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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

UMA GALÁXIA MUITO PRÓXIMA...

Mexes comigo

Contigo 

Eu vibro

Eu acelero

E partindo do zero

Já te espero

Quando chegas aos cem

Contigo sinto-me bem

E vou sempre mais além

Na noite cálida contamos estrelas

Mãos sob a nuca tu ficas a vê-las

Porém a teu lado eu escolho aquelas

Que nos teus olhos contemplo

E por um momento

Eu apago as do firmamento

Interpondo-me entre elas

E o brilho daquelas

Que considero as mais belas


Há noites assim, em que as estrelas nos desassossegam. As que vemos sem poder tocar e aquelas em que tocamos e onde por vezes mergulhamos - que há estrelas assim, com mar, onde podemos ir e voltar, mergulhar, viver e morrer sem deixar de respirar. Estrelas que nunca deixaremos de amar...

publicado às 22:05

ALFENA - TERRA DE OVNIS E CAVALOS DE TRÓIA...

Nem sequer se torna necessário recorrer à chamada "informação privilegiada" para nos apercebermos de certo tipo de movimentações de bastidores na Câmara de Valongo e que - estranho? - já têm em vista a corrida ao cadeirão que Fernando Melo vai deixar vago no final de mandato - se se conseguir "aguentar das canetas" até lá, que a geriatria não é uma ciência exacta e não nos permite (ainda) chegar a este tipo de precisão no diagnóstico...

Já andam por aí uns certos encenadores com argumento encomendado, a ensaiar uma espécie de "acto zero", ou se quiserem, a ante estreia de uma peça que já tínhamos antecipado, mas que de facto, nunca imaginamos que fosse encenada com tanta antecedência.

Diz a "vox populi" - por enquanto apenas em versão consortes à mesa da pastelaria mas num tom suficientemente alto, para que não se confinem ao metro quadrado da dita mesa - que "do que a Câmara precisa mesmo, é de um projecto UpA (Unidos por Alfena) em formato Municipal.

Claro que por enquanto, este tipo de conversas se assemelha mais àqueles "balões sonda" atmosféricos, que se lançam para espaço com o objectivo de recolherem dados relevantes que permitam tomar determinado tipo de decisões. Por enquanto...

Ninguém entra nas mentes dos eventuais catequizados, mas que a mensagem tenta fazer o seu percurso isso tenta.

E também não será difícil adivinhar onde se situa o epicentro do esforço catequizador:

Em Alfena, obviamente!

Alfena tem "grandes e lucrativos projectos" parados há imenso tempo - dizem até os mais exagerados, que em adiantado processo  de fossilização - e todas a gente sabe que "tempo é dinheiro".

Só que Alfena investiu demasiado num cavalo de Tróia que até agora, se limitou a entrar no reduto e pouco mais.

E isto, porque os estrategas se esqueceram da parte principal da lenda e mandaram para Vallis Longus um cavalo vazio - vazio de ideias, vazio de projectos e sobretudo e mais importante do que isso, vazio de soldados!

Agora - talvez tarde demais - estão a tentar reconstituir a lenda e levar os soldados até ao ventre oco do artefacto.

Não sei se o vão conseguir, não sei sequer se arranjarão em tempo útil  soldados suficientes para isso, mas que se nota o empenho, isso nota!

Falta apenas dizer que no interior do reduto onde o artefacto conseguiu entrar mas jaz inútil, existem dois súper Vereadores que, vá-se lá saber como e com que mágicos poderes, têm conseguido vetar as "soluções" para o desenvolvimento de Alfena e quiçá também, para o fim do desemprego, da fome, das carências de toda a ordem que se constatam por estas bandas...

Ou os votos deles valem mais que os dos restantes - incluindo o do artefacto - ou alguém anda a contar uma história errada ao Povo.

 

publicado às 23:18

CIDADE DE ALFENA - EM PROCESSO DE FOSSILIZAÇÃO?

Ora então cá estamos de novo - depois de um longo(?) hiato devido a uma ligeira síndrome gripal(?) - que nos limita sempre um pouco -  e também ao envolvimento (demasiado) exigente em duas acções de Formação que estive coordenar...

"Regresso" pois e o que é que constato?

Que a nossa terra continua na mesma, que o Executivo da Junta, "idem aspas", que as "últimas" notícias em destaque são as do apoio ao peregrino de Fátima, às das eleições legislativas 2011 e à prova de aceleração das "tropas tunning"...

Há quem considere que a ausência de notícias é em si mesma uma boa notícia. Eu não penso assim e não o penso sobretudo no que tem a ver com o contexto sobre o qual falo.

