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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

JORNALISMO E ISENÇÃO - UNS TÊM OUTROS NÃO...

Jornalismo é uma profissão muito nobre - e também muito poderosa.

Há até quem diga que ela constitui o "quarto poder", ou no dizer de outros, uma 'arma letal' que deve ser usada (apenas) por profissionais bem treinados e devidamente municiada com 'projécteis adequadamente' isentos...

Claro que é dos livros, que a ISENÇÃO não se adquire nas escolas. Ou se tem ou não se tem!

 

Do e-mail que se segue e dos contactos subsequentes, resultou (finalmente) aquele pequeníssimo resumo do JN sobre a 'golpada' dos 'fundadores' da CdM - e mesmo esse, 'tirado a ferros'...


Relembro aqui, neste relato enviado à Direcção do Jornal, a 'isenção' de Dora Mota, jornalista do JN:



 


 

 

 

 

 

publicado às 22:20

A CORAGEM DE MUDAR - NO JN...

 


 

 

 

Com 'choro e ranger de dentes' por parte da jornalista Dora Mota que resistiu enquanto pôde à publicação da notícia sobre a 'golpada' e após vários contactos com a Direcção do JN, lá saiu em versão minimalista, o resumo dos acontecimentos...

 

Bem ao seu estilo, tinha no entanto que tentar 'sair por cima' republicando o 'ultimato' do "pequeno fundador/dono" da Coragem de Mudar!

 

Ao lado do recorte, publico a versão integral do comunicado da Direcção da Coragem de Mudar, que por demasiado indigesto, Dora Mota não conseguiu sequer resumir a alguns excertos como tem sido habitual quando são outros os interessados.

 

Não faz mal.

 

O JN continuará seguramente a ser um Jornal de referência independentemente de quem em cada momento nele escreva e pela nossa parte, esperando embora não termos motivos para isso, o que será bom sinal, sempre que se justifique partilharmos alguma coisa com o JN, continuaremos a acreditar que não vamos ser discriminados em função de quaisquer 'factores' que não o da NOTÍCIA em si mesma.


 

COMUNICADO

DA

ASSOCIAÇÃO CORAGEM DE MUDAR

 

 

            Sábado, dia 16 do corrente, um grupo autodenominado “fundadores da Associação Coragem de Mudar (na cabeça deles, ou de alguns deles, o que se julgam é “donos”, “proprietários” da Associação) difundiu um “manifesto” mentiroso, a vários títulos. Houve igualmente a difusão de uma “declaração de eleitos da Coragem de Mudar”, que, por não assumir qualquer autoria, não comentamos.

            A primeira mentira do manifesto respeita aos apoios que apresenta: pelo menos dois dos nomes indicados como assinando o manifesto não deram qualquer consentimento para ele e, aliás, contactados, nem sequer o conheciam.

            A segunda mentira consiste em difundir uma premissa que eles sabem ser falsa, mas que dá jeito para o que se segue, e que é esta: há muito que estaria firmado um acordo, mantido secreto pela anterior e pela actual Direcção, com o Partido Socialista, em vista a uma concertação de esforços nas próximas eleições autárquicas. Este acordo tem, segundo a sua mentira, uma característica especial: é que já foram distribuídos lugares, ao que parece elegíveis, a membros da Associação. Estes “proprietários” não se deram ao trabalho de inquirir as 11 pessoas que estiveram presentes numa reunião em Ermesinde, na nossa sede, no dia 09 de Julho de 2012 e que discutiram, a convite do líder concelhio do PS, a eventualidade de um acordo futuro, sem outros corolários. A então Direcção disse que, antes da discussão de quaisquer pormenores do acordo proposto, iria colocar formalmente a questão aos associados e foi o que fez, através de reuniões parciais. Depois, já com a actual Direcção, foi marcada uma Assembleia-Geral, para esse dia 16 de Março, com o ponto único de deliberar sobre o assunto. Tanto a anterior Direcção foi, como a actual Direcção é favorável a tal acordo.

