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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

ALFENA E A CAOP - CONSENSOS PROCURAM-SE...

Ainda a questão dos "limites fronteiriços" de Alfena:

O Dr. João Paulo Baltazar - o "vice" da Câmara - disse na última reunião pública e a propósito deste assunto, uma coisa mais ou menos evidente, que várias pessoas por aqui "no terreno", já tinham procurado dizer também ao Dr. Palhau, tentando refrear a irracionalidade justiceira com que ele está a conduzir este problema de Alfena, transformando-o numa espécie de estandarte de uma luta cujos contornos exactos pelos vistos só ele conhece.

Disse o vice-Presidente mais ou menos isto: "A pressa em "ratificar" unilateralmente as plantas é de interesse nulo, porque o envio do processo à CAOP até ao dia 15 de Junho não vai travar nenhum "roubo" de verbas destinadas a Alfena. Esse "roubo" a ter existido já vem desde 2001 ou 2002 e a próxima verba que Alfena vai receber é exactamente com base nas mesma regras que vigoram desde a tal alteração que ninguém sabe como e por quem foi feita".

Curioso foi o "não comentário" do seu colega Vereador Dr. Arnaldo Soares a esta afirmação - que contrasta com o COMENTÁRIO que fez na reunião pública de Junta em que para além da solidariedade demonstrada ao seu amigo Dr. Palhau, afirmou que o assunto estava a ser conduzido de forma correcta e no interesse de Alfena".

É claro que o Dr. João Paulo até tem razão e por acaso, o nosso "mais próximo" é que escolheu avançar de forma atabalhoada e inconsequente, qual bulldozer descontrolado, levando tudo à frente - incluindo provavelmente os justos interesses dos alfenenses!

Por outro lado, para o Dr. Arnaldo Soares não chega - é mesmo manifestamente insuficiente - dizer (tal como já o tinha dito o Dr. Palhau) "que nunca se apercebeu deste problema", ele que desde antes do Censos 2001 anda pela Junta de Alfena e conhece (ou devia conhecer) todos os dossiers, que assinou em nome da nossa autarquia documentos oficiais, que geriu ao longo dos anos em que foi Presidente, as verbas transferidas ao abrigo dos "3F" (Fundo de Financiamento das Freguesias) - e quem recebe ou paga alguma coisa, tem sempre, num e noutro caso de conferir antes emitir a factura ou assinar o recibo!

Mas pronto... Foi por esta gente que os alfenenses optaram nos actos eleitorais e como em tudo na vida, nem sempre as nossas opções são as mais correctas. O importante é que na próxima oportunidade, não cometam o mesmo erro: "À primeira quem quer cai, à segunda cai quem quer, à terceira...".

Por outro lado, o Dr. João Paulo teve a virtude de deixar claro que este assunto já havia sido de facto consensualizado com os vários de Junta, só que não teve o necessário seguimento - a ratificação das Assembleias de Freguesia.

Cabe por isso à Câmara - digo eu - retomar de novo o processo, juntar todos os dossiers, promover reuniões e trabalhar um novo consenso.

Se tudo for conduzido como deve ser, o "episódio Dr. Palhau" ficará no meio disto tudo, como um incidente de percurso sem consequências de maior - até porque ninguém está com a pretenção de roubar nada a ninguém.

E se a Câmara achar que precisa de alargar um pouco mais a colaboração, nós aqui por Alfena temos gente capaz e documentação variada que fundamenta tudo o que sempre conhecemos sobre o território de Alfena.


publicado às 10:35

ALFENA E O "GUERREIRO INTERGALÁCTICO"...

Confesso que (quase) me comovi com o ar atrapalhadíssimo do homem ao ver-se obrigado a justificar hoje, na reunião pública de Câmara, as suas incursões de patrocinador de ideias, nas últimas reuniões públicas da Junta de Alfena e da Assembleia extraordinária de Freguesia, onde o tema era comum: "aprovação da rectificação - perdão - ratificação das plantas, blá-blá-blá..."

Refiro-me obviamente ao nosso Vereador-migrador Dr. Arnaldo Soares, que com as suas presenças interventivas nos Órgãos de Freguesia de Alfena mais não faz do que patrocinar de facto as insanidades dos seus seguidores que por ali vão praticando os desmandos do costume...

"Que não, que não se tratou de tomar posição, mas tão só de assumir também alguma culpa, por durante todos os anos em que andou pela Junta, nunca se ter apercebido do preocupante emagrecimento da nossa Vila no mapa oficial..."

