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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

ABRANDAMENTO TEMPORÁRIO...

Más notícias para os muitos amigos - Alfenenses Valonguenses e não só - que passam por este espaço e me privilegiam com o favor de darem alguma importância ao que vou escrevendo e por oposição, "música para os ouvidos" dos outros - dos que prefeririam que eu me "eclipsasse":

Decidi retomar a minha antiga actividade de formador no âmbito do IEFP e que tinha interrompido faz imenso tempo. Em consequência dessa interrupção, tenho agora de renovar o CAP, situação que me obriga a frequentar uma acção de formação com alguma exigência, quer em termos de tempo, dada a significativa carga horária, quer na atenção que vou ter de dedicar à respectiva matéria curricular.

Não estranhem por isso os amigos - nem embandeirem em arco os outros - porque este abrandamento significa apenas isso: abrandamento e não desistência.

O ritmo normal seguirá "dentro de momentos" - tão breves quanto me seja possível.

publicado às 13:44

IN MEMORIAM...

Orlando Zapata Tamayo morreu anteontem em Cuba. Não nesse vergonhoso enclave chamado Guantánamo, onde George W. Bush enfiou todos aqueles que, com ou sem provas, resolveu acusar de terrorismo, mas na outra parte da Ilha, um dos últimos redutos de um pseudo-socialismo onde as pessoas comuns, têm apenas liberdade para morrer.

O regime actualmente liderado pelo mais moderado dos irmãos Castro, ainda não foi ao ponto de impedir as pessoas de morrerem: de fome, desde há muito que o podem fazer, mas agora fica claro, que as autoridades tudo farão para que esse direito seja alargado a todos aqueles que jazem (ainda vivos) nas prisões cubanas misturados com criminosos de delito comum, apenas por discordarem politicamente das regras de um regime caduco e mais doente que o seu mentor, o irmão mais velho do ditador em exercício.

 

"Orlando Zapata Tamayo era um canalizador oriundo da província de Holguin e membro da organização de defesa civil Directório Democrático cubano (ilegal), foi preso em 2003 e condenado a uma pena de 18 a 25 anos de prisão pelos crimes de desrespeito da ordem pública, desordem e resistência ao Governo da ilha.
A Amnistia Internacional classificou-o como um dos 58 “prisioneiros de consciência” em Cuba. Segundo a Comissão Cubana para os Direitos Humanos existem 200 prisioneiros políticos na ilha – um número que baixou em um terço daquele que existia antes de Raul Castro receber o poder na ilha do irmão, Fidel. As autoridades de Havana consideram estes prisioneiros “mercenários” e “agentes” ao serviço dos Estados Unidos para desestabilizar o Governo cubano."

 

 

Tamayo não será o último a morrer às mãos do Castro mais novo - a não ser que a comunidade internacional se deixe de hipocrisia e se decida a fazer o que deve ser feito: isolamento total em relação ao regime cubano - não o imbecil isolamento caracterizado pelo bloqueio económico imposto pelos anteriores líderes americanos que apenas castiga o Povo, mas um eficaz isolamento político que reduza os actuais títeres à sua real expressão: a de "fósseis políticos" à espera de serem arrumados na prateleira da história.

publicado às 12:24

JOSÉ SÓCRATES E ARMANDO VARA SEM... VERNIZ!

Antes que alguém me atire isso à cara, eu digo-o desde já:  Já sei que é feio escutar atrás da porta uma conversa privada entre duas pessoas... já sei!

Mas também sei como é difícil a alguém que saiba que essas duas pessoas estão a falar de um assunto que lhe diz respeito - e a governação do País diz respeito a todos nós - ou a tramar um esquema qualquer para atentar contra o Estado de Direito, resistir a escutar, ou mesmo se puder, a espreitar para o interior da cena do crime...

De qualquer forma e mesmo que o senhor Presidente do Supremo Tribunal de Justiça e o senhor Procurador Geral da República tivessem razão quanto à inexistência de matéria criminal nos diálogos edificantes entre Sócrates e Vara, não deixa de ser curioso o tipo de conversas que duas pessoas com estatuto relevante na governação do País (um deles ainda e o outro pelos vistos, temporariamente suspenso) são capazes de ter.

