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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

CÂMARA DE VALONGO - UM 'BPN' EM MINIATURA...

 

TAKE 1:

 

Título: Condenados do BPN gerem fundos do EstadoData: 30-06-2012
Fonte: Expresso /EconomiaPáginas:  1/1/22 
Autor: Isabel Vicente  C/ Foto | Cor
 

Condenados do BPN gerem fundos do Estado 
Armando Pinto e Jorge Rodrigues foram inibidos de trabalhar em instituições financeiras por cinco anos. Mas gerem ativos da nacionalização do BPN ao serviço do Ministério das Finanças 


Condenados do BPN são diretores de fundos do Estado 
A gerir os veículos para onde transitaram os ativos do BPN estão dois ex-responsáveis do banco, agora condenados pelo Banco de Portugal por prestação de informação falsa e falsificação de contas

 
Condenados... e a trabalhar para o Estado 
Dois diretores dos veículos criados pelo Estado para gerir ativos do BPN estão entre os condenados pelo BdP 
Três anos após a acusação do Banco de Portugal (BdP) no caso BPN, só no dia 22 de junho os arguidos começaram a ser notificados das respetivas condenações. 
Em causa estão as acusações de prestação de informação falsa e falsificação de contas. 


Dos 23 acusados, 17 foram condenados ao pagamento de coimas e inibidos de exercer cargos em instituições financeiras (ver caixa). Dois são diretores da Parvalorem, um dos veículos criados pelo Estado para acomodar ativos que saíram da órbita do BPN quando este foi colocado à venda. O Expresso tentou contactá-los, em vão. 
São eles Armando Pinto, ex-administrador do BPN ao tempo de José Oliveira Costa e diretor de contencioso e assuntos jurídicos — função que mantém na Parvalorem —, e Jorge Rodrigues, ex-diretor de auditoria ao tempo de José Oliveira Costa e hoje diretor de recursos humanos. A Parvalorem, para onde foram transferidos os serviços centrais do BPN, integra créditos malparados e será alvo de alterações na sua administração — tal como sucederá aos dois outros veículos do Estado—a Parpus, que gere o património imobiliário detido pelos fundos de investimento do BPN, e a Participadas, que integra empresas como a Real Seguros, BPN Crédito e Efisa.

 
O Ministério das Finanças diz que a nomeação dos novos administradores dos veículos do Estado está para breve mas não se pronuncia quanto aos diretores em causa. Rui Pedras, Jorge Pessoa e Mário Gaspar são os administradores demissionários, mas antes já José Lourenço Soares, que presidia aos três veículos, tinha pedido para sair. 
Entre os condenados está a Galilei (ex-SLN, dona do BPN), que foi condenada ao pagamento de €4 milhões e que já fez saber que vai recorrer da decisão do BdP. 
Tal como deverá acontecer com os restantes condenados.

(Notícia completa na edição em papell do Expresso)


TAKE 2:

 

Esta é a 'dignidade' residual a que reduziram um País com História como é Portugal.

Nem sei porque é que (ainda) precisamos de eleições, se o Povo quando vota, se limita a dar o Poder a um 'bando de facínoras' que depois o obrigam a caminhar sobre os 'excrementos' que eles vão 'libertando' por tudo quanto são áreas de governação!


E não estou a falar só dos actuais, não senhor! Para sermos rigorosos, teremos percorrer bastantes 'quilómetros de estrada'  -  neste período sonhado pelos militares de Abril!

E também não falo apenas no Estado central, não senhor! Falo também no Poder Local, onde com poucas mas honrosas excepções, os 'excrementos' são os mesmos, só mudam é as moscas!

 

Cingindo-me à escala do meu Concelho - Valongo - uma terra bonita mas onde no 'centro do poder' cheira exactamente ao que abunda no seu interior, temos inúmeras situações do género da referida pelo Expresso.

A mais recente - e hei-de falar dela até que a voz me doa - é a do Director do Departamento de Urbanismo (o Arquitecto Vítor Sá) condenado em primeira instância a três anos e dois meses de prisão, por corrupção passiva (por ter recebido uns 'robalos' em forna de relógios e que até dão as horas e tudo), continua a despachar processos a decidir sobre reclamações, a promover favores.  Com uma agravante:

O novo presidente reconduziu-o nas competências, após a saída do Dr. Fernando Melo - ele que também se tinha conseguido furtar a uma condenação por motivos idênticos, após o 'desaparecimento' muito oportuno de uma certidão mandada extrair de um outro processo em julgamento há uns anos atrás!

