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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

PLANANDO SOBRE 'DEFECADOS RELVADOS' - PARA NÃO SUJARMOS AS BOTAS...

Escrevi há dias neste espaço (aqui), sobre 'ministeriais defecações' e esta, que é descrita nos recortes abaixo, é mais uma - de Miguel Relvas obviamente, que o homem deve ter um pote privativo tantas vezes se alivia.

Se já na altura em que a notícia do SOL saiu não ficamos surpreendidos, agora que a repesco, essa surpresa já não encontra qualquer razão de ser. 

Relvas ligado à corrupção? Relvas ligado aos negócios escuros e mal cheirosos? Relvas metido em tudo aquilo que cheira ao mesmo que defeca? 

Que é que acham? Sim ou não? Vejo a resposta nos vossos rostos e fico esclarecido.

Os recortes, ah! e já agora, um comentário que me foi enviado pelo meu amigo A. da Vicência, sobre este mesmo assunto:



 

O comentário de A. da Vicência:

A propósito do assunto que trata neste post,  (o post é este) recordo-lhe o meu comentário de Setembro de 2011 acerca da demissão do Inspector Geral da Administração Local, o Juiz Orlando Nascimento : A. da Vicência a 22 de Setembro de 2011 às 16:39 Vem no "PÚBLICO" (*) de hoje, 22-09-2011: Inspector Geral da Administração Local afirma que CORRUPÇÃO GANHOU e é exonerado. A decisão foi tomada pelo ministro Relvas na sequência da publicação de uma carta em que o ex- Inspector-Geral, Juiz Orlando dos Santos Nascimento, afirma que "a corrupção ganhou", atribuindo a extinção da IGAL a "uma poderosa associação de autarcas que não anda por bons caminhos..." "Mais tarde, se achar que é conveniente dizer qualquer coisa a frio, direi". Na carta, que esteve online no site da IGAL, até ser mandada retirar pelo actual Secretário de Estado, que foi sujeito a inspecção enquanto Presidente da Câmara de Penela, pode ler-se:... "com tantos atropelos à legalidade... a IGAL não teve mãos a medir... amedrontou, até os poderosos!" "De facto,pela calada uma poderosa associação de autarcas (os tais que andam por maus caminhos), não encontrou outra solução, para perder o medo, que não fosse a extinção da IGAL." ... "a IGAL procurou acautelar os direitos dos cidadãos a ordem a que, entre outros": - "os caminhos não alargassem sobre os prédios dos outros e encolhessem sobre os prédios dos amigos"; - "OS AMIGOS NÃO CONSTRUÍSSEM UM QUALQUER PRÉDIO E AOS OUTROS SE APLICASSE A LEI". - "As licenças públicas não tivessem que ser pagas também a privados". ( neste caso os privados são os cleptocratas da situação municipal e respectiva pandilha que não dão a cara, antes se escondem por detrás de um qualquer fantoche). Não haja dúvidas, o polvo tem os tentáculos nos sítios certos, o senhor Inspector tornou-se incómodo e, na altura conveniente, lá teve de calçar um par de patins... E, andará cheio de sorte se a retaliação se ficar por aqui, aquilo é gente vingativa, de maus fígados... - Pois é, não se trata de novidade nenhuma, o caso em apreço encaixa perfeitamente...


Um abraço do A. da Vicência.

 

(*) Os meus recortes referem o Jornal SOL


Nota de rodapé: A Coragem de Mudar de Alfena tem (tinha) pendente na IGAL uma queixa sobre um assunto relevante que por enquanto não vou revelar. Envolve obviamente corrupção e/ou má gestão dos dinheiros públicos e como é óbvio, esta extinção da IGAL com a passagem das suas competências para a IGF (Inspecção Geral de Finanças) veio acalmar muito boa gente da nossa terra. Dizem-nos da IGF que o caso até já está distribuído a um Inspector concreto - com muito trabalho em mãos, seguramente e Alfena fica no 'cú do mundo'...

publicado às 11:57

À ESQUINA DE VALLIS LONGUS - DE 'TOCAIA'

 

Antes que me esqueça, vou 'despir a camisola' da Coragem de Mudar, para me sentir mais à vontade em relação ao que vou escrever a seguir...

