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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

JUNTA DE FREGUESIA DE ALFENA - SERVIÇO PÚBLICO...

Cumprindo à risca o habitual calendário, tem lugar amanhã a mensal reunião de Junta.

A Ordem de trabalhos é a que se segue - embora não esteja afastada a possibilidade de pedidos complementares de esclarecimentos por parte de alguns dos membros da junta. Parece que agora a preparação prévia das reuniões, já não é o que era...


publicado às 21:19

VALONGO - SERVIÇO PÚBLICO...

 

Próximo dia 7 de Março, 10 horas, reunião de Câmara, desta vez com alguns pontos de interesse e com dois seguramente polémicos Ponto 6 (Regulamento Municipal de Publicidade, Propaganda Política e Eleitoral e Ocupação do Espaço Público).


Ponto 3 - um verdadeiro exemplo de como os princípios às vezes são parecidos com as vulgares camisas: há quem acuse os outros de as mudarem vezes demais e sem necessidade, quando eles nem sequer tinham pensado em o fazer e depois de repente, aparecem-nos vestindo-as diferentes das de 'horas atrás' e ainda por cima, de cores estranhas, só porque estavam em saldo e não conseguiram resistir"é comprar, é comprar minha gente! Promoção única!" (ver PS_2).



Mas vamos à questão do Regulamento.


De facto, sendo a Câmara de Valongo uma das mais desatentas em relação a esta problemática, tendo convivido durante anos com situações de publicidade verdadeiramente anárquicas e em muitos casos claramente abusivas que colocavam em causa a qualidade de vida dos cidadãos, alguma vez teria de pegar nesta questão. Fá-lo agora por imperativos legais - 
DL 142/2012 de 11 de Junho. Parece que ao contrário do que inicialmente escrevi e agora acabo de confirmar que não é verdade, na parte que se refere à propaganda política e partidária, afinal mantém-se inalterado o anterior

Isto anula desde logo uma das críticas que fiz em relação ao timing escolhido e a designação que também utilizei - 'regulamentação direccionada', mas coloca por outro lado, questões novas e ainda não totalmente derimidas no seio da Comissão Nacional de Eleições - no Porto, por exemplo, em todas as campanhas eleitorais surgem problemas com a imposição de critérios que muitas vezes visam apenas limitar a capacidade daqueles que não estando no poder, têm muito menos possibilidades de fazer passar as suas mensagens eleitorais.


Por outro lado, ao longo dos últimos anos, o Regulamento existente - nesta vertente política e partidária - nunca foi cumprido por ninguém - quem não se lembra de em 2009 ver o outdoor gigante a ocupar metade no passeio estreito junto à rotunda de S. Vicente em Alfena, impedindo a passagem de um simples carrinho de bébé, ou a proliferação de idênticos suportes - do PSD e de outras forças, incluindo a Coragem de Mudar, nos locais referenciados nas plantas anexas ao Regulamento?


É claro que se percebe que tendo João Paulo Baltazar partido atrasado (ver PS_1), não lhe agradará por aí além ver alguns lugares mais interessantes já ocupados pelos adversários, mas para ser inteiramente justo, não devo fazer aqui nenhuma acusação directa de escondidas intenções - nem a ele e muito menos, ao autor do Regulamento agora proposto.


No entanto, chamo a atenção para um histórico de 18 anos de incumprimento e para um outro facto muito relevante que a CNE nunca deixou de ter em conta: A publicidade de campanhas eleitorais abrange um período muito limitado em termos de calendário e não pode - e mesmo que pudesse não devia - ser equiparada à publicidade privada do tipo comercial ou outro que polui ao longo do ano inteiro, os ditos espaços mais nobres das nossas cidades, vilas e lugares!


Se na reunião de quinta feira - e no que à publicidade político partidária - a Câmara não introduzir uma cláusula de excepção que contemple o próximo acto eleitoral, deixará cair completamente a máscara sobre aquelas que são as suas verdadeiras intenções ao atirar-nos ostensivamente com esta proposta de Regulamento!


E nem sequer faço juízos de valor sobre o seu conteúdo concreto, o qual até pode ser o melhor.


PS_1:

Acabei de saber que João Paulo Baltazar já é candidato do PSD. Não altera no essencial o sentido do que acabo de escrever, uma vez que acabando de chegar, tem que começar apenas agora a 'plantar' imagens...


PS_2:


 

(...)


publicado às 12:38

VALONGO - QUEM ATIROU A PRIMEIRA PEDRA?

