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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

VALONGO EXCÊNTRICO - A BOUTIQUE DOS RELÓGIOS...

Acabei de receber - passados quase dois meses sobre a data da apresentação do Requerimento - esta esclarecedora resposta sobre o 'problema' Vítor Sá - sim porque embora (ainda) com umas pequenas 'aspas', é de um 'problema' que se trata:





De repente e da forma mais improvável que se possa imaginar, acabei de perceber o real significado daquela resposta evasiva dos políticos quando os questionam sobre notícias mais ou menos 'cabeludas':

"Por enquanto, tenho apenas conhecimento oficioso, mas oficialmente, não sei nada sobre o assunto".

Sócrates era mestre nesta arte da fuga que pelos vistos fez escola e tem inúmeros seguidores: João Paulo Baltazar parece ser um deles ao optar por esta mesma estratégia.

 

Claro que ele leu nos jornais as notícias sobre a condenação por corrupção passiva em primeira instância do arquitecto Vítor Sá.

 

Claro que ele seguiu de perto todas as diligências do julgamento e até ouviu as explicações atamancadas e patéticas dadas por Fernando Melo numa reunião de Câmara, em resposta a uma pergunta dos vereadores da Coragem de Mudar, decorria ainda o processo de julgamento:

"Está a correr muito bem, eu fui ouvido como testemunha abonatória do senhor arquitecto e estamos convencidos que vai ser absolvido de tudo".

 

Claro que na altura em que assumiu as funções de presidente, João Paulo Baltazar estava portanto na posse de toda a informação sobre a referida condenação - a nível oficioso, ficamos agora a saber, o que (para ele) fará toda a diferença -  e apesar disso, não teve pejo em lhe delegar de novo todas as competências que detinha do tempo de Fernando Melo.

 

Claro que o conceito de dignidade é suficientemente amplo para acolher o 'supremo sacrifício' do arquitecto Vítor Sá em aceitar mais uma vez essas competências sem sequer - por razões óbvias - colocar ao presidente a hipótese de, para sua própria salvaguarda, repensar tal delegação.

 

Claro que os munícipes quando se dirigirem ao Departamento de Urbanismo com problemas mais complicados para resolver, antes de saírem de casa vão seguramente debater-se com uma transcendente dúvida:

"Levo relógio, não levo relógio? E levando, qual a marca que vai melhor com o tipo de gravata?

"Leva o de ouro", dirá a Maria do fundo do corredor ao presenciar e hesitação do consorte.


Não é justo manter-se esta pressão sobre os nossos munícipes!

 

É claro que se por mera e improvável hipótese, algum se atrevesse a colocar esta dúvida ao presidente, tenho a certeza que a resposta de circunstância que iria obter seria mais ou menos do género:

"Oficialmente, não vejo nenhuma vantagem em vir carregado com esse peso desnecessário (agora voltam a estar de novo na moda aqueles relógios pesadões) mas deixo isso à sua consideração, porque nem todos os nossos gabinetes têm relógio de parede e corre o risco de perder a noção do tempo e ficar involuntariamente a morar por aqui".


PS: Não gosto de dar lições a ninguém, mas já vai sendo tempo dos Serviços de uma autarquia com a dimensão da nossa, sobretudo aqueles que escrevem aos munícipes em nome do presidente, deixarem de 'pontapear' tanto a Língua de Camões:

a) (...) questões suscitadas estaria certo, questões 'suscitados' está obviamente errado - na linha que precede o ponto 1 da resposta;

b) Informamos estaria certo,'informa-mos' está errado - ainda na linha que precede o ponto 1 da resposta;

c) (...) não emitiu estaria certo, 'não emanou' (neste contexto) está errado - ponto 3 da resposta.

No mesmo sentido vai o início da resposta: porque eu sou uma pessoa individual, o Exmos está errado - até porque não bate certo com o 'Senhor' que vem a seguir.

Convenhamos Dr. Rui Marques, que são demasiadas 'ofensas' ao que de mais valioso temos - a nossa Língua Pátria...

E bolas, Sr. Dr.! Escreva em Word e depois utilize o corrector de texto!


Com os melhores cumprimentos,

Celestino Neves, 12º. ano (*)


(*) Desculpe Dr. Rui Marques - por ter estado para aqui a 'ensinar o padre nosso ao vigário' - ou não...


 

publicado às 19:12

RALI CIDADE DE ALFENA - SÚPER ESPECIAL 'AÉREA'...

Sobre a Reunião pública de Câmara de hoje e apesar dos 23 pontos da Agenda, nada de muito relevante a destacar.