 

Andam para aí umas alminhas órfãs e mais algumas outras que não sendo órfãs têm um 'suporte familiar' tão frágil, tão frágil, que quase as equipara às primeiras, a congeminar planos e estratégias elaborando sobre uma fábula que só existe nas próprias cabeças e que consiste no 'facto' de a Coragem de Mudar já ter um acordo firmado - talvez até, já 'casamento civil' com registo lavrado em cartório - com o Partido Socialista de Valongo, envolvendo uma candidatura comum às próximas autárquicas.

 

Uma das alminhas que por enquanto me dispenso de identificar, escreveu até num e-mail de resposta a um outro enviado por mim, "(...) consta-se até que já têm um acordo com o PS. Espero que ao menos tenham a decência de ouvir os associados numa Assembleia Geral (...)" - aqui referia-se à Direcção da Coragem de Mudar da qual faço parte.

 

Pois bem! No proximo sábado, está convocada uma reunião da Direcção com todos os seus eleitos para os vários Órgãos autárquicos em 2009, consultados através de uma 'poll' na aplicação DOODLE, sobre a data mais conveniente.

Não é que essas alminhas - a que me referi anteriormente e mais umas quantas outras, nem sequer responderam a esta consulta?

Parafraseando a ilustre autora do e-mail referido acima, "espero que ao menos tenham a decência de comparecerem no próximo sábado, na Junta de Freguesia de Valongo, entre as 15 e as 19 horas, para exporem os vossos pontos de vista sobre o que pensam ser o melhor caminho para a Associação, sendo que nessa reunião, irá ficar decidida uma Assembleia Geral extraordinária".


Porque nós vamos ter "a decência de ouvir os associados sobre a possibilidade ou não de um acordo com o Partido Socialista"!

 

Mas não ficamos por aqui no que se refere a comportamentos anómalos e a cumplicidades até há relativamente pouco tempo consideradas mais que improváveis.

 

É sabido - e por isso 'despi' há pouco a camisola' - que durante muito tempo e neste mesmo espaço, teci duras críticas ao Partido Socialista de Valongo - Parece que as alminhas todas a que me referi acima, preferem a terminologia 'cobras e lagartos', mas eu acho que me fiquei apenas pelos 'lagartos', embora este pormenor não seja relevante.

 

É verdade! Critiquei o Partido Socialista - o nacional, o distrital e o concelhio - critiquei o Dr. José Manuel Ribeiro por ter de certa forma e por omissão, permitido durante algum tempo a continuação dos desvarios de Melo e seus acólitos, critiquei a forma como o processo autárquico anterior foi gerido no seio do PS, com a expulsão de militantes válidos, permitindo assim, através da divisão de votos na mesma área política, que Melo obtivesse a 'mais pequena maioria do País'!

 

Mas em política não há (não deve haver) questões pessoais. Não existem inimigos mas adversários e quando estes corrigem percursos errados ou menos rectilíneos, só nos resta registar isso com agrado e agir em conformidade: alterar o discurso! É o que se passa neste momento da minha parte e no que ao histórico deste blog diz respeito. Mas descansem, não vão já a correr para a pesquisa ao blog, porque não vou retirar nem editar nenhum post, nem sequer aqueles em que apelidava o Dr. José Manuel Ribeiro de jovem promessa.

 

Mas ao contrário da jóvem promessa que parece ter crescido em idade, discernimento e sentido de responsabilidade - não! não preenchi ainda, nem estou a pensar fazê-lo, a ficha do Partido! - outros agora muito assertivos, disseram uns dos outros - esses sim - 'cobras e lagartos' (basta ler as actas da Câmara desde 2007) para agora avançarem com a posição que se pode depreender de uma curiosa e inigmática resposta a uma pergunta formulada por um grupo de amigos, sobre a hipótese de uma candidatura autónoma da Coragem de Mudar: "(...) eu não me candidato. Em relação a um eventual apoio ao PS e a José Manuel Ribeiro, nunca! Já quanto a João Paulo Baltazar, se for candidato, tem inegáveis qualidades e seria um caso a ter em conta(...)". Nem mais!