Sei que os "afazeres" dos nossos dinâmicos autarcas são imensos, sei que mesmo dividindo o "tempo inteiro" os dois detentores do part-time não chegam para as encomendas, sei que o espaço físico da casinha de bonecas onde os dinâmicos gestores autárquicos se movimentam também não permite gestos muito largos, nem a presença de demasiados colaboradores em simultâneo...

Mas também, tanta pobreza, tanta omissão, tanto "esquecimento" relativamente aos projectos acenados ao Povo durante a campanha das últimas autárquicas, parece-me - e se calhar a um número cada vez maior de cidadãos Alfenenses - pobreza, omissão e esquecimento demasiados!


Há no entanto uma "frente de trabalho" que nunca é descurada pelos nossos dinâmicos: a da limitação ao mínimo legal, dos direitos dos cidadãos - sobretudo daqueles que mais "estorvam" ou "incomodam"!

Por isso, porque em determinada altura embarquei no erro de aceitar que me impusessem condições para exercer um desses direitos - o direito à informação - resolvi hoje corrigir esse erro, escrevendo a carta que se segue e que já coloquei no Correio. Desta vez em papel, apesar de tentar sempre que posso, poupar o abate de árvores, mas porque quero ter a certeza de que nenhum vírus informático possa impedir o seu destinatário de a ler e agir em conformidade.

 

CARTA REGISTADA COM AVISO DE RECEPÇÃO

                     

Exmo. Senhor

Presidente da Junta de Freguesia de Alfena,

 

Como é do conhecimento de Vexa., procedi ao meu registo através do formulário disponibilizado para o efeito no sítio da Junta na Internet, para “ter direito” a aceder às actas – quer às do Executivo, quer às da Assembleia de Freguesia.

Algum tempo depois de me ter registado e após ter percebido pela explicação que – se bem se recorda – Vexa. avançou, para a “necessidade” desse registo, reconheci que não o devia ter feito.

Venho pois por este meio – e porque o sítio da Junta não disponibiliza nenhuma funcionalidade de cancelamento do mesmo – solicitar-lhe que dê instruções ao administrador do sítio, para que proceda à total anulação dos dados por mim fornecidos e ao consequente direito de acesso aos documentos associados ao referido registo.

Com os melhores cumprimentos,

 

Alfena, 25 de Maio de 2011

 (Celestino Neves)

publicado às 11:32

ROUBALHEIRA - OU UMA EXPLICAÇÃO POSSÍVEL PARA CERTOS LUCROS...

O que vou escrever a seguir, é apenas uma espécie de "aviso à navegação" e pretende também em certa medida, assumir-se de forma algo pretensiosa - dirão alguns - como um Serviço Público:

 

Take 1:

Se alguma alminha alfenense (daquelas que ainda tenham o contador da água dentro de casa e lhes ocorra num momento de "loucura" mudá-lo para o exterior - acedendo aliás aos apelos nesse sentido feitos pela própria VEOLIA - é melhor contar primeiro até 10, ou melhor ainda, dormir uma noite descansada e decidir no dia seguinte:

A mim, que tenho a mania de decidir tudo rapidamente, tentaram extorquir-me - e não coloco "aspas" na palavra - 900 euros - vou escrever por extenso - novecentos euros!

Depois de um processo "negocial" bastante intenso, lá me devolveram o referido valor já desembolsado, mas não garanto que o façam noutros casos!


Take 2:

Idêntica recomendação relativamente à EDP que, quando a Rua da Várzea foi remodelada e alargada aqui há uns anos atrás, não se interessou minimamente por corresponder aos apelos de toda a gente - e creio que também da própria Câmara - para que instalasse as  infra estruturas adequadas à era em que vivemos:

É que eu ainda mal tinha acabado "de sair de uma" e logo me fui meter noutra, ao tentar cortar o "cordão umbilical" que me liga a esta grande empresa nacional e por enquanto, praticamente ainda detentora do monopólio do fornecimento da energia que chega aos clientes residenciais - "cortar", no sentido de alterar o ramal aéreo, para outro tipo de solução mais consentânea também com o actual século.

Ao mesmo tempo e tal como no caso da água, mudei o contador da forma habitual para o mureto do jardim e equipado de acordo com todas as normas e com o necessário "caminho" também já instalado até à anterior entrada no meu quadro eléctrico e do actua contador.

