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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

VALONGO - COMO SE TORRA O NOSSO DINHEIRO (ACTUALIZ.)

 

O que a uns sobra, a muitos faz falta...

 

Não é felizmente o caso de Valongo onde o que sobra à Câmara não faz falta a nenhum valonguense, porque o nosso Concelho como todos sabemos, é um oásis de excepção na penúria geral do País.

Aqui florescem obras imensas distribuídas por todas as freguesias e o Povo vive feliz e contente com o seu querido lidere e pode bem com os últimos desaforos da Justiça!


Não é que de repente os senhores Juízes resolveram começar a soltar os 'esqueletos' que João Paulo Baltazar tanto temia? Pois bem, não é isso que travará o profícuo trabalho da nossa autarquia - a menos corrupta do espectro do poder local a nível nacional como todos sabemos - e a ignóbil perseguição da Justiça, traduzida na avalanche de processos, uns já 'desabados' outros em vias de 'dasabar', chocarão com a carapaça da nossa indiferença e com a realidade da nossa abundância!


Temos fundadas razões para suspeitar que os senhores Juízes terão mesmo recorrido ao aliciamento de cidadãos toxicodependentes ou empresas fictícias para a troco de umas 'loiras' fresquinhas ou umas benesses cujos contornos desconhecemos, se fingirem prejudicados pela Câmara e assim conseguirem extorquir avultadas quantias.


O último destes casos e que já aqui noticiei, tem a ver com uma tal 'Espalha Ideias' que alegou ter sido prejudicada por Fernando Melo num concurso para Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC) - como se este santo homem fosse capaz de prejudicar alguém! - e exigiu ser indemnizada numa avultada soma em EUROS.


Estou profundamente convencido que a 'Espalha Ideias' não existe e que por detrás do processo que agora transitou em julgado, estará um sinistro Juiz com a sua ganância de dinheiro.

 

É natural que quem realiza obra faça muitos amigos, mas também alguns perigosos inimigos.


Nós, caro João Paulo, pertencemos obviamente ao grupo dos primeiros, porque sabemos que você nunca teve nada a ver com a alegada corrupção da era Fernando Melo.

E mais, estamos até em crer que aquela frase que lhe é atribuída 'tenho orgulho em o ter tido como mestre' terá sido mais uma invenção de um jornalista manhoso, dos muitos que invejam o seu sucesso e estranhamos mesmo que a não tenha desmentido atempadamente.


Mas pronto...


Os sinistros Juízes condenaram-no a si e à Câmara, a pagar 130 mil EUR esta última e uma pesada multa no seu caso.

 

É o cúmulo do desaforo, caro futuro ex presidente da Câmara, por isso estamos consigo e prontos a fazer uma 'vaquinha' para ajudar na despesa. 

Sabemos que esse dinheiro não fará falta às finanças da Câmara, mas pretendemos fazer passar para o exterior a imagem do cerrar fileiras dos valonguenses em torno do seu ex presidente que muito admiram e a quem estão profundamente agradecidos pela imensa obra que lhes deixa.


Diga alguma coisa se for caso disso.

 

Aqui vai o recorte da notícia publicada no Expresso de ontem:


 

 

 

 

 

publicado às 22:35

ALFENA - 'A MONTANHA PARIU UM RATO'

Em política vale tudo?


Há muito boa gente que ainda está genuinamente convencida de que sim e então quando a política mete propaganda eleitoral há mesmo algumas alminhas que vão até ao extremo de achar que 'vale tudo e mais alguma coisa'...

 

Vem isto a propósito do 'segredo' de Alfena - já tínhamos o de Fátima cujos crentes me merecem bastante mais respeito - que hoje foi (finalmente) desvendado com pompa e circunstância e muita complicação de trânsito e os transtornos visíveis ou adivinhados nalgumas fotos que publico a seguir.

 

A GNR passou no local, num momento a que a 'rua da betesga' ainda não tinha sido tomada pelo 'Rossio', que é como quem diz, pelo mar de gente e obrigou - pelo menos isso - a retirar algumas cadeiras e mesas que ocupavam o que restava do passeio.

 

Depois de desvendado o segredo, foi a decepção geral e ouviu-se um imenso 'uhhhh!!!' quando a 'montanha', isto é, o misterioso contentor se abriu e dele 'emergiu' um imenso cartaz com a fotografia de um homem bom e respeitado em Alfena ao lado da de um outro que não é não foi nem será nada bom nem para Valongo, nem  sobretudo para Alfena!

 

É evidente que muitos questionaram a legalidade deste evento - política pura e dura e sem disfarce - e a defesa dos seus promotores, gente jovem de Alfena que tem pelo menos a qualidade de saber ouvir críticas e admitir ser qustionada, voltou-se sobretudo para a autorização da Câmara em relação à colocação do contentor-sede de campanha de Guilherme Roque e João Paulo Baltazar.

Pudera! Pois se o último, que é o presidente, é o 'inquilino' do contentor-condomínio que vai estar ali a estrorvar-nos a passagem durante dois longos meses!

 

É claro que o problema de fundo não é esse, embora o atrevimento de montar uma sede num contentor em cima do passeio já não é um problema pequeno, sobretudo se tivermos em conta que não se trata apenas do dia de hoje, mas que vai ficar ali plantado até ao Setembro. Sobre isso a Comissão Nacional de Eleições irