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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

O 'PASQUIM' DE JOÃO PAULO BALTAZAR - O PREÇO CERTO EM EUROS

Tal como aconteceu em 2009 , mais uma vez temos aqui em Valongo um Jornal regional que se torna ele próprio a ‘notícia’!

 

Falo do ‘ressuscitado’ Correio do Douro – eu optei desde há muito pela corruptela ‘Dono’ por corresponder melhor à qualidade do trabalho que desenvolve.

Não estarei a dar nenhuma novidade se disser que o director do 'pasquim' apenas vive de alguns expedientes mais ou menos conhecidos e dos patrocínios directos da Câmara e do seu presidente, a quem serve de forma dedicada e servil - da mesma forma que serviu Fernando Melo enquanto este por ali andou.

 

Óscar Queirós – que não é o dono, mas que lhe define a ‘política editorial’ - começou a pressentir nova queixa junto da Comissão Nacional de Eleições - tão explícita e panfletária é a cobertura assegurada a João Paulo Baltazar e tão exaustivo é nos conteúdos que lhe dedica, que não lhe sobra espaço para cumprir os deveres que decorrem do momento eleitoral em curso e isso constitui obviamente um problema...

 

Tentando por isso prevenir alguns amargos de boca que podem estar já a caminho, Óscar Queirós idealizou uma estratégia defensiva visando camuflar o inequívoco exclusivo que assegura ao herdeiro de Melo.

Mas o princípio do ‘utilizador pagador’ é a matriz da linha editorial do Jornal e por isso, se alguma ‘equidade’ tiver de ser assegurada aos ‘outros’, ela terá de obter a correspondente contrapartida – negócio é negócio, como diz o Povo e também Óscar Queirós!

 

Soubemos pois - sem grande surpresa, devemos confessá-lo – que Óscar Queirós tem andado a contactar algumas candidaturas para lhes propor um ‘preço justo’ para algum ‘tempo de antena’ em termos de cobertura das respectivas campanhas.

2.500 € seria, segundo informações recolhidas, um ‘bom princípio de conversa’!

 

João Paulo Baltazar não terá nada a opor – quanto menos riscos correr o seu ‘órgão oficioso’ melhor para ele –  já quanto aos outros candidatos, a reacção parece ter sido completamente adversa, pelo que Óscar Queirós terá muito provavelmente de optar pelos dois únicos caminhos possíveis: ‘serviço gracioso’ ou ‘processo na CNE’.

 

Como dizem os brasileiros, ‘se correr o bicho pega, se ficar o bicho come’

publicado às 16:44

JOÃO PAULO BALTAZAR, O (in)JUSTO - TODOS SÃO IGUAIS, MAS UNS SÃO 'MAIS IGUAIS QUE OUTROS'...

É absolutamente inadmissível que sabendo a Câmara - e se não sabe devia saber - da existência no Concelho de mais de 100 Associações culturais, desportivas e outras, tenha decidido avançar com os protocolos constantes dos recortes referidos abaixo, sem proceder a uma divulgação dessa intenção junto de todas, para que de acordo com os critérios propostos, as mesmas pudessem querendo, candidatar-se em pé de absoluta igualdade aos protocolos referidos.

 

A verdade, é que começam a chegar ecos vindos de uma grande parte delas, talvez mais de metade, manifestando profunda indignação por não terem sabido da intenção de avançar com os mesmos e mesmo em relação àquelas que os subscreveram, existem também críticas relativamente às  disparidades de critérios que presidiram à celebração dos mesmos.

 

Dois exemplos de aparente favorecimento de 'amigos próximos':

 

. Item 9  - Associação Recreativa e Cultural da Azenha (ARCA)  do candidato pseudo-independente à Junta de Sobrado e Campo - 2.500 EUR;


. Item 15 - Grupo Dramático e Recreativo da Retorta do candidato do PSD à mesma Junta de Freguesia de Sobrado e Campo e em que o adjunto do presidente da Câmara, Hélio Rebelo é também dirigente - 5.000 EUR, sendo que este valor inclui a "prestação de dois serviços de som/luz para actividades a designar posteriormente".

 

Alguma curiosidade para ver como é que o Tribunal de Contas valida estas "actividades a designar" incluídas num protocolo concreto...