            Estes “donos” da Associação sabiam isso perfeitamente. Porém, precisavam de um pretexto para levar a cabo a estratégia há muito montada e que consistia e consiste em atingir três objectivos: primeiro, impedir que a Associação chegue a um acordo com o PS para as próximas eleições autárquicas, que poderia ajudar à vitória deste e à manutenção da representatividade da Associação; segundo, reapropriar-se da Associação (como se vê das declarações de um deles, no JN de 18 de Março) a fim de se servirem dela, como fizeram em 2009, para os seus fins eleitoralistas pessoais; terceiro, impedir por todos os meios que o PS ganhe a Câmara, assim apoiando objectivamente o PSD, que sempre disseram combater, pelos malefícios produzidos em 20 anos de ruinosa gestão camarária.

 

            Além da mentira das assinaturas e desta mentira central, o manifesto veicula outras. Uma delas é a de que um tal acordo seria ilegal, porque a associação não é um partido político, é uma associação cívica, como tal impedida de concorrer a eleições. O curioso é perceber a duplicidade desta argumentação. A primeira Direcção da Associação Coragem de Mudar, que se manteve em funções entre 12.02.2009 e 11.12.2010 e da qual faziam parte alguns destes “donos” dela, depois de uma gestão desastrosa, caracterizada pela imobilidade absoluta, apresentou a sua demissão, tendo solicitado, antes de ela ser aceite, a discussão e aprovação de um regulamento interno, por si apresentado. O regulamento acabou por ser aprovado sem alterações significativas, apesar da forte discussão que gerou. Dois dos artigos desse regulamento (que correspondem à versão inicial) dizem:

 

Artigo 25º

Tendo em conta os objectivos estatutários da Coragem de Mudar, compete à Assembleia Geral deliberar se apoia ou patrocina uma candidatura às eleições autárquicas e a que órgãos.

Artigo 26º

  1. A competência para executar a deliberação da Assembleia Geral é da Direcção, a quem compete também a designação dos cabeças de lista por si patrocinadas.
  2. Para melhor cumprir com a competência referida no número anterior, a Direcção fará uso de todos os meios da Associação, quer consultivos, quer logísticos.
  3. A designação dos cabeças de lista será ratificada pela Assembleia Geral.
  4. A Direcção salvaguardará que, nas candidaturas para órgãos deliberativos, seja respeitada a representatividade e a paridade.
  5. A composição da candidatura para os órgãos executivos caberá ao respectivo cabeça de lista, em diálogo com a Direcção a quem, em última instância, caberá aprovar a lista.

      Como pode ver-se, em 2009 e 2010, para alguns destes “proprietários” da Associação era perfeitamente legal apoiar ou patrocinar candidaturas autárquicas. Agora, que não lhes convém nada, já não é… Esqueceram-se, é claro, de explicar (também não lhes convém) porque seria ilegal que a Associação apoiasse ou patrocinasse candidaturas autárquicas.

 

            Além do escândalo deste manifesto, o que se passou na Assembleia-Geral foi ainda, se possível, mais escandaloso. Iniciada a discussão, com cinco inscrições, para intervenção sobre a matéria, um dos “donos” presentes (aliás recentemente agraciado com uma sinecura concedida pela Câmara, que deve provavelmente ser entendida como um pagamento antecipado) apresentou um requerimento que dizia:

 

“Requeiro que, com prejuízo dos inscritos, nesta Assembleia, se proceda de imediato à votação do ponto único da ordem de trabalhos.”

 

            Tendo-se passado à votação, o requerimento foi aprovado e o ponto único rejeitado, pelo que a reunião acabou ali. Isto é, a aprovação do requerimento significou a impossibilidade de discutir fosse o que fosse. Esta “golpada” legal está perfeitamente dentro das tradições dos partidos, mesmo dos partidos mais radicais, que estes senhores dizem repudiar, mas que têm o despudor de praticar alegremente quando lhes convém.

            É preciso, neste ponto, separar as águas, para retirar a possibilidade de mais mentiras: o facto de a proposta constante do ponto único ter sido reprovada, apesar de considerarmos o chumbo como um erro, é coisa com que convivemos perfeitamente, já que é parte intrínseca da vida democrática; é um direito que reconhecemos aos “donos”, presentes na sala, e aos simples associados, sem essa mentalidade; aquilo contra que nos insurgimos é o modo como a assembleia, “a golpe”, impediu que a proposta fosse discutida, ignorando e desprezando o direito da minoria que a defendia.