Como disse, outros que não os alfenenses que hoje marcaram presença na dita reunião de Câmara  - e onde o Dr. Lobão fez questão de ser o primeiro a intervir e logo com este "tema quente" - até podiam ser levados a acreditar na boa fé da personagem.

Mas não nós, que já o conhecemos bem e ao valor da sua palavra.

Mesmo assim, pressentimos o incómodo que significou para ele, o ver-se obrigado a defender o indefensável e a negar o evidente...

O Curioso silêncio com que "reagiu" às críticas feitas ao seu sucessor em Alfena e à sua conduta verdadeiramente anedótica  em relação a este problema dos limites, não augura nada de bom para o futuro próximo do Dr. Palhau...

Não se cuide, não e um dia vai pensar que tem a defesa fronteiriça assegurada e descobre que a guarda avançada se passou para o outro lado...

publicado às 19:47

VALONGO E O DEPUTADO "PLAGIADOR" JOSÉ MANUEL RIBEIRO...

Breve introdução ao tema:

O JN de hoje publica a "notícia" que se transcreve a seguir, com base no depoimento do Deputado da Nação e dirigente local do PS de Valongo, José Manuel Ribeiro...

Porque uma notícia só o é quando noticia qualquer coisa minimamente investigada, confirmando a veracidade dos elementos e/ou o carácter fidedigno das fontes de informação e fazendo previamente e sempre que possível o contraditório junto das entidades ou pessoas envolvidas, cabe aqui e desde logo uma frontal crítica à Jornalista Hermana Cruz que com esta sua "notícia" plantada pelo Deputado "espalha brasas", não prestigia de forma alguma o Jornal a que pertence.

A publicidade paga-se e se o Deputado queria promover a sua imagem, então deveria pagar ao JN a utilização do espaço.

Mas passemos então à tal "notícia":


PS leva parcómetros de Valongo ao Tribunal de Contas

JN/Hermana Cruz - hoje

A Câmara de Valongo admite que a concessão de parcómetros cria uma situação "insustentável" e tem aspectos cuja "legalidade não está suficientemente esclarecida". Por isso, quer renegociar ou revogar a concessão. O PS vai expor o caso ao Tribunal de Contas.

