COBRANDO PROMESSAS - aviso de "cobrança coerciva"...
Tenho andado para aqui a escrever umas coisas sobre o que me vai na alma, acerca da Terra que há 21 anos escolhi para viver com a minha família.
Quem me conhece sabe que sou uma pessoa de causas e quando me envolvo com uma em particular, a vivacidade com que o faço, ás vezes é confundida por muitos – sobretudo aqueles que fazem parte do “filme”, mas “do lado dos maus” – com “terrorismo”, ataque pessoal e outras patacoadas do género.
A última dessas causas em que tenho estado empenhado, é a que tem a ver com este “apagão” em que a nossa Vila tem vivido – sobretudo a partir da “sequela” Unidos por Alfena II – ou para me situar já nos últimos “takes” do filme, no lodaçal para onde os realizadores baratos desta “fita caseira” conduziram as pessoas de bem que lhes abriram a porta através do seu voto.
Se fizermos um esforço para nos lembrarmos, no “argumento” faziam-se promessas: Uma nova Unidade de Saúde, uma nova centralidade – um Centro Cívico - a recuperação das margens do nosso Rio Leça, permitindo a sua fruição por todos os Alfenenses de uma forma diferente da que tem acontecido ao longo dos últimos anos, a recuperação da área situada sobre o viaduto da A 41, permitindo realizar ali alguns eventos de carácter lúdico e mesmo até de uma feira e por último, a promessa feita há alguns meses atrás de pôr o “bendito” e já famoso miniautocarro ao serviço dos Alfenenses, sobretudo daqueles que vivem mais isolados, devido à dificuldade que têm em se deslocar mesmo em pequenos percursos dentro da sua terra - para irem aos correios, ao médico, à farmácia, por exemplo...
Ora como o “filme” de que falo se aproxima daquela parte em que surgem umas letras grandes a dizer “FIM” - ou na versão inglesa, “THE END” – começa a ser tempo de finalizar os vários capítulos do mesmo!
É sobre isso que tenho andado a escrever - às claras, sem esconder a cara, mas pelos vistos incomodando tantos interesses instalados, que na falta de melhor estratégia, o melhor que conseguiram foi inventar uma suposta cabala engendrada por uns alegados “terroristas” a soldo do “ramo” Alfenense de um Partido Politico – precisamente aquele que eles conseguiram silenciar anulando a sua candidatura local já anunciada em cartazes, a fim de que mais facilmente pudessem dar continuidade ao seu projecto – a sequela III dos “Unidos”.
Mas não existe nenhuma cabala: Nem eu sou “terrorista” – afinal ando de cara descoberta e as pessoas cumprimentam-me e saúdam o empenho que ponho nesta causa – nem estou a soldo de ninguém, nem tenho especial predilecção devo confessar, pela cor Laranja, embora não possa deixar de me solidarizar com a revolta destes Alfenenses de cor diferente da minha mas cuja dignidade deixa seguramente a léguas os “cinzentos” que promoveram o silenciamento da sua Candidatura!
Fiquemo-nos pois – com eventual prejuízo para o processo de vitimização (ou mesmo de “canonização”) tentado pelos Unidos por Alfena III – pelo normal exercício de um direito de cidadania que como eleitor de Alfena considero ter e que consiste em COBRAR AS PROMESSAS que até esta altura do “filme” não foram ainda cumpridas.