            Porém, houve mais “molho”. Entraram na reunião pessoas trazidas por sócios antigos, mas cujo nome não constava da listagem de sócios que a Direcção tem vindo a actualizar, aliás para dar cumprimento ao regulamento interno. O Secretário da mesa da Assembleia, a quem se dirigiram para pagar as quotas (depois de terem sido advertidos de que só nessa condição poderiam votar) aceitou os nomes e o pagamento do ano 2012 de boa-fé, porque pensou, como toda a mesa julgou, que essas pessoas eram sócios com capacidade eleitoral, cujo nome ainda não tinha sido incluído na listagem. Após a reunião, verificou-se que 11 dessas pessoas não tinham pago os anos de 2010 e 2011 (não se refere o ano de 2009, porque a primeira Direcção não chegou sequer a estabelecer a quota mensal ou anual) pelo que não possuíam capacidade para votar.

            Houve também provocações diversas, nervosismo abundante e disperso. Houve um pouco de tudo. Enfim, foi a “ementa” completa: nem faltou um “chefe de claque” para comandar as hostilidades.

            Como tudo na vida, esta miserável “golpada” e esta “edificante” actuação têm um lado positivo: mostram à saciedade o “elevado” perfil e o cunho profundamente oportunista e antidemocrático destes “donos” da Associação, que, insistindo hipocritamente no carácter cívico da Associação e no “projecto, de mulheres e homens livres e independentes, que lhe está subjacente”, tentam camuflar que o que está subjacente ao projecto deles é, antes de mais, o ódio profundo ao PS e ao líder concelhio (que, aliás, nunca esconderam), que vem dos tempos em que quase todos foram militantes socialistas; é depois o facto de estarem empenhados (por motivos que saberão explicar melhor do que nós, mas que começam a descortinar-se) em apoiar o PSD nas próximas eleições autárquicas, sobretudo para manter afastado o PS da gestão camarária.

 

            Nunca, até agora, nenhum membro da Associação tinha assumido em público divergências de entendimento, que existem desde há muito, sobretudo com os dois vereadores principais da Coragem de Mudar. Houve sempre o cuidado de preservar pessoas e sensibilidades. Com este manifesto, um grupo de “donos” da Associação (que, pelos vistos, são apenas cinco e não os sete cujo nome nele consta) deu uma machadada, senão mortal, pelo menos muito ofensiva na saúde da Associação. Fizeram-no passando por cima da honorabilidade de pessoas que sempre tiveram um comportamento de grande transparência, informando os associados de tudo o que se passava; fizeram-no desprezando o esforço das duas direções, que ajudaram a funcionar a Associação com presença, trabalho e dinheiro, para a qual os “donos” quase não contribuíram com trabalho ou presença e nem sequer com o pagamento das quotas mensais ou anuais (a não ser na própria Assembleia-Geral, para poderem votar…).

            Durante quase cinquenta anos, muitas pessoas neste país viveram conformadas ou mesmo satisfeitas com o “paizinho” que tiveram, que as manteve em paz podre, miséria e repressão. Cremos que essa longa habituação criou uma inconsciente e acrítica aceitação dos líderes que vão surgindo, que dão jeito, porque dispensam da maçada de pensar.

Nós não pertencemos a essa categoria de pessoas, nem temos nada a ver com os métodos amorais destes “donos” arrogantes e seguidistas, pelo que não pretendemos passar a nossa vida de cidadãos livres e conscientes à sombra de uma qualquer “alma mater”. Talvez seja esse também um dos motivos de irritação dos arrogados “proprietários”.

 

Valongo,  22 de Março de 2013

 

A Direcção da Associação Coragem de Mudar

 


publicado às 17:59

CORAGEM DE MUDAR - 'AUTOCARROS', MENTIRAS E... 'GOLPADAS'!

A Coragem de Mudar nas notícias - e não pelas melhores razões...