Há anos que o contrato de concessão de estacionamento de duração limitada (parcómetros) está a criar polémica entre o Executivo de Valongo e a Oposição. No dia 6 de Abril, foi criada uma comissão municipal para apurar se o contrato é, de facto, lesivo para o município, como alega o PS e o movimento “Coragem de Mudar”. A comissão tem que fazer um relatório até Outubro. A Câmara, porém, não vai esperar pelas conclusões. Na reunião de hoje, o Executivo vai defender “uma renegociação dos contratos de concessão, sem excluir a hipótese de resgate (retirada da concessão à empresa)”. “Desde 2003 e 2004, que o estacionamento de duração limitada nas freguesias de Valongo e de Ermesinde se encontra concessionado. Os contratos fixavam em 20 anos a duração e em 429 e 322 o número de estacionamentos para cada uma das freguesias”, explica-se na proposta. No documento, o Executivo acrescenta:“Sucessivas alterações, cuja legalidade não está suficientemente esclarecida, deram aos contratos actualmente em vigor uma validade de 30 anos e aumentaram o número de lugares de estacionamento para 496, em Valongo, e 505, em Ermesinde”. O Executivo considera a actual situação “insustentável”, até porque a empresa concessionária tem lucros de 223 mil euros, enquanto a Autarquia tem gastos anuais superiores a 100 mil euros e recebe apenas 12 mil euros. Perante isso, o PS garante que vai expor o caso ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público. “Esta intenção e pressa configuram uma situação muito grave e de duvidosa legalidade”, diz o deputado e líder do PS/Valongo, José Manuel Ribeiro, acusando o Executivo de estar a tentar “legalizar e branquear à pressa” um “processo vergonhoso”.
Ora bem...
Este assunto foi de facto discutido hoje na reunião pública de Câmara, mas foi agendado pelo Grupo de Cidadãos Coragem de Mudar!
O "Deputado da Nação", verdadeiramente ao seu estilo e na ânsia de protagonismo e de consolidação da sua posição de dirigente local do PS a que já nos habituou, resolveu pôr-se em bicos de pé para melhor garantir no "poleiro" partidário uma posição que lhe dê a "visibilidade" de que tanto gosta e lhe massage o ego, considerando ele que a melhor forma de o conseguir,  é falar mais alto ou acenar com mais papéis (ainda que argumentos e papéis tenha sido subtraídos a terceiros, como aconteceu neste caso).
Apropriou-se portanto de coisa alheia, o que segundo uma das várias definições possíveis consubstancia claramente um furto: "Comete (...) quem, com ilegítima intenção de apropriação, para si ou para outrem, subtrai coisa alheia móvel (...)"
Claro que os Vereadores da Coragem de Mudar, pela voz do Dr. Pedro Panzina não podiam admitir esta infâmia - ou PULHICE como o Vereador referido fez questão de rotular.
O Dr. Afonso Lobão, Vereador do PS, ainda tentou timidamente convidar o Dr. Pedro Panzina a que, "a bem da sã convivência política" retirasse o termo duro que utilizou, mas tal não aconteceu.
Aliás "pulhice" é até uma definição demasiado branda para o referido acto - um entre muitos a que a "jovem promessa do PS de Valongo" já nos habituou...
A proposta da Coragem de Mudar ia no sentido de constituir um grupo de trabalho na Câmara composto por 3 Vereadores (um de cada força representada) que avançasse de imediato para contactos com o concessionário dos "parquímetros" no sentido de, ou renegociar as condições da referida concessão, travando a sangria financeira da Autarquia que se salda em cerca de 100 mil euros/ano, ou em última instância, considerasse mesmo a hipótese de rescisão pura e simples do contrato de concessão.
Ao Executivo interessou mais aproveitar a mão estendida pelo Dr.Afonso Lobão que consistiu na proposta de criar (mais) uma Comissão especializada para estudar o problema - já existe a tal que foi criada no âmbito da Assembleia Municipal e que tem horizonte de trabalho até Outubro - do que assumir a única posição que verdadeiramente teria a possibilidade de travar a tal sangria financeira. Por isso, votaram ao lado da proposta do PS, chumbando por outro lado a da Coragem de Mudar.
Ficou tudo claro e cada um assumirá o ónus dos seus actos, pagando os custos da sua atitude.
Quanto ao Zé Manel, já sabemos que o iremos encontrar na próxima Assembleia Municipal com uns "decibéis" acima da Lei e pilhas alcalinas novas, para nos "azucrinar" os ouvidos com o seu discurso inflamado e - como sempre - demagógico.
publicado às 16:20

ZONA INDUSTRIAL DE ALFENA E A HISTÓRIA DE UM CERTO "SACO PRETO"...

Hoje vou falar vagamente (por enquanto) de certos "negócios privados" que se têm vindo a fazer à volta, na periferia, na órbita, à sombra do "núcleo duro" da nossa Autarquia.

E quando digo "núcleo duro" não estou apenas a referir-me aos eleitos, porque o núcleo é algo mais vasto que isso!

Mas como negócios privados são mesmo isso - privados - vou por enquanto coibir-me de citar nomes, embora em boa verdade, a partir do momento em que o interesse privado entra em rota de colisão com o interesse público, a coisa merecia mesmo que puséssemos "os nomes aos bois".

Só que os negócios têm sempre pelo menos dois lados e "um dos lados" de parte dos negócios a que me refiro - aquela compra de parcelas de monte destinados à "Zona Industrial II de Alfena" - ou será de Valongo? - é um lado digno que não merece ser exposto e misturado com alguns salpicos menos higiénicos que pudessem resultar de alguma mexida mais vigorosa - a não ser que por iniciativa própria decida fazê-lo.

Vamos pois com calma e muita paciência, revelando apenas o que pode ser revelado: que existem contratos-promessa que era suposto já terem passado a escritura definitiva, até porque já já foram feitas algumas "entregas por conta" - já agora, se algum dia vos passar pela frente alguém com um vulgar saco de plástico preto com o nome de uma sapataria, pois fiquem a saber que pode bem ser que no seu interior esteja em "dinheiro vivo", um qualquer vultoso sinal de compra e venda de terrenos...

Mas algo correu mal no milionário empreendimento: alguns sabotadores - uns esperados, outros absolutamente improváveis desataram a atirar "areia para a engrenagem" e como seria de esperar, a máquina imobilizou-se - por enquanto...

