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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

"SORTE" AO JOGO...

Quase que me ia dando uma coisinha má.

Abri a mensagem de manhã - antes sequer de "lavar a cara" e ainda sem óculos - e à primeira, não dei pela vírgula. Pior do que isso, pareceu-me claramente ter visto dois ou três zeros - à direita obviamente - e se isso fosse verdade, faria toda a diferença...

Lavada a cara e postos os auxiliares de visão, tudo re resumiu ao recorte anexo.

Ainda pensei fazer uma pequena "habilidade" - hoje em dia, os computadores e um sem número de aplicações disponíveis, permitem fazer autênticos malabarismos com determinados documentos, quer a nível de empresas privadas, quer de certas instituições públicas (formalização de protocolos fictícios, retoques em actas já assinadas celebração de acordos, etc., etc.) - retirava a inoportuna vírgula e acrescentava os tais três zeritos e depois, fazia circular a notícia.

É uma técnica muito utilizada aqui por estas bandas: justificar certos sinais exteriores de riqueza aparentemente inexplicáveis, com "sorte ao jogo" (também já tem sido tentada a sorte nos negócios, mas essa agora já não colava).

Sobretudo neste caso do Euromilhões, por ser legal, tornar-se-ia mais difícil qualquer encenação, mas em modalidades semi ou totalmente clandestinas, onde por essa mesma razão, é mais fácil invocar a sorte, para "justificar" determinado tipo de proventos que se vão tornando demasiado evidentes é um recurso de que nos chegam alguns ecos - demasiados para ser mais exacto...

Optei por manter a mensagem tal como a recebi - com vírgula e sem zeros à direita, por duas razões principais a saber:

Primeira: Inexistência da necessidade de justificar qualquer "sinal exterior de riqueza".

Segunda: Ficaria apenas com a fama e sem nenhum proveito - aliás, nos tempos que correm, corria sérios riscos de que me revirassem a casa à procura de um hipotético cofre a abarrotar de jóias e barras de ouro - valores actualmente bem mais estáveis e seguros que umas quantas dezenas  de milhar de euros guardados num qualquer banco.

E pronto. Aqui está como aquilo que poderia muito bem ser um vulgar episódio igual a tantos outros vividos por milhares de cidadãos - os que tentam (apenas) o trabalho e uma ou duas vezes por semana o Euromilhões para continuar a manter vivo o sonho de virem a integrar um dia o grupo dos excêntricos - se transformou em motivo para este texto...

É que em Alfena, ou se quisermos ser um pouco mais abrangentes, em Valongo, o mais simples dos acontecimentos, de repente adquire conotações absolutamente inesperadas com certos factos da vida real do burgo.

publicado às 20:41

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