 

Podem pois fazer copy paste de todos os meus 'post' sobre o PS e tentar encontar contadiçoes no meu pensamento.

Já agora, podem recolher também aqueles em que durante algum tempo (pouco) cheguei a acreditar no projecto de Arnaldo Soares para Alfena (UpA versão I)!

 

No fim da pesquisa, chapem na cara dos valonguenses, que não são mentecaptos e têm inteligência suficiente para saber quem são os vendedores da banha da cobra - aqueles que nos conduziram ao estado de indigência em que nos encontramos e que nos envergonha quando nos comparamos com os vizinhos mais próximos - e deixem-nos decidir em consciência.

 

Em Outubro, os valonguenses precisam de fazer apelo às suas últimas reservas anímicas para correr com os 'vendilhões do templo' com os 'coleccionadores de relógios' com os 'compradores de eucaliptais' com os 'alugadores de parquímetros bloqueados à rede'

 

 

 

 

publicado às 15:34

PARQUÍMETROS DE VALONGO/ERMESINDE - UM CASO DE GESTÃO DANOSA?

 

Ainda sobre a notícia publicada no passado dia 26 pelo JN, importa desmistificar com urgência, a 'defesa' do actual presidente - no habitual contraditório que Dora Mota e o JN costumam fazer e que passo a citar: "Resgate custaria 2 milhões de Euros".


É preciso no mínimo, muita falta de respeito pela inteligência dos valonguenses, para lhes atirar assim sem cerimónias com esta 'pazada de areia para os olhos'!


Este problema anda a ser empurrado com a barriga, que eu me recorde, desde 2007, sabendo-se por um lado - o estudo encomendado menciona-o expressamente e João Paulo Baltazar reconhece-o também nas declarações que produziu - que a empresa em questão incumpriu em muitas das suas obrigações contratuais, abusou de uma prorrogativa que não tinha, instalando, se não erro no número, cerca de 50 parquímetros a mais em Ermesinde, além dos contratualizados.


Depois, escondeu-se sempre e a Câmara foi conivente com essa estratégia, por detrás de dificuldades técnicas para se eximir a um regular e  fiável controlo.


(Abro um parêntesis para lançar apenas um desafio: siga-se o 'cordão  umbilical' que liga esta empresa a autarcas e ex autarcas da nossa Câmara. Não! não estou a fazer nenhuma acusação nem nenhuma 'denúncia caluniosa', mas apenas a manifestar uma simples curiosidade que gostaria de ver satisfeita. Fecho parêntesis).


Portanto, Dr. João Paulo Baltazar, não faça dos valonguense um bando de mentecaptos nem nos tente 'vender a ideia' de que não imaginava que o prejuízo anual fosse tão avultado!


Primeiro, você faz desde há muito a exacta ideia sobre isso e depois, você sabe também que há imenso tempo que se podia ter avançado na rescisão do contrato, sem arriscar nenhuns 2 milhões, não fosse a resistência de sempre por parte do Dr. Fernando Melo, apoiado pelos 'ajudantes de campo' que se foram revezando ao longo dos últimos mandatos, sempre que a oposição levantava o problema!


Eu acho que neste momento, você está a fazer uma jogada demasiado alta arriscando-se a ficar a braços com um autêntico caso de polícia que lhe pode estoirar nas mãos com um impacto e efeitos semelhantes a uma 'bomba de fragmentação'. 


E se tal ocorrer, isto é, se a nossa Justiça funcionar, eu vou estar cá para bater palmas - porque não podem ser apenas os presidentes de alguns Concelhos mais a sul a perderem os seus mandatos por gestão danosa!


PS: Esqueci-me de mancionar que o tal estudo - aquele onde se diz que a empresa que gere os estacionamentos e onde se refere que a mesma (também) tem um prejuízo anual de 50 mil euros e que a rescisão da coscessão custaria 2 milhões de euros - foi elaborado por uma empresa chamada Sart Vision com ligações familiares a uma funcionária da Câmara...

Se quero insinuar alguma coisa? Não! nem por sombras! Este parece ser portanto um negócio em que todos perdem - porque os parquímetros talvez tenham vindo com um qualquer defeito de fabrico - provavelmente sem fundo...

publicado às 13:01

PARQUÍMETROS DE VALONGO EXALAM UM CHEIRO ESQUISITO...