 

É nesta gente do PSD que os valonguenses continuam a acreditar?

É este tipo de governação que serve os interesses dos valonguenses?

Vamos caminhar impávidos e serenos até às próximas eleições com uma Câmara falida, que deve a toda a gente, que já não tem dinheiro para 'fazer cantar um cego', mas que vai tendo (ainda) alguns bons amigos - empresários de sucesso - que lhes vão remodelando os respectivos gabinetes de forma 'graciosa e sem custos' e fazendo eventualmente  outros favores - com base naquele conhecido  princípio de que 'uma mão lava a outra'?


Valongo precisa - URGENTEMENTE - de mudar de paradigma!

Valongo precisa principalmente - e tal como escrevi no artigo anterior a propósito da próxima reunião do executivo 'à porta fechada' - de transparência, de deitar para o lixo uma série de 'cortinados e reposteiros' que filtram a luz e dificultam o escrutínio do nosso olhar - porque 'penumbra e zonas de sombra' só conduzem a 'mais do mesmo'!

 

Queridos e bons amigos do PSD, sobretudo da 'Jota' - que os tenho:

Deixem-se de 'churrascadas', de convívios promocionais e de salamaleques que só beneficiam determinado tipo de gente que na primeira oportunidade vos irá obrigar a retirar os vossos criativos cartazes já afixados, vos obrigará inclusivamente e se for necessário a 'beijar o anel' a pessoas de quem vocês não gostam!

 

 

 

publicado às 11:42

...

 

TAKE 1:

 

Título: Condenados do BPN gerem fundos do EstadoData: 30-06-2012
Fonte: Expresso /EconomiaPáginas:  1/1/22 
Autor: Isabel Vicente  C/ Foto | Cor
 

Condenados do BPN gerem fundos do Estado  
 
Armando Pinto e Jorge Rodrigues foram inibidos de trabalhar em instituições financeiras por cinco anos. Mas gerem ativos da nacionalização do BPN ao serviço do Ministério das Finanças  
 
Condenados do BPN são diretores de fundos do Estado  
 
A gerir os veículos para onde transitaram os ativos do BPN estão dois ex-responsáveis do banco, agora condenados pelo Banco de Portugal por prestação de informação falsa e falsificação de contas  
 
Condenados... e a trabalhar para o Estado  
 
Dois diretores dos veículos criados pelo Estado para gerir ativos do BPN estão entre os condenados pelo BdP  
 
Três anos após a acusação do Banco de Portugal (BdP) no caso BPN, só no dia 22 de junho os arguidos começaram a ser notificados das respetivas condenações.  
 
Em causa estão as acusações de prestação de informação falsa e falsificação de contas.  
 
Dos 23 acusados, 17 foram condenados ao pagamento de coimas e inibidos de exercer cargos em instituições financeiras (ver caixa). Dois são diretores da Parvalorem, um dos veículos criados pelo Estado para acomodar ativos que saíram da órbita do BPN quando este foi colocado à venda. O Expresso tentou contactá-los, em vão.  
 
São eles Armando Pinto, ex-administrador do BPN ao tempo de José Oliveira Costa e diretor de contencioso e assuntos jurídicos — função que mantém na Parvalorem —, e Jorge Rodrigues, ex-diretor de auditoria ao tempo de José Oliveira Costa e hoje diretor de recursos humanos. A Parvalorem, para onde foram transferidos os serviços centrais do BPN, integra créditos malparados e será alvo de alterações na sua administração — tal como sucederá aos dois outros veículos do Estado—a Parpus, que gere o património imobiliário detido pelos fundos de investimento do BPN, e a Participadas, que integra empresas como a Real Seguros, BPN Crédito e Efisa.  
 
O Ministério das Finanças diz que a nomeação dos novos administradores dos veículos do Estado está para breve mas não se pronuncia quanto aos diretores em causa. Rui Pedras, Jorge Pessoa e Mário Gaspar são os administradores demissionários, mas antes já José Lourenço Soares, que presidia aos três veículos, tinha pedido para sair.  
 