Parafraseando o ditado popular, 'muitos pontos pouca uva'...

 

Mas um deles, suscitado da forma acutilante habitual pelo vereador da Coragem de Mudar Pedro Panzina merece ser destacado:

 

Tem a ver com o processo disciplinar instaurado a uma funcionária superior, destacada na Biblioteca de Valongo - uma das protegidas de Fernando Melo - que pelos vistos se andou a esquecer de registar receitas (de fotocópias essencialmente) e evidentemente, não as  registando, é 'natural' que também não se pudesse lembrar de as devolver ao Departamento financeiro da autarquia.

 

Nomeado o instrutor do processo, um engenheiro da Câmara, ele fez aquilo que quem andou durante muito tempo a pactuar com os desvios dos dinheiros públicos lhe disse para fazer, isto é, entre piruetas e cambalhotas, lá tentou branquear o mais possível o processo, encontrando essencialmente atenuantes e quase nenhumas agravantes. Entre perdas e ganhos, o resultado 'apurado' foi a aplicação de uma multa - creio que de 400 euros. Quanto ao apuramento total do roubo - porque é disso que estamos eventualmente a falar - nada, o mesmo acontecendo relativamente à reposição dos valores correspondentes!

 

Obviamente na reunião de em que o processo veio pela primeira vez a reunião de Câmara, os vereadores - por unanimidade - consideraram a instrução do mesmo, profundamente deficiente e devolveram-no portanto ao instrutor, para que desenvolvesse novas diligências e completasse outras. Hoje voltou à reunião de Câmara para 'decisão final'- de uma forma perfeitamente inconcebível, arrogando-se o instrutor ainda o direito de, não apenas incumprir nas instruções recebidas da Câmara, mas também de tecer considerações sobre questões de direito e de constitucionalidade relativamente à matéria do processo!

 

Desobedeceu de forma ilegítima, 'puniu' ele próprio em vez de sugerir punição, enfim, todos os ingredientes para que Pedro Panzina tenha proposto e tenha ficado consensualizado, o seguinte:

 

- Não decidir hoje sobre o processo disciplinar presente, porque continua a enfermar das lacunas graves inicialmente referenciadas - embora o Dr. Arnaldo Soares achasse que estavam criadas todas as condições para decidir hoje;

- Substituir o instrutor, nomeando outra pessoa que consiga de forma leal - como é dever de todos os funcionários -  dar cumprimento à anterior deliberação da Câmara;

- Incumbir o Senhor Presidente de mandar instaurar um processo disciplinar ao até aqui instrutor, por desobediência qualificada;

- Face à gravidade de algumas considerações produzidas pelo mesmo, comunicar ainda o assunto ao Ministério Público;

 

Por proposta do vereador Afonso Lobão e embora como já foi referido as propostas de Pedro Panzina tivessem obtido consenso, foi decidido - com um voto contra e uma abstenção por parte da Coragem de Mudar -  deixar essa decisão para a próxima reunião de Câmara.

 

Talvez então o engenheiro - qual 'formiga que já se julgava com direito a ter catarro' venha a descobrir qual é o seu verdadeiro lugar e deixe de pretender 'ir além da chinela'.

 

Outra questão que mereceu alguma discussão pela forma atamancada como foi conduzida pela Junta de freguesia de Alfena, foi a do Rali Cidade de Alfena, que terá lugar no próximo Sábado e Domingo e que provocará uma série de constrangimentos aos moradores.

 

Como é habitual, os dinâmicos UpA só ontem é que apresentaram o pedido de licenciamento na Câmara - tanto assim, que esta se viu obrigada a fazer uma adenda de última hora à agenda de trabalhos.

 

Existem inúmeras questões de segurança que estão envoltas numa profunda nebulosa e nem as autoridades - comandante do destacamento da GNR de Santo Tirso, Capitão Sá, nem o comandante do posto de Alfena , 1º. Sargento Freitas,  têm ideia de como é que no pormenor vão ser resolvidas. Confiam apenas na larga experiência dos organizadores  com credenciais incontestáveis: o CAMI (Clube Automóvel do Minho e a FPAK (Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting).

 

Para além de ter sido tratado tudo em cima da hora - na minha modesta opinião que tive aliás oportunidade de manifestar aos responsáveis atrás mencionados - quem deveria liderar o processo da segurança deveriam ser eles e não os organizadores, mas enfim...