Isto não significa que o negócio esteja completamente parado e se alguém estiver interessado num pavilhãozito, até se pode arranjar um contacto telefónico com uma Agência que está a tratar do assunto. Porém,  como isso é "contar com o ovo no cu da galinha" não sabemos se já houve muitos contactos...

Mas convém que o "núcleo duro" se apresse, pois dinheiro parado é prejuízo...

Este é (apenas) o primeiro "take" do "filme caseiro" que agora lançamos. Novos episódios já gravados estão já na forja.

publicado às 23:19

A "RATIFICAÇÃO" DE ALFENA - VENHA DE LÁ AGORA ESSA RECTIFICAÇÃO...

Ponto um: Volto ainda e mais uma vez ao tema do momento (mas que seguramente nos vai acompanhar por muito mais "momentos" no futuro próximo) - a questão dos limites territoriais de Alfena - para dizer uma coisa que me anda aqui "atravessada" desde a última reunião pública do Executivo da Junta em que a questão dos mapas foi discutida:

Estavamos nós quase no final da discussão, quando fomos surpreendidos(?) pela aterragem inusitada da conhecida personagem, vinda da galáxia mais próxima - o Atlético Cube Alfenense, onde tinha pelos vistos acabado de "brilhar" no comício em que os seus amigos transformaram a tomada de posse dos novos Corpos gerentes do Clube...

Não que como alfenense não pudesse ali estar, mas atendendo à iniludível responsabilidade que tem de lhe ser assacada em todo este processo, é preciso ter muita "cara de pau" como dizem os brasileiros, para fazer aquela incursão e sobretudo, para botar faladura - como o fez - em relação ao assunto que nos preocupa! Ele que, ainda que continue a negá-lo, tem mais responsabilidades do que se possa pensar relativamente ao mesmo.

Mesmo assim ousou falar, dando-se mesmo ao desplante de afrontar alguns dos presentes num registo que não lhe cai bem, que não tem mesmo o direito (moral) de assumir, tendo em conta a opção que fez, quando rumou de armas e bagagens em direcção ao "eldorado" de Valongo, onde as oportunidades para quem não faça da ética uma questão essencial, são seguramente maiores do que nesta pequena Vila em que temos o prazer de viver.


Ponto dois: Aliás e ainda em relação à criticável personagem idêntica crítica no que se refere à Assembleia de Freguesia do dia 14 - a da "Rectificação que virou Ratificação" - onde o Executivo da Junta, para além do aparente "tiro no pé" a que nos fez assistir da tribuna, mais não fez do que transformar-se em parte no problema , em vez de ser parte na solução como todos esperávamos que fosse !

Também nesta Assembleia o nosso migrador autarca fez uma aterragem discreta para assistir no meio dos alfenenses à cena triste com que os continuadores do seu "independente" projecto resolveram brindar-nos.

Igualmente aqui, tal como na Reunião da Junta, não se coibiu de nos afrontar com a sua presença, fingindo que não tem nada a ver com o assunto, que apesar de andar pela Câmara desde as eleições a conviver com todos os dossiers e a conversar com todos os que vão cozinhando os problemas com que nos vamos debatendo, que não sabia de nada sobre limites, que a revisão do PDM nunca lhe passou pela frente, e que se calhar o coordenador do projecto de revisão é que resolveu num qualquer dia em que acordou mal disposto, sonegar sem mais aquela, um terço do território de Alfena!


Ponto três: O português é - na óptica dos estrangeiros - uma língua complicada... Claro que eu, tal como a maioria dos portugueses que fizeram a escolariadade obrigatória, não concordo inteiramente. Mas aqueles que mesmo assim continuem a ter algumas dificuldades, podem sempre lançar mão das novas oportunidades, recorrer à formação de adultos, investir mais na leitura, ou optar pelo regresso aos livros escolares, enfim, tantas e tantas as formas que existem de se reconciliarem com a sua língua mãe que me dispenso de as enumerar todas.

Para além do facto de poderem também recorrer à ajuda desinteressada dos muitos e bons professores que temos a sorte de poder encontrar aqui por Alfena .

(Apenas uma pequena ressalva: Nem sempre o título de professor garante o bom domínio da língua. Que o digam os professores que integram os Órgãos da nossa autarquia alfenense e que não conseguiram aperceber-se em tempo útil da incómoda e incontornável diferença entre "rectificação" e "ratificação" e que gerou aquele momento anedótico da Assembleia de Freguesia a que já me referi).

publicado às 17:06

ALFENA E O "CONFLITO" LINGUÍSTICO...