É uma vergonha e uma afronta ao restante movimento associativo e aos valonguenses em geral, este tipo de tratamento discricionário, usando dinheiros públicos para favorecer alguns dirigentes associativos mais próximos e mais amigos do candidato do regime à Câmara!


(E nem sequer estamos a pôr em causa o mérito das acções propostas - desde que não sejam 'a designar futuramente').


 

publicado às 15:00

VALONGO - 'MELOFEITORES' RECAUCHUTADOS

Sobre o que escrevi NESTE post, recebi do meu amigo A. da Vicência este comentário bem duro, mas também absolutamente rigoroso sobre aquilo que Valongo enfrenta há 20 anos:

Corrupção, compadrio, favorecimento ilícito, tratamento discricionário dos munícipes, perseguição, abuso de poder, são práticas de todos os dias - e ainda dos dias actuais - que todos os valonguenses bem conhecem.

João Paulo Baltazar bem pode apregoar que é diferente, que introduziu a diferença a partir da saída de Melo (de quem disse orgulhar-se por ter sido seu aluno) que está a 'endireitar as coisas'...
Bem pode apregoar aos quatro ventos essa MENTIRA, que nem por isso deixará de o ser: uma mentira ainda que mil vezes repetida, nem por isso passará a ser verdade!
E bem pode ainda dizer que não gosta de Marco António (Santos) Costa e que não 'lê pela sua cartilha', porque o facto de ter como número dois da Câmara - e da lista para Setembro - a 'comadre' da pequena figura, só por si desmente o que tenta afirmar.
Se fosse verdade já seríamos dois a não gostar do Santos Costa, mas não, não é verdade e portanto, João Paulo Baltazar, apesar de 'travestido' de populismo barato, é igual a todos os 'maus' de Valongo - passados e actuais!
 A. da Vicência a 20 de Agosto de 2013 às 09:46
Meu caro Neves,

Com a força bruta das escavadoras ou bulldozers da Câmara Municipal, invadiam as propriedades, destruindo árvores, muros e tudo o que mais lá existisse. De seguida, mandavam uns recados, umas ameaças veladas, que o melhor era fazer um acordo de cedência para não cair na "lista negra", enfim, todo o tipo de chantagens e de intimidações.

Foi assim na Serra Amarela, em Alfena, em Sampaio e nos Montes da Costa, em Ermesinde...

Esta era a prática seguida pela clique malfeitora, instalada na CMV, nos inícios da era Melo.
O seu principal mentor, o que dava a táctica, era um tal de M. A. Santos Costa, um crápula, pequenote em tudo, excepto na malvadez e na filhadaputice, que começou por assessor, depois vereador e mais tarde, se tornou vice do das carraspanas com Barca Velha, pagas pelos mesmos de sempre.

Doze anos é muito tempo, a morosidade da Justiça demove os cidadãos de exigirem os seus direitos, ao mesmo tempo que incentiva os bandidos, os mafiosos, à prática de malfeitorias.
Principalmente, quando dispõem, a seu bel-prazer, do dinheiro que é de todos.

Ainda bem que estes munícipes, no caso em apreço, não desistiram de exigir os seus direitos.
Prestaram um óptimo e inestimável serviço ao Concelho e ao País
Mas a indemnização, não chega, não devia chegar, se neste "estado democrático e de direito", houvesse Justiça a sério, os responsáveis pela "façanha" há muito que tinham batido com os costados num qualquer calabouço...

Um abraço do A. da Vicência
publicado às 11:26

CÂMARA DE VALONGO - O JUÍZO FINAL OU A 'DANÇA DOS 'ESQUELETOS'...

E parece que 'não há duas sem três' - ou mais...

 

João Paulo Baltazar bem tenta amarrá-los - aos 'esqueletos', porque são eles o principal motivo de conversa, por onde quer que andemos, em Valongo e arredores.


Parece que os inertes resolveram 'ressuscitar do sono eterno' para perturbar de forma patológica o sono reparador de todas as noites do presidente/candidato...

O resultado era perfeitamente expectável e é em tudo idêntico ao que acontece quando por preguiça se varre para debaixo do tapete'. Chegará uma altura em que já não se consegue esconder mais nada - 'esqueletos' ou lixo acumulado parecem ganhar vida própria e uma agressividade que nunca se esperaria da parte de simples e aparentemente inofensivos inertes. 

