireles – uma colagem de frases da minha com alguns “arranjos” feitos de forma provocatória – me ofende apenas a mim, que sou apenas um entre os muitos milhares de sócios do INATEL donos responsáveis de animais de companhia e que não se revêem nesta posição verdadeiramente troglodita a que a Redacção da nossa Revista deu acolhimento!

Assim, sobre o arrazoado do snr Meireles, quero dizer o seguinte:

 

1.                  Quando exercido de forma responsável, nenhum direito, nem sequer os direitos dos animais, colide com os direitos de terceiros (os animais, “exercem” os seus, obviamente por interposta pessoa – os seus donos…). E é nesta “representação” que às vezes se cria a confusão entre esse mesmo direito e o abuso, pelos vistos bem explorados por aqueles que certamente gostariam de ter um planeta habitado apenas por pessoas (adultos e criancinhas) com “animaizinhos” de peluche que pudessem ser usufruídos por estas últimas, de forma inócua e acética…

 

2.                  Ao contrário do que diz o snr Meireles, os cães – aqueles que têm donos responsáveis – não sujam os jardins! Quanto aos que não tem dono ou tendo-o este se demita das suas responsabilidades, existem já Leis, Regulamentos, Posturas Municipais, para proteger a sociedade dos riscos que daí advêm.

 

3.                  O mesmo se aplica aos casos de ataque de animais.

 

4.                  Os donos dos cães, quase sempre têm também crianças de quem gostam muito. Mais: muitas vezes os cães “vêm” para o seio da família, na sequência de pedidos insistentes destas! A Laura do snr Meireles, é seguramente, apenas a excepção que confirma a regra – quem sai aos seus, não degenera…

 

5.                  Sobre o conceito que o snr. Meireles tem de egoísmo –  “…os donos dos cães, de um modo geral, tornam-se egoístas, atropelando todas as regras de convívio e bem estar…” – fim de citação, estamos obviamente conversados! Já agora, o snr Meireles deve ser daqueles (pais e avós) que tiram a fralda à criancinha e depois vão lavar-lhe o rabinho na pocinha de água junto ao quebrar da onda! Apesar disso, nem eu nem ninguém com juízo, nos sentimos no “direito” de exigir a interdição das praias às ditas criancinhas…

 

6.                  Por último, Laura, quando cresceres, procura ser diferente de alguns que te são próximos! Não és obrigada a ser egoísta como eles, querendo um mundo só para ti e para os da tua espécie! Podes bem partilhá-lo com outros seres que com o seu carinho a sua fidelidade a sua “diferença” nos tornam mais felizes. Olha, porque não ajudas a construir um mundo à semelhança da Arca de Noé onde todos possamos co-habitar, pondo fim à extinção galopante de tantas e tantas espécies animais? E não, não estou zangado contigo! Eu sei que puseram na tua boca palavras que tu nunca serias capaz de dizer sobre os animais (mais propriamente sobre os cães)!


 

Recebi (finalmente) a seguinte resposta:

...

Referenciando a sua carta de 03 de Setembro ´07, que li e analisei, informo V.Exa. que, ao abrigo da Lei de Imprensa e do direito ao contraditório, determinei que a sua réplica (pontos 1 a 6) à carta do associado José Meireles, será publicada no n.º de Janeiro ´08 da Revista Tempo Livre.

Como já lhe foi veiculado, é objectivo do INATEL dotar alguns Centros de Férias e Parques de Campismo com infraestruturas adequadas à recepção dos animais de estimação (particularmente cães e gatos) dos associados.

etc.,etc.

Assina:

O Presidente

(José Alarcão Troni)

 


 

publicado às 00:37

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