Voltando ainda à Assembleia Municipal realizada em Sobrado e ao silêncio comprometido do presidente da Câmara sobre a incómoda pergunta a que se 'esqueceu' de responder.

 

Já muitos o afirmaram e eu partilho dessa mesma opinião, que quando Fernando Melo se foi, João Paulo deixou escapar uma oportunidade única para tentar aquele golpe de asa capaz de levar os valonguenses a acreditarem no início de um ciclo distinto do anterior, caduco de 18 anos. Mas conhecendo-lhe o perfil e o contexto em que se move, também não seriam necessários dotes mágicos para se adivinhar que ele não seria de maneira nenhuma capaz de se demarcar publicamente dos públicos disparates do dinossauro.

 

E digo mais:

 

Por uma vez, Fernando Melo conseguiu ter mais discernimento que o pupilo relativamente à agregação de freguesias: reconheceu desde início, que em Valongo a mesma seria uma completa asneira e admitindo que o idiota do Relvas conseguisse como conseguiu, obter ganho de causa, teve desde logo o cuidado de acrescentar que nesse caso, Sobrado com a sua cultura e a sua identidade muito próprias, deveria ser preservada, pelo que a concretizar-se o disparate, a referida agregação deveria envolver em última instância, Campo e Valongo.

 

João Paulo também tentou seguir esta linha de pensamento, mas fê-lo num registo marcadamente estratégico inquinado por escondidas cumplicidades, denunciando uma clara falta de empenho e  evidenciou em momentos muito concretos e bem registados para 'memória futura', imaginando que o fazia em 'ambiente protegido' - hoje em dia, já nem os blocos operatórios dos hospitais o conseguem manter - uma atitude conspirativa e partidariamente tacticista, ao expressar a sua preferência pela solução que veio a vingar: a agregação de Sobrado e Campo.

 

Ninguém pode ficar simultaneamente 'de bem com Deus e com o diabo' e quando João Paulo percebeu que Relvas não se tinha curado da idiotice e iria parir mesmo aquele aborto, escondeu apressadamente a 'cassete' comprometedora da cavaqueira partidária 'captada por ouvidos indiscretos ou partilhada por amigos menos fiéis e vestiu a t-shirt de 'homem da luta', com um vigor e uma convicção que ele bem se esforçava por fazer com que parecessem verdadeiros. E para dar mais realismo à sua 'revolta', impôs a si próprio um total e pouco cristão silêncio, perante as críticas algo violentas embora justificadas, contra o facto de termos um Presidente da Assembleia Municipal - Órgão onde a agregação foi reprovada por unanimidade -  a integrar ao mesmo tempo a UTRAT e a votar favoravelmente no seio desta, a agregação.

 

Mas uma coligação só deixa de o ser depois de uma das partes ou ambas, o declararem expressamente e nenhum dos dois parceiros o fez, pelo que atirar  - ou deixar que atirassem - com todas 'aquelas pedras da calçada' ao Eng.º Campos Cunha, foi uma atitude profundamente criticável e muito feia, por parte do líder concelhio do PSD e presidente de Câmara por herança.

 

Quanto ao presidente da Junta de Freguesia de Sobrado, andou quase até ao fim a assobiar para o ar e duplamente enganado: acreditou que tudo se passaria como Melo tinha antecipado, logo não era nada com ele.  E por outro lado,  porque ninguém lhe contou - pudera! - nem sequer lhe passou pela cabeça que o amigo presidente da máquina laranja que também é a sua, fosse capaz alguma vez, de expressar aquela quase 'pornográfica' preferência que se veio a tornar realidade e o deixou 'nu' no meio dos sobradenses.

 

Teve porém uma premonição - ou alguma voz divina lhe soprou em sonhos que era por aí que a idiota agregação avançaria - e por isso tentou, já em desespero de causa, aquele famoso pequeno almoço com o Eng.º Campos Cunha. Já só lhe interessava que Sobrado fosse poupada. O sofrimento dos vizinhos incomodava-o pouco.

Deve ter poupado no açúcar do café ou quiçá na manteiga das torradas e por isso tudo se manteve como estava decidido nas secretas instâncias.

 

Não vamos de maneira nenhuma dizer bem feito!

O Povo de Sobrado não o merece - assim como não o merece o de Campo, nem mereceria o de Valongo se a agregação seguisse a linha inicialmente prevista pelo 'Professor Doutor' Fernando Relvas. 

Mas se a badalada providência cautelar de que João Paulo Baltazar tanto gosta de falar - e que sinceramente esperamos venha a merecer ganho de causa para bem dos sobradenses e dos campenses - não conseguir atingir os seus objectivos, aí sim, vamos dizer alto e bom som: BEM FEITO!