Isso diz bastante sobre eles próprios como políticos ou gestores públicos de relevo, mas mais do que isso, diz tudo sobre o tipo de pessoas que são.

Bisbilhotemos então (e mais uma vez) as famosas escutas e fiquemos a conhecer um pouco melhor o tipo de pessoas que conversam privadamente sobre aspectos da vida do País:


 


publicado às 18:06

JORNALISMO COSCUVILHEIRO E GOVERNAÇÃO DE MESA DE CAFÉ...

José Leite Pereira - Director do JN - defendeu-se ontem na audição na Comissão de Ética da AR, do acto censório por si imposto às crónicas de Mário Crespo.

Entre desculpas esfarrapadas do género "pior a emenda que o soneto" - o homem até ia munido de registos das suas conversas telefónicas para "provar" que tinha falado com o Jornalista antes da edição do Jornal estar fechada - lá foi tentando aplicar a si próprio o princípio da "mulher de César"... Na melhor das hipóteses, ficou-se pela metade!

Curiosa - no mínimo - esta preocupação de Leite Pereira com os "álibis"...

Depois, lá foi dizendo que o JN não podia publicar o artigo de Mário Crespo, "por se tratar de uma quase notícia e não um artigo de opinião" e que o JN "não pode dar cobertura a este tipo de jornalismo coscuvilheiro".

A contragosto e depois de muito instado por alguns Deputados, admitiu que o JN já foi pressionado - nos tempos da anterior Administração controlada pelo grupo Lusomundo - por Henrique Granadeiro que "queria ser sempre informado sobre notícias que referissem a PT, antes das mesmas serem publicadas".

"Mas agora não! Com o grupo Controlinvest e o Snr. Joaquim Oliveira (o empresário amigo), não existe qualquer tipo de pressões!"

Pois...

É com depoimentos como este, que o prestígio do JN vai renascer das cinzas!

Mas já agora e se mal pergunto, ser um bom Jornalista não é também, entre muitas outras qualidades (ou defeitos?) ser um "coscuvilheiro inveterado"?

Não fossem os Jornalistas americanos uns "coscuvilheiros" e todo o mundo continuaria ainda a ver Bill Clinton como um modelo de fidelidade conjugal e a acreditar que Monica Lewinsky ao ser encontrada de joelhos "aos pés do Presidente" estava apenas e tão só a "apertar-lhe os cordões dos sapatos"...

Não fossem os Jornalistas do Jornal O SOL tão "coscuvilheiros" na procura da verdade escondida nas escutas do Processo "face oculta" e os portugueses continuariam a acreditar ainda na independência do Presidente do Supremo Tribunal e do PGR, face ao Poder Executivo...

Não fossem os próprios portugueses também, uns "coscuvilheiros inveterados" e todos continuaríamos ainda a acreditar na inocência de José Sócrates relativamente às várias acusações (graves) que lhe são feitas.

Só que (infelizmente) os portugueses são também - para o bem e para o mal - um Povo de brandos costumes e por isso, é que é mais que previsível que ainda não é desta que o "Pântano" vai ser descontaminado!

publicado às 13:47

E POR CÁ, CAROS ALFENENSES?

Quando o homem se arma em omnipotente - e pior do que isso, em omnisciente - perante a Natureza, arrogando-se uma capacidade (que não tem) de a poder domar sem limites, acontecem tragédias como a da Madeira...

Tacitamente - e muito bem (digo eu) - tem sido mantida e irá continuar por mais algum tempo ainda, uma respeitosa reserva, face ao sofrimento daquele Povo que perdeu grande parte dos seus haveres e mais grave do que isso, tantos entes queridos ceifados pela tragédia.

Mas será que asneiras como as que podemos associar à tragédia da Madeira serão caso único?

Se descermos ao nível local - a nossa terra - tentando estabelecer um paralelismo (obviamente à escala) encontraremos asneiras que em situações climatéricas de limite como foi a da Madeira, poderão igualmente constituir grande risco de tragédia ou sofrimento.