Nova e "agradável surpresa"me aguardava numa carta chegada um dia destes à minha caixa de correio - à que está instalada no gradeamento do meu jardim, que a EDP anda a pedir aos clientes para aderirem à factura electrónica, mas ela própria ainda não deixou de "cortar árvores" e poupar nas impressoras:

A EDP - a tal dos lucros astronómicos e dos prémios generosos aos seus gestores, mas também  a da falta de respeito por aqueles a quem presta um serviço indispensável e que lhe proporcionam os tais "bons resultados" obtidos - exige-me menos um pouco que aquilo que a VEOLIA me exigia pelo contador da água: "só" 800 (oitocentos) euros!

Assim percebe-se porque é que, neste último caso pelo menos, os lucros têm sido tão astronómicos...

Desta forma, dificilmente conseguiremos acabar nos anos mais próximos, com esta inestética e pouco segura "teia" de energias que se cruza sobre as nossas cabeças...

Como seria de prever, estou mais uma vez a "negociar" e a tentar evitar esta nova extorsão, mas ainda me resta uma nova etapa: a PT, que prefere sempre - também não se interessou em devido tempo, por instalar as adequadas alternativas - os ramais aéreos e aqueles postes de madeira com ar de acentuada "cifose" e  de que sevão partir a qualquer momento, tal é a carga que suportam, onde além do mais deixa, ou é obrigada a deixar, pendurar também a ZON - veja-se o que está no canto do meu jardim!

Vamos lá a ver então, como vai correr essa terceira etapa - que a conclusão sobre a segunda, está prevista para àmanhã...

publicado às 00:14

DIZ O POVO (O DE ALFENA INCLUÍDO) QUE "QUEM NÃO SE DÁ AO RESPEITO..."

 

 

 

 

Porque os actos devem ter consequências - do mesmo modo que as devem ter as omissões de carácter relevante - enviei hoje mesmo por correio electrónico e expressamente dirigido ao Presidente da Assembleia de Freguesia de Alfena a reclamação cujo recorte publico mais abaixo.

Já agora e para quem não ande tão atento às questões relevantes da nossa Cidade, recordo que as actas só começaram a ser publicadas no sítio da Junta depois de muita insistência e muitos protestos de alguns alfenenses e também dos Deputados da Coragem de Mudar.

Claro que o Dr. Palhau não tem dimensão humana e humildade suficientes para reconhecer quando os seus adversários têm razão, pelo que tinha de inventar um processo qualquer de "retirar com uma mão aquilo que foi forçado a dar com a outra". Daí o estratagema do "medidor/controlador" de consultas...

E como o respeito pelos direitos dos outros não faz parte do lote de qualidades que eventualmente possuirá - temos a certeza que ele continua a acreditar que é a "primeira figura" da Freguesia e que pode decidir sobre tudo e em nome de todos - vai daí, resolveu "filtrar" os acessos não apenas à sua área específica, mas também àquela que é da competência exclusiva do Presidente da Assembleia.

"Quero, posso e mando" parece continuar a ser o seu lema preferido!

Veja-se:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado às 20:21

AUTARQUIA DE ALFENA - UM EXEMPLO A NÃO SEGUIR...

Aconteceu ontem mais uma Assembleia de Freguesia de Alfena e tal como prevíamos foi em tudo semelhante às anteriores.

Em muitas Assembleias deste País, esta apreciação até podia ter uma conotação positiva. Podia, mas não é o caso de Alfena, onde pelos vistos (e por enquanto) o "direito à diferença" - no pior sentido, entenda-se -  continua a ser um "direito inalienável" da actual maioria.

Os atropelos à boa condução dos trabalhos, mais uma vez foram a regra e aquilo que eu disse na publicação anterior - a Assembleia de Freguesia é o Órgão Deliberativo, onde "o Executivo participa apenas para prestar os esclarecimentos solicitados quer pelo Presidente da Mesa, quer pelos Deputados, quer pelo próprio Público" no ponto próprio da Ordem do Dia, até pode valer para a maioria das Freguesias deste País... Pode, mas não na nossa!

A não ser que num qualquer "golpe de asa" - o que com toda a franqueza o dizemos,  não conseguimos antever - o Presidente da Assembleia se decida a assumir o seu mandato em toda a plenitude do mesmo, a nossa Cidade continuará a ser um verdadeiro caso de estudo, onde quem manda, quem dita as regras, quem impõe a "lei da rolha" é de facto o Executivo.

O gesto da cabeça do Presidente da Mesa para o seu lado esquerdo e a pergunta protocolar "quer responder a esta questão senhor Presidente" não passam de meros pró-forma para "dar rédea solta" - sem qualquer sentido ofensivo ou interpretação literal da frase - ao presidente do Executivo, para que este diga o que lhe apetece e omita aquilo sobre que não lhe apetece falar, teça considerações abusivas sobre os Deputados, produza comentários em linguagem desbragada sobre Vereadores municipais, escondendo informação relevante daqueles a quem é legalmente obrigado a prestá-la e sobretudo, tente virar ao contrário o Estatuto do Direito da Oposição sobre  a consulta prévia e sobre prestação de informações, de que é exemplo aquela já sua conhecida frase  - "nós damos todas as informações que vocês nos solicitarem"...