Por se tratar de um assunto relevante e talvez um dos negócios mais ruinosos apadrinhados por Fernando Melo e pelo seu fiel e atento aluno (foi o próprio (João Paulo Baltazar que o afirmou logo após a saída de Melo), aqui transcrevo a notícia da LUSA.

Ao contrário do que diz - e estranha -  João Paulo Baltazar, o assunto já foi alvo de muitas e acesas discussões em reuniões de Câmara, com o PS então representado entre outros pela sua primeira vereadora Maria José Azevedo.

(Nota: A foto acima, da Voz de Ermesinde, refere-se a uma dessas discussões - 15-05-2007)

Aqui vão alguns links que nos remetem para essas discussões:

Agora o que torna o assunto realmente estranho, é que dada a situação actual das finanças municipais, João Paulo Baltazar demore tanto a transformar este assunto num caso de polícia.
Porquê essa hesitação? Porque Melo e seus apaniguados não estão livres de pecado e podem ser apanhados na fotografia? Por quaisquer outras razões que por enquanto nos escapam?
Eu só estive a lançar dúvidas. As acusações costumam ficar por conta do Ministério Público!
Mas não ficamos por aqui em termos de estranhos e involutivos comportamentos:
Qual foi o registo que os vereadores eleitos pela Coragem de Mudar (mas actualmente, visivelmente à margem da sua Associação) adoptaram perante este relatório, depois de em nome do PS (Maria José Azevedo e restantes) terem assumido no passado recente, posições tão críticas - como esta, por exemplo:

Coragem de Mudar denuncia prejuízo anual de 102 mil euros com os parcómetros

2010-07-01

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A Câmara Municipal de Valongo tem um prejuízo anual de 102 mil euros com o contrato de concessão do estacionamento de duração limitada (vulgo parcómetros ou parquímetros). Em contrapartida, a empresa a quem está concessionado o serviço lucra todos os anos 223 mil euros. O negócio é ruinoso para o município, como denunciaram os vereadores da Coragem de Mudar na última reunião pública da Câmara.


O contrato de concessão foi assinado em 2003, mas sofreu sucessivas alterações, cuja legalidade não está suficientemente esclarecida, aumentando o período de concessão de 20 para 30 anos, ou seja, alargando o prazo de obtenção de rendimentos para a empresa e de prejuízos para a Câmara em 50 por cento do tempo inicialmente previsto. Além disso, essas modificações, sempre por iniciativa da empresa e com a anuência cúmplice da Câmara, prejudicaram directamente os cidadãos, já que os lugares de estacionamento pago são agora 505 em Ermesinde e 496 em Valongo, quando, inicialmente, eram 322 e 429, respectivamente.

Um dos principais motivos para o prejuízo da Câmara com o negócio é a fiscalização. O pessoal que realiza esse serviço é pago pela edilidade, que tem uma despesa anual de 114 mil euros para que sejam autuados os cidadãos que não paguem pelo estacionamento. Sem custos com esta operação, a empresa concessionária embolsa a parte de leão das receitas: 93 por cento em Valongo e 97 por cento em Ermesinde, deixando as migalhas que sobram para a autarquia.

Perante esta situação e tendo em conta a situação calamitosa das finanças municipais, os vereadores da Coragem de Mudar, dando seguimento a um dos compromissos celebrados em notário durante a campanha eleitoral, propuseram que o negócio seja reanalisado, renegociando-se o contrato, sem excluir a possibilidade de resgate da concessão.

A Coragem de Mudar propôs que o estudo da solução a adoptar fosse realizado por uma comissão que integrasse um representante de cada uma das forças políticas presentes no executivo municipal. PSD e PS opuseram-se, decidindo que deveria ser o gabinete contratado pela Câmara para analisar a situação financeira do município a debruçar-se sobre este assunto."


Talvez muito em breve conheçamos um pouco as razões que a razão desconhece, para a existência de tão ruidoso silêncio...


Porto, 25 jan (Lusa) - O PS de Valongo apresentou hoje uma participação no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) relacionada com o contrato de concessão de estacionamento entre a autarquia de Valongo e um consórcio privado.