Bem feito, quando os sobradenses tomarem completo conhecimento destes jogos de bastidores e retribuírem com juros, ao provável candidato a presidente de Câmara  e a Carlos Mota a 'mestria' com que souberam gerir este assunto.

 

É que já ficou mais do que claro, que muito mais determinante do que o voto do Eng.º Campos Cunha na UTRAT, o que verdadeiramente decidiu esta agregação idiota, foram esses mesmos jogos de bastidores!

 

 

 

publicado às 21:54

VALONGO - AINDA O SIMULACRO "BRINCAR" DE ONTEM...

 

Começam a chegar as primeiras reacções dos incondicionais apoiantes de João Paulo Baltazar, em relação ao que escrevi no post anterior. 

Já as aguardava, até me levantei mais cedo para responder às mesmas.


Claro que os simulacros são importantes e eu como formador - com CAP - na área da Higiene Saúde e Segurança no Trabalho, sei-o por formação e por experiência!

Mas os simulacros não podem ser usados com outros fins que não os de promoverem a prevenção e ajudarem todos - agentes a todos os níveis da protecção civil e população em geral - a estarem melhor preparados para situações extremas.

Ora sendo assim, não podemos fugir às seguintes e relevantes questões:

 

i. Onde - na página da Câmara - é que se encontra publicado o Plano Municipal de Emergência e Protecção Civil e a constituição da sua estrutura orgânica? Até há 10 minutos atrás e para o caso de irem agora a correr fazê-lo, não estava! A população precisa de estar na posse desse tipo de informação!

As juntas de Freguesia por exemplo, como Órgãos do Poder Local de maior proximidade, têm conhecimento concreto deste Plano? Quem de cada Junta esteve presente?

ii. No simulacro ontem efectuado, foram ou não envolvidas as Unidades de Saúde do Concelho e o Hospital Público? Quem de cada uma destas várias entidades esteve presente e com que meios?

Por outro lado, dos vários responsáveis de várias Associações com quem tenho conversado sobre o assunto, ninguém (ainda) conhece este Plano.

iii. Quando vai ser publicado o Relatório deste simulacro e respectiva apreciação crítica - porque um simulacro serve exactamente para isso: descrever o que se fez - bem, menos bem ou mal e retirar daí conclusões para o futuro?

iv. Que acções descentralizadas se pensa efectuar - se é que pensa - para debater com as populações o resultado concreto do referido Relatório?

v. Portanto, resumindo e concluindo, quando é que vamos ter um Plano a sério - devidamente aferido - e amplamente divulgado a nível do Concelho?

 

Que fique portanto claro, que quando falo em 'brincar' aos simulacros me refiro apenas a quem o liderou - e em relação a ele, até me apetecia retirar as 'aspas' que coloquei na palavra - porque os operacionais e as dezenas de civis envolvidos, esses merecem-me todo o respeito!

 

Mas vamos ser sérios e não usarmos coisas também muito sérias para fins menos sérios como sejam a manhosice política e as estratégias pré eleitorais encapotadas! Nem os operacionais e civis envolvidos, nem a população de Valongo o merecem. E nem os meios cada vez mais escassos de que todos dispõem, permitem que se esbanje energia e dinheiro para 'levar a água a outros moinhos'-

publicado às 11:29

VALONGO - PRESIDENTE "BRINCA" AOS SIMULACROS EM DIA DE SOLTAR A GRÂNDOLA QUE HÁ EM NÓS!


Não lembraria ao diabo, mas a verdade, é que lembrou a João Paulo Baltazar, presidente da Câmara de Valongo!

As previsões ameaçavam uma cheia nunca vista nas ruas do Porto, as redes sociais davam conta dos múltiplos 'afluentes' que davam claro sinal de engrossar a corrente, o Coelho tinha já a toca preparada para se enfiar neste dia que se previa de 'temperaturas' muito altas em várias outras capitais do País.

Os próprios membros da TROIKA da nossa desgraça, borrados de medo face a tão credíveis previsões de borrasca para os lados que costumam frequentar, foram aconselhados pela 'meteorologia governamental' a enfiarem-se nas respectivas suites do hotel que nós lhes pagamos e a manterem-se por lá o dia todo, resguardados da populaça - isto em Lisboa, claro!

Ora o Porto - como sempre! - costuma ser um dos pontos mais altos na contestação aos idiotas que nos governam, e ao grupo de invasores estrangeiros por aqueles protegidos, sempre que estes resolvem fazer uma nova incursão no nosso pátrio território para mais um roubo.