Não se respeitam leitos de cheias, emparedam-se ribeiros, não se dimensionam devidamente condutas de águas pluviais, não se controla o assoreamento natural do nosso rio - ou não se fiscaliza devidamente a sua obstrução negligente ou criminosa - licencia-se construção de blocos junto às margens do mesmo, com garagens colectivas em caves abaixo da cota das condutas de águas pluviais e sem qualquer sistema de escoamento autónomo das mesmas em caso de inundação.

Em todas as tragédias existe sempre uma parte de ensinamentos para o futuro que é importante reter. Vamos pois olhar para a tragédia da Madeira, em primeiro lugar, com uma disposição solidária que deve envolver todos os portugueses, mas depois, passado o primeiro embate deste sofrimento que nos toca profundamente a todos, com a visão crítica capaz de exigir dos nossos governantes, dos nossos autarcas, dos nossos projectistas, dos nossos construtores civis - e também de nós próprios - um maior esforço para interagir com a Natureza e deixarmos de lhe impor "soluções" que ela mais tarde ou mais cedo nos vai demonstrar - por vezes com violência tal que nos colhe literalmente de surpresa - que quem impõe os limites continua a ser ela...


Post-Scriptum: Como não pretendo obviamente fazer qualquer aproveitamento em relação à tragédia da Madeira, não vou referir-me a nenhuma das muitas situações concretas que todos conhecemos na nossa terra. No entanto, elas existem e seria importante que de forma responsável - e sem a pressão da Natureza, que é suposto passar a ser menos "agressiva" com a entrada da Primavera - fossem analizadas e na medida do possível corrigidas.

publicado às 11:16

AS PALAVRAS QUE DIZEMOS...

Abomino certas palavras

Letras e sílabas ligadas

Habilmente manipuladas

Sobretudo quando somadas

Fazem a injusta sentença

A discussão, a desavença

Ou  então a frase extensa

De quem não diz o que pensa

Escuto-as no dia a dia

Com prazer ou arrelia

Palavras, palavras, palavras

Exaltadas

Sussurradas

Destemperadas

Ou então inflacionadas

Por serem de circunstância

Podem trazer a jactância

Que impõe distancia

Ou a ingenuidade da infância

Palavra – no singular

Pode – às vezes - significar

Que quem acaba de a dar

Terá de a honrar...

 

E na circunstância,  ocorre-me o que disse a propósito o poeta Egito Gonçalves no seu poema:

Com palavras (*)

 

Com palavras me ergo em cada dia!
Com palavras lavo, nas manhãs, o rosto
E saio para a rua.
Com palavras — inaudíveis — grito
Para rasgar os risos que nos cercam.

Ah!, de palavras estamos todos cheios.
Possuímos arquivos, sabemo-las de cor
Em quatro ou cinco línguas.
Tomamo-las à noite em comprimidos
Para dormir o cansaço.

As palavras embrulham-se na língua.
As mais puras transformam-se, violáceas,
Roxas de silêncio. De que servem
Asfixiadas em saliva, prisioneiras?

Possuímos, das palavras, as mais belas;
As que seivam o amor, a liberdade...
Engulo-as perguntando-me se um dia
As poderei navegar; se alguma vez
Dilatarei o pulmão que as encerra.

Atravessa-nos um rio de palavras:
Com elas eu me deito, me levanto,
E faltam-me palavras para contar...

 

(*)  Poema do livro "Sonhar a Terra Livre e Insubmissa" : 04/03/2005

 

publicado às 11:31

ALFENA - E O PUCCA É PARA QUANDO?

Tal como disse no último post, hoje não tinha intenção de escrever sobre Alfena - não que isso signifique menos atenção para com a minha terra adoptiva, mas às vezes temos que fazer outras coisas -  no entanto a notícia publicada no  Jornal "A Voz de Ermesinde"  àcerca da última reunião pública da Câmara, fez-me mudar de ideias.