 

 

 

23/03/2013 - 17:33  
Direcção reage com violência a manifesto de vereadores
Guerra aberta na “Coragem de Mudar”
A direcção da “Coragem de Mudar” reagiu com violência ao manifesto tornado público por alguns elementos da mesma associação, inclusive os vereadores Maria José Azevedo e Pedro Panzina. Em comunicado, a direcção apelida o manifesto de “mentiroso” e acusa os seus subscritores de tentarem camuflar “o ódio profundo ao PS e ao líder concelhio” que os leva a “apoiar o PSD nas próximas eleições autárquicas, sobretudo para manter afastado o PS da gestão camarária”. Esta troca de acusações na “Coragem de Mudar” surge na sequência de uma Assembleia-Geral em que foi reprovada uma coligação com o PS nas próximas eleições autárquicas.


Manifesto “mentiroso”

A direcção da “Coragem de Mudar” começa por dizer que o manifesto tornado público não teve a concordância de sete membros anunciados, mas sim de cinco. “Pelo menos dois dos nomes indicados como assinando o manifesto não deram qualquer consentimento para ele e, aliás, contactados, nem sequer o conheciam”, refere a direcção.

Depois, os actuais responsáveis negam que o acordo com o PS para as próximas eleições autárquicas já estivesse concluído. “Estes ‘donos’ da Associação sabiam isso perfeitamente. Porém, precisavam de um pretexto para levar a cabo a estratégia há muito montada e que consistia e consiste em atingir três objectivos: primeiro, impedir que a Associação chegue a um acordo com o PS para as próximas eleições autárquicas, que poderia ajudar à vitória deste e à manutenção da representatividade da Associação; segundo, reapropriar-se da Associação a fim de se servirem dela, como fizeram em 2009, para os seus fins eleitoralistas pessoais; terceiro, impedir por todos os meios que o PS ganhe a Câmara, assim apoiando objectivamente o PSD, que sempre disseram combater, pelos malefícios produzidos em 20 anos de ruinosa gestão camarária”, defende a direcção.

Chamando-lhes ironicamente “donos” e “proprietários” da “Coragem de Mudar”, a actual direcção do movimento acusa também os subscritores do manifesto de terem efectuado uma “golpada legal” ao ter impedido a discussão de um eventual acordo com o PS. “Esta golpada legal está perfeitamente dentro das tradições dos partidos, mesmo dos partidos mais radicais, que estes senhores dizem repudiar, mas que têm o despudor de praticar alegremente quando lhes convém”, lê-se no comunicado.

Por fim, a direcção da “Coragem de Mudar” alega que “esta miserável ‘golpada’ e esta ‘edificante’ actuação têm um lado positivo: mostram à saciedade o ‘elevado’ perfil e o cunho profundamente oportunista e antidemocrático destes “donos” da Associação, que, insistindo hipocritamente no carácter cívico da Associação e no “projecto, de mulheres e homens livres e independentes, que lhe está subjacente”, tentam camuflar que o que está subjacente ao projecto deles é, antes de mais, o ódio profundo ao PS e ao líder concelhio (que, aliás, nunca esconderam), que vem dos tempos em que quase todos foram militantes socialistas”.

 

publicado às 11:12

NADA É TÃO DECEPCIONANTE COMO A 'PEQUENEZ INTERIOR'!

Manifesto da “Coragem de Mudar” (*)

Há quatro anos, um grupo de cidadãos livres, que não se revia no pior de algumas práticas dos partidos políticos, entendeu romper com essas práticas e abraçar o projecto de uma candidatura independente à Câmara de Valongo. O entusiasmo então gerado fez crescer, de tal forma, esse grupo, que permitiu que viesse a protagonizar, também, candidaturas a todas as freguesias. Candidaturas apresentadas por cerca de seis mil cidadãos, que as propuseram sob o nome de Coragem de Mudar.

(...)


Este é um excerto do miserável opúsculo redigido por aquela parda eminência que os valonguenses se habituaram a conhecer desde 2009 nas reuniões públicas de Câmara a debitar eloquência como quem distribui pérolas aos... pobres.

 

Sabemos (vemos) o deleite que sente por se ouvir, por imaginar relevante o contributo com que nos premeia a partir daquele patamar um pouco mais elevado do salão nobre da pouco nobre Câmara e onde pequeno que é, se imagina maior que a plebe cá ao fundo, mas onde de facto o vemos - porque o 'fundo' não fica assim tão longe no nobre mas pequeno salão - do tamanho que é e com a dimensão que tem.