 

Mas onde eu queria chegar, era ao recorte do processo de licenciamento da Câmara hoje aprovado, que coloco a seguir e que não fora o alerta, mais uma vez de Pedro Panzina, que certamente levará à alteração do texto por parte da Câmara, Alfena passaria seguramente a integrar o 'Guinness Book' com um Rali automóvel 'mais excêntrico do mundo, quiçá do próprio País', por incluir troços de percurso 'aéreos'!

 

O que está (estava) autorizado - com base no pedido apresentado pelos dinâmicos UpA - era o percurso seguinte, sendo com base no mesmo, que as autoridades encerrariam as ruas:

 

 


Vejamos então - e no que à 'super especial cidade de Alfena' se refere - o que aconteceria se tudo seguisse conforme foi presente à reunião de Câmara:

 

Os bólides viriam a acelerar pela Rua da Várzea fora, chegariam ao início da Rua Nª. Senhora da Piedade, que como todos sabemos - todos não, pelos vistos... - se inicia junto ao entroncamento com a Rua do Bandeirinha (troço não licenciado), teriam uma catapulta montada, que os faria levantar voo, aterrariam na rotunda do Míni Preço, contornariam a mesma, entrando na Rua das Laranjeiras (não licenciada) e que como todos sabemos - todos não, pelos vistos... - antecede a Avenida Padre Nuno Cardoso. Aqui e pelo mesmo processo anteriormente descrito, levantariam de novo voo até entrarem na referida Avenida. Fariam ao fundo a inversão de marcha e repetiriam a façanha da mesma forma, sobrevoando a Rua das Laranjeiras, aterrando na rotuda do Mini Preço e assim  sucessivamente!

Seria lindo, seria único e ficaríamos na história - não fosse o Dr. Pedro Panzina ter levantado a questão 'roubando' aos alfenenses esta possibilidade única de constarem do livro dos recordes...


São estes os autarcas que temos por Alfena e que nem as ruas da própria cidade conhecem...

 

Esperemos que não se tenham esquecido de mais nada, nomeadamente da questão dos carros estacionados e se isso acontecer, da forma como os vão conseguir remover se não encontrarem os donos, nesta altura de férias em que muita gente anda por fora!

publicado às 14:12

VALONGO/REUNIÃO DE CÂMARA - SERVIÇO PÚBLICO

Agenda soft - que estes dias quentes não são propícios às incursões em áreas demasiado problemáticas - tem lugar no próximo dia 30 às 10 horas como é habitual, a última reunião pública do mês.

Pese embora a crise, haverá muitos valonguenses de férias e desta vez terão motivo para não comparecerem como seria importante que o fizessem sempre.

Àqueles que estando, a crise não permitiu que se afastassem muito do seu habitat, compareçam! Não há nada mais desolador do que assistirmos à reunião pública do importante Órgão do Poder Local democrático que é a Câmara, com o Salão Nobre vazio de valonguenses...


 

 



ADENDA:




publicado às 18:29

SUPER ESPECIAL DE ALFENA - PELO MEIO DAS CASAS E SEM PROTECÇÃO?

Nada contra a prova em si - Rali de Alfena - antes pelo contrário: dá visibilidade à nossa cidade, traz pessoas de outras localidades para nos visitarem, promove a nossa imagem...

Pensando melhor, é aqui - na promoção da imagem da nossa imagem - que residem as minhas reticências:

A prova comporta uma 'Super Especial Alfena'  - ver recorte abaixo - toda ela em percurso urbano, que inclui troços da Rua da Várzea Rua Nª Senhora da Piedade, Av. Padre Nuno Cardoso, rotunda do Mini Preço e por mais estranho que possa parecer às pessoas que costumam organizar estas coisas de forma cuidada, a esta 'distância do campeonato', a GNR já deu o seu parecer favorável - mesmo sabendo que a prova não está ainda licenciada e só vai a reunião de Câmara na próxima quinta feira e sabendo ainda, que nesta altura, só por um acto de pura magia é que seria possível transformar esta 'especial' que tem lugar no sábado à noite e se repete no domingo de manhã, num percurso seguro.

 

Estamos a falar de segurança e por isso se lamenta - mais do que isso, critica-se -  que a autoridade máxima nesta área, em termos locais - a GNR de Alfena -  nos dê esta imagem de puro amadorismo, sem auscultar as forças vivas da cidade - há deputados eleitos na Assembleia de Freguesia, há moradores que podem ter necessidades especiais que os obriguem a ter de sair no período abrangido pela prova -  sem questionar a própria Câmara, no fundo, deixando de fazer quase tudo o que devia ter feito e não fez e admitindo como bons e inquestionáveis, todos argumentos aduzidos pelos organizadores e respectivos patrocinadores.