Entre os condenados está a Galilei (ex-SLN, dona do BPN), que foi condenada ao pagamento de €4 milhões e que já fez saber que vai recorrer da decisão do BdP.  
 
Tal como deverá acontecer com os restantes condenados.

(Notícia completa na edição em papell do Expresso)


TAKE 2:

 

Esta é a 'dignidade' residual a que reduziram um País com História como é Portugal.

Nem sei porque é que (ainda) precisamos de eleições, se o Povo quando vota, se limita a dar o Poder a um 'bando de facínoras' que depois o obrigam a caminhar sobre os 'excrementos' que eles vão 'libertando' por tudo quanto são áreas de governação!


E não estou a falar só dos actuais, não senhor! Para sermos rigorosos, teremos percorrer bastantes 'quilómetros de estrada'  -  neste período sonhado pelos militares de Abril!

E também não falo apenas no Estado central, não senhor! Falo também no Poder Local, onde com poucas mas honrosas excepções, os 'excrementos' são os mesmos, só mudam é as moscas!

 

Cingindo-me à escala do meu Concelho - Valongo - uma terra bonita mas onde no 'centro do poder' cheira exactamente ao que abunda no seu interior, temos inúmeras situações do género da referida pelo Expresso.

A mais recente - e hei-de falar dela até que a voz me doa - é a do Director do Departamento de Urbanismo - o Arquitecto Vítor Sá - condenado em primeira instância a três anos e dois meses de prisão, por corrupção passiva (por ter recebido uns 'robalos' em forna de relógios e que até dão as horas e tudo), continua a despachar processos a decidir sobre reclamações, a promover favores.  Com uma agravante:

O novo presidente reconduziu-o nas competências, após a saída do Dr. Fernando Melo - ele que também se tinha conseguido furtar a uma condenação por motivos idênticos, após o 'desaparecimento' muito oportuno de uma certidão mandada extrair de um outro processo em julgamento há uns anos atrás!

 

É nesta gente do PSD que os valonguenses continuam a acreditar?

É este tipo de governação que serve os interesses dos valonguenses?

Vamos caminhar impávidos e serenos até às próximas eleições com uma Câmara falida, que deve a toda a gente, que já não tem dinheiro para 'fazer cantar um cego', mas que vai tendo (ainda) alguns bons amigos - empresários de sucesso - que lhes vão remodelando os respectivos gabinetes de forma 'graciosa e sem custos' e fazendo eventualmente  outros favores - com base naquele conhecido  princípio de que 'uma mão lava a outra'?


Valongo precisa - URGENTEMENTE - de mudar de paradigma!

Valongo precisa principalmente - e tal como escrevi no artigo anterior a propósito da próxima reunião do executivo 'à porta fechada' - de transparência, de deitar para o lixo uma série de 'cortinados e reposteiros' que filtram a luz e dificultam o escrutínio do nosso olhar - porque 'penumbra e zonas de sombra' só conduzem a 'mais do mesmo'!

 

Queridos e bons amigos do PSD, sobretudo da 'Jota' - que os tenho:

Deixem-se de 'churrascadas', de convívios promocionais e de salamaleques que só beneficiam determinado tipo de gente que na primeira oportunidade vos irá obrigar a retirar os vossos criativos cartazes já afixados, vos obrigará inclusivamente e se for necessário a 'beijar o anel' a pessoas de quem vocês não gostam!

 

 

 

publicado às 10:25

CÂMARA DE VALONGO - ´GLASNOST' MAS NEM TANTO...

É uma questão de gosto. Há quem prefira ver a luz entrar a rodos - em casa, no escritório, no gabinete presidencial - e há quem conviva melhor e sinta que o trabalho lhe rende mais, num ambiente de penumbra. Trata-se portanto e basicamente de uma simples questão de gosto e nada mais.

Ou talvez não, se concordarmos com o conceito introduzido pelo já aposentado Gorbachev e com a sua política de 'glasnost' (transparência) que abriu o caminho para as grandes alterações operadas a nível mundial e que conduziram a um claro arrefecimento do clima ironicamente apelidado de 'guerra fria'.

A 'glasnost' tem no entanto um pequeno (!) problema: quem não está totalmente de boa fé e de alma lavada naquilo que faz, sente-se obviamente menos à vontade, mais exposto e portanto, menos criativo no trabalho que executa.