 

Faço aqui e desde já, uma breve "declaração de interesses" para que ninguém retire do que vou escrever, outras ilações que não aquelas que resultam do conteúdo do texto por um lado, e do meu pensamento implícito, sempre que o mesmo possa não resultar completamente claro:

"Eu penso que Alfena tem limites geográficos bem definidos e profusamente documentados, desde há centenas de anos e que todos conhecemos desde sempre. Concordo por isso que se faça tudo o que possa representar um verdadeiro contributo para esclarecer o erro histórico grosseiro agora detectado nos mapas da CAOP, no SIG da Câmara de Valongo e também na versão da revisão do PDM que está a ser trabalhada"

Posto isto, e porque o que vou dizer sobre a Assembleia de Freguesia que teve lugar hoje (ontem...), apesar de não ser inócuo, também não vai prejudicar em nada o esforço que tem de ser feito por todos os alfenenses para ultrapassar esta situação dos limites geográficos, aqui vai:

Primeiro: O Ponto único da Ordem do dia passará a integrar o futuro anedotário da nossa Autarquia - "Aprovação da rectificação (sic) das plantas com a limitação geográfica de Alfena".

Como obviamente as Juntas de Freguesia não podem rectificar limites geográficos nem submetê-los à aprovação das respectivas Assembleias, ia já a discussão adiantada e as críticas à forma como o processo estava a ser conduzido também, quando de repente e perante uma pergunta concreta de uma Deputada do PS, os Presidentes da Junta e da Assembleia deram pelo erro - grosseiro, inoportuno e que punha tudo em causa... Vai daí, como se costuma dizer, fizeram pior a emenda que o soneto: - "...tratou-se apenas de uma gralha, porque o que queríamos dizer exactamente era ratificar..." - justificaram.

Falaram até num "e" em vez de um "a", quando não era só uma letra que estava em causa, mas enfim, lá emendaram a palavra e então ficou assim a respectiva Ordem do Dia:

(...) Aprovação da ratificação das plantas com os limites (...).

Eu sei que no dizer dos estrangeiros, a nossa língua não é nada fácil, mas apesar de tudo, há erros que são demasiado básicos para serem cometidos por um Órgão como a nossa Assembleia de Freguesia, onde o português (ainda) é a língua de trabalho!

"Aprovação da ratificação"? Mas afinal os Deputados ratificaram ou não as plantas? A resposta é sim, por maioria. E depois "aprovaram" essa ratificação? A resposta é não, nem faria qualquer sentido, pois isso seria uma pura redundância!

Segundo: E se alguém se lembrar de contestar legalmente os trabalhos desta Assembleia, pelo facto de a mesma ter laborado em perfeita ilegalidade? É que a correcção da "gralha" foi feita unilateralmente pela Mesa, sem consensualizar com os Deputados essa alteração que não é tão insipiente quanto isso!

Resumindo: Se os Deputados ratificaram as plantas e não "aprovaram" a ratificação, ficou a "faltar" uma votação e portanto, a Ordem do Dia não se cumpriu!

Haja paciência para tanto amadorismo!

Se aquilo que falta ao grupo dos "Unidos" é a colaboração dos alfenenses para os ajudar nestas questões formais, então solicitem-na. Há seguramente em Alfena muita gente capaz de os ajudar a evitar que episódios verdadeiramente anedóticos como este, transpareçam para o exterior!

Quanto ao fundo da questão (que é muito importante para Alfena!) o que importa em primeiro lugar, é apurar quem dentro da Câmara de Valongo, por negligência ou coisa pior, pactuou com este erro grosseiro - apesar de o PDM que anda a ser revisto há tempo demais e onde o erro foi detectado, ter como como é lógico, a versão anterior do mesmo como ponto de partida. E tanto quanto nos foi dito, nessa versão anterior, Alfena ainda não tinha "emagrecido"!

E depois, partindo do princípio de que todos os Presidentes das cinco Juntas de Freguesia são pessoas de bem importa também, consensualizar com os mesmos a forma de corrigir este erro.

Fácil será concluir, que o processo escolhido pelo Executivo de Alfena, não contribui para isso, mas enfim, como a razão de facto nos assiste, esperemos que sobretudo Valongo e Sobrado não atribuam excessiva importância a este desnecessário "esticar de corda" por parte do Executivo de Alfena.