Em declarações à agência Lusa, o líder da concelhia socialista de Valongo, José Manuel Ribeiro, disse que está em causa a alegada prática do crime de gestão danosa, com dolo, explicou que a atitude socialista decorre "de uma obrigação cívica" e declarou "estranho" que a denúncia não tenha sido efetuada pelo "próprio" presidente da Câmara Municipal de Valongo.

Confrontado pela agência Lusa com a ação do PS/Valongo, o presidente da autarquia, João Paulo Baltazar (PSD), reconheceu "problemas" na dita concessão, mas considerou que a denúncia apresentada é "apenas uma questão de estilo de fazer politica" e que "em nada vai ajudar" a resolver a questão.

A denúncia do PS/Valongo, à qual a Lusa teve acesso, decorre da avaliação efetuada à referida concessão, a pedido da autarquia.

Segundo o PS, a avaliação "reconhece que o município de Valongo não consegue validar com rigor os valores que lhes são transferidos pela Parque VE no âmbito das concessões, em virtude de nunca ter funcionado convenientemente a consulta ao sistema informático dos parcómetros prevista na cláusula 12.ª dos contratos de concessão".

O PS classifica como "muito grave" a "existência de um obstáculo informático ao cumprimento do referido contrato" que - alega, tendo por base o citado estudo - "atenta objetivamente contra a defesa do interesse público".

Por isso, José Ribeiro defendeu ser "uma obrigação cívica denunciar esta questão", afirmando mesmo que "devia ser o próprio presidente da Câmara a fazê-lo".

“É muito estranho que não o tenha feito", acrescentou.

Em resposta, João Paulo Baltazar afirmou "que estranho é que só agora tenha dado este acervo de cidadania" ao líder socialista.

"Esta denúncia é uma questão de estilo, na vida política e pública. O meu é resolver os problemas. O dele [José Manuel Ribeiro] é fazer denúncias para aparecer na comunicação social", disse.

Até porque, adiantou, "esta é uma questão que vem há muito a ser discutida dentro do executivo camarário e sobre a qual todo o executivo concorda que é preciso encontrar uma solução".

Segundo disse o autarca, "a questão que mais importa no decorrer do contrato nem é a apontada pelo PS".

João Paulo Baltazar apontou que a autarquia "não abdica que a empresa concessionária faça a demonstração das receitas resultantes do acordo", mas que "há questões bem mais importantes a refletir porque repercutem diretamente sobre os cidadãos".

São questões referentes ao "valor das coimas a aplicar em caso de incumprimento, que é injusto", e o "encargo excessivo que a CMV tem com esta concessão", precisou.

O autarca reiterou que o processo está a ser "conduzido com toda a transparência" e que a denúncia feita pelo PS "não ajudará em nada e apenas vem denegrir o nome de Valongo".

Baltazar assegurou ainda que "estão a ser estudadas soluções" para este problema, que podem passar pela denúncia do contrato ou um acordo entre as partes, "para que haja alterações" no mesmo.

"Na próxima semana o assunto voltará a ser discutido e analisado pelo executivo", garantiu.


publicado às 23:46

A MINISTERIAL DEFECAÇÃO


Em Relvas escasseia em sapiência, o que no verbo sobra em pestilência.

Seja mau hálito ou flatulência, de rosas não é, a emanada essência.

E é grave esta mental diarreia. E tão abundante, que deixou a latrina cheia

(retrete em versão plebeia) fazendo apelo a uma nova Patuleia.

Há tanto tempo a reclamar sobre a qualidade do ar,

Bruxelas não para de pressionar: tributa os carros mas não o ministerial defecar.

Agora foi na estatal televisão a monumental defecação...

Angola ou República do Butão, quiçá,  novo canal do Dragão,

teria é de se privatizar, para o deficit equilibrar.

E de tanta corda desenrolar, nela acabou por se 'enforcar'.

Desde Portas (o dos submarinos, pois então!) à TVI católica (já foi, mas agora não)

Passando pela SIC de Pinto Balsemão, todos unânimes disseram não!