Como diz o Povo - mas no bom sentido - 'o segredo é a alma do negócio', e talvez seja por isso que 'glasnost' parece que não é por enquanto um método de trabalho muito apreciado na nossa Domus Municipalis, onde no próximo dia 3 de Julho, ocorrerá uma reunião do Órgão executivo,  à porta fechada, com uma agenda tão hermética tão hermética que nos deixa pura e simplesmente entregues ao uso da nossa imaginação.

Estarei a fazer confusão, ou isto vai exactamente no sentido contrário daquele que o novo presidente disse que iria seguir: abertura, transparência, diálogo, - 'directoaopresidente@cm-valongo.pt' - lembram-se?


 

publicado às 01:11

ALFENA E AS 'FARPAS' DE ALGUNS ILUSTRES AMIGOS...

 

Devido a uma falha de organização, desta vez não imputável aos UpA - há sempre uma primeira vez! - o anfiteatro da Escola Secundária de Alfena, cedido para a realização da próxima Assembleia de Freguesia de Alfena - dia 4 de Julho pelas 21:30 horas - devido à recusa da oposição em reunir no Hospital Privado de Alfena, havia sido cedido também, no mesmo dia  e à mesma hora, à FAPEVAL - Federação das Associações de Pais e Encarregados de Educação do Concelho de Valongo!

Previa-se aqui mais um percalço nesta questão da sessão da Assembleia de Freguesis.

Acabo de receber da parte do presidente desta Federação, o Dr. José Manuel Pereira, também membro da Direcção da Coragem de Mudar, uma tranquilizadora nota que reproduzo a seguir:


Meus caros
 
Adivinhando-se desde já, uma sangrenta e fratricida disputa pela ocupação do local onde inicialmente se realizaria a Reunião da FAPEVAL, na Escola Secundária de Alfena e no próximo dia 4 de Julho, entende a Federação "em nome dos Interesses Superiores" ceder o espaço à AFA - Assembleia de Freguesia de Alfena.
Tendo em atenção que - mais metro menos metro - a realização da reunião da FAPEVAL e da dita AFA seria disputada à mesma cota dos Terrenos do Monte 14, e que nesta matéria, não sendo a FAPEVAL uma actividade industrial, não se revê como concorrente por não reunir os requisitos dos cadernos de encargos.
Por outro lado e tendo em atenção os princípios de lei da oferta e da procura, inflacionados que se encontram os eventuais subornos, prescindiremos dos mesmos, contribuindo desta forma para a Tolerância Menos Zero de economia paralela.
Quanto aos eventuais Robalos, em tempo de Santos Populares, aceitamos a Sardinha da época, haja tomates para acompanhar...
 
Um abraço
PS: Obrigado Zé Manel - pelo 'recuo estratégico' e também pelo bom humor.
Estou certo que os UpA agradecerão (apenas) o primeiro...


publicado às 13:57

O 'GANG' DE S. BENTO - E NÃO SÓ...

Assim fica (cada vez) mais difícil manter a tradição de País de 'brandos costumes' e muito poucos ficarão surpreendidos se numa qualquer destas madrugadas - que não precisa de se obrigatoriamente de Abril - não rebentar por aí uma qualquer e incontrolável 'intifada'!


Quando um País inteiro não pode 'sair à rua' com receio, não do carteirista ou do assaltante comuns - que esses com alguma frequência ainda vão sendo detectados e detidos pela polícia - mas do próprio Estado e de quem o governa, com medo de que pelo andar que as coisas levam, até um Renault Clio ou um Fiat Punto de mil novecentos e carqueja possam ser 'captados' como sinais exteriores de riqueza, tropeçar em notícias como a que se segue 'enchem-nos a alma' - de ódio, óbviamente!


Como é que pode o governo do País falar em reorganização da Justiça, alegadamente para a fazer funcionar melhor e a tornar mais célere, na fusão de autarquias, alegadamente para ganhar eficiência e reduzir custos, em fechar urgências hospitalares e unidades de saúde locais, com os mesmos objectivos atrás expressos, como pode (ainda) encontrar desfaçatez bastante para apelar ao esforço de todos no sentido de aguentar os sacrifícios passageiros(?) com o objectivo de alcançarmos todos, numa qualquer das próximas décadas - que datas concretas Gaspar nunca as assume - o paraíso terreal?


País de ladrões, onde apenas alguns dos mais modestos 'vão dentro'!

