Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

UMA TERRA SEM AMOS...

Basta de involução!

Militares, cumpram de novo a vossa obrigação: Tirem as Chaimites da garagem, que o Povo irá logo atrás!

O P.S. tem o "rosto humano" do seu socialismo cada vez mais deformado por um crescimento anómalo dos narizes dos seus dirigentes e governantes - directamente proporcional à velocidade com que vão debitando mentiras - e essa deformação assume tais proporções que raia já o patológico!

O P.S.D. (ou PPD?) vive um período de crise de identidade e ideias para a governação do País,  são coisa que não abunda na cabeça da sua actual líder, onde o destaque vai mesmo só para a sua exuberância... capilar!  O único toque de originalidade parece ter-se resumido exclusivamente à ideia peregrina de suspender temporariamente a Democracia para pôr ordem na casa... De qualquer forma, ficamos todos mais sossegados por ter usado o advérbio. Faz toda a diferença(!)

O CDS/PP (ou vice-versa...) está como sempre, disponível para servir de muleta... Mas  muleta de quem, se os que governam e os que se perfilam na fila da sucessão já nem lá vão com próteses da última geração do plano tecnológico, quanto mais com muletas?!

O PCP (e respectivos apêndices) pertence a outro filme e ainda não superou o  trauma da orfandade em que ficou após o óbito por causas naturais da Pátria do Socialismo...  Continuará por muito tempo ainda, à procura de uma musa inspiradora que lhe possa servir de modelo (nem que seja à escala...) para a construção da tal sociedade sem classes!

BE, esse permanece totalmente perdido à procura de uma base ideológica para alumiar o seu caminho no meio dos montes de caderninhos de pensamentos do camarada Mao ou dos panegíricos do culto da personalidade do glorioso Kim Il- Sung e da sua sequela consanguínea, Kim Jong Il...

Portanto, com tantos mortos vivos a impestar o ar que respiramos, desde há muito que se constata um significativo agravamento das condições de salubridade do País, denunciado pelo cheiro intenso a putrefacção a que urge pôr cobro com urgência!

Mais do que um imperativo patriótico, a coisa assume a verdadeira dimensão de um imperativo de saúde pública:

Desligue-se pois a máquina que mantém toda esta gente a respirar, mas em verdadeiro estado putrefacto-vegetativo e enterrem-se os respectivos corpos  (ou vice-versa...)!  

E comecemos tudo de novo que já não há upgrade possível!


...Porque o meu ódio

te há-de tirar do pódio

e  no chão que é o teu lugar

haverás de rastejar...

E os nobres soldados 

por ti tão aviltados

cravos não vão trazer

para as armas guarnecer...

Nem a azinheira mirrada

por ti tão desprezada

te dará mais abrigo

(Desta vez) terás o castigo!

 

 

 

 

 

 

publicado às 21:33

"JURO PELA MINHA HONRA..."

Polémica. O Presidente da República diz que Dias Loureiro lhe garantiu "solenemente" que nada tem a ver com o que é relatado nas notícias que dão conta de irregularidades no BPN na altura em que o conselheiro de Estado era administrador da SLN. Ramalho Eanes quer menos protecção aos conselheiros (in-DN 26-11-2008)


Pois... eu acho que Sua Excelência esteve bem!

Com o estado da nossa Justiça, a falta de meios para uma investigação adequada e em tempo útil de todos os crimes que apesar de tudo os cidadãos persistem em denunciar, acho que as "baterias" devem ser assestadas apenas nos crimes violentos ou chocantes: assaltos à mão armada, roubos por esticão, agressões, actos de pedofilia (mas neste caso, apenas para os que tenham sido praticados por cidadãos anónimos equiparados a Bibi's...).

Para crimes do tipo colarinho branco (Operação Furacão, caso BPN,  caso saco azul, caso SIRESP, caso das facturas falsas, etc.), crimes do tipo fato de treino (apito dourado,  caso Vale e Azevedo, descapitalização fraudulenta dos clubes de futebol, etc.) e outros  crimes equiparados, este procedimento do Senhor Presidente da República deve fazer "jurisprudência": chamam-se os indiciados perante a respectiva Tutela -  ministro das Finanças, Administração Interna, Secretário de Estado do Desporto, etc. e perante uma declaração do tipo "juro pela minha honra...etc., etc.", arquiva-se o correspondente processo e mandam-se os cidadãos em paz!