 

O pior mesmo neste constante repetir de um filme já visto e revisto, é que quem pagará os resultados da gestão danosa da nossa Câmara, serão os munícipes, principalmente aqueles mais carenciados e sobretudo, as gerações futuras.


 

publicado às 16:34

VALONGO - QUEM SAI AOS SEUS NÃO DEGENERA...

 

Porque o boletim municipal não pode funcionar como o Correio do Douro - mais conhecido como 'Correio do Dono' - e porque sendo assumidamente um boletim do Município, não pode, sob pena de a Comissão Nacional de Eleições ter intervir para repor a legalidade, funcionar como mais um meio de campanha, do candidato do regime que governou Valongo durante 20 negros anos de desgraça e governa ainda, João Paulo Baltazar, mais conhecido por 'herdeiro' ou 'dilecto discípulo'!

 

Ainda bem que o leque dos que se revoltam contra esta VERGONHA se alarga!

 

Esperemos que o continuador de Fernando Melo e tão 'isento de corrupção' como aquele o era, tenha a noção de que está a 'navegar' de forma ilegal e que tudo será 'debitado na sua conta' na devida altura!

 

Dois recortes que explicam melhor o que acabo de dizer - um do líder do Grupo Municipal do CDS/PP, eng.º Alexandre Teixeira e o outro, referindo a resposta do presidente da Assembleia Municipal, eng.º Campos Cunha:



 


 Recorte do Jornal Verdadeiro Olhar:

 

 

publicado às 11:06

'VALONGO DAS ARTES' - A VENTRILOQUIA...

 

Ainda sobre o funcionário Hélio - aquele a quem pagamos para proferir alarvidades em nome do chefe...

 

"Muitos Valonguenses, mesmo do PS, já perceberam a forma mesquinha, oca e insignificante com que o candidato seu partido, mas não o seu candidato, se coloca nestas eleições. Constantemente José Ribeiro enxovalha o nome de Valongo. A ânsia de chegar ao poder retira racionalidade aos seus actos e a política do “quanto pior, melhor” parece ser a sua única bandeira" - (o sublinhado é meu).

 

Não foi um qualquer cidadão anónimo a proferir esta 'pérola', verdadeiro 'toque identitário' da campanha que pretende revalidar o passaporte já caducado de João Paulo Baltazar - 20 anos de co-autoria na devastação de Valongo são anos demais.

Quem proferiu tamanho dislate - na 'redacção' que lhe mandaram escrever para o Jornal Verdadeiro Olhar - foi o 'especialista em doçarias' e assalariado do gabinete do presidente/candidato a quem nós contribuintes pagamos o ordenado que ganha sem merecer - nem nós merecemos a desgraça de ter de o 'assalariar'!

 

O herdeiro de Fernando Melo disse há algum tempo atrás que queria fazer uma campanha com elevação e sem ataques pessoais. Se é desta elevação que fala, recorrendo a rapazitos desbocados e sem tento na lingua, então estamos conversados!

 

O líder da candidatura MUDAR VALONGO não vai mudar a sua postura de sempre por causa desta pequena flatulência/aerofagia do 'técnico dos biscoitos', nem vai responder a esta forma rasteira de fazer política, com igual falta de elevação.

O candidato do PS só fala com o ventríloquo. Para falar com o boneco cá está a 'rectaguarda vigilante' e pode o dito ter a certeza que nunca ficará sem resposta!

 

A falta de civismo do funcionário/especialista em biscoitos suscitará por si mesma a atitude/resposta adequada dos valonguenses em 29 de Setembro!

 

publicado às 23:23

...E, APESAR DE TUDO, É VERDADE!

Para que conste:

 

Não são do Verdadeiro Olhar os dislates sobre a candidatura do Partido Socialista em Valongo, mas do mau opinador que sobre ela discorre (ver recorte seguinte).

 

(...)


 

A ver se nos entendemos:

 

O funcionário/subordinado de João Paulo Baltazar merece-me todo o respeito e tem à partida toda a minha compreensão pelo esforço que faz no sentido de cumprir a tarefa de que foi incumbido e pela qual recebe o razoável ordenado mensal que nós os contribuintes lhe pagamos todos os meses, mas que apenas o chefe lhe pode garantir.