PS: Como seria de esperar - como seria de esperar em grupos sectários como os UPA estão a provar ser - as propostas da Coragem de Mudar e do Partido Socialista, ambas no sentido da criação de uma Comissão para proceder no mais curto prazo de tempo possível ao levantamento de todos os elementos susceptíveis de ajudar a desmontar todo este monumental imbróglio, elementos esses que se encontram espalhados por inúmeros arquivos oficiais e particulares, foram chumbadas sem sequer ser admitidas para discussão! Mais uma vez e apesar deste assunto dever unir os alfenenses, funcionou a lei do "quero posso e mando"...

A partir deste momento, o "carro" está pois em movimento (!), conduzido apenas pelo seu condutor habitual e que já provou que a perícia não é o seu forte.

publicado às 00:26

CÂMARA DE VALONGO - A "EXCELÊNCIA" AUTÁRQUICA...

Ao longo dos últimos anos, temo-nos habituado a ir ouvindo o Dr. Fernando Melo e seus companheiros de desvarios autárquicos a encher a boca - e os nossos ouvidos - com auto-elogios e referências a "prémios de excelência autárquica" que na maioria dos casos, mais não são do que o eco das suas "conversas" com os próprios umbigos, seguramente avantajados a avaliar pela dimensão da própria vaidade que exteriorizam.

Mas se a vaidade por si mesma já é um defeito, quando se baseia em pressupostos ou alegadas virtudes e qualidades inexistentes, então adquire dimensão patológica preocupante.

De facto, no nosso Concelho podem existir inúmeras qualidades a nível da Autarquia - e existem certamente - a muitos níveis, mas lamentavelmente, não as que são sistematicamente invocadas pelos nossos autarcas.

Aliás e como é sabido, na nossa Câmara convivem desde há muito dois tipos de estrutura: uma profissional, com técnicos competentes e que fazem o seu trabalho de forma empenhada e esses sim, contribuem na medida da sua percentagem para uma imagem de qualidade e depois uma outra, com os "afilhados" os "boys", os "sobrinhos" e os "filhos dos sobrinhos", cuja percentagem em termos do conjunto de funcionários tem vindo a crescer desmesuradamente nos últimos anos...

Ora como temos de convir, estes não podem, por manifesta incapacidade ou incompetência, contribuir para a tal "imagem de marca" que se invoca, porque eles são no fundo, a própria imagem do "umbigo" que os sustenta!

Vem isto a propósito do actual problema "fronteiriço" da nossa Vila de Alfena, problema esse que na sua génese e nos contornos que agora assume, é um dos muitos exemplos da forma como a nossa Câmara trabalha - no fundo, um dos muitos "frames" de uma imagem maior, verdadeiramente deprimente e bem diferente da que é amplamente publicitada por Fernando Melo.

Vejamos:

Mapa de Valongo - sítio da Câmara na internet - com a divisão das Freguesias: (AQUI)

Versão "equivalente" constante do SIG Valongo e utilizada na actual revisão do PDM (AQUI)

Como se pode facilmente constatar, Alfena aparece nestes dois mapas, mais gordinha e favorecida por umas discretas redondezas no primeiro e mais escanzelada e desnutrida no segundo, por influência das "diferentes" fontes de onde os mesmos provêm e que são nada mais nada menos que a Câmara de Valongo e a Câmara de... Valongo!

Parafraseado a conhecida frase, "qualquer diferença entre os mesmos, não é pura coincidência"!

Estes são por isso dois bons exemplos para aquilo que acabamos de dizer. Excelência Autárquica é uma designação pomposa que fica sempre bem num diploma mais ou menos vistoso que os nossos autarcas seguramente já mandaram imprimir e encaixilhar para poderem pendurar nas paredes dos respectivos gabinetes, mas não passará disso mesmo: puro marketing para visitante ver.

publicado às 11:27

ALFENA - LIMITES GEOGRÁFICOS E... INTELECTUAIS!

Ainda e mais uma vez, retomo o assunto Reunião pública do Executivo da Junta do passado dia 9...

Isto porque, ou muito me engano, ou nos próximos tempos vamos ter de nos referir muitas mais vezes a esta reunião, como uma espécie de marco histórico ao contrário para os interesses da nossa Vila.

