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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

O "PAÍS DE SÓCRATES"...

Ministra da Educação quer acabar com reprovações...

TSF-Hoje

Em entrevista ao semanário Expresso, a ministra da Educação, Isabel Alçada afirma que a repetição de ano quase nunca é benéfica e defende formas de apoio aos alunos como um ritmo diferente.


Vinda deste governo sem rumo, uma ideia peregrina e idiota como esta (que aliás faz perfeitamente jus à sua autora) já não consegue surpreender-nos !

Constituído essencialmente por ineptos e apoiado por hordas de boys e alpinistas sociais cujas habilitações académicas ou profissionais são "por princípio" dispensáveis e quando não o são, podem sempre ser respaldadas com um qualquer diploma de engenheiro obtido num qualquer domingo do ano, este governo de ficção que mais parece ter saído de um qualquer filme de BD de má qualidade, só podia ter ideias destas, à semelhança aliás de tantas outras que - situando-nos apenas nesta área da Educação -  foi "parindo" ciclicamente para depois pressionado pela País real, optar pelo "infanticídio", quando podia perfeitamente ter optado pela "IVG"!

Como diria a outra, "eu ainda sou do tempo" em que tínhamos de justificar as faltas às aulas, tínhamos de obter aproveitamento às mesmas, tínhamos de estudar, tínhamos de demonstrar (ao longo do ano lectivo e depois, quando era o caso, também nos exames) que o nível de conhecimentos adquiridos era compatível com a passagem de ano!

Quando se tenta construir o futuro de um País na base do facilitismo, da falta de exigência, das habilitações ficcionadas, da cunha como alavanca universal para a ascensão social, o resultado só pode ser aquele que temos - um País à imagem do seu governo (ou vice-versa).

publicado às 13:57

JUNTA DE FREGUESIA DE ALFENA - GESTÃO DE "MERCEEIRO"...

Hoje lá fui (à Sede da Junta de Freguesia) conforme previsto, para consultar as Actas (1999/2002) das reuniões do Executivo.

Tinha um objectivo muito específico em vista com essa consulta, objectivo que não consegui atingir... Nada de muito importante, portanto não vou entrar em pormenores, mas no decorrer da referida consulta - cerca de duas horas sentado numa cadeira junto ao balcão de atendimento - fui apanhando "en passant" alguns pormenores curiosos nos dois "Livros de Actas" da nossa Autarquia que a funcionária me entregou e que abrangiam o período pretendido por mim...

Não sei se os alfenenses têm a noção, mas um "Livro de Actas"  - ou as Actas propriamente ditas - em qualquer Instituição e mais ainda numa Junta de Freguesia são um suporte documental de enorme importância: nele(as) se registam decisões tomadas, concordâncias e divergências dos membros do Executivo, explicações sobre a forma como são gastos dinheiros públicos, enfim, tudo o que em caso de dúvida por parte da algum cidadão ou autoridade administrativa com funções fiscalizadoras, possa ajudar a esclarecer a mesma, ou então, ajudar a suportar eventuais procedimentos legais com vistas ao seu esclarecimento.

Julgo que também é do conhecimento de todos, que relativamente aos Livros devem conter obrigatoriamente  "termos de abertura e de encerramento", que não devem existir rasuras ou páginas em branco e que as páginas incompletas devem ser "trancadas"...

Por último, é do senso comum, que uma "Acta" só adquire valor, depois de ratificada e assinada por todos os intervenientes na reunião a que se reporta.

Todo este arrazoado para dizer, que na minha consulta não totalmente produtiva, constatei inúmeras irregularidades verdadeiramente básicas:

Frases rasuradas, folhas em branco ou com espaços por preencher, Actas não assinadas, com assinaturas em falta (as que estão não corresponde ao total dos presentes mensionados) ou ainda, com (apenas) uma assinatura!

Como já referi, o período consultado (1999/2002) nem sequer é da responsabilidade deste Executivo, mas também é do senso comum que quem toma posse, assume que tudo que recebe está conforme a Lei, ou se não está, deve procurar sanar eventuais irregularidades - quando podem ser sanadas, como me parece ser o caso das assinaturas e das páginas em branco.

Como nada disso parece ter sido feito, as tais irregularidades deixam de ser da responsabilidade do(s) Executivo(s) respectivos e passam a responsabilizar o que se encontra em funções. Tão simples quanto isso!