(Porque o publicitário bolo, quanto mais fatiado, menores as fatias ficarão) 

publicado às 21:13

ENTRE PENELA E VALONGO - SEMELHANÇAS, DIFERENÇAS E COINCIDÊNCIAS...

Secretário de Estado da Administração Local apresentou demissão

Paulo Júlio, apresentou hoje a demissão do cargo ao ministro da tutela, Miguel Relvas, disse o próprio numa nota enviada à Lusa.

Paulo Júlio foi acusado de prevaricação, pelo Ministério Público (MP), enquanto presidente da Câmara de Penela, "devido a um concurso para a chefia de uma divisão da autarquia", a noticia foi avançada segunda-feira pela edição online do semanário Campeão das Províncias e confirmada oficialmente nas horas seguintes.

Paulo Júlio que deixou a Câmara de Penela para integrar o actual Governo "foi notificado pelo DIAP de Coimbra de um despacho de acusação pela alegada prática em 2008 de prevaricação de titular de cargo político, enquanto presidente da Câmara Municipal de Penela", explicou posteriormente o gabinete do governante.

Em causa está um concurso para um lugar de chefe de divisão da autarquia que acabaria por ser ocupado por um primo em segundo grau de Paulo Júlio. No entanto, o governante garante que nunca usou critérios familiares para contratações. 

 

Ler mais no ECONÓMICO de hoje


Afinal, nem tudo é igual no imenso laranjal do País: alguns políticos ainda sabem retirar consequências dos seus actos, mesmo sendo ainda e só, apenas acusados, como é o caso de Paulo Júlio.


Pena que o 'doutor' Relvas, tendo aceitado a renúncia se tenha esquecido da própria que já deveria ter apresentado há imenso tempo, mas isso são 'contas de outro rosário'

 

Curiosa é no entanto, a analogia que me apetece fazer entre este caso e o que se passa na Câmara de Valongo, onde os "actos de prevaricação" são apenas 'apelido'!


Paulo Júlio favoreceu alegadamente um primo em segundo grau?

Nabo - digo eu... Assim deu demasiado nas vistas! Deveria ter favorecido 'não alegadamente', nora (se calhar é novo demais para ter), esposa e equiparada, primos,  irmãs dos primos, primos das irmãs, as amigas da infância ou da velhice, os correligionários políticos, enfim, tudo aquilo que virou banalidade na vergonha em que se transformou a nossa Câmara - pelo menos no que a este contexto diz respeito.

 

No laranjal valonguense, o direito à diferença ainda existe e ele inclui o direito à "livre e alegada prevaricação" - coloquei "aspas"  por via das dúvidas e para não arranjar trabalho ao Ministério Público...

 

De qualquer forma, ando com um projecto em mente visando a elaboração de uma cuidada e artística 'árvore genealógica' das Macro e micro estruturas da nossa Câmara - para 'memória futura'.


Assim encontre engenho e arte e colaborações bastantes. 

 

 

publicado às 19:32

VALONGO E O OPACO ABSOLUTIISMO

 

Estranharão muitos, que continue a ser a FAMÍLIA que domina actualmente os negócios da Câmara de Valongo e cujo estudo genealógico há-de um dia ser devidamente elaborado e como convém, sob a forma de uma criativa árvore com rectangulozinhos pendurados onde se possam perceber de forma intuitiva os resultados da desgraçada governação municipal dos últimos anos, a conduzir-me a pena para escrever tantas vezes sobre o 'Padrinho' em funções.

Ora bem, se a 'Omertà' impede que o povo vá tomando conhecimento mais aprofundado dos assuntos 'familiares', tenho tentado suprir eu esse deficit, assumindo o papel sempre incómodo - mas neste caso, necessário e que até me dá muito gozo - de 'paparazzo' de serviço.

A história não pode ficar despida daquilo que alguns jornalistas do regime vão cirurgicamente omitindo!

Aqui vai mais uma Opinião e um 'Olhar (im)parcial' - no Jornal Verdadeiro Olhar, hoje nas bancas:


por: Celestino Neves
  
 
OLHAR (IM)PARCIAL
O REI-SOL DO ANO – ‘A CÂMARA SOU EU’!
 

 

“O Estado sou eu”.