Isto porque, tal como eu, também "A Voz de Ermesinde" captou a informação do Dr. Fernando Melo sobre o PUCCA na mesma "frequência"Que o Plano sairia dentro de um mês e meio.

Ora o Dr. Palhau informou na última reunião pública do executivo da Junta,  que isto "não correspondia à verdade e que o Presidente da Câmara tinha interpretado mal a pergunta"...

Caso para perguntar: "Em que ficamos?"


 

REUNIÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DE VALONGO
O PDM é para quando?

 

A reunião pública da Câmara do passado dia 4 de Fevereiro teve vários motivos de interesse, quer por assuntos ali trazidos antes da Ordem do Dia, quer resultantes da agenda constante na Ordem de Trabalhos como, por exemplo, a luta contra a corrupção. A política desportiva da Câmara, a relação do Poder Central com o município, em particular a análise das verbas inscritas em PIDDAC, e a situação do parque escolar, foram também alguns dos assuntos em análise.
Entre as coisas que afloraram no debate, aqui e ali surgiu a questão do PDM em revisão. Apesar dos atrasos, a expectativa sobre este é grande. Fernando Melo garantiu que a proposta estaria pronta dentro de mês/mês e meio.

(...)

 

PERÍODO
DESTINADO
AO PÚBLICO

No período destinado ao público, o munícipe Celestino Marques Neves foi o primeiro a intervir, começando por questionar o próprio Regimento da Câmara: «O Regimento é condicionante», ao prever um máximo de três intervenções do público e o tempo máximo de 15 minutos a ele dedicado, e ainda o pedido de intervenção com uma antecipação de 5 dias.
Instado por Fernando Melo para formular a questão, Celestino Neves quis saber como estava o Plano de Urbanização do Centro Cívico de Alfena, a sua relação com o PDM e a sua relação com a unidade de saúde da freguesia.
Fernando Melo responderia que o Plano de Urbanização estava a ser elaborado pelo Gabinete de Planificação Urbanística da Câmara, sendo a proposta de PDM conhecida daqui a um mês/mês e meio.

(...)

 

publicado às 15:51

SERVIÇO PÚBLICO (Especial) - DÊ SANGUE!

Hoje não me apetece falar sobre "espécies autóctones de Alfena"...

Abro este espaço unicamente para garantir um "Serviço Público Especial": Dar sangue!

Apesar da enorme e solidária resposta dos portugueses ao apelo lançado há dias pelo  Instituto Português do Sangue - quem disse que não éramos solidários? - há (ainda) falta do precioso fluido em Portugal (aliás, as dádivas nunca deixam de ser necessárias e raramente existem excedentes).

Como dador assíduo que tenho sido ao longo dos últimos anos, andava aqui com um problema de consciência por já ter falhado duas vezes nessa regularidade (um dador homem, não existindo contra-indicações,  pode dar sangue de 3 e e meses)...

Perante o referido apelo não podia deixar de corresponder, colocando de parte outros afazeres e rotinas menos importantes e lá fui hoje até às instalações do Instituto no Porto - Rua do Bolama, nº. 133 (uma transversal da Rua Faria Guimarães).

Experimentem se puderem! Acreditem que não custa nada e ficamos com um "travo" agradável no coração...



publicado às 13:53

ESPÉCIES AUTÓCTONES DE ALFENA - AS "LONTRAS DORMINHOCAS"...

Vou ficar seguramente com um pequenino problema de consciência depois de escrever este post, dado que ao fazê-lo, vou provocar algum movimento nas águas paradas do tanque das lontras onde a ausência de movimento é a regra: Pertencem a uma subespécie hibernante que não gosta de ser incomodada no seu repouso...

Mas tem de ser. O carnaval já lá vai, Fevereiro já passou da metade e não tarda nada, temos aí a Primavera, pelo que é melhor que iniciem desde já a “des-hibernação” – antes que chegue o próximo acto eleitoral e os encontre todos (ainda) a comemorar a maioria absoluta.