Quando uma vez disse que a nossa Autarquia era gerida como uma mercearia de bairro, alguém se ofendeu.

E não é que eu estava errado? A nossa Junta de Freguesia é gerida pior que uma mercearia de bairro!

publicado às 22:37

FREEPORT - RESPEITEM OS "MORTOS"!

 

Sócrates o corrupto - não, não me refiro ao primeiro ministro do País, mas ao ministro do Ambiente do PS que em 2002 alterou a zona de protecção especial (ZPE) do estuário do Tejo, permitindo a construção do talvez mais badalado (pelas piores razões) outlet do mundo - se fosse vivo, teria todos os motivos para se sentir feliz com a decisão final do Ministério Público acerca do Processo Freeport.

Mas não é - tal como os Sócrates do Processo Cova da Beira, dos "famosos" projectos de construção na Câmara da Guarda e outros casos menos recomendáveis, os quais já não estão "entre nós", também este biltre já "faleceu"...

Daí não se perceber muito bem o incómodo que às vezes pressentimos em Sua Excelência o Senhor Primeiro Ministro de Portugal, Senhor Engenheiro José Sócrates, sempre que o interrogam sobre estas questões - nomeadamente a do Freeport. Sempre que é questionado - como primeiro ministro do País - sobre estes e outros casos mal cheirosos, ficamos com a ideia que ele assume as "dores" dos falecidos! (Mas se calhar é apenas impressão nossa...).

Eu cá - tal como uma "esmagadora" minoria de portugueses - continuo a pensar que o único problema de Sua Excelência o Primeiro Ministro de Portugal, Senhor Engenheiro José Sócrates, reside apenas nestas estranhas coincidências de nomes...

(Mas também, quem é que procurando um pouco, não encontrará um qualquer criminoso com o mesmo nome que o seu?)

publicado às 11:17

ALFENA - "GARIMPO" INTENSIVO...

Fazendo a vontade a um cretino qualquer que num "comentário" a um dos post anteriores me mandou "trabalhar", tenho andado para aqui a tentar servir Alfena - da forma que sei e melhor posso fazer: Escrevendo sobre os desmandos do quinteto "dinâmico" que actualmente, escolhe a pauta e dita o compasso da "música" que vamos ouvindo...

Continua a fazer muito calor e por força dele e de negligências várias que não vale a pena estar para aqui a repetir, o País continua a arder.

E a periferia de Alfena também, infelizmente - embora a situação desde ontem que pareça um pouco mais calma.

Vou por isso aproveitar esta acalmia que nos permite já, inalar o ar fresco da manhã sem lhe sentir o cheiro tão intenso a queimado, para dizer uma coisa aparentemente chocante, mas que analisada friamente, retrata a dura realidade que os alfenenses enfrentam:

O poder do fogo que temos visto por aqui à volta e bem perto de algumas casas, é aterrador. É sim senhor!

Por onde ele passa, a paisagem muda de cor, a vida que se vê (ou pressente) na azáfama das aves, desaparece e o ar que entra nos nossos pulmões - mesmo que a alguns quilómetros de distância das zonas destruídas - irá ainda durante muitos dias, cheirar-nos a queimado. É um facto!

Mas neste momento, os alfenenses enfrentam um outro poder tão destruidor ou mais que o anterior, que devasta uma vasta parcela do nosso "pulmão" (e por isso mesmo, considerada REN) - para quem não saiba, REN significa Reserva Ecológica Nacional. Vendo o grau de destruição em curso, facilmente concluiremos que os incêndios à volta de Alfena talvez não sejam (por enquanto) o nosso flagelo maior...

O "garimpo" no alto da Fonte da Prata continua e vai intensificar-se: Com problemas de "limites territoriais" ou sem eles, a "grande" CHRONOPOST lá vai crescendo em betão e "formosura", na exacta proporção em que o verde vai desaparecendo. Ao mesmo tempo, sem certesas sobre se é de Valongo ou de Alfena, a Zona Industrial está para "lavar e durar" - pelo menos nas mentes dos "predadores" - e não há REN's ou preocupações ambientais que lhes travem a fúria destruidora se não for o Povo a fazê-lo...