Esta analogia com o que se passa em Valongo não me ocorreu por acaso. 
No dia – na madrugada, melhor dizendo – da famosa Assembleia Municipal de Valongo em que João Paulo Baltazar acenou com a factura do PSD que ‘provava’ que a Câmara não tinha gasto dinheiro público a desejar as ‘Boas Festas’ aos valonguenses e quando, já à margem da reunião, eu comentava de forma crítica esta validação laranja do claro desmando, ele entrou na conversa mais ou menos neste registo:

“Eu sou o líder concelhio do PSD, portanto, o PSD aqui, sou eu!”.

Claro que não é, mas fugiu-lhe a boca para a verdade.

Já critiquei uma frase semelhante do soberano de Alfena , que pasme-se, até tem vindo a fazer um esforço de assertividade, embora tenha ainda muito caminho para fazer para se aproximar do ‘autarca-padrão’ que uma cidade como a nossa merece.

Usada pelo ‘autarca recente’ (João Paulo Baltazar dixit: Porto Canal dia 16 depois da meia noite) é que a torna mais insólita, dadas as expectativas por ele alimentadas após a partida do velho dinossauro há alguns meses atrás.

Mas obviamente, não é sobre a sua prestação nesse programa, ao lado do seu colega de Arouca que o deixou claramente para trás em discernimento e lucidez,  nas críticas à cretinice de um ministro que apenas se mantém no poder porque, vá-se lá saber porquê, mantém Passos Coelho como refém e impossibilitado de o mandar tratar da vidinha para qualquer outra parte do globo.

O que aqui me traz, é a lamentável tendência de João Paulo Baltazar para se comparar a Luís XIV de França:

Nos passos perdidos de Vallis Longus o pendor absolutista daquele monarca é cada vez mais clonado explicitamente, ou subentendido nas atitudes e nas decisões deste ‘autarca recente’  - recente é um eufemismo que ele inventou para tentar o ‘reset’ das nossas mentes em relação às tropelias de Melo.

“L’Etat c’est moi” - trocado por miúdos,  ‘a Câmara sou eu’ – no caso de João Paulo Baltazar,  traduz-se no uso de meios que os seus adversários não podem usar, no desrespeito por decisões dos Tribunais, que a Câmara não cumpre e valendo-se da lentidão da Justiça, mantém naquela imaginária gaveta funda onde jazem, como é o caso da empresa Marcelo, Peixoto & Irmão, onde um cidadão lesado continua a ouvir explicações de circunstância e a não conseguir chegar à fala com o ‘autarca recente’, ou ainda naquele ‘concurso martelado’ para um lugar no quadro da Biblioteca de Valongo, onde a protegida de Fernando Melo ‘ganhou tendo perdido’. Aqui talvez faça sentido  uma outra frase popular devidamente adaptada: ‘em Valongo (como no Marão) mandam os que cá estão’.

Claro que num e noutro caso – e estes são apenas dois de entre muitos exemplos de nepotismo – os Tribunais acabaram por questionar a Câmara.
No primeiro, esta ‘está a iniciar a abertura de um concurso(!) para encontrar um empreiteiro e proceder à demolição de um dos armazéns ilegais’ tentando ao mesmo tempo convencer o Tribunal a aplicar retroactivamente o futuro PDM à ordem de demolição relativa aos outros dois.

Já no segundo e dado que o Tribunal mandou repetir o ‘concurso martelado’, aceitam-se apostas para o tipo de desculpa esfarrapada que João Paulo irá avançar para não ter de ir contra as ordens expressas do dinossauro, que antes de se ir, impôs que ‘ninguém tocasse nos seus protegidos’.