 

Pedro Panzina construiu em 2009 em regime de compropriedade, uma 'marca' que imaginou capaz de galgar aquela escadaria da inestética torre de 5 de Outubro e após convencer aquela que estrategicamente passou a designar como 'alma mater', porque lhe emprestava a credibilidade que a ele lhe faltava - lá tratou de promover a 'vaquinha' que lhe permitisse encher o depósito com o  'combustível' indispensável para o seu funcionamento.

 

A 'alma mater' ainda a lamber as feridas da peleja fratricida em que se havia envolvido com 'familiares políticos' de sempre, prestou-se a esse papel e lá organizaram a festa, encomendaram o andor sobre o qual acomodariam os respectivos traseiros e trataram de arregimentar os transportadores - eu fui um deles - para a subserviente tarefa.


Tão convincentes foram, que acreditamos!

 

E de tal forma e com tanta fé se entusiasmou o 'voluntariado', que a Câmara se transformou de repente num objectivo demasiado pequeno para tamanha ambição. E o 'sonho' - como se o sonho pudesse ser aquela junção de dígitos que lhes sobravam nas mentes - alastrou, disseminou-se, contagiou as freguesias que se agregaram à festa.

E pronto, veio o dia seguinte e a decepção de verem o altar ocupado pelos do costume, com a agravante de se verem naquele degrauzito mais baixo do mesmo.

 

Restou-lhes pois a tribuna mas não os proventos e por isso trataram de desmobilizar o 'voluntariado' do qual já não necessitavam e de deixar bem claro que 'a partir daí, seria cada um por si e eles por eles'.

 

A decomposição do volumoso resultado da imaginada soma, tinha dado 'resto zero' e por isso, cada qual que se amanhasse com os respectivos avanços pecuniários solicitados e prontamente satisfeitos, porém agora esquecidos no esfumar dos últimos resquícios do sonho:

 

'Boa sorte Alfena, Campo, Ermesinde, Sobrado, Valongo! Façam o melhor que souberem e puderem pelos vossos conterrâneos, que nós prometemos  festejar convosco os vossos êxitos. Porém não nos peçam ajuda para os alcançar nem responsabilidades por não os conseguirem obter'!


O recorte acima referido diz tudo sobre o mentor deste projecto - ter-lhe-á fugido a boca para a verdade sem que disso se tenha apercebido? - e sobre o carácter eminentemente pessoal do mesmo e a que todos nós, dezenas e dezenas de apoiantes e activistas da Coragem de Mudar, ingénuos como só os puros de coração sabem ser, convencidos de que integrávamos um colectivo verdadeiramente diferente e regenerador relativamente à parte má - ou menos boa - da praxis partidária, ajudamos a dar corpo.

 

O conteúdo do tal 'manifesto' não acrescentou nada àquilo que já sabíamos. Foi apenas uma espécie de 'anti-crisma', isto é, a confirmação na 'não fé' nos ocupantes do andor.

Mas mesmo assim, haveria ainda espaço para a falta de decoro do seu redactor chefe que conseguiu descer um pouco mais na sua  já paupérrima cotação de mercado, ao colocar como subscritores do mesmo, pelo menos duas pessoas que para tal não se disponibilizaram.

 

Também aqui nada de surpreendente neste comportamento do 'pequeno vereador'. Apenas se manteve fiel ao seu 'ADN...


 

(*) Este não é obviamente um 'manifesto' da Coragem de Mudar!

A Associação Coragem de Mudar, é uma associação cívica independente com existência legal, com Estatutos e um Regulamento Interno legalmente aprovados (por 'acaso' propostos pelos fundadores) e esteve para 'morrer de morte natural' em Dezembro de 2010, quando os 'donos' a foram colocar num saco cheio de papéis junto à mesa daquela sala em Valongo, dizendo que afinal já não a queriam para nada.

Não morreu, cresceu em idade e discernimento e pelos vistos, voltam agora, quais progenitores arrependidos, a tentarem recuperá-la junto dos actuais 'pais'.

Como se constata, a falta de vergonha, para algumas pessoas não tem limites!

 

publicado às 21:53

CÂMARA DE VALONGO - QUANTO MAIS 'ENVIDRAÇADA' MAIS OPACA...