 

E não nos venha o comandante de posto dizer, como hoje o fez quando o questionei telefonicamente sobre o assunto, que estes  ("os organizadores) tinham tudo controlado e tomariam todas as precauções em termos de segurança".

Quem tem de estabelecer as regras, é a autoridade e não quem organiza!

- Estaremos por acaso a falar de precauções do género de colocarem 'baias metálicas' entretanto já solicitadas à Câmara, ao longo dos passeios? É que se é disso que falamos, só se o rali é de bicicletas ou de pessoas a correr a pé - ou então alguém está numa de 'brincadeira de mau gosto' connosco!

Esperemos por isso, que na reunião pública de Câmara da próxima quinta feira,  impere o bom senso e como todos sabemos que já não há tempo para para 'inventar segurança', a Câmara não dê o seu aval a esta 'Super Especial Alfena' -  a bem dos cidadãos e assumindo uma atitude preventiva e responsável, que pelos vistos, os da terra e mais próximos, não levaram em linha de conta.

Quanto ao resto da prova, nada de especial a apontar - pelo menos não nos chegaram preocupações relevantes a merecerem atenção.

O recorte da 'Especial' - assinalado a cor de rosa:

publicado às 22:06

NEPTUNO E O TUBARÃO...



O Povo costuma dizer que 'pela boca morre o peixe'.

Se tudo se reduzisse a um simples ditado popular, este já há muito estaria transformado em filetes, mas há peixes e 'peixes', sendo que este, espécie híbrida entre a piranha gigante e o vulgar tubarão, para filetes não serve e depois, de tão bem treinado na arte da simulação e das acções evasivas - basta olhar para o seu invejável e pouco recomendável currículo -  já provou que tem fôlego bastante para cansar o mais persistente dos pescadores.


Quem sabe até, se com a ajuda do 'Rei Neptuno' que o apoia e protege - neste momento a chapinhar no mar cálido da Manta Rota - não consiguirá, ziguezagueando como tão bem sabe fazer, sobreviver às múltiplas tentativas de o arpoar, qual felino de sete fôlegos, para continuar a atormentar-nos durante mais uns tempos.


Afinal, um predador com o seu histórico de vitórias, nunca se deixaria apanhar assim tão facilmente por qualquer marinheiro de água doce - até porque ainda há muito mar para navegar, muitas presas para abocanhar, muito mal para cumprir...
publicado às 13:38

PAÍS A SAQUE - OU ENTREGUE AOS BICHOS...

Será que ainda vamos a tempo de evitar que o País vire 'cadáver'?

Será que o estado vegetativo a que o reduziram ainda pode ser revertido?

Será que o Ministério Público que temos, com especial destaque para este procurador, um homem pusilânime perante os vários poderes instituídos com que se tem cruzado ao longo do seu mandato, independentemente da cor dos mesmos, vai ter coragem - agora que está próximo de ser substituído - de dar o seu 'grito do ipiranga' mandando fazer o que tem de ser feito?


 

Citando o Expresso online:


O então ministro da Defesa Paulo Portas deu ordem em fevereiro de 2005, a dois meses de abandonar o cargo, para digitalizar 61893 páginas de documentos do Ministério da Defesa, alguns deles pertencentes a dossiês que tinham inscrito na lombada "Submarinos" e "Confidencial".

Hoje, com a denúncia do caso dos documentos desaparecidos dos submarinos, é quase impossível não fazer a relação com as cópias tiradas em 2005. Pode ter sido levado inadvertidamente algum documento original?  

No âmbito de um artigo de investigação publicado no Expresso a 10 de novembro de 2007, o jornalista Carlos Rodrigues Lima questionou o Ministério Público, através do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), sobre a razão de Paulo Portas nunca ter sido chamado a prestar declarações sobre a digitalização de documentos no Ministério da Defesa.

Na resposta, O DCIAP disse o seguinte: "O apurado quanto à digitalização realizada noutros ministérios permitiu atenuar as suspeitas que recaíam sobre a digitalização realizada no Ministério da Defesa Nacional, sendo certo que, face à ausência dos suportes das gravações e de indícios de um propósito de divulgação, não se mostravam preenchidos os pressupostos da verificação de crime" de violação do segredo de Estado.  

O DCIAP refere-se nesta resposta aos autos do processo Portucale, que envolveu vários dirigentes do CDS/PP, onde também se falou do Ministério da Defesa, de cópias e submarinos. No âmbito do referido processo apurou-se que o então ministro do Ambiente, Luís Nobre Guedes e o então ministro do Turismo, Telmo Correia, ambos do CDS/PP, também digitalizaram documentos dos seus ministérios. O que para o MP atenuava as suspeitas sobre Paulo Portas e a digitalização de documentos do Ministério da Defesa.