O tanas senhor Presidente! - se me desculpam a expressão...

Nenhum Deputado tem de lhe pedir nada - nem para exercer o direito à "consulta prévia", nem para receber periodicamente toda a informação relevante da parte do Executivo! A iniciativa tem de partir sempre deste e não o contrário!

Por outro lado, a subserviência da Mesa da Assembleia perante o Executivo, ficou ontem mais uma vez bem patente na resposta do Presidente de Junta sobre o "escrutínio" abusivo à documentação do Órgão deliberativo, perante a ausência de reacção do seu Presidente, ou sequer sobre uma qualquer intenção de corrigir essa intrusão abusiva na sua área específica de poder.

A prática introduzida pelo Executivo, visa afinal "saber se são por exemplo, 100 alfenenses a aceder a um dado documento ou um alfenense a dar-se à pachorra de o consultar 100 vezes"...

Verdadeiramente "peregrina" esta explicação! E se por mera hipótese académica, fosse a última situação a que se aplicava? A violação de um direito, a exigência de registo prévio, o vigiar quantos e quantas os alfenenses se dão ao trabalho de exercer o seu direito de cidadania escrutinando os eleitos será mais ou menos relevante conforme o número daqueles que "só estorvam"?

E se o Executivo já não tem o direito de o fazer em causa própria, como é que pode tê-lo em causa alheia - a Assembleia de Freguesia?

(Mas já agora - declaramo-lo aqui humildemente - se nos provarem que esta prática é seguida num número significativo de autarquias do País - arriscamos mesmo dizê-lo - numa que qualquer Junta Câmara, Assembleia que seja, daremos a mão à palmatória e retiraremos a qualificação de "prática abusiva e controladora").

Depois, não pode ser deixada em claro a resposta do "Presidente a meio tempo" àquela proposta do Grupo Coragem de Mudar para que a Biblioteca deixasse de manter apenas os dois últimos anos da "Voz de Alfena" em arquivo destruindo os anteriores!

"Nós (na Junta) temos todos os números, podem não estar é ainda encadernados"...

Vejamos então a coisa assim:

Um qualquer cidadão vai à Biblioteca tentar fazer uma consulta da "VA". Nem sabe muito bem qual é o ano e menos ainda o número e por isso começa pelo último. Vai recuando, recuando e quando tenta o antepenúltimo dizem-lhe: "não temos, foi destruído, mas talvez na Junta..."

(Numa qualquer arrecadação, amontoados, à espera de serem encadernados - tal como eu tenho centenas de exemplares de revistas do Inatel, da DECO, do ACP e que um destes dias levarei simplesmente ao ecoponto - pergunto eu?)

Por último, aquela pergunta recusada a um cidadão, sobre uma questão que tinha até motivado a manifestação de uma "desconfiança" por parte de um Deputado - relativamente a um dos itens das contas - e que até originou um certo "sururu" na sala e perguntas do género "digam lá qual é a vossa desconfiança?"...

Se calhar, perderem uma boa oportunidade de terem ali mesmo a possibilidade de uma resposta!

Não era Regimental a pergunta? Admitamos que não. E o comportamento do Executivo foi-o?

Por último e mais uma vez com a permissividade a que já nos habituou o nosso "primeiro" Presidente, foi possível ao "segundo" aproveitar a oportunidade e o tempo de antena para falar sobre o arquivamento da queixa apresentada pelos Deputados da Coragem de Mudar relativamente ao protocolo da carrinha: "fomos ilibados, provou-se que não houve qualquer tipo de ilícito criminal e agora vamos interpor uma acção contra os autores da denúncia" (caluniosa segundo ele).

A seguir e certamente como o "alinhamento" já previa intervieram no ponto do Público dois alfenenses para congratular a Junta pelo tal arquivamento, facto que deve ter reconfortado a alma e o ego a quem tanto precisa desses incentivos!

Apesar de especialista na área jurídica, o Dr. Rogério Palhau desconhece - ou pelo menos subentende-se das suas palavras - que os processos não se "esgotam" desta forma tão simples. Por outro lado, ninguém fez qualquer denúncia sobre a prática de um qualquer crime -  a tipificação do ilícito e o peso sancionatório da Justiça verificando-se o mesmo, cabe obviamente à própria...