Por isso, João Paulo Baltazar achou por bem dar um sinal de claro colaboracionismo ao poder central - nunca se sabe quando Relvas ou Marco António lhe podem vir a ser úteis na sua ambicionada subida ao 'Olimpo' em Setembro (ou Outubro) próximos - e resolveu tentar desviar as atenções dos valonguenses com um simulacro!


(Que aliás e pelos vários testemunhos que nos chegam, parece que correu muito mal em termos de resultados fiáveis, mas que mesmo assim teria sempre alguma utilidade - nunca é demais tudo aquilo que se possa fazer em termos de prevenção - não tivesse esta acção por base, uma intenção espúria e uma habilidade manhosa demasiado evidentes).


Porque a manifestação anti Troika já estava agendada há muito e o simulacro teve todas as condições e tempo mais que suficiente para ser alterado em termos de data, não tem desculpa a maldade de João Paulo Baltazar!

Não conseguiu porém amarrar muitos valonguenses ao 'teatro de operações', porque tendo-os eu visto no sítio certo - no Porto óbviamente - não podiam estar ao mesmo tempo a bater palmas à manhosisse!


Hoje não era dia de 'brincar' aos simulacros! 

Hoje foi dia de soltarmos a Grândola que há em nós!

 

publicado às 01:23

CÂMARA DE VALONGO - JOÃO PAULO BALTAZAR 'MINIMIZANDO OS DANOS'

Acho que não correu muito bem para João Paulo Baltazar a sessão da Assembleia Municipal de ontem!

Tentar imitar Paços Coelho 'chutando para canto' as questões incómodas não vai resultar! Tampouco dará certo seguir a 'esperteza saloia' do Sócrates, que perante uma pergunta ou acusação 'inconveniente' de qualquer deputado da oposição no Parlamento, falava, falava, falava, até se ouvir a frase sacramental do presidente da AR "terminou o seu tempo Sr. primeiro ministro, tem de concluir" e ele concluía mesmo e sem responder.

São tácticas demasiado vulgarizadas para que possam resultar aqui por Valongo. 

Nós por cá somos mais persistentes, menos formais e não desistimos à primeira - nem à segunda, nem à terceira - e vamos continuar a massacrar.


Providência cautelar contra a lei já promulgada da agregação das freguesias, é uma coisa bonita para se anunciar em Sobrado, mas a gente conhece-lhe os 'rabos de palha' em relação ao incómodo assunto da agregação Sobrado/Valongo.


É óbvio que não lhe faço a injustiça de o acusar de estar de alma e coração a favor da mesma! Mas quando percebeu que o ministro iletrado não recuaria, começou a mover as suas influências para que os danos fossem ao menos contidos o mais possível - na óptica do PSD concelhio de que é também o presidente.


E Sobrado? Como é que o seu presidente de Junta se comportou em todo este processo, ele que ontem envergou as 'vestes brancas e angelicais de uma virgem impoluta'?


Acreditou demasiado e até demasiado tarde, que a agregação seguiria a 'lógica' da lei idiota do idiota do Relvas.

Portanto, não era nada com ele - Fernando Melo até já tinha dito a um jornal antes de se ir embora, que 'a haver agregação seria entre Campo e Valongo, devendo Sobrado manter-se autónoma'! Os outros que se amanhassem.

 

A alaranjada estratégia concelhia atrás descrita, ia porém noutro sentido e quando começou a perceber que estava prestes a ficar entre a espada e a parede, ainda tentou in extremis uma última diligência, que porém não resultou: Aquele pequeno almoço (acho que não estou errado e foi mesmo 'pequeno', isto é, a primeira refeição da manhã) com o Eng.º. Campos Cunha, presidente da Assembleia Municipal e igualmente, membro da UTRAT (a Unidade técnica) que iria deliberar sobre a agregação - para que fizesse tudo no sentido de deixar Sobrado de fora.

 

Com todos os defeitos que possamos apontar aos outros presidentes, acho que nenhum teve ou teria (no caso de estar em causa a sua freguesia) esta postura!


Mas os sobradenses merecem mesmo manter-se como freguesia, têm de facto direito a preservarem a sua vincada identidade - como todas as restantes quatro aliás - e por isso é que a decisão é duplamente estúpida e a traição do PSD concelhio é também duplamente criticável, por isso se tenta agora entreter os sobradenses e os campenses com 'balas e bolinhos' e miraculosas providências cautelares.