O DCIAP também alude na resposta à ausência de "suportes de gravação" das câmaras de videovigilância do Ministério da Defesa, os quais foram solicitados pelo Ministério Público para verificar a entrada de pessoas estranhas ao Ministério da Defesa que foram digitalizar as 61893 páginas de documentos.   

A este passo, convém, recordar alguns pormenores da investigação de Carlos Rodrigues Lima. O jornalista do Expresso consultou o processo Portucale e transcreveu dos autos os depoimentos dos funcionários da empresa contratada particularmente por Paulo Portas para digitalizar os documentos que se encontravam no Ministério da Defesa, era então o líder do CDS/PP ministro da Defesa.

Os funcionários da empresa disseram nos autos que entraram no Ministério da Defesa Nacional pela porta das traseiras entre as 20 e as 21 horas do dia 12 de fevereiro de 2005 (um sábado), oito dias antes das eleições legislativas que deram a vitória ao PS de José Sócrates com maioria absoluta.

Apenas tiveram de dizer ao militar de serviço que iam ter com o assessor do ministro Paulo Portas, tendo aquele aberto imediatamente a cancela sem lhes pedir qualquer identificação.

Já no interior do Ministério da Defesa, após terem recebido instruções do referido assessor de Paulo Portas, começaram a digitalizar os documentos respetivos. Recordam que nas lombadas dos dossiês estavam inscrições como "Submarinos", "NATO", "Iraque", "ONU", tendo em muitas pastas a indicação de "Confidencial".

Um dos funcionários da empresa de digitalização lembra que entre os documentos existiam diversos faxes, contratos e trocas de correspondência relacionados com a compra dos submarinos e a guerra do Iraque.           

A empresa apresentou posteriormente a factura, onde constava a descrição das cópias tiradas em número de 61.893 páginas, a qual foi paga pelo então assessor jurídico de Portas, André Huet, através de um cheque de 3 mil euros e duas tranches de 600 euros em numerário, tal como consta também nos autos do processo Portucale.   

O que pensar disto tudo?

Não é normal que um ministro da Defesa possa digitalizar particularmente, para uso pessoal, sem fiscalização nem escrutínio público, milhares de documentos do Estado, muitos deles classificados como confidenciais.  

Não é normal que possa ser qualquer empresa a digitalizar os documentos e não os próprios serviços do Estado ou, pelo menos, uma empresa certificada publicamente para o efeito.  

Não é normal que os funcionários da empresa que digitalizou os documentos entrem num sábado à noite no Ministério da Defesa e nem sequer tenha sido feito o seu registo de entrada. 

Não é normal uma acção concertada dos ministros do PP de digitalização dos documentos do seu ministério.   

Não é normal que os portugueses não saibam que documentos foram digitalizados por Paulo Portas e pelos outros ministros do CDS/PP.     

Não é normal que o Ministério Público não tenha aberto um processo autónomo sobre a digitalização dos documentos do Ministério da Defesa por Paulo Portas e também da digitalização feita pelos outros ministros do CDS/PP para garantir a sua função de defesa da legalidade democrática.   

Não é normal que o Ministério Público conclua que face à digitalização de documentos pelos ministros Nobre Guedes e Telmo Correia foram atenuadas as suspeitas em relação à digitalização feita por Paulo Portas, sem indagar a ação conjunta de digitalização por parte dos três ministros, as suas razões e motivações. Como foram os três a digitalizar, acabaram por ser deixados em paz, o que só não cai no anedotário judicial porque a podridão do país deixou de permitir o riso com este tipo de coisas.      

Não é  normal que o Ministério Público tenha referido que se atenuaram as suspeitas em relação à digitalização dos documentos do Ministério da Defesa, sem dizer, por exemplo, que se extinguiam as mesmas e não tenha aberto ação penal para descobrir a verdade.   

Não é normal que o Ministério Público refira no âmbito de outro processo, no caso o Portucale, que não há indícios de um propósito de divulgação dos documentos digitalizados do Ministério da Defesa sem apurar em processo autónomo que documentos foram digitalizados por ordem de Paulo Portas, quem os digitalizou, qual foi o seu destino e se, porventura, se perderam alguns documentos originais que foram digitalizados.