Mas já agora, Senhor Presidente de Junta a meio tempo, reveja os manuais sobre o assunto, que eu não gosto de "ensinar o padre nosso ao vigário". Mas já agora, se me permite a intromissão numa área onde a seu lado me sinto um perfeito pigmeu dou-lhe uma dica que o pode ajudar: existem crimes e ilícitos administrativos e quer uns quer outros, podem ser punidos - de forma diferente obviamente!

Valha-nos Santa Paciência - que não sei se existe alguma com este nome no "Reino dos Céus"...


PS: Seria bom que o presidente da Assembleia explicasse de uma forma transparente e que não suscitasse nenhuma dúvida, o porquê da sua dualidade de critérios: ontem permitiu que o presidente de Junta se fizesse assessorar tecnicamente, para responder a um questão relacionada com o Inventário (o funcionário mais antigo da Junta) e ao mesmo tempo, permite que o mesmo presidente do Executivo faça comentários irónico  sobre as intervenções dos Deputados da Coragem de Mudar e os critique quando eles compreensivelmente - porque lêem intervenções preparadas colectivamente - podem num caso ou outro, não estar em condições de responder a uma questão mais técnica.

E seria ainda importante que ao dar essa explicação tivesse em conta, que quer ele que os restantes Deputados (ali naquele Órgão) têm direitos diferentes - mais direitos,  se quisermos colocar a questão deste modo - que os membros do Executivo...

publicado às 08:22

AUTARQUIA DE ALFENA - UM EXEMPLO A NÃO SEGUIR...

 

Aconteceu ontem mais uma Assembleia de Freguesia de Alfena e tal como prevíamos foi em tudo semelhante às anteriores.

Em muitas Assembleias deste País, esta apreciação até podia ter uma conotação positiva. Podia, mas não é o caso de Alfena, onde pelos vistos (e por enquanto) o "direito à diferença" - no pior sentido, entenda-se -  continua a ser um "direito inalienável" da actual maioria.

Os atropelos à boa condução dos trabalhos, mais uma vez foram a regra e aquilo que eu disse na publicação anterior - a Assembleia de Freguesia é o Órgão Deliberativo, onde "o Executivo participa apenas para prestar os esclarecimentos solicitados quer pelo Presidente da Mesa, quer pelos Deputados, quer pelo próprio Público" no ponto próprio da Ordem do Dia, até pode valer para a maioria das Freguesias deste País... Pode, mas não na nossa!

A não ser que num qualquer "golpe de asa" - o que com toda a franqueza o dizemos,  não conseguimos antever - o Presidente da Assembleia se decida a assumir o seu mandato em toda a plenitude do mesmo, a nossa Cidade continuará a ser um verdadeiro caso de estudo, onde quem manda, quem dita as regras, quem impõe a "lei da rolha" é de facto o Executivo.

O gesto da cabeça do Presidente da Mesa para o seu lado esquerdo e a pergunta protocolar "quer responder a esta questão senhor Presidente" não passam de meros pró-forma para "dar rédea solta" - sem qualquer sentido ofensivo ou interpretação literal da frase - ao presidente do Executivo, para que este diga o que lhe apetece e omitir aquilo sobre que não lhe apetece falar, tecer considerações abusivas sobre os Deputados, produzir comentários em linguagem desbragada sobre Vereadores municipais, escondendo informação relevante daqueles a quem é legalmente obrigado a prestá-la e sobretudo, virar ao contrário o Estatuto do Direito da Oposição sobre  a consulta prévia e sobre prestação de informações, de que é exemplo aquela já sua conhecida frase "nós damos todas as informações que vocês nos solicitarem"...

O tanas senhor Presidente! - se me desculpam a expressão...

Nenhum Deputado tem de lhe pedir nada - nem para exercer o direito à "consulta prévia", nem para receber periodicamente toda a informação relevante da parte do Executivo! A iniciativa tem de partir sempre deste e não o contrário!

Por outro lado, a subserviência da Mesa da Assembleia perante o Executivo, ficou ontem mais uma vez bem patente na resposta do Presidente de Junta sobre o "escrutínio" abusivo à documentação do Órgão deliberativo, perante a ausência de reacção do seu Presidente, ou sequer sobre uma qualquer intenção de corrigir essa intrusão abusiva na sua área específica de poder.

A prática introduzida pelo Executivo, visa afinal "saber se são por exemplo, 100 alfenenses a aceder a um dado documento ou um alfenense a dar-se à pachorra de o consultar 100 vezes"...