E pior - porque não há nada de mais criticável do que abandonar os companheiros de luta no campo de batalha de uma guerra qualquer, por mais injusta que ela possa ser - é deixar por acção encoberta ou simples 'omissão de auxílio', crucificar o presidente da AM Eng.º. Campos Cunha, membro do CDS/PPÉ um acto muito feio e sobretudo, muito injusto tendo em conta os comportamentos dos restantes actores, para que não se fale sobre ele.


Alguns encontrarão nestas minhas palavras uma espécie de defesa do presidente da AM - eu que já o critiquei acerrimamente sobre este e outros assuntos - mas tenho esta mania de não gostar de assistir a golpes baixos sem reagir, ainda que as vítimas possam às vezes nem ser os meus melhores amigos.

publicado às 18:18

ALFENA A 'ENTEADA'...

 
 
por: Celestino Neves  
 
OLHAR (IM)PARCIAL
ALFENA E A ‘CÂMARA OCULTA’
 

Alfena é nome de cidade recente do Concelho de Valongo.

Porém, quem eventualmente acreditou que dessa alteração de estatuto adviriam mudanças imediatas no enquistado centralismo da Câmara, rapidamente perceberam que não seria nesse sentido que as coisas caminhariam. E não caminharam!

Muitos (eu incluído) atribuíam às cataratas políticas de Fernando Melo, o facto de a Câmara se focar demasiado  num ponto específico do Concelho e tendiam a atribuir esse desvio visual a causas de natureza puramente enológica.

Mas não. Rapidamente percebemos que com 18 anos de desvarios, o tumor virara maligno e as metáteses se tinham disseminado de forma incontrolável, pelo que quando o dinossauro deixou de ‘gostar de nós’, o seu delfim só podia seguir-lhe as pisadas e continuar os seus desvarios.

João Paulo Baltazar dirige a orquestra com a partitura de Melo e quanto a isso estamos todos conversados!

Até deixou sem resistir, que Relvas lhe retirasse uma das 5 filhas e a obrigasse a ir viver para casa da irmã mais próxima, qual gata borralheira  - para fazer o trabalho braçal?

De duas das restantes não vou falar, mas tenho de criticar de forma veemente a forma madrasta como sempre foi tratada aquela onde vivo! 
Alfena foi sempre a enteada a quem só ofereciam mimos ou roupa nova quando o dinheiro não fazia falta para os berloques das preferidas e por isso não admira que a sua elevação a cidade, numa primeira reacção nos tenha entusiasmado genuinamente, fazendo-nos acreditar que isso induziria uma pressão acrescida sobre a madrasta, capaz de pôr cobro à discriminação do passado.

E seria lógico que assim fosse, se não estivéssemos em Valongo e se não vivêssemos em pleno reinado de Fernando Melo II!

De facto, Alfena não tem uma extensão de serviços camarários, não tem um pavilhão gimnodesportivo municipal não tem equipamentos ou espaços de lazer e não fosse o contributo que é dado de forma verdadeiramente louvável e insuficientemente apoiada, por duas relevantes Instituições da nossa cidade (o Centro Social e Paroquial de Alfena e o Atlético Clube Alfenense) nas suas áreas  específicas de intervenção e teríamos um vazio completo a nível da actividade lúdico-desportiva.

Alfena é atravessada pela N105 (Rua 1º. De Maio no troço urbano) que devido à introdução de portagens nas SCUT passou a ter um volume de trânsito muito próximo daquele que tinha antes da construção da A41. Nada foi feito até agora por parte da Câmara para pressionar as Estradas de Portugal a dotarem este mesmo troço, de infraestruturas adequadas: semáforos, passadeiras, passeios.

A Junta de Freguesia tem andado a desempenhar esse papel sozinha e abandonada, exigindo o que há muito foi acordado - a construção de cerca de 700 metros de passeio e a resolução dos vários ‘pontos negros’ em termos de acidentes.

Enquanto isso, João Paulo Baltazar, o sempre em festa, lá vai dançando o corridinho rumo às eleições próximas, esquecendo-se de que há mais vida para além da pré campanha.

Valongo tem portanto 5 filhas (ou serão 4?) todas iguais, mas parece que algumas continuarão a ser mais iguais que outras.

Aqui, continuaremos com uma ‘Câmara oculta’ e por causa disso, a qualidade da imagem com que nos apresentamos aos vizinhos continuará abaixo do aceitável e a desagradar-nos profundamente - até Outubro ou (segundo se consta) finais de Setembro.

 


 


 
 
 
Celestino Neves 
 
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publicado às 17:32

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