País de governantes corruptos que depois dos assaltos - praticados  à vista de todos - saem calmamente com o 'saco' debaixo do braço a caminho de uma qualquer universidade de Paris ou doutro sítio qualquer, ou ingressam numa qualquer Fundação, Instituto, ou Agência governamental, ou até mesmo numa das muitas empresas públicas vendidas como se vendem os anéis para não se perderem os dedos!


E vendidas ainda por cima, quase sempre a grupos cujos donos falam línguas estranhas, mas que rapidamente assimilam o anterior esquema nacional de extorsão  e que falando embora e por enquanto, apenas um 'poltuguês' vagamente entendível, sabem bem quanto contam somados, cada euro a mais que nos exturquem por cada cêntimo que efectivamente devíamos pagar!


Um País onde vale tudo: martelar contadores bi-horários de energia, forjar avaliações prediais acima do seu valor real, quando se trata de aplicar o IMI, ou o contrário, quando se visa ajudar ao seu confisco por parte dos bancos, quando os legítimos donos não conseguem cumprir os contratos.


Num País assim, cada vez apetece menos viver e mais aumenta a vontade de emigrar mesmo sem certezas de encontrar melhor sorte e qualquer dia, nem é preciso o primeiro dos ministros do 'gang' apelar a que saiamos da zona de conforto - o problema é para onde!

Conforto?


Título: Estado vai assumir dívidas de Duarte Lima e de Vítor Baía ao BPNData: 29-06-2012
Fonte: Diário Notícias Páginas:  1/10 e 11 
Autor: SÔNIA SIMÕES  C/ Foto | Cor
 

Estado vai assumir dívidas de Duarte Lima e de Vítor Baía ao BPN  
 
Milhões. Créditos estão entre os mais de 600 milhões de euros transferidos para a empresa pública Parvalorem. Responsável é ouvido hoje  
 
Dos 2,5 mil milhões de euros em ativos tóxicos que o Estado retirou do BPN para três empresas públicas, mais de 600 milhões constam em sete escrituras assinadas no Porto. O DN consultou cada parcela e descobriu créditos ligados a Duarte Lima, às empresas do ex-jogador Vítor Baía e ao empresário António Araújo.  
 
Mais: alguns dos créditos foram retirados ao BPN já em março, porque o BIC se recusou a ficar com eles. Exemplo: Casa do Douro, cujos créditos foram feitos já depois da nacionalização do BPN.  
 
Créditos que BPN deu a Vítor Baía e Duarte Lima assumidos pelo Estado  
 
BPN. Dos 2,5 mil milhões de crédito malparado que Estado retirou do BPN, 601,4 milhões constam em sete escrituras, a que o DN teve acesso, assinadas num cartório do Porto. Há parcelas da empresa do antigo jogador e do ex-deputado  
 
SÓNIA SIMÕES 

publicado às 10:59

VALONGO NO SEU PIOR - OU COMO SE PODE SER 'EXCELENTE' A VIOLAR BOAS PRÁTICAS...

Hoje o JN traz duas noticias sobre a nossa autarquia, que contrariam tudo o que 'o grupo de Fernando Melo' - que não se auto-extinguiu com a saída do líder - tem andado a dizer sobre a excelência autárquica. Falam em muitos 'prémios' e 'distinções' e até podem invocar o prémio Nobel, que nem por isso a 'qualidade do ar' que se respira no nosso Concelho vai melhorar de forma significativa.


Ontem alguns tentaram convencer-nos de que estaríamos a iniciar um 'novo ciclo'.

Nada de mais enganador, tal como a oposição deixou bem claro com formulações diferentes. Do que se trata verdadeiramente, é de um 'fim de ciclo', replicando erros, piorando nalguns casos práticas que já eram erradas e tudo isto, misturado com uma postura de populismo básico e baratucho em que se negam direitos aos cidadãos com uma 'amigável' palmada nas costas, em que se lhes retira a voz em público, para depois em 'off' comentarem informalmente as perguntas negadas, fingindo que isso são 'respostas'...

 

Não acreditamos simplesmente nas boas intenções de quem governa a Câmara e vai ser difícil convencer-nos de que não temos razão.

Não acreditamos igualmente na maior parte dos demasiados técnicos superiores que por ali se atropelam, porque sabemos como é que ali chegaram - o 'padrinho' partiu, mas deixou-lhes o lugar garantido.