Resolvem-se de uma assentada vários problemas: Não se hostilizam os amigos eventualmente apanhados em situações comprometedoras, corta-se nas despesas e reservam-se os Tribunais, as prisões e as polícias  para apanhar e condenar os "pés rapados" da criminalidade - os mais perigosos, como toda gente sabe (!)...


PS: Ouvi hoje numa Estação de TV, que Oliveira e Costa (o do caso BPN) terá doado 15 mil euros para a campanha eleitoral do Presidente da República...

Tenho pena do cidadão: antes do caso rebentar, divorciou-se e passou todos os bens para o nome da ex-mulher. Às tantas, nem com dinheiro para o tabaco ficou...

 

 

publicado às 18:54

DDR - 1979

Instalado no palanque reservado apenas aos VIP olho para o outro lado do “muro da vergonha”...

Logo eu que abomino VIP, que detesto  dar nas vistas ou alardear privilégios seja em que circuntâncias for! Por isso sinto vergonha de estar naquele lugar, comprometedoramente rodeado de figuras importantes do regime – um regime em estado vegetativo que só respira de forma induzida, porque “ligado à máquina” que o mantém "ventilado" a partir da longínqua central de comando instalada no vasto complexo por detrás dos inexpugnáveis muros do Kremlin em Moscovo…
Sinto vergonha pelo ódio que adivinho nos olhos das pessoas comuns que me (nos) olham de lado, porque não podem sequer aproximar-se daquele local, talvez porque se o fizessem poderiam ser tentadas a ver a Unter den Linden do lado de lá e se o conseguissem, seguramente já não regressariam! Sinto-me mal naquele palanque, desconfortável pelas excessivas atenções que são prodigalizadas ao grupo de que faço parte! Sinto vergonha por assistir ao puro exibicionismo de poderio bélico que vai roncando Unter den Linden abaixo até parar junto à Porta de Brandeburgo, em mais uma das muitas paradas militares do regime naquele distante mês de Novembro de 1979, enquanto o espaço aéreo é sobrevoado por ruidosos  aviões e helicópteros em formação, porque sei que todo esse poderio se destina mais a manter sob controlo o povo pacífico da RDA (ou DDR), do que a assustar o hipotético inimigo do outro lado da “cortina de ferro”!
E ainda continuo a sentir vergonha, quando já ao fim da tarde regresso à Escola Superior de Formação Sindical Fritz Heckert em Bernau, sobretudo porque sei que os ensinamentos que ali são ministrados, têm muito pouco a ver com a realidade que me rodeia e menos ainda, com a que me espera após o regresso a Portugal...

 

publicado às 16:39

PARA LÁ DO "MANTO DIÁFANO DA FANTASIA"...

Hoje foi dia de remexer no passado – não consegui resistir ao choro plangente de uma balalaika triste (*) vindo bem do fundo do meu “baú de recordações”…

 