Não é normal que o Ministério Público fale na ausência de indícios da intenção de divulgar os documentos digitalizados do Ministério da Defesa e pareça desvalorizar a amplitude do artigo 316º do Código Penal sobre violação do segredo de Estado que diz: "Quem, pondo em perigo interesses do Estado Português relativos à independência nacional, à unidade e à integridade do Estado ou à sua segurança interna e externa, transmitir, tornar acessível a pessoa não autorizada, ou tornar público facto ou documento, plano ou objecto que devem, em nome daqueles interesses, manter-se secretos é punido com pena de prisão de dois a oito anos."

Hoje, com o caso dos documentos desaparecidos do Ministério da Defesa, as perplexidades que sempre existiram tornam-se ainda mais preocupantes.

Sobra uma consolação. O tempo não é problema. O eventual crime de violação do segredo de Estado só prescreve dez anos após a sua prática. Investigue-se. De que tem medo o MP?  


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/portas-deve-depor-no-mp-sobre-os-documentos-desaparecidos-dos-submarinos=f747115#ixzz24UFXStkA

publicado às 18:40

RT(p)A- RÁDIO E TELEVISÃO DE ANGOLA - SERVIÇO PÚBLICO DE TELEVISÃO DE PORTUGAL

Segundo António Borges na entrevista de há pouco com a Judite da TVI, parece que o governo de que ele faz parte mesmo sem ser ministro se prepara para vender a RTP-2 e concessionar a RTP-1.

 

(Concessionar é o eufemismo encontrado por este eminente assessor para designar a operação de alienação da RTP).

 

Ora bem... visto pelo lado da 'máfia' que nos governa, isto até faz sentido. Continuamos a pagar aos angolanos - parece que entre alguns interessados, eles serão mais uma vez os preferidos - a taxa do audiovisual e eles em contrapartida, farão o que bem entenderem com o ex  canal público de televisão. Com uma única 'condição': assumirão um 'caderno de encargos' relacionado com o serviço público de televisão, obviamente com uma configuração minimalista a 'negociar' e obviamente também, como no caso do BPN/BIC, em condições vantajosas para os... angolanos que neste aspecto são como todos sabemos, bastante abertos e liberais em termos de informação.

 

A propósito desta solução para a RTP, ocorreu-me aqui uma ideia algo estrambólica, mas quiçá com pernas para andar e contribuir também ela para a redução do deficit - não o democrático, obviamente!

Não quererão os nossos ex colonizados e actuais colonizadores assumir também a concessão da Assembleia da República - neste caso, talvez com um 'caderno de encargos' eventualmente um pouquinho mais exigente - obrigando-se nomeadamente a garantir uma quota mínima de deputados portugueses... 20% parece-lhes bem?

Ah! Aqui ganhávamos bastante com a exclusão quase certa daquelas ementas europeias esquisitas que incluem porco preto alimentado a bolota, lebre e não sei mais o quê, mais as não sei quantas marcas de vinhos e Whisky velho!


A saborosa muamba, o tradicional funge ou pirão com o conhecido acompanhamento de quisaca são mais que suficientes. Como bebidas, sugerimos uma kissangua de ananás, um sumo de ginguenga ou mesmo um marufo, bem fresquinhos.

 

Já que ao  que parece, a salvação do País está nas concessões, ao menos que estas se façam com alguém que fala a nossa própria língua e que já conhecemos de outros negócios!

 

publicado às 21:32

A VALA COMUM

A arte de coveiro (segundo o wikcionário, indivíduo que abre as covas no cemitério e dá sepultura aos cadáveres) parece estar a entrar em decadência...

Sem pretender entrar aqui num registo algo tétrico, o governo do País que (ainda) temos parece ter optado por uma solução mais económica para nos enterrar:

Ao contrário do referido profissional que ainda por cima é um funcionário público, logo só passível de ser admitido através de um concurso público que como se sabe, exige uma série de procedimentos - nomeação de um júri, apreciação dos currículos, prestação de provas, classificação dos candidatos e eventual apreciação de reclamações por parte dos preteridos - o ministro   V  i  t  o  r    G  a  s  p  a  r    decidiu agilizar o processo optando pela vala comum, com as vantagens óbvias daí resultantes:

Possibilidade do uso de uma máquina pesada, capacidade para 'alojar' os milhares de desempregados, verdadeiros mortos vivos a viver a maior parte deles uma vida claramente vegetativa e que assim se libertam - de uma forma radical é certo - do seu atroz sofrimento.