Mesmo situando-nos (por enquanto) na actual dimensão da malfeitoria - a (grande) CHONOPOST - talvez valha a pena perguntar à gente que decide sobre estas coisas, se teve em conta o subdimensionando da nossa actual rede de saneamento? - frequentemente vemos por aqui o camião da VEOLIA a desentupir... É que as "alminhas" todas que vão trabalhar lá em cima, não vão de certeza usar fraldas, por isso toda a m***a que vai ser ali "produzida" terá de descer até à "baixa da Vila" - ou será que estão a pensar fazer um "ligação directa" ao Leça?.

Voltarei ao assunto brevemente...



PS:
E os destaques do SAPO "Local Valongo" continuam:

publicado às 12:11

ALFENA MERECE ESTE DESTAQUE...

Dizem que a vaidade é um defeito...

Concordo... Mas em doses moderadas tolera-se.

Hoje apetece-me ser moderadamente vaidoso, dando conta aqui destes destaques nos Blogs do SAPO "Local Valongo" - sobretudo, porque sei que se me agrada a mim e aos meus amigos, irá desagradar certamente ao "quinteto dinâmico"...

 

 

 

 

 

publicado às 23:19

ALFENA (AINDA) NÃO RESPIRA SAÚDE...

 

Ora então, vamos lá fazer a vontade ao cretino(a) do "comentário" ao meu anterior post: trabalhar!

Ainda a propósito dos "dinâmicos" autarcas de Alfena, e voltando à questão dos incêndios, já alguém reparou no estado da "limpeza" dos montes à volta do "empreendimento de referência" de Alfena?

"Carga térmica" em abundância e à espera da primeira mão criminosa que apareça o calor que por estes dias tem atingido valores record e a "fotografia" que se prepara para a inauguração, pode ter de ser tirada sem grandes panorâmicas para evitar ver o queimado!

Se é verdade que os hospitais do futuro deveriam cada vez mais inserir-se em amplas zonas verdes, o que eu receio no caso concreto do Hospital Privado de Alfena é que por acção dos "homens do alcatrão/betão" por um lado e do fogo a quem os nossos autarcas oferecem - com a sua negligência - terreno fértil para "limpar" radicalmente o que eles não mandam limpar de outra forma, a tal zona verde possa ficar limitada a umas quantas árvores de viveiro plantadas à pressa especialmente a pensar na tal foto da inauguração...

Mas há mais:

Se de facto - investidor e "promotores" autárquicos do investimento -  estão a pensar numa fotografia bonita para a posteridade, então vai sendo tempo de acabar com o aspecto degradado daquela estrada sem passeios (ou com meros "projectos" dos mesmos) que vai desde os semáforos, passa pela "Rotunda do Megalito" e novo Hospital e segue em direcção a Ermesinde?

Seja por o caderno de encargos do Grupo Trofa o incluir (e deveria) seja por acção da Autarquia, a verdade é que aquela zona já deveria estar com "outra cara" - e não apenas a pensar no enquadramento do Hospital, mas sobretudo, no interesse dos cidadãos de Alfena e não só, que passam há demasiados anos naquela estrada com aquele aspecto degradado!


PS: Alguma falta de tempo com que me tenho debatido ultimamente, impediu-me de fazer umas fotos sugestivas para ilustrar este artigo... Irei fazê-lo a breve prazo e mal arranje tempo, se até lá os "dinâmicos" não se me tiverem antecipado na resolução dos problemas - o que seria bom...

publicado às 16:26

ALFENA EXIGE! - ANTES QUE SEJA TARDE...

 

Para não fugir à triste regra do resto do País, a periferia (ainda) verde que rodeia Alfena, tem estado a arder. Há dias que alguns meios aéreos e muitos bombeiros incansáveis têm andado dia sim dia sim, por aqui à volta.

Todos sabemos que por mais que se invista na prevenção, os incêndios sempre existirão. Basta para tanto, que se verifique a conjugação adversa dos factores do costume: massa combustível, calor acima do normal e alguma incúria, para que o flagelo aconteça.

O problema de Alfena - e se quisermos, também de Valongo - é que no caso da massa combustível, ela está regra geral "mal arrumada" e quanto à incúria, o termo que melhor se nos aplica, não é "alguma" mas MUITA: de alguns cidadãos individuais é verdade, mas sobretudo das entidades a quem compete promover a prevenção e fiscalizar e punir as acções e atitudes de risco dos tais cidadãos.