Não acreditamos portanto que Valongo tenha futuro com este presente!


Mas vamos lá ao que aqui me trouxe - as notícias do JN:


Primeira:

 

Título: TC pede mais rigor nas despesas extraData: 28-06-2012
Fonte: Jornal Notícias Páginas:  26 
   C/ Foto | Cor
 

TC pede mais rigor nas despesas extra  
 
AUDITORIA  
 
CINCO municípios levaram um "puxão de orelhas" do Tribunal de Contas (TC) pela falta de controlo e rigor no pagamento de suplementos remuneratórios e outros abonos. A auditoria diz respeito ao triénio 2007 - 2009, que inclui uma mudança de mandato.  
 
Refeições sem justificação, atribuição de telemóveis sem justificação e sem plafonds, horas extraordinárias não autorizadas previamente são as falhas apontadas, que fogem ao disposto na lei. Faro, Figueira da Foz, Palmeia, Rio Mario e VALONGO foram os municípios auditados.  
 
Todos eles aumentaram, no período em causa, as despesas com trabalho extraordinário em 44%. Foi realizado trabalho extraordinário sem autorização prévia em Faro (68 mil euros) e Figueira da Foz (69 mil euros). Em Faro e VALONGO, foi pago trabalho extraordinário além do limite de 60% do salário da remuneração base. No triénio em causa, as despesas com subsídio de turno aumentaram 9,4% globalmente em todas aquelas Câmaras, à exceção de faro.  
 
Em todos, em média, as despesas com abonos com falhas aumentaram 142% e, em VALONGO, esses abonos foram pagos sem prévio conhecimento do presidente. Nos cinco concelhos auditados, o abono foi pago mensalmente, independentemente da efetividade de funções. Em todos aqueles cinco municípios, à exceção da Figueira da Foz, o TC verificou terem aumentado as despesas com telemóvel. Os auditores assinalam que Faro, Rio Maior e VALONGO não foram definidos critérios para atribuição de telemóveis nem plafonds.  
 
Dora Mota  
 
"MELO NÃO JUSTIFICOU REFEIÇÕES"  
 
O TC considerou que em VALONGO foram pagas refeições a eleitos locais "sem invocação de base legal, do fim visado e do interesse público". Fernando Melo gastou quase 12 mil euros, dos 16,7 mil euros não justificados. Os eleitos justificaram as despesas como "particularidades" do serviço autárquico.


 

Segunda:

 

Título: Fiscal que exigiu "luvas" vai passar para o AmbienteData: 28-06-2012
Fonte: Jornal Notícias Páginas:  22 
   C/ Foto | Cor
 

Fiscal que exigiu "luvas" vai passar para o Ambiente  
 
VALONGO  
 
O FISCAL da Câmara de VALONGO condenado a um mês de suspensão com perda de vencimento, por ter exigido dinheiro para legalizar um café, regressou na semana passada ao trabalho. F.V. voltou para as mesmas funções, o que gerou descontentamento entre funcionários. O presidente da Câmara de VALONGO, João Paulo Baltazar, garantiu ao JN que o fiscal em questão será transferido para o serviço de fiscalização do Ambiente. Recorde-se que, além do processo disciplinar, foi ainda decidido pela Câmara participar o caso ao Ministério Público, por haver indícios de ato ilícito. "Está-se a tratar de promover uma troca de serviço, para que o fiscal trabalhe na área do Ambiente, que não tem nada a ver com o que fazia antes", disse o autarca. Segundo apurou o JN, o regresso ao serviço do fiscal municipal para as mesmas funções não agradou a trabalhadores, que se queixam de que o episódio manchou a integridade de todos.  
 
Percebeu armadilha  
 
O fiscal municipal suspenso sem vencimento tentou cobrar dinheiro aos proprietários de um café para legalizar o estabelecimento. Após a denúncia dos lesados, tentou-se criar prova, mas o fiscal F.V. não chegou a receber o dinheiro porque percebeu a armadilha.  
 