Mas ao optar por este sistema inovador da vala comum e pese embora o facto de contribuir, ainda que de forma residual apenas, para o aumento da taxa de desemprego dos coveiros, o governo inovou ainda numa outra área que tem sido motivo de acaloradas discussões que se travam há imenso tempo e um pouco por todo o lado, sem que se preveja que a sociedade venha a chegar a algum consenso nos anos mais próximos - a eutanásia:

De forma expedita, decide ele por nós, pondo termo a esta discussão 'estéril' que vamos tendo, às vezes em plena borda do precipício, mas sem força anímica para dar o passo em frente!

A seguir, é só terraplanar e plantar umas árvores ou umas flores, ou então, na opção mais barata, semear apenas relva.

A notícia que se segue, dá-nos conta de mais uma abertura de uma dessas valas. Só ficaremos à espera é do ´sorteio' para decidir quem a há-de encher.

publicado às 12:19

EM PORTUGAL, A ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA É O CENTRO DA CORRUPÇÃO

Citando os outros:

http://apodrecetuga.blogspot.com/

 

22 Agosto, 2012

O cardápio de luxo da Assembleia da República!!! Não, não é o Dubai é mesmo Portugal.

 

Já aqui se tinha feito referencia ao despesismo em luxos da Assembleia da Republica.



Agora surge mais uma novidade... 
o cardápio de luxo da assembleia da República!!

 

"A forma aburguesada e parola de estar deste conjunto de indivíduos que designamos deputados e que continuamos a eleger para se alimentarem na AR atingiu as raias do ridículo. Não sei qualificar, não consigo quantificar e torna-se difícil analisar a leviandade e falta de vergonha, especialmente na época de crise em que vivemos e para a qual muitos destes senhores contribuíram decisivamente.
Exigem sacrifícios, inventam cortes muito para além do aceitável e sustentável mas continuam a viver dentro das portas por nós pagas muitíssimo acima do necessário. Um olimpo intocável, vergonhoso, luxo descarado e difícil de compreender. Veja-se o menu:
"Perdiz, porco preto alimentado a bolota e lebre são alguns dos produtos exigidos pelo Caderno de Encargos do concurso público para fornecer refeições e explorar as cafetarias do Parlamento. Das exigências para a confecção das ementas de deputados e funcionários constam ainda pratos com bacalhau do Atlântico, pombo torcaz e rola..."Correio da Manhã

"Pombo torcaz, rola e porco preto alimentado a bolota"? Não podem os senhores deputados alimentar-se como os demais cidadãos? Febras, bitoques e filetes de pescada, não pode ser? Estes tiques pseudo-chique-saloios de quem tem acesso ao poder e dinheiro e se está a borrifar para a imagem que passa para o cidadão comum, o desgraçado que tem de continuar a andar à pancada no Pingo Doce uma vez por outra para pagar metade da factura, são mesmo fundamentais? É necessário este descaramento em forma de cardápio? E se levassem de casa a comidinha no tuperware e aquecessem no micro-ondas, não fariam melhor figura?
"...o café a fornecer deverá ser de "1ª qualidade" ( isto é transcrição de uma escuta telefónica?) e os candidatos ao concurso têm ainda de oferecer quatro opções de whisky de 20 anos e oito de licores. No vinho, são exigidas 12 variedades de Verde e 15 de tintos alentejanos e do Douro."
"Whisky? Licores? 12 verdes e 15 tintos? Exigidas"? Estamos a falar da lista de compras de um bar da 24 de Julho ou das cafetarias da AR? Existe uma discoteca chamada "Parlamento" na cave do edifício? Digam que sim - por favor, para não sentir tanta vergonha por ajudar a sustentar esta pandilha democrática. Digam-me que vão todos beber como uns alarves para esquecer o que têm feito ao país e sempre dá para compreender este chorrilho de disparates.
Isto só vem demonstrar que por muitas diferenças que ostentem nos debates matinais, à hora do almoço eles são todos iguais. Comem-nos todos da mesma maneira e sem vergonha nenhuma. O exemplo neste país vem sempre de baixo para cima. E isso é inaceitável." expresso
O regalo com os nossos impostos em faustosos repastos, já vem de vários governos, cada um com novas exigências para completar o abuso. E é assim que estes senhores defendem o estado... para seu proveito... sempre.