Tinha prometido acabar com a longa hibernação a que tenho votado as míseras 40 páginas do meu velho projecto e vou fazê-lo, mas por agora, não é sobre isso que quero desabafar.
Quando soprava a poeira dos tempos acumulada sobre velhos apontamentos de viagem, vieram-me à memória, dolorosas lembranças sobre a vida partidária que já tive e sobre as razões fortes – porque mais decantadas e consolidadas pelo tempo – que me levaram a abandonar a mesma.
E como são parecidas a maioria delas, com as que anos mais tarde levaram Mikhail Gorbatchev a lançar a sua Glasnost e a dar início à Perestroika – o princípio do fim do mito sobre a construção do socialismo na URSS.
Como ele, também eu naquela minha estadia de 7 meses em 1976 na “pátria do socialismo”, comecei a ver um pouco para além do diáfano manto de fantasia com que os ideólogos de serviço do meu Partido sempre envolviam o que verdadeiramente ali se passava.
E o que vi foi tão violento e tão desmotivador, que me impediu de continuar – como muitos companheiros de percurso fizeram – a “assobiar para o ar” fingindo que nada se passava.
Por isso escrevi, denunciei, manifestei o meu descontentamento (internamente, mas sempre ao mais alto nível do meu Partido). Não me ligaram – pior, acusaram-me de estar a facilitar a tarefa aos “nossos inimigos”!
Optei por "descer da carruagem" e deixar que os outros, mesmo avisados e conscientes do caminho errado, prosseguissem…
Depois, bem … depois foi o que se viu!
Passaram já mais de 30 anos sobre o momento em que comecei a "ver" que na terra de Vladimir Ilitch Lenine, nem tudo o que parecia era – pior, quase tudo o que parecia não era! – E apesar de todo este tempo, acho que ainda não fiz o meu "luto”.
É que apesar da hecatombe que levou ao desabar de todo o Império por detrás da “cortina de ferro”, de que o estrondo maior – ou se quisermos, a parte mais audível do terramoto – foi a queda do muro de Berlim (capital da então RDA, por onde andei também durante 45 longos dias em 1979, integrando um grupo de formação de formadores sindicais) continuo a ver antigos companheiros ainda em plena actividade ao nível das várias estruturas partidárias, sindicais, autárquicas, culturais e outras, utilizando o mesmo léxico, como se nada tivesse mudado e isto é no mínimo caricato!
(*) É apenas um projecto de título para um projecto de livro...
publicado às 11:45

HIBERNAÇÃO...

Há alturas em que nos apetece simplesmente procurar a caverna mais próxima e…hibernar!

Quando não podemos libertar toda a energia que produzimos – e é o que acontece comigo neste momento por exigências pós-operatórias depois da última de três intervenções em oftalmologia - o melhor é travar a sua produção, antes que a mesma se transforme em toxinas... Só não sei muito bem ainda, é como o vou conseguir...
(Também o facto de ficar horas a fio – demasiadas horas, convenhamos – a contemplar o mesmo trecho de paisagem com o mesmo segmento de horizonte como fundo, numa altura em que a natureza se despe do já parco vestuário que ainda lhe resta e se nos apresenta na sua opção visual mais minimalista, não contribui muito para alterar este estado de espírito onde às vezes  já pontuam alguns sinais de derrapagem depressiva…)
E se a hibernação é apenas uma figura de estilo, vou ter de encontrar uma qualquer válvula de escape que se aproxime em termos de efeito, dos resultados daquela, o que, excluindo a vida contemplativa ou a hipótese de subir ao topo de uma qualquer montanha e por lá ficar em meditação até a pressão baixar, não me deixa assim tantas opções…
Para ser honesto, ocorre-me de facto apenas uma: repescar do arquivo onde (esse sim) hiberna há longos meses, o meu livro e começar a massajá-lo, até sentir que a vida começa a pulsar de novo ao ritmo das páginas escritas!
(Talvez quem sabe um destes dias, possa dizer com alguma satisfação, “que há males que vêem por bem”…)
publicado às 12:59

MAGALHÃES-II

Ouvi há dias numa reportagem passada por um dos canais de TV, que já existem mais de 400 mil inscrições para o Magalhães...

Pelos vistos os putos estão ansiosos, só que entretanto o nosso Primeiro vai utilizando as unidades disponíveis, para operações de charme e marketing político.

O pior, é que se demoram muito nas entregas, os putos vão começar a desistir, preferindo esperar pela "sequela"...


P.S.: Já agora, se o Hugo Chavez estiver disponível na altura (e ainda for amigo) sempre lhe podem oferecer um ou dois exemplares para um novo crash test...

publicado às 13:55

Mais sobre mim

imagem de perfil

Arquivo

  1. 2023
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2022
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2021
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2020
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2019
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2018
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2017
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2016
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2015
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2014
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2013
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2012
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2011
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2010
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2009
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
  196. 2008
  197. J
  198. F
  199. M
  200. A
  201. M
  202. J
  203. J
  204. A
  205. S
  206. O
  207. N
  208. D
  209. 2007
  210. J
  211. F
  212. M
  213. A
  214. M
  215. J
  216. J
  217. A
  218. S
  219. O
  220. N
  221. D
  222. 2006
  223. J
  224. F
  225. M
  226. A
  227. M
  228. J
  229. J
  230. A
  231. S
  232. O
  233. N
  234. D