Ocorre-me a propósito lembrar o protesto daquele grupo de alfenenses que estiveram na última Assembleia de Freguesia para reclamar em relação à passividade da Junta de Freguesia e da Câmara no que se refere ao caso pontual da Rua da Fidalga e lugares vizinhos, que se arrasta desde 2008 nos serviços camarários sem ser resolvido, com pelo menos um dos donos dos terrenos potenciadores do risco, a desafiar a paciência de todos sem que daí tenha resultado nenhuma consequência.

Caso para perguntar aos "dinâmicos" autarcas alfenenses, se numa altura de crise de desemprego como a que vivemos, nunca equacionaram sequer a possibilidade de  - como outras autarquias fizeram - constituir algumas equipas de vigilância e/ou limpeza - neste caso, substituindo-se aos proprietários negligentes e imputando-lhes os respectivos encargos.

A propósito desta situação, estou inscrito para intervir no ponto do Público na próxima reunião de Câmara e a melhor resposta que gostaria de ouvir, era que - ainda que tarde - já tinham resolvido o problema dos tais moradores - e outros idênticos...

publicado às 19:05

ALFENA - OS OPA E O "JOGO DAS PROMESSAS"

De vez em quando, dá-me para fazer uma espécie de "zapping" pelos conteúdos publicados ao longo dos anos neste modesto espaço - longo dos anos sim, que este "estaminé" já funciona desde Abril de 2006!

Hoje deparei-me com este jogo, que - e neste caso, infelizmente - se mantém perfeitamente actual, apenas com uma ou outra ligeira alteração:


 

A "MECÂNICA" DO JOGO (1)

1. forma de jogar:


- O jogo é anónimo, por isso registe as suas opções de forma perfeitamente livre e sem qualquer tipo de constrangimentos;

- Se não tem a certeza em relação a um determinado item, então registe  0% - é que qualquer coisa que eventualmente tivesse sido feita por estes UpA,  teria vindo em vários jornais e teria sido "badaladíssima". Você teria certamente ouvido falar!

- Descarregue o ficheiro PDF com o respectivo “boletim” e faça o seu jogo – ou como diria o croupier, “fait vos jeux”.

2. Análise de resultados:

 

Entre 0 a 10%

Você é demasiado rigoroso na sua apreciação. Para si números são números e não há como fugir-lhes!

Provavelmente pertence a um dos dois grupos de oposição  na Assembleia de Freguesia  (PS, e "Coragem de Mudar”), ou então, pertence à maioria da população actual de Alfena.

 

Entre 10 e 25%

Não, a cor que você pretende representar com os números que indica, não corresponde à realidade! Você é  que – vá-se lá saber porquê – em vez de uns óculos de sol normais (daqueles que não alteram as cores) optou por esse modelo invulgar de “lentes cor de rosa” ...

 

Entre 25 e 50%

Pronto, pronto! Se é uma questão de fé, não vale a pena perdermos tempo com “jogos de análise”. Os dogmas nunca podem ser vencidos com abordagens do tipo  científico.

 

Mais de 50%

Assim não vale! Você está a jogar com um "baralho viciado”!

(Se calhar a falha foi nossa, pois devíamos ter dito logo no início do jogo, que os membros do “projecto UpA” não podiam participar...).

 

3. Nota final:

 

Não precisa de nos dar conhecimento dos resultados obtidos. Eles destinam-se exclusivamente a testar a sua capacidade de análise.

No entanto, manifestamos desde já um interesse especial por eventuais resultados acima dos 25%, os quais nos permitirão testar um novo medicamento para controlar os estados alucinogénicos. Se for esse o seu caso e pretender ser nossa cobaia, agradecemos que nos contacte para assinar o respectivo termo de responsabilidade.

 

(1) Segundo uma ideia de Joaquim Silva Pereira em Valongo da Liberdade


 

 

publicado às 00:31

LEÇA - O MEU "RIO IMAGINÁRIO" - 2...

Ainda a propósito do meu último post (Leça o meu "rio imaginário") ficou por dizer o seguinte:

É verdadeiramente criminosa a negligência a que estes autarcas de "promessa fácil" que temos tido à frente dos destinos do burgo, desde 2005 até ao presente, têm votado este rio que não merecem ter!