Verdadeiramente "peregrina" esta explicação! E se por mera hipótese académica, fosse a última situação a que se aplicava? A violação de um direito, a exigência de registo prévio, o vigiar quantos e quantas os alfenenses se dão ao trabalho de exercer o seu direito de cidadania escrutinando os eleitos será mais ou menos relevante conforme o número daqueles que "só estorvam"?

E se o Executivo já não tem o direito de o fazer em causa própria, como é que pode tê-lo em causa alheia - a Assembleia de Freguesia?

(Mas já agora - declaramo-lo aqui humildemente - se nos provarem que esta prática é seguida num número significativo de autarquias do País - arriscamos mesmo dizê-lo - numa que qualquer Junta Câmara, Assembleia que seja, daremos a mão à palmatória e retiraremos a qualificação de "prática abusiva e controladora").

Depois, não pode ser deixada em claro a resposta do "Presidente a meio tempo" àquela proposta do Grupo Coragem de Mudar para que a Biblioteca deixasse de manter apenas os dois últimos anos da "Voz de Alfena" em arquivo destruindo os anteriores!

"Nós (na Junta) temos todos os números, podem não estar é ainda encadernados"...

Vejamos então a coisa assim:

Um qualquer cidadão vai à Biblioteca tentar fazer uma consulta da "VA". Nem sabe muito bem qual é o ano e menos ainda o número e por isso começa pelo último. Vai recuando, recuando e quando tenta o antepenúltimo dizem-lhe: "não temos, foi destruído, mas talvez na Junta..."

(Numa qualquer arrecadação, amontoados, à espera de serem encadernados - tal como eu tenho centenas de exemplares de revistas do Inatel, da DECO, do ACP e que um destes dias levarei simplesmente ao ecoponto - pergunto eu?)

Por último, aquela pergunta recusada a um cidadão, sobre uma questão que tinha até motivado a manifestação de uma "desconfiança" por parte de um Deputado - relativamente a um dos itens das contas - e que até originou um certo "sururu" na sala e perguntas do género "digam lá qual é a vossa desconfiança?"...

Se calhar, perderem uma boa oportunidade de terem ali mesmo a possibilidade de uma resposta!

Não era Regimental a pergunta? Admitamos que não. E o comportamento do Executivo foi-o?

Por último e mais uma vez com a permissividade a que já nos habituou o nosso "primeiro" Presidente, foi possível ao "segundo" aproveitar a oportunidade e o tempo de antena para falar sobre o arquivamento da queixa apresentada pelos Deputados da Coragem de Mudar relativamente ao protocolo da carrinha: "fomos ilibados, provou-se que não houve qualquer tipo de ilícito criminal e agora vamos interpor uma acção contra os autores da denúncia" (caluniosa segundo ele).

A seguir e certamente como o "alinhamento" já previa intervieram no ponto do Público dois alfenenses para congratular a Junta pelo tal arquivamento, facto que deve ter reconfortado a alma e o ego a quem tanto precisa desses incentivos!

Apesar de especialista na área jurídica, o Dr. Rogério Palhau desconhece - ou pelo menos subentende-se das suas palavras - que os processos não se "esgotam" desta forma tão simples. Por outro lado, ninguém fez qualquer denúncia sobre a prática de um qualquer crime -  a tipificação do ilícito e o peso sancionatório da Justiça verificando-se o mesmo, cabe obviamente à própria...

Mas já agora, Senhor Presidente de Junta a meio tempo, reveja os manuais sobre o assunto, que eu não gosto de "ensinar o padre nosso ao vigário". Mas já agora, se me permite a intromissão numa área onde a seu lado me sinto um perfeito pigmeu dou-lhe uma dica que o pode ajudar: existem crimes e ilícitos administrativos e quer uns quer outros, podem ser punidos - de forma diferente obviamente!

Valha-nos Santa Paciência - que não sei se existe alguma com este nome no "Reino dos Céus"...

 

publicado às 08:22

ALFENA - SERVIÇO PÚBLICO

 

Conforme ficou acordado na primeira parte da Sessão - a Coragem de Mudar também é capaz de colaborar, quando quem erra reconhece e assume os erros que comete - esta foi interrompida para prosseguir hoje à mesma hora e no mesmo local.