O fiscal em causa é também projetista a nível particular, já que a acumulação de funções foi permitida pelo anterior presidente de Câmara, Fernando Melo. João Paulo Baltazar garantiu ao JN que, em breve, irá emitir um despacho limitando a acumulação de funções dos trabalhadores do município.  
Dora Mota  
 

publicado às 19:28

ALFENA - SERVIÇO PÚBLICO

Finalmente encontrado um local adequado, está marcada para o dia 4 de Julho à mesma hora anteriormente prevista, a sessão ordinária da Assembleia de Freguesia no auditório da Escola Secundária de Alfena - sita na Rua da Escola Secundária no Lombelho

Não que viesse mal de maior ao mundo se deixássemos passar a imprecisão em claro, mas para além das razões invocadas para o adiamento as quais partilhamos de facto, nem a Coragem de Mudar nem o Partido Socialista 'solicitaram' (apenas) o adiamento. Recusaram liminarmente, reunir num local privado que é o Hospital Privado - passe o pleonasmo - de Alfena!

Quanto à concordância dos Unidos por Alfena, só lhes ficou bem reconhecer as razões dos adversários!

Aqui vai o novo Edital:


publicado às 14:38

VALONGO DA NOSSA DECEPÇÃO...

Atrasada ingloriamente por uma hora por causa do jogo da nossa Selecção, lá teve lugar a anunciada Assembleia Municipal.

Desta vez, no ponto reservado ao público - que no caso da Assembleia Municipal é logo no início - não houve como me impedirem de formular a incómoda questão que o novo presidente me recusou numa reunião pública de a Câmara: O facto de esta e ele próprio conviverem - pelos vistos muito bem - com a situação do director do Departamento de Urbanismo, o arquitecto Vítor Sá ter sido condenado a uma pena superior a três anos de prisão (em recurso) por corrupção passiva no âmbito das suas funções.

Pior do que isso, foi terem-lhe sido delegadas competências pelo novo presidente, já depois da sentença da primeira instância ter sido proferida.

Ora bem... Cada qual sente o 'aperto da bota' à sua maneira e o Dr. João Paulo - que na Assembleia de hoje (ontem) estava muito irónico - pelos vistos 'comprou' a dita já com um ou dois números acima para não lhe sentir 'aperto' nenhum.

 

Adiante!


Como a Ordem do Dia fazia prever e aconteceu de facto, foi uma sessão sem história e como quase sempre acontece nas sessões sem história, o mais relevante aconteceu à margem da agenda.

Foram levantadas questões relacionadas com obras de remodelação no 'gabinete presidencial' que gerando supostamente despesa ou tratando-se de 'doações' deveriam sempre ir a reunião de Câmara para serem 'aceites',  e foram dadas respostas evasivas e incompletas, que explicaram pouco ou quase nada - por exemplo, como é que o CEO do gabinete de arquitectura mais conhecido a norte do rio Douro, nomeadamente em Alfena, aparece na Câmara com uma série de materiais que fez questão - respondendo a uma pergunta de um dos membros da equipa que o acompanhava - de anunciar em voz suficientemente audível, que 'eram para o gabinete do presidente'.


A dúvida é razoável e tem razão quem a coloca.  Foram doados? Mas então, teriam de ir à mesma a reunião de Câmara. Foram pagos através da 'vaquinha' que o presidente referiu - dividindo os custos das remodelações entre ele, o novo vereador e a vice presidente? Mas se foi assim, deverá existir pelo menos uma guia de transporte dos mesmos - ou será que o Sr. Camilo Moreira correu o risco de ser interceptado no caminho por uma patrulha da GNR e ter de pagar uma pesada multa vendo ainda a viatura apreendida?


Depois, falou-se de nomeações para a chamada 'macroestrutura' da Câmara, a tal que vai emagrecer até ao verão. Só se for através daquelas 'dietas malucas' porque no verão já nós estamos e como se constata, continua a engordar. Refiro-me concretamente, à escolha da nova figura do assessor do presidente - um jovem engenheiro da sua comissão política concelhia e porta-voz da mesma, a exercer funções numa empresa privada, mas que transita para a função pública trazendo consigo o seguramente enorme saber acumulado e de experiência feito - que pelos vistos, só o presidente tem o direito de conhecer.


Para 'ajudar à festa', o presidente da Assembleia, permitiu que se descambasse para uma situação idêntica àquela a que já estamos habituados aqui por Alfena, que é a do presidente de Câmara entrar num jogo de palavras pouco edificante, comparando currículos - o do seu assessor com o do líder da bancada do PS - numa toada irónica a que não tem direito, pois os membros do executivo estão ali (apenas) para responder a questões, quando tal lhes é pedido, mas nunca numa posição de sobranceria, de chicana política e de ironia inconveniente em relação aos membros do Órgão deliberativo.