Com efeito, a prosseguirem nesta senda de verdadeira insanidade, os nossos "cinco magníficos" autarcas independentes - mas já agora se mal pergunto, independentes de quem? dos Partidos, ou do Povo que os elegeu? - arriscam-se a ter um lugar, não na História do Burgo, mas seguramente num desses muitos moloks para onde deitamos tudo aquilo que deixou de ter qualquer serventia.

Uma das leituras possíveis do "saldo" dessa reunião, é que a mesma não passou de uma espécie de rampa de lançamento (não confundir com outro tipo de rampas aqui discutidas num passado recente) do nosso homem de Leis  para se guindar ao patamar honorífico de "herói popular" de Alfena.

Só que os seus desejos dificilmente se traduzirão em realidade, até porque já todos nos apercebemos que, ainda que a sua subida pudesse eventualmente culminar em vitória, deparamos-nos à partida com dois pequenos detalhes: Ele não pretende de forma alguma subir a pulso mas sim às nossas costas e depois, a tal hipotética vitória nunca seria a vitória do Povo, mas sim a de uma "clique" já bem conhecida de todos os Alfenenses, presente em quase todos os negócios que por aí se fazem e onde a transparência não pontua.

O nosso autarca-mor pretende enveredar - e levar-nos com ele - por um percurso idêntico ao de muitos ditadores da nossa história nacional e mundial - algo entre o "quero posso e mando" ou o "orgulhosamente sós" que todos bem conhecemos -  que não tem em conta regras elementares de um Estado de Direito, a preocupação de nunca fechar portas ao diálogo com eventuais adversários - aliás um ditador nunca tem adversários mas inimigos - ou a ligação constante com a realidade próxima ou os interesses genuínos daqueles que representa.

E como a estratégia que se propõe não convenceu ninguém a não ser ele próprio e o seu "eco" a quatro vozes, irritou-se pelo desplante de alguns dos presentes mais afoitos que tiveram a ousadia de pôr em causa a sua táctica.

Apelidar de ligeira, leviana ou inconsistente a estratégia por ele defendida, quase provocou um incidente com um dos presentes - um alfenense que não vivendo em Alfena conhece seguramente mais desta terra do que o nosso autarca algum dia há-de conhecer.

Arnaldo Mamede tem uma faceta que Rogério Palhau não aprecia: não tem "papas na língua" nem a "arte" de burilar as palavras, mas tem muitos saberes para oferecer a Alfena no sentido de ajudar a esclarecer este problema que enfrentamos. O Presidente em privado e no dia anterior, aceitou essa colaboração e agarrou com as duas mãos o dossier que este conterrâneo lhe entregou. Já em público, assumiu o papel arrogante de um "mau Juiz" que ameaça mandar para os calabouços um cidadão mais afoito só porque se atreve a pôr em causa a sua omnisciência.

Ficou mal na fotografia Dr. Rogério. E também ficou mal - a seu lado - o seu dilecto amigo e antecessor que "voou" de Valongo até aqui para matar dois coelhos com a mesma cajadada: Assistir ao "comício" da tomada de posse dos Corpos Sociais do Alfenense e meter a colherada num assunto relativamente ao qual até deveria ter vergonha de falar: os limites de Alfena!

Aliás, sobre estes falou pouco e quase se limitou a dizer que o assunto "estava a ser muito bem tratado". Acreditamos que sim, que será tratado com o mesmo "cuidado" com que ao longo de muitos anos o tratou e que nos conduziu a este ponto.

Voltarei ao assunto muito em breve.

publicado às 14:35

ALFENA E O DIREITO À VERDADE...

E afinal... parece que o nosso "paladino" não disse toda a verdade sobre o pretenso (sim, porque até prova em contrário, é assim que deve ser designado) "roubo territorial"!

Conforme já escrevi, foi afirmado na reunião pública do Executivo da Junta do passado dia 9, que esta questão dos limites tinha sido objecto de acordo por volta de 2001, entre os vários Presidentes de Junta e técnicos Camarários e que "o único problema residia no facto de esse acordo não ter sido submetido para ratificação às várias Assembleias de Freguesia"...

Se assim fosse, teríamos aqui apenas um problema legal relativamente fácil de superar, uma vez que não me passa sequer pela cabeça que os actuais autarcas em exercício deixassem de honrar os compromissos assumidos pelos seus antecessores.

Além do mais, existindo esse tal acordo, o que é hábito nestas circunstâncias e seria expectável que acontecesse, é que o mesmo constasse de uma acta, o que transformaria este problema numa questão menor a resolver pelas actuais Assembleias de Freguesia.