Costuma ser considerada uma frase de circunstância dizer-se (a seguir a uma vitória eleitoral) que  “agora vamos todos trabalhar para o bem comum, esquecendo as rivalidades do processo eleitoral”, mas às vezes, as frases de circunstância viram – o que é positivo – verdadeira e concreta forma de actuação.

Alfena, após a expressiva vitória por maioria absoluta que deu ao projecto UPA, merecia de facto que os eleitos tivessem a dimensão humana e institucional capaz de os fazer ir além da tal frase de circunstância, transformando-a em forma concreta de congregar os alfenenses.

Merecia...

Mas como em tudo na vida, nem sempre se tem o que se merece e às vezes, o que é bem pior, até se tem o que não se merece!

É claro que alguns dos incondicionais defensores dos “ungidos” vão dizendo coisas do género (...) "assuntos esses que na maior parte das vezes ainda estão a ser estudados, por pessoas entendidas nas diversas matérias e sempre para o bem dos Alfenenses” (...) e que por isso, aqueles que consideram que está tudo parado, não têm razão. Mas a verdade é que já andam há tanto tempo a dizê-lo que começamos a desconfiar que gravaram a frase para nos irem entretendo enquanto eles dormem regaladamente à sombra dos louros.

Como estamos em maré de frases feitas, aqui vai uma minha:  “Gostava de estar enganado e chegar um dia destes à conclusão de que (afinal) têm andado a trabalhar intensamente em prole de Alfena”.

É também uma frase de circunstância bem conhecida, só que neste caso, quero ir (de facto) além da mesma e declarar que gostava de estar enganado!


Post-Scriptum: E para que não digam que nunca sugiro nada, porque não recuperam a ideia do "Fórum" de debate que já funcionou noutras alturas, com regras definidas - entre as quais, a recusa do insulto e a obrigação de uma identificação clara dos que a ele acedam -  moderado por alguém de entre os eleitos que seja de facto também um moderado - esperemos que exista - e onde seja possivel o debate de ideias e projectos para Alfena.

publicado às 17:57

ALFENA - UM DIA SEM EXEMPLO...

Por um dia apenas! Não vou criticar os nossos eleitos autárquicos - nem os "da casa" nem os mais distantes, de Valis Longus - nem vou lamentar a sorte madrasta que nos incumbiu da ingrata tarefa de carregar com eles às costas durante mais quase 4 anos das nossas vidas...

Hoje é dia de "amnésia temporária" que oxalá se estenda ao maior número possível de pessoas do burgo, porque só assim a alegria que se espera ver reflectida na cara dos nossos concidadãos terá alguma hipótese de despontar nos seus sorrisos...

Hoje é o dia de desfilar no "pontódromo" (*) abanando os corpos e as mentes como que a exorcizar os maus pensamentos que teimam apesar de tudo em nos apoquentar ao vermos ao nosso redor tanta coisa "cheia de nada", tantos "buracos negros", tantas "nebulosas" sobre as nossas cabeças, tantos "caretos" mal disfarçados que teimam em nos roubar a vontade de sorrir.

Mas não! Hoje vamos entrar na onda, vamos sorrir à caricatura, vamos fazer de conta que acreditamos que o dia de ámanhã será dia de trabalho para todos e não apenas para os cidadãos comuns e anónimos de Alfena e Valongo - aqueles que têm o "privilégio" (sim hoje em dia é privilégio) de poder trabalhar...

Vamos acreditar que depois do "enterro do João", os "ministros" que patrocinaram a cerimónia "fúnebre" e toda a envolvente do  evento, se deixem tocar pelo peso do legado do "defunto" - será que as "deixas" os contemplarão com algo que se veja?

Vamos por último, fingir que acreditamos na possibilidade de interferência de uma qualquer Entidade Superior no que se refere à "programação atmosférica", para formular um apelo:

Que parem - por um dia - todas as "hostilidades": O frio polar, a chuva, o vento e que sopre - contra todas as expectativas - uma brisa cálida e brilhe um Sol de inverno - de inverno ameno...

Bom Carnaval para todos.

 

(*)A designação saiu,  numa altura inspirada, da boca do ilustre Presidente na última reunião pública do Executivo...

publicado às 11:37

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