E a tarefa é gerir a 'agitprop' pensada por João Paulo Baltazar segundo 'uma ideia' de Custódio Oliveira e da Omnisinal, no sentido de transformar as verdades inconvenientes em supostas mentiras.

 

Porém...

 

Uma verdade negada mil vezes nem por isso passará a ser mentira!

 

Ou parafraseando Galileu ao sair daquele célebre julgamento de 1663, onde perante sete cardeais foi obrigado a negar as suas próprias convicções ("e, apesar de tudo ela move-se...")  - e, apesar de tudo, é verdade!

 

Ou seja...


O candidato do Partido Socialista, os jornais, as sentenças proferidas pelos Tribunais, a "Espalha Ideias", o Sr. José Martins Moreira Venda e os restantes autores com processos em que a Câmara é ré, não mentem. Dizem apenas uma verdade inconveniente e porventura inopotuna no actual contexto, mas como diz o Povo, "as verdades são para serem ditas".

 

Apesar do esforço do funcionário camarário Hélio Rebelo e com todo o respeito que que já referi pelo seu esforço, sobretudo conhecendo eu algumas hostilidades internas com que se debate - nomeadamente por parte da chefe da equipe multidisciplinar, Clara Poças - a verdade é que a Câmara em poucos dias perdeu 3 processos que totalizam mais de 320 mil EUR (um está em recurso e não será o Ministério da Justiça que o vai pagar, porque quem falhou no dever de comunicar atempadamente a rescisão do arrendamento, foi a Câmara) e há mais uns quantos 'fresquinhos' a sair do 'forno'.

 

Já quanto à promiscuidade entre o papel do presidente e do candidato do regime - que são uma e a mesma pessoa - não preciso de acrescentar mais nenhum exemplo da mesma, tão evidente é aquele que relatei AQUI: uma reunião partidária numa sede/contentor da candidatura partidária, no horário de serviço do presidente e dos funcionários que o acompanhavam e utilizando as viaturas de serviço!

Comparado com todas as promiscuidades que conhecemos, o 'boletim municipal' de que fala o funcionário Hélio na 'redacção' que o chefe lhe mandou fazer para o Verdadeiro Olhar representa apenas uns 'trocos'!

 

Concluindo, que por agora não gasto mais cera com este 'defunto', se o que diz o candidato do Partido Socialista não é mentira - e não é! - quem afirma que é sem o ser é que mente e a mentira tem de facto a perna curta - esta foi a única parte da 'redacção' em que estivemos de acordo...

 

 

publicado às 20:34

TODOS IGUAIS, NA APARENTE DIFERENÇA!

Às vezes somos levados a 'embarcar' no discurso aparentemente crítico de alguns 'comentadores do regime', relativamente à governação do País  - o 'minorcas' e o 'professor', são os dois mais destacados da actualidade - sem nos apercebermos de que na sua aparente isenção eles são tão cretinos que por detrás das suas 'críticas' existe sempre um reverso que tende a validar a política que aparentemente criticam.

As suas apreciações têm sempre uma segunda intenção escondida que visa, ainda que à custa do sacrifício dos mais 'débeis' entre os seus pares, reforçar o papel dos predadores dominantes com os quais se identificam.


Marques Mendes e Marcelo Rebelo de Sousa, são portanto tão cretinos como Passos Coelho Maria Luís ou Cavaco Silva e valem tanto como pessoas, como aqueles que aparentemente criticam, isto é, não valem NADA!

 

Vale a pena ler o artigo de Filipe Luís - 'Machete Purificado'...

 

publicado às 14:28

A DEMOCRACIA TEM DE FAZER 'QUIMIOTERAPIA' - TAMBÉM EM VALONGO...

Ainda a propósito do post anterior e dos vários perfis possíveis para democracia se 'promover' - a montante, isto é, na fase da 'agitprop':

 

Centremo-nos por enquanto e porque é este o momento que vivemos, na pré campanha para as autárquicas de 29 de Setembro. Tomemos como exemplo - mau exemplo aliás - o 'case study' de Valongo e facilmente concluiremos que o actual estado de coisas já não pode piorar muito mais.