 

Segundo o site Má despesa pública:

“O critério mais importante na avaliação e subsequente selecção do fornecedor das refeições é a avaliação da ementa. Esta avaliação é feita tendo por base os tipos de produtos constituintes da refeição, sendo a ementa mais valorizada se dela fizerem parte os seguintes produtos: Perdiz, lebre, pombo torcaz, rola e similares, Lombo de novilho, Lombo de vitela, Lombo ou lombinho de porco preto (bolota) e Camarão/gamba grande (24 por Kg ou maior).
Diz ainda o caderno de encargos que o fornecimento de refeições deve ter em consideração as regras de uma alimentação equilibrada, tendo por base a dieta mediterrânea. Mais à frente na lista de capitações, o "bife em peça" tem uma capitação de 210 g, e o "Bife cortado" 190 g, ou seja, superior ao dobro do que é recomendado no contexto quer da dieta mediterrânea, quer de alimentação equilibrada".
O concurso está publicado no DR nº 77 Série II - Anuncio de procedimento nº 1585/2012. No entanto, só tem acesso ao caderno de encargos quem tem acesso à Plataforma das Compras Públicas. O caderno também está disponível para consulta na Assembleia da República. madespesapublica
Que contrato é este?
“O contrato tem por objeto o fornecimento de refeições no refeitório e no restaurante do Palácio de S. Bento e a exploração de cafetarias da Assembleia da República, o fornecimento de café e chá nas reuniões de Comissões, ou outras que ocorram na Assembleia da República e, bem assim, o fornecimento de bebidas, produtos de pastelaria, salgados habituais, canapés e fruta nos coffee breaks, em quantidades e condições estabelecidas no presente Caderno de Encargos.”
A AR tem um restaurante para 10 almoços por dia!
A AR tem um restaurante e um refeitório. Tirando os dias de plenário, o restaurante da AR serve apenas 10 refeições por dia  A maioria das refeições são servidas no refeitório. “Durante o ano de
2011 no refeitório foram servidas, em média 280 refeições diárias, e no restaurante cerca de 40 nos dias de reunião plenária (quarta, quinta e sextas feiras) e 10 nos restantes dias.”

Cinco pratos à escolha no refeitório
Segundo o caderno de encargos, no refeitório terá de ser servida:
“-Sopa: normal e dieta (obrigatoriamente elaborada com base em vegetais frescos e/ou congelados, sendo proibido o uso de bases pré-preparadas. São admissíveis sopas com elementos proteicos uma vez por semana – sopa de peixe, canja de galinha, etc.)
-Carne, peixe, dieta, opção, Bitoque;
-Pão, integral ou de mistura;
-Salada;
-Sobremesas incluindo, no mínimo, 4 variedades de fruta e 4 de doces/bolos/sorvete, além de maçã assada e salada de frutas.”

Mas há mais:
“- uma mesa com complementos frios (saladas), com no mínimo 8 variedades entre as quais se incluem, obrigatoriamente, tomate, alface e cenoura, além de molhos e temperos variados;
- uma mesa com um prato vegetariano e mais 4 componentes quentes vegetarianos (cereais, leguminosas e legumes).”

Curiosidades sobre ingredientes
Café: “O café para serviço nas Cafetarias deverá ser de 1ª qualidade, em grão para moagem local, observando lotes que incluam um mínimo de 50% de “arábica” na sua composição.”
Bacalhau: “O Bacalhau deverá ser obrigatoriamente da espécie Cod Gadusm morhua. Pode apresentar-se seco para demolha, fresco ou demolhado ultracongelado, observando-se como tamanho mínimo 1 Kg (“crescido”), para confecções prevendo “desfiados” (à Brás, com natas ou similares) ou 2 Kg (“graúdo”) para confecções “à posta”.
“Carnes de Aves:
“Peru (inteiro em carcaças limpas com peso superior a 5 Kg, coxas, bifes obtidos exclusivamente por corte dos músculos peitorais). Frango (inteiro em carcaças limpas com peso aproximado 1,2 Kg, coxas e antecoxas, bifes obtidos exclusivamente por corte dos músculos peitorais).
Pato”
A informação consta das fichas técnicas dos ingredientes pretendidos.
E qual o critério de adjudicação?
Determinante para vencer o concurso é mesmo a qualidade e variedade da ementa.
“1 - A adjudicação é feita segundo o critério da proposta economicamente mais vantajosa, pela
aplicação dos seguintes fatores:
a) Qualidade e variedade das ementas apresentadas. Nível qualitativo das matérias-primas indicadas nas respetivas fichas técnicas: 50%;
b) Preço da refeição: 30%;
c) Preço do encargo fixo com o pessoal das cafetarias e manutenção: 20%.”  Mádespesapública
A corrupção é a nossa escolha, vejam as escolhas noutros países e pasme.
Não perca estes vídeos. Perceba que apenas vivemos afundados na corrupção e no abuso porque os políticos assim o decidem. 

 

publicado às 18:05

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