Nas Assembleias - Municipal e de Freguesia - Órgãos constituídos (apenas) pelos deputados eleitos e pela Mesa, quem dirige os trabalhos é o seu presidente, a quem compete dar a palavra - aos deputados ou aos membros do executivo - e nenhum deles a toma sem que aquele lha conceda, sendo que no caso dos membros do executivo, não lhes cabe de forma alguma o direito de assumirem a postura que ontem assumiu o seu presidente.

Não foi bonito o que se passou, como também não o foi o facto de alguns deputados da maioria terem afinado pelo 'diapasão' do Dr. João Paulo, na dita ironia inconveniente.


Como foram feitos desafios para que o presidente dissesse quanto vai custar à Câmara a nomeação do seu assessor e para que publicasse uma nota curricular do mesmo, eu vou tentar poupar-lhe a segunda parte - o resumo curricular público que coloco a seguir.


Fica portanto a faltar a questãozinha dos números, mas essa julgo que respeitará os parâmetros legais. Mesmo assim, representará mais uma dificuldade acrescida para os 'duodécimos pequeninos'com que a Câmara por enquanto vai navegando.


 

 

 

 

publicado às 02:11

CORRUPÇÃO DE VALONGO JÁ TEM 'METÁSTESES'...

Ora cá está uma figura - Ricardo Rodrigues - de que me confesso claramente 'não admirador', a surpreender-me pela positiva e a possibilitar-me remeter o seu exemplo direitinho - com as necessárias adaptações de contexto - para o nosso Presidente de Câmara:

 

Em vez de ter delegado competências no seu Director do gabinete de Urbanismo - um verdadeiro 'tiro no pé', tendo em conta as suas aspirações futuras - teria feito bem melhor em ter tentado 'negociar' a suspensão de funções do arquitecto Vítor Sá. É que ainda por cima, o crime porque foi condenado (em primeira instância) e o nível da pena aplicada, são bem mais graves do que aquilo que motivou a condenação de Ricardo Rodrigues!


 

PS: A foto - que 'roubei' algures na Iternet - permite retirar várias ilações. Com um pouco de imaginação, poderemos 'ver' aqui o modelo dos famosos relógios do arquitecto Vítor Sá - relógios com 'apêndice'...

publicado às 14:40

A 'MEDIANA' DAS GARANTIAS DO (CLEPTÓMANO) GOVERNO...

Todos os dias 'vemos ouvimos e lemos' o governo a tentar convencer-nos que fez um tratamento intensivo e já não sofre de cleptomania - Vítor Gaspar parece ser o único que não terá ido a todas as 'sessões', pois num dia diz que não haverá mais medidas (leia-se roubos, sem "aspas") no dia seguinte admite que pode haver, para depois voltar a negá-lo.

 

Analisando esta insegurança e tirando conclusões pela 'mediana' das suas palavras, o mais avisado será escondermos o 'colchão' pois ainda que nada tenhamos guardado debaixo dele, até esse um dia nos tentarão 'confiscar'!

 

Os ortopedistas costumam dizer que embora incómoda, a maneira mais saudável de dormirmos - se nos conseguíssemos adaptar - seria a horizontalidade de um bom soalho de madeira, sem carpetes nem fofas alcatifas e com uma simples esteira como 'irteface' entre o dito e os respectivos costados - idêntica àquelas que nos davam na guerra colonial, para 'retemperar' forças até à caminhada seguinte, na busca incessante dos 'turras'(?).

 

Por mim que a tive durante muitos e muitos meses (sem soalho, obviamente), vou resistir ao 'Gasparzinho' não deixando que me confisque o pouco que me resta da minha 'area de conforto'. Sem outras razões que não a de simplesmente, ele ser o mais relevante 'sinal interior de riqueza'.

 

Podemos não ter - na História recente - nada de muito relevante a aprender com os gregos, mas exactamente porque ele não é recente, apetece-me citar bem a propósito este provérbio, vindo da velha Grécia: "Se o camelo não se ajoelhasse, ninguém lhe punha carga em cima".

 

 

publicado às 10:31

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