Vejamos:

 

- O nosso(?) presidente/candidato - ou vice versa - seguindo aliás uma prática que não se confina a Valongo especificamente, usa o orçamento como instrumento de propaganda, reservando os escassos recursos que lhe restam depois do serviço da dívida e da satisfação das responsabilidades decorrentes dos processos judiciais que têm começado a desabar nos últimos tempos e que resultam de actos de corrupção ou negligência ao longo dos 20 anos de gestão de Fernando Melo e dele próprio, para actos de 'compra dissimulada' de votos em núcleos populacionais bem definidos.

 

É assim que se podem entender' investimentos virtuais' como a 'decisão' para a permuta do estádio do Ermesinde por 300 mil EUR mais a cedência do complexo desportivo dos Montes da Costa, a 'decisão' para a construção de uma nova área de lazer ('Vale do Leça') e o arranjo do espaço sob o viaduto da A41 em Alfena, o 'protocolo de cooperação' com a holandesa EDC para a instalação de um centro de designer no edifício Faria Sampaio e outros similares.

 

É ainda assim que se pode entender o ajuste directo de 25 mil EUR feito com Custódio Oliveira - organizador da campanha de Maria José Azevedo em 2009 - para a realização de um 'Estudo de Planeamento Estratégico', celebrado em Abril e com um prazo de 3 meses, mais tarde alterado para 6, alegadamente por erro dos serviços.

 

Perante estes exemplos concretos e bem próximos e perante todos os outros que embora mais distantes vamos acompanhando pelas notícias, a 'promoção' da democracia a montante tem de mudar urgentemente, sob pena de a mesma se autodestruir num processo de lamentável autofagia que se arrasta há já 39 anos!

 

- Desde logo e no que concerne às eleições autárquicas, a questão tão discutida nos últimos dias sobre a interpretação da lei de limitação de mandatos tem de ser claramente resolvida e no único sentido possível para quem possua um nível médio de inteligência: só por anedota é que alguém se lembraria de inventar uma questão 'semântica' como aquela que gira à volta do 'de' ou 'da' dos presidentes de Câmara!

 

- Casos como o de Isaltino Morais (preso e apesar de tudo, candidato) nunca deveriam ficar sequer dependentes de uma decisão dos tribunais - como aquela que veio aliás a ser tomada finalmente. Nem sequer deveria admitir-se a possibilidade de apresentar qualquer candidatura e ponto final!

 

- Se admitirmos teoricamente 3 níveis de 'acompanhamento preventivo' da gestão das Câmaras por parte do Tribunal de Contas, aquelas onde se começasse a falar da recandidatura dos respectivos presidentes, isto é, aí uns 6 meses antes do respectivo acto eleitoral, deveriam saltar logo para o NÍVEL 1!

Casos como o de Menezes e de João Paulo Baltazar, deveriam fazer acender as luzinhas todas no painel de controlo do TC!

 

- Mas a medida que a meu ver mais se impõe face aos múltiplos abusos de que vamos tendo conhecimento - associada aliás à questão anterior - será a obrigação de todos os presidentes de Câmara que resolvam recandidatar-se, serem obrigados a suspender os respectivos mandatos - aí até uns 6 meses antes do acto eleitoral pelo menos! Querem candidatar-se? Muito bem. Deixem então de ser presidentes durante o período crítico da 'agitprop'!


Deixaríamos de assistir por exemplo, a ocorrências verdadeiramente revoltantes como aquela que AQUI referi: a reunião de campanha de João Paulo Baltazar e do seu número dois na lista mais o seu staff de funcionários, na hora de trabalho e com recurso às viaturas camarárias, na 'sede/contentor' do PSD em Alfena, durante praticamente uma manhã de trabalho.

Isto NUNCA deveria ser possível e não o sendo, nem seria necessário que a Comissão Nacional de Eleições perdesse tempo com a eventual queixa que esta e atitudes semelhantes pode vir a suscitar.

 

Eu até ia bem longe na minha 'magnanimidade': os presidentes candidatos poderiam manter o seu respectivo vencimento durante esse período de suspensão (apenas o vencimento...). Mesmo assim, o País ganharia com a redução da promiscuidade entre o exercício do cargo e a propaganda, pouparia nas viaturas de serviço e na utilização de funcionários como assessores políticos, o que representaria uma boa relação custo/benefício relativamente à actual situação.


Nota final: Com as devidas adaptações, isto fará igualmente sentido para os presidentes de Junta.

 

 

 

 

publicado às 10:03

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