Este Blog tem sido inúmeras vezes acusado de ser parcial - naquilo que a Valongo diz respeito - privilegiando tudo aquilo que diz ou faz a oposição e omitindo o que diz ou faz a 'maioria' que governa o nosso Concelho.

 

Faz pois sentido esta pergunta:

 

E podia ser de outra maneira?

Pois se tudo aquilo que a maioria faz neste momento, é gerir a crise, sobre o que é que eu haveria de escrever?

Pois se tudo aquilo sobre o que eu haveria de escrever, é omitido pela maioria - escondendo informação relevante dos munícipes, não cumprindo os próprios compromissos assumidos de a colocar online, assumindo uma postura amigável perante os valonguenses, que mais poderia eu fazer senão denunciar - dando neste caso, 'voz' à oposição?

 

Aqui vai pois, mais uma iniciativa da Oposição - neste caso, do candidato do PS à Câmara - e que faz todo o sentido que aqui a divulgue:


Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Municipal de Valongo

Engenheiro Henrique Campos Cunha,

Tendo presente o disposto na Lei nº 43/2012, de 28 de Agosto, que criou o Programa de Apoio à Economia Local (PAEL), com o objetivo de proceder à regularização do pagamento de dívidas dos municípios a fornecedores vencidas há mais de 90 dias;
 
Tendo em consideração, o artigo 13º da Lei nº 43/2012, de 28 de Agosto, que obriga os municipios a divulgar, no sítio oficial da Internet, bem como em edital afixado nos lugares de estilo e, caso exista, no boletim da autarquia, o pedido de adesão ao Programa PAEL, bem como o Contrato de empréstimo celebrado com o Estado, incluindo todos os documentos anexos;
 
Tendo presente, a falta de cumprimento dessa obrigação legal por parte da Câmara Municipal de Valongo, que de forma imcompreensivel não disponibiliza aos cidadãos do Concelho, o Contrato de empréstimo celebrado com o Estado português, incluindo todos os documentos anexos;
 
Vem o Grupo Municipal do PS Valongo, pelo presente, ao abrigo da alínea g), número 1) do artigo 56º do Regimento da Assembleia Municipal de Valongo, requerer à Câmara Municipal de Valongo, através da Mesa da Assembleia, a seguinte informação:
 
1 - Explicação cabal para o incumprimento da determinação legal que obriga o municipio de Valongo, a divulgar aos cidadãos o Contrato de empréstimo celebrado com o Estado num valor superior a 16 Milhões de Euros, incluindo todos os documentos anexos;
 
2 - Cópia do Contrato de Empréstimo celebrado com o Estado Português num valor superior a 16 Milhões de Euros, incluindo todos os documentos anexos;

As provas:


publicado às 17:25

VALONGO - 'FUNDADORES' DA CORAGEM DE MUDAR SÃO a fraude!

Citando-me a mim próprio - no Jornal Verdadadeiro Olhar, hoje nas bancas.

 

Alguns andam a dizer sobre nós algo que talvez temessem que nós pudéssemos dizer um dia destes  sobre eles - a conhecida estratégia do 'chama-lhe a ele antes que ele te chame a ti' - só que é tão naif a manhosice e foram tão obviamente previsíveis, que a máscara mal colocada lhes caíu e os deixou com aquele esgar inconfundível de quem segrega ódio por todos os poros.

 

Se me perguntam se eu considero que a Assembleia Geral extraordinária da Associação Coragem de Mudar, realizada no passado sábado dia 16 de Março foi uma fraude, eu só posso responder SIM!

Mas não pelas razões que os autodenominados 'fundadores' invocam!

Neste caso, a FRAUDE foram eles próprios, o 'autocarro' de pseudosócios que levaram consigo  e a falsificação da 'decisão' que, com base nessa estratégia de baixa política tão criticada noutros tempos por eles em relação aos Partidos, acabaram por construir.

 

Em boa verdade e em última instância, a FRAUDE foram eles, que começaram por distribuir um 'manifesto dos fundadores' que incluem pelo menos dois que não o subscreveram e nem o conheciam!