Os alfenenses sabem-no, mas não faz nenhum mal lembrar, que a Assembleia de Freguesia é o Órgão deliberativo por excelência. O seu Presidente, se quisermos "ordenar" as figuras que nos representam, é a primeira na hierarquia de poder na nossa Cidade e só ele e os Deputados é que têm o direito de emitir opiniões, fazer juízos de valor, criticarem-se mutuamente ou mesmo ao Público, se porventura houver razão para tal, nos termos do Regimento

Porque não tem acontecido isso e tem sido por vezes dado demasiado protagonismo aos membros do Executivo - que apenas estão presentes neste tipo de Sessões para dar respostas, quer à Mesa, quer aos Deputados, quer mesmo ao Público no decurso do período a ele destinado - espera-se que hoje, primeira Sessão depois da elevação da nossa Vila a Cidade, comecemos a ter em conta este tipo de formalismos, na parte que eles têm de importante para o bom e harmónico funcionamento dos trabalhos, fazendo juz ao novo título.

 

publicado às 10:43

ALFENA E O "PLANO DE NAVEGABILIDADE" DOS RIOS LEÇA e FERREIRA...

 

Existem comentários que tenho o privilégio de receber no meu Blog, que merecem (muito) mais do que aquele modesto espaço de espécie de nota de rodapé (foi assim que a plataforma do SAPO organizou os templates...)

É o caso deste, que tomei a liberdade de guindar "cá para cima":


"Peço-lhe licença para retomar o tema do "Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável de Alfena"
Fontes bem colocadas, absolutamente fidedignas, facultaram-nos acesso ao dito, o que nos permite desde já, em primeira mão, divulgar alguns detalhes interessantes. A referência aos rios Leça e Ferreira não surge por mero acaso. A sua inserção "no seio dos corredores litorais" da "rede de acessibilidades da Região" é fundamental para a viabilização destas interessantes iniciativas, já que o "Plano Estratégico" assenta essencialmente nas "acessibilidades" que a enorme mais- valia que a navegabilidade destes rios, dos seus afluentes e subafluente acrescentará ao projecto. No que respeita ao Leça o plano prevê a navegabilidade do seu afluente Tabãos, o qual no Vale Meão recebe as águas do Junceda e do Chãos, dos quais falaremos mais à frente. A montante, mais precisamente no Meixo das Águas, onde confluem, vindo dos lados dos Sete Caminhos, o ribeiro de Vale de Nabos, o ribeiro do Fojo e o ribeiro das Lameirinhas que desce das encostas dos Montes da Vela e do Prêto, será construído um terminal portuário, apto a receber Cruzeiros que a "zona de lazer comportando unidade hoteleira", sem dúvida, justifica. Pelo Junceda, na parte ainda não entubada nem soterrada (o crime ambiental continua, impune) far-se-á o escoamento das pedras de amolar a extrair das pedreiras do Enguieiro e do ouro da Pena d'Era, do Serradinho e do Fojo, já que está prevista a reactivação destas actividades do sector primário, a primeira inactiva desde finais dos anos cinquenta do Século passado e a segunda do tempo da ocupação romana, como se descreve no livro "Romanização das Terras da Maia", da autoria do Prof. Carlos Alberto Ferreira de Almeida, da Faculdade de Letras da U. P. Também pelo Junceda sairão os adubos orgânicos a produzir na futura unidade de transformação de resíduos biológicos de origem equina, abundantes nos campos dos Cairos,próximos de Vale Meão. O ribeiro de Chãos, que como se sabe , corre paralelamente ao Tabãos desde a sua nascente, junto às represas do regadio de Chãos, até encontrar o Junceda e o Tabãos em Vale Meão, poderá vir a ser utilizado no alargamento do canal de navegação se o aumento do tráfego fluvial assim o exigir.
Passemos agora à parte que no "Plano Estratégico" diz respeito ao rio Ferreira. Pelo seu afluente Fontelhas, que nasce na encosta Nascente do Monte do Prêto, passa na Portela do Fojo e Quintarrei onde se situa uma base da Portucel,desaguando no Ferreira, próximo das antigas instalações da CIFA. Em Quintarrei prevê-se a construção de um cais para carga de toros de eucalipto com destino às celuloses de Cacia,Viana, Figueira da Foz e Mitrena, no estuário do Sado. Numa segunda fase equaciona-se a hipótese de uma outra "acessibilidade" fluvial ao rio Ferreira pelo Vale da Cobra, com terminal na zona dos Sete Caminhos.
O plano inicial que previa a ligação directa do Ferreira mais o Leça ao porto de Leixões, acabou por ser abandonado, à frente explicamos porquê. Assim o tráfego fluvial a partir do Fontelhas e do Vale da Cobra, seguirá directamente pelo Ferreira, via Couce, até ao Douro e por este ao mar oceano. O plano inicial de desaguar o Ferreira no porto de Leixões, em Matosinhos, existiu mesmo, não se trata de ignorância ou iliteracia dos seus autores como gente invejosa, de má fé insinuou. Nós explicamos: a ligação do Ferreira ao Leça far-se-ia, aproveitando as depressões dos vales dos rios Simão, S.Bartolomeu e ribeira de Cabêda. A grande atracção turística seria a nossa ponte dos Sete Arcos, que assim entraria nos circuitos turísticos internacionais, bem como os santuários de N.S. da Paz, N.S. da Conceição e S. Bartolomeu do Rêgo. Porém, este plano não avançou devido aos mamarrachos dos Lagueirões, cujo espectáculo degradante poderia afugentar os turistas e desportistas em trânsito para a "unidade hoteleira , com equipamento desportivo", que ficaria às moscas.
De fonte segura sabe-se que o "Plano Estratégico" da autoria de duas sumidades, doutores em Chicologia, oriundas do Alto Douro vinhateiro e do planalto Mirandês, paredes-meias com o rio Douro do qual beberam todos os saberes da ciência hidráulica, ramo navegabilidade fluvialRamo em "águas turvas".