Uma frente de trabalho tão nobre como a da limpeza, despoluição, desassoreamento e revitalização do nosso Leça, incluindo os espaços ao longo das suas margens -  que estes "mentirosos compulsivos" garantiram que seria uma tarefa prioritária - serviu apenas para promover com pompa e circunstância a imagem do "líder" rumo a voos mais altos. Conseguido esse objectivo, tudo regressou rapidamente a um estado bem próximo daquele que motivou o lançamento da campanha - o estado actual.

Com efeito, a nenhum alfenense passa despercebido o estado de degradação do nosso rio, agredido em vários pontos do seu curso pela incúria de muitos, pelo comportamento criminoso de uns quantos "empregadores" irresponsáveis e ainda pelo trabalho incompleto, apesar de tão badalado, da cobertura do nosso território em termos de saneamento básico: No que a Alfena diz respeito, todos podemos constatar que em muitos pontos da freguesia e "à vista de quem quiser ver", as descargas de efluentes directamente para o rio continuam a ocorrer.

Vale a pena repescar aqui  - e inteiramente a propósito - o "programa" apresentado às intercalares de 2005 pelo vereador imigrante.

Nem ele cumpriu o que prometeu, nem os seus herdeiros e seguidores fiéis tencionam pelos vistos fazê-lo...



 

Para o caso nem é importante, mas admitindo que tenham votado em consciência, em Janeiro de 2009 e depois em Outubro do mesmo ano, os Alfenenses "acreditaram"...

Portanto, se "tudo é possível concretizar"... vamos ao trabalho"

publicado às 14:15

LEÇA - O MEU "RIO IMAGINÁRIO"...

O "amigo imaginário", histórias infantis de dupla personalidade em que o "eu verdadeiro" conversa com o "eu inventado", enfim, o tipo de comportamento do miúdo (ou miúda) de uma qualquer aldeia do interior, onde o convívio com outros miúdos, as correrias, as brincadeiras próprias dessa idade não são possíveis pela razão simples de que não existem outros miúdos, e as brincadeiras e as correrias não fazem sentido algum a solo...

Hoje, caminhando um pouco ao longo deste quase fio de água que corre entre margens assoreadas, poluído pelo desleixo de muitos e pior do que isso, pela actividade criminosa e "clandestina" de umas quantas "indústrias" que por aqui assentaram arraiais, tirando partido da postura permissiva de quem foi eleito para cuidar dos interesses legítimos dos seus concidadãos e não para facilitar os outros, os ilegítimos, de um punhado de "investidores" sem escrúpulos, que provocam mais danos com a sua actividade, do que os benefícios que resultam da mesma - se é que alguns benefícios ela traz aos alfenenses.

Nesse breve passeio, não senti o cheiro a flores silvestres, não relaxei com o marulhar das águas, não se me alegrou como em tempos idos o olhar, com a actividade frenética de dezenas de espécies diferentes de aves que escolhiam a vegetação característica destas margens para nidificar e que hoje em dia preferem outras paragens mais apelativas...

Por isso, tal como o miúdo da aldeia do interior que para não perder a "capacidade de conversar" travava longos diálogos com o tal "amigo", também eu tive de usar a imaginação para não desistir logo à primeira do passeio e fingir que acreditava que este fio de água que corre entre margens assoreadas e quase morto pela poluição doméstica e industrial a que em tempos, uns quantos autarcas de "promessa fácil" nos garantiram que iriam pôr cobro, era o meu Rio Leça - sim porque é dele que tenho estado a falar. Hoje ele foi, durante cerca de uma hora o meu "Rio imaginário" de águas límpidas, de margens guarnecidas de vegetação amigável - e não de infestantes - habitat escolhido por dezenas de "solistas" que por esta altura do ano costumavam dar corpo à "caco sinfonia" de trinados, chilreios, cacarejos, coaxos, grasnidos e outras sonoridades similares, com que costumavam animar os primeiros alvores matinais do nosso despertar.

Imaginei durante cerca de dois quilómetros, que caminhava ao lado do meu Leça, mas para o fazer sem incómodo de maior, devo confessar que recorri a uma pequena artimanha muito usada pelos homens do campo sempre que tinham de manusear detritos biológicos de odor mais agressivo: levei comigo um pequeno ramo de erva cidreira para afagar o nariz quando o meu Rio me cheirava pior.

(Desculpa querido Rio da minha infância, não leves a mal, mas às vezes fica difícil aguentar o teu "mau hálito", embora eu saiba que a culpa não é tua!)

publicado às 14:34

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