 

Seguem-se evidentemente as cenas dos próximos capítulos, que os Corpos Sociais da CdM procurarão nos termos da Lei, dos nossos Estatutos e do nosso Regulamento Interno, fazer com que sejam bem mais edificantes do que o triste espectáculo presenciado no passado Sábado por uma Jornalista presente.


Vai começar a ser enviado aos órgãos de comunicação nas próximas horas, um comunicado da Direcção sobre o assunto e do qual também aqui darei também conta nessa altura.


 

OLHAR (IM)PARCIAL
VALONGO – “AS DEZANOVE SOMBRAS” DE... MARIA JOSÉ AZEVEDO
 

“O erro não se torna verdade por se difundir e multiplicar facilmente. Do mesmo modo, a verdade não se torna erro pelo facto de ninguém a ver”.

(Mahatma Gandhi)
 
“O que se pretende é que a Assembleia Geral venha a ratificar uma decisão há muito tomada. Essa Assembleia Geral, é, pois, uma fraude”.

(Extracto do Manifesto dos fundadores da Coragem de Mudar contra a Assembleia Geral extraordinária de 16 de Março (para debater a proposta de um acordo pré eleitoral com o PS).

Talvez esta Assembleia Geral tenha sido de facto uma fraude, mas não pelas razões invocadas,  como a seu tempo se verá.

A intenção era proporcionar uma reflexão tão alargada e tão viva quanto possível sobre este e único ponto da ordem de trabalhos. Seria um debate com um ponto de partida, mas sem antecipados pontos de chegada e acreditávamos que todos os que ali comparecessem, fossem de mente aberta embora com todo o direito, armados de espírito crítico e preparados – eles e nós – para uma discussão viva e acalorada. Só não nos passou pela cabeça sermos ‘atropelados’ por um mini autocarro de arruaceiros dispostos a acabar com os trabalhos a todo o custo. Era um cenário mau demais para sequer o anteciparmos.

A verdade, é que – e uma jornalista presente pôde confirmá-lo - quase existiram enfrentamentos físicos.

Mas, e porque é relevante o pormenor, não podemos deixar de o destacar: quem deu o mote para esse tipo de alinhamento e nele foi actor principal, é alguém que deveria dar, pelas funções que desempenha, um exemplo de compostura - Pedro Panzina, segundo vereador eleito pela Coragem de Mudar.

Como disse um associado revoltado, ‘fretaram o autocarro à pressa’ - e vieram apenas para silenciar a democracia, acrescentamos nós – o que no caso de Pedro Panzina nem surpreende, porque lhe está no ADN.

Tropeçaram porém sem darem por isso, nesta pérola esquecida na rota que ali os conduziu:

“Por isso não há, nem tem de haver, qualquer ponto de contacto entre a Associação e os eleitos, que apenas respondem pelo programa eleitoral sob o qual se apresentaram a eleições, e que também ele se esgotará no fim deste mandato” .

(Extracto de um e-mail que me foi dirigido por Maria José Azevedo – que pairou, mas não esteve presente).

Que foram então lá fazer – naquela Associação onde não se revêm?

Ao que parece, (apenas) pagar cada um, as quotas do respectivo grupo e depois, darem seguimento ao (triste) espectáculo.

Sob a batuta do pequeno títere, a malta arrebanhada à pressa, disse rapidamente  ao que vinha:
  
‘REQUERIMENTO: Que com prejuízo de todos os inscritos (e tinha falado apenas o presidente da direcção e um associado) se passe imediatamente à votação do ponto único da Ordem de Trabalhos’.

Como na votação se veio a verificar, do lado do obscurantismo estavam 19 votos e do lado da luz, apenas 9 (mais duas procurações que não foram sequer utilizadas).

Porquê então a arruaça se podiam resolver o assunto democraticamente? Porquê a pressa em encerrarem os trabalhos se nem a meio do tempo previsto nos encontrávamos?

Resposta simples:

Por medo de que a discussão pudesse convencer alguns dos 19 (porque manda a verdade que se diga, nem todos estavam do lado da arruaça!).

Por receio de que os ‘contratados a termo certo’ se fossem embora perante uma discussão demasiado prolongada e que nada lhes dizia!

Porém e por muito que isso possa surpreender as suas mentes limitadas,  ‘afinal ela (a direcção) move-se’!