O meu querido amigo Dr. José Manuel Pereira, membro da Assembleia Municipal de Valongo em representação da Coragem de Mudar, vai ter de esperar sentado, tão funda é a tal gaveta onde jaz o seu recurso – agora ganho nos Tribunais.


publicado às 09:24

ALFENA: ENTRE O ROTO E O NU, A CORAGEM DE MUDAR DE PARADIGMA


O que vou escrevendo sobre a minha terra - desta vez no Jornal Novo de Valongo: AQUI:


Com a Câmara de Valongo de tanga e às voltas com os muitos 'umbigos' plantados por Fernando Melo ao longo dos seus 18 anos de reinado na Macroestrutura do município – um documento recentemente publicado em Diário da República e que ao que consta, começa já a interferir com o sono reparador de João Paulo Baltazar – as freguesias não vão ter margem até às próximas autárquicas, para fazerem grandes obras de fachada ou levarem a cabo as acções de marketing habituais nestes momentos do exercício da democracia a nível local.
Mesmo assim – e isso já começa a tornar-se evidente – o actual presidente e candidato a futuro candidato em representação do PSD local, não vai poupar-se a esforços para se autopromover e ao mesmo tempo, ajudar também um pouco, aqueles que nesta ou naquela freguesia lhe estejam mais próximos.
Seguindo uma prática do seu mentor e antecessor no cargo (aquele que se foi por deixar de gostar de nós) João Paulo Baltazar já usa e vai seguramente continuar a usar dinheiros e meios públicos, bem como capacidades públicas instaladas para tratar do marketing eleitoral da sua provável candidatura!
Todos sabemos como se 'confeccionam' os famosos sacos azuis e não é nas fábricas de confecções seguramente.
Mas João Paulo Baltazar, porque prometeu ser diferente, porque prometeu pôr ordem na macroestrutura e ordem na casa, não o deveria fazer!
Claro que os Outdoors anunciando obras futuras, o arranjo apressado deste ou daquele passeio, desta ou daquela rua, ou então, aquelas promessas vindas já da última campanha (em muitos casos até da penúltima, porque esta gente não tem vergonha de andar a saltar entre uma campanha e as seguintes fazendo 'copy-paste' das promessas de sempre) vão continuar a ocorrer com a necessária contenção e com a filtragem que a crise exige e que excluirá obviamente os menos amigos.
Mas se as dificuldades vão atingir (quase) todos, em Alfena os candidatos mais ou menos alinhados com o Regime vão ter razões acrescidas para se preocuparem:
Em primeiro lugar, porque a nossa jovem cidade tem sido a eterna 'enteada' do Concelho.
Depois, porque as feridas da 'operação remoção de cartazes' ordenada por Fernando Melo nas últimas eleições, para dar a vitória aos Unidos por Alfena, garantindo assim o apoio de Arnaldo Soares à Câmara, ainda não estão totalmente cicatrizadas.
Junta-se a tudo isto, o facto de Arnaldo Soares se ter transformado num verdadeiro 'flop', tendo abandonado primeiro os pelouros atribuídos e depois o próprio cargo de vereador, gorando as expectativas de duas 'famílias': a do PSD concelhio e também a família de 'mau porte' dos UpA, que esperava dele a viabilização de todas as falcatruas em curso no território de Alfena.
Nem deu alegria a uns nem anulou a tristeza dos outros...
Por último, e como se estas perspectivas que se perfilam no horizonte próximo de Alfena já não fossem suficientemente preocupantes, teremos de juntar a tudo isto, a eterna 'guerrinha familiar' que mais uma vez vai dividir o vereador falhado – um dos anunciados candidatos (pelos UpA) - e o ex presidente Guilherme Roque, neste caso, em representação do renovado núcleo do PSD local.
Terão pois os alfenenses de escolher entre o 'roto e o nu' – num caso, entre o muito que ficou por fazer, por acção ou omissão do 'padrinho' de Valongo – o tal que se foi embora por ter deixado de gostar dos valonguenses – sem que tivéssemos sido chamados a travar nenhum combate para corrigir esse tratamento discricionário e no outro, o muito que foi prometido, desde a 'venda do bacalhau a pataco' à atribuição garantida do rendimento mínimo, à construção de uma feira, de um corredor ecológico ao longo do rio Leça, que entretanto, seria completamente despoluído, etc., etc.
Entre o 'roto e o nu' existirá desta vez e felizmente para Alfena uma consistente terceira via: a de encontrar a coragem de mudar Alfena.
Como diria o outro, 'a procissão ainda vai no adro' – e Alfena tem literalmente três adros – tantos como as igrejas por eles rodeadas!

Celestino Neves
(Membro da Direção da Associação Coragem de Mudar)

publicado às 14:15

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