Parece que afinal, não é exactamente isso que se passa, isto é, nunca foi firmado qualquer acordo e consequentemente, também não existe qualquer documento que suporte a afirmação bombástica do nosso Presidente no sentido de "mobilizar os alfenenses para a guerra"!

Mas será que alguém consegue colocar um pouco de discernimento naquelas cinco cabecinhas pensadoras que presidem aos destinos do nosso burgo, fazendo-lhes compreender que por esta via - aquela que vão propor aos Deputados da Assembleia de Freguesia no próximo dia 14 - mesmo que consiguissem levar todos os alfenenses atrás, não vão a lado nenhum?

Num Estado de Direito, existem regras que não podem deixar de ser cumpridas e questões como esta que enfrentamos, têm de ser tratadas segundo essas mesmas regras.

Espera-se que entre os Deputados da oposição (aqueles que não têm a "obrigação" de acenar sempre com a cabeça no sentido vertical) possa surgir no próximo dia 14, uma proposta concreta de saída para este imbróglio jurídico, capaz de conduzir os alfenenses por um caminho que vá dar a algum lado, em vez do beco sem saída para onde nos querem conduzir as cinco "mentes brilhantes" que actualmente reinam no burgo.

publicado às 22:23

ALFENA E A PERDA DE "PESO"...

Ainda sobre a reunião pública do Executivo da Junta de Freguesia que ontem teve lugar:

Até quando é que os alfenenses estarão dispostos a aceitarem ser tratados como bebés ingénuos a quem se conta uma história para os distrair enquanto lhes impingimos - com a mais louvável das intenções, evidentemente - o prato da sopa, ou a colher do xarope receitado pelo pediatra?

Os alfenenses que votam, que elegem os políticos, os autarcas e os dirigentes das muitas Instituições que nas várias frentes de intervenção cívica e social, vão trabalhando à sua maneira e de acordo com as suas capacidades, em prole do bem comum, já não são bebés de colo nem meninos de escola para serem levados com histórias de embalar!

Se é verdade que Alfena tem andado a ser espoliada desde 2001 de cerca de 1/3 do seu território e de uma fatia significativa das transferências financeiras do OGE, se é verdade que também em 2001 foram acordados entre os Presidentes da 5 Juntas de Freguesia do nosso Concelho e representantes da Câmara, os limites de cada um dos respectivos territórios, não é menos verdade que desde então nada se fez para transformar em Lei aquilo que então foi acordado!

No que aos outros diz respeito - aquelas Freguesias que têm vindo a ganhar com o prejuízo de Alfena - até se percebe que não tenham posto especial empenho em levar o assunto à ratificação das respectivas Assembleias de Freguesia... O mesmo já não se pode aceitar em relação a Alfena, porque ela era a única que só tinha a perder com isso!

Terá o Dr. Arnaldo Soares andado porventura distraído este tempo todo (em 2001 ele já fazia parte da Junta e da Comissão que acompanhou a evolução do Censos) ou terá sido algo bem mais grave do que simples distracção?

Durante os anos que passou já como Presidente da Junta, nunca em momento algum lhe ocorreu analisar os detalhes das transferências financeiras que a Junta recebia e dos pressupostos territoriais que as suportavam?

Nunca em momento algum lhe ocorreu comparar o mapa de Alfena constante do site do Instituto Geográfico do Exército e aqueloutro que havia sido acordado na tal reunião de 2001?

Nunca lhes ocorreu - a ele e também ao actual Presidente que antes de o ser cumpriu um mandato como Presidente da Assembleia de Freguesia - ler o que eu escrevi e olhar sem preconceitos para as imagens que publiquei em 9 de Outubro de 2009 neste mesmo espaço e acerca deste mesmo assunto?

Como escrevi no post anterior, façam o que têm de fazer em relação a este grave problema, mas poupem-nos ao "choradinho" de que alguém os andou a enganar este tempo todo! Os alfenenses (já) são capazes de ver pelos próprios olhos e (já) não comem qualquer coisa que lhes ponham no prato sem espírito crítico! Por cá, já são cada vez mais os súbditos que se vão dando conta que o "Rei vai nú"!

Mas até aí tudo bem, nós até podemos aceitar contribuir para as despesas com a "indumentária", desde que o mesmo "Rei" deixe de nos tentar convencer que vai ricamente vestido!

publicado às 12:55

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