(E enquanto isso, ‘o mundo pula e avança, como bola colorida, entre as mãos de uma criança’).

As notícias sobre a nossa morte (portanto) são obviamente exageradas.


 


 
 
 
 
Celestino Neves 
 
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O REI-SOL DO ANO – ‘A CÂMARA SOU EU’!
 
 
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CÂMARA DE VALONGO – O HERDEIRO
 
 
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ALFENA E A ‘CÂMARA OCULTA’
 
 

 

publicado às 12:33

CÃMARA DE VALONGO - A REUNIÃO A JACTO...

Com um voto de pesar no início, lido pelo vereador da 'oposição amiga'  - Pedro Panzina - aprovado por unanimidade, que incluíu ainda um minuto de silêncio, foi sinalizado o luto municipal pelo falecimento do antigo presidente da edilidade, Moreira Dias.


Iniciada de imediato a reunião ordinária  - que devo recordar é antecedida por uma semana em que a Câmara não reuniu e antecede uma outra, em que devido ao período pascal, também não reunirá - pela primeira vez nos últimos anos e que eu me recorde, não teve intervenções no período de 'Antes da Ordem do Dia'.


Esta parte era habitualmente aproveitada pela oposição - aquela que nos tempos de Melo 'só estorvava'- para abordar assuntos relevantes não incluídos na agenda, para produzir declarações políticas, intervenções de fundo, 'marcação de território' e por isso mesmo também, o período mais vivo destas reuniões.


Pois bem, hoje não houve!


Percorreram-se por isso os 13 pontos da Ordem do Dia a mil à hora - em nítido 'excesso de velocidade' - de tal forma que às 10,30 horas, estávamos todos a sair da sala, uns para usufruir do resto do tempo incluído na 'senha de presença' outros - os que no tempo de Melo e quiçá também agora, pertenciam/pertencem ao grupo dos que trabalham - para retomar as tarefas do dia a dia e ainda os outros (poucos) do costume - o público - para um regresso a casa a tempo do lanche da manhã.


E viva a 'democracia representativa'!


Assim se explica (talvez) o tão baixo índice da presença de público nestas reuniões públicas...

 

publicado às 14:08

CRONOLOGIA DA VIOLÊNCIA

O homem é um ser social que ao interagir com o seu semelhante, provoca reacções - amigáveis umas, de indiferença ou hostis outras.

Um acto amistoso é retribuído com outro acto amistoso, um acto hostil obtém retorno equivalente. Só a indiferença pendularmente reciproca, é neutra e socialmente parasitária.

 

A cada acção, corresponde por isso uma reacção, a qual por sua vez, induz 'valor acrescentado' numa nova acção e potencia o retorno de uma inevitável reacção superior à primeira - com excepção como já vimos, do comportamento relacionado com a indiferença.

 

Parece um pouco confuso, mas a cronologia dos comportamentos sociais gira mais ou menos em torno destes pressupostos.

No caso particular das reacções de tipo violento, se não pararmos este perigoso ciclo vicioso, o mais certo é que estas, que numa primeira fase podem ser ainda relativamente contidas, acabem por degenerar rapidamente em conflito descontrolado.

 

Mas não há hostilidade que magoe mais, do que aquela que nos chega de forma inesperada, imerecida, indesculpável, inexplicável, da parte dos amigos imaginados, porque declarados, porém objectiva e comportamentalmente não confirmados e é esta a que mais rapidamente pode evoluir para a tal fase seguinte.

 

Quando a contrafacção alastra dos bens de consumo ao terreno das amizades, quando 'espreitamos' o interior daquele suposto amigo de sempre e nos deparamos com a deprimente etiqueta made in não sei quantos, ficamos sem chão, descremos do mundo, descremos - se é que ainda críamos - de um suposto ordenamento divino e instala-se na nossa mente um vazio que dói, uma desilusão que nos seca por dentro, uma revolta que nos suga os últimos resquícios de bondade, transfigurando-nos, trasformando-nos num 'outro eu' tão letal como o 'outro' que deu início à reacção em cadeia.


Nada como a traição - e só os amigos traem - é susceptível de gerar tão fortes reacções de violência. 



 

 

 

 

publicado às 22:42

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