Contaram, é claro, com a colaboração de uma figura,normalmente na sombra,mandatária política e intermediário nas suas negociatas, que ao plano acrescentou a sua conhecida e reconhecida competência na área esotérica,que, como é sabido já vem de longe.
A componente financeira está assegurada pela mobilização de capitais actualmente recuados em offshore e bancos helvéticos, provenientes de comissões em P.P.P., derrapagens, concessões e empréstimos bancários, por chorudos rendimentos obtidos em esquemas piramidais do tipo Bernard Madoff e, ainda, por conhecidos investidores do jogo da Bolha, tudo gente afecta à situação vigente.

Praticamente garantidos estão ainda os financiamentos provenientes de elementos ligados ao "gangue do multibanco" versão Pacheco Pereira e de receitas das dádivas, donativos e outras extorsões angariadas nos circuitos da carne assada.

Para o acto de inauguração está previsto um espectáculo de animação lúdico/cultural recriando as antigas rusgas das romarias da nossa e das terras vizinhas. Fontes insuspeitas asseguraram-nos que os promotores/autores do plano participarão activamente ao ritmo da Chula, modalidade do folclore actualmente muito em voga, da qual são reconhecidamente exímios praticantes, entoando modinhas da nossa terra : São Bartolomeu do Rêgo Tem um irmão em Nogueira, São Lázaro mora na Rua S. Roque na Codiceira.

 

A. da Vicência

publicado às 13:14

LIBERTEM O LEÇA JÁ! ALFENA MERECE...

 

Ainda a propósito da "requalificação" - é a nova designação oficial do querido líder para projecto que envolve o espaço sob o viaduto da A 41 - afinal uma nova e inócua área lúdica, de laser e de convívio, tão acerrimamente defendida pelos nossos dinâmicos autarcas alfenenses e o seu representante avançado na Câmara de Valongo - assunto mais uma vez puxado para o debate, na última reunião pública de Junta - importa colocar aqui os necessários - apesar do novo acordo ortográfico - "pontos nos ii":

O querido líder quer requalificar? Mas então, porque permitiu que as centenas de toneladas de entulho vindas de um desaterro que nós sabemos que ele sabe que nós sabemos onde é, fossem ali depositadas? E a deposição desse entulho mesmo até ao limite da margem do Leça é legal? E se não é, quais foram as contrapartidas do empresário para este "fechar de olhos" à ilegalidade? E se o projecto para o tal "espaço lúdico" não avançar - quanto mais não seja, porque a situação financeira da Câmara é aquela que todos sabemos - quem pagará a sua remoção? E se não houvesse ali tanto entulho, alguém teria coragem de lhe acrescentar mais uns quantos montículos de lixo urbano, como actualmente se pode constatar?

Mas chega de interrogações às quais seguramente o querido líder não irá nunca responder.

O que está verdadeiramente em causa naquele espaço, é saber - para usar a conhecida frase - se "a mulher é mesmo alheia", antes de iniciarmos os "preliminares" para lhe fazermos "o tal filho"!

Mas se o problema é mesmo só requalificar - no sentido estrito da palavra - isto é, arrumar, limpar, repor no seu estado inicial, quem somos nós para dizer que não? Julgo que até os próprios expropriados agradeceriam: Afinal, se os terrenos sobrantes  da construção do Viaduto tiverem de lhes ser devolvidos, isso teria mesmo de ser feito!

Como se constata pela foto, a "mulher alheia" está de tal maneira desmazelada, que não sei como é que o "sex appeal" vai funcionar...

Já não chegam os outros atentados todos de que temos vindo a falar - um deles é o terreno da Junta(?) na encosta da Ribeira de Tabãos, por exemplo?

publicado às 23:04

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