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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

VIVA O 1.º DE MAIO!

OS MORTOS DE CHICAGO

1.º DE MAIO

A cidade de Chicago, nos EUA, viveu uma manhã muito tensa no dia 1 de Maio de 1886, com milhares de trabalhadores nas ruas. Os episódios que ocorreram durante aquele dia e nos dias seguintes marcaram para sempre as consciências e os corações de milhões de trabalhadores em todo o mundo.
O século XIX marcou a descolagem da sociedade industrial. Com a Revolução Industrial, o aparecimento das primeiras máquinas e fábricas levaram milhões de seres humanos a uma extrema submissão ao capital. A exploração dos trabalhadores era brutal. Era comum o trabalho de crianças, mulheres e homens em jornadas diárias que podiam ir até às 18 horas sem interrupção.
Os primeiros movimentos pela redução da jornada de trabalho iniciaram-se em Inglaterra, na década de 20 do séc. XIX, e espalharam-se posteriormente pela Europa. Mais tarde, chegaram aos Estados Unidos da América e Austrália.
Em 1886, na cidade de Chicago, os operários  que já tinham lançado vários processos de luta pela redução do horário de trabalho  resolveram lançar uma greve geral em defesa das 8 horas de trabalho (oito para trabalhar, oito para dormir, oito para descansar ) à qual aderiram mais de um milhão de trabalhadores.
Em Chicago, a repressão sobre os grevistas foi de enorme violência e saldou-se por mais de 80 operários assassinados e centenas de presos. A polícia de Chicago promoveu uma verdadeira caça aos dirigentes da greve: August Spies , Albert Patsons , Adolph Fisher , George Engels, Luís Lingg , Miguel Schwab , Oscar Neebe e Samuel Fielden foram presos e acusados de liderar a luta dos trabalhadores. Um processo irregular e injusto, a que não faltaram provas falsas foi aberto logo no dia seguinte, terminando em Outubro de 1887. Cinco destes operários foram condenados à morte por enforcamento e outros três a prisão perpétua.
Em 1888 o processo judicial foi reaberto. Foi reconhecida a inocência dos réus. Os três não executados foram libertados. O Estado foi condenado.
Em 14 de Julho de 1889, o Congresso Operário Internacional, reunido em Paris, proclamou o 1º de Maio como «Dia Internacional do Trabalho», que a partir de 1919 passou a ser também designado por Dia Internacional dos Trabalhadores. (*)

 ___________________________________

(*) Respigado de:  www.apagina.pt / - José Paulo Serralheiro (edição n.º 134-Maio 2004)

 Foto: documentos da época

 

 E em Portugal hoje?

Salvaguardadas as diferenças históricas, continuam infelizmente a persistir passados todos estes anos - desde 1886 -  muitas das razões que levaram aqueles heróicos  trabalhadores a desencadear a luta que os colocou na história do movimento operário na defesa dos seus direitos.

Seguramente, os opressores refinaram os seus métodos repressivos, pelo que não teremos bombas, cargas policiais ou manifestantes pendurados na forca...

No entanto, a exploração desabrida, o desrespeito pelos direitos mais elementares de milhares e milhares de trabalhadores, os verdadeiros atentados à sua dignidade como seres humanos de que muitos continuam a ser vítimas por parte dos seus empregadores, com a conivência dos governantes de serviço - eles próprios dando o tom com o tratamento aplicado dentro de portas - não são de molde a permitir que assinalemos este dia como uma simples efeméride! 

O 1.º de Maio de 2008 em Portugal vai pois, como os dos anos anteriores, muito para além de uma simples comemoração festiva!

VIVA O 1.º DE MAIO!

 


 

 

publicado às 22:13

25 DE ABRIL SEMPRE!

Para mim será sempre um dia especial, apesar da acentuada descoloração a que as  sucessivas lavagens do poder dito democrático que desde então e de forma pendular,  nos tem governado tem provocado ao colorido dos seus cravos vermelhos!

Como disse Cavaco Silva no habitual discurso de circunstância da também habitual sessão solene de circunstância hoje realizada - a 34-ª. - é surpreendente (para ele) a ignorância manifestada pelos jovens em relação a esta efeméride...

Pois é... Com o esforço que uma parte significativa dos mais velhos tem andado a fazer para a apagar do calendário, outra coisa não seria de esperar!

E é pena, porque se alguém ganhou com a "Revolução dos cravos", foram os jovens - desde logo, o direito a deixarem de ser "carne para canhão", transportada a granel em barcos degradados rumo ao "Ultramar", quantas vezes  em viagem sem regresso assegurada!

Eu fiz em 1970, uma dessas viagens - felizmente de ida e volta - a bordo do degradado e já desaparecido Paquete Niassa (a ida) e por isso sei, por força dos 28 meses que passei nas matas de Moçambique, o que os jovens do pós 25 de Abril de 1974 ficaram a ganhar!

Para mim (no meu imaginário sou eu que mando!) os cravos serão sempre vermelhos e não há engenharia genética que possa alterar isso!

(Ah!, gostei de ver uma vez mais, na galeria dos convidados da Assembleia da República, o "meu" Capitão Vasco Lourenço - que foi meu comandante de companhia na minha recruta nas Caldas da Rainha, em Janeiro de 1969...)

VIVA O 25 DE ABRIL!

 

publicado às 14:40

HAPPY BIRTHDAY... P'RA MIM!

Bem, hoje acho que comprometi um pouco o meu programa de emagrecimento...

Também, dois aniversários não podem ser festejados com uma miserável fatia de bolo de dois centímetros de espessura, nem o fôlego exigido para soprar as 60 velas relativas à minha vivência post parto  e as duas que neste mesmo dia assinalam a vida do meu blogue seria conseguido com o habitual copo de água...

Fica aqui pois, para memória futura registado o excesso, que terá que ser redimido com um esforço suplementar nas futuras sessões de tortura voluntariamente assumidas.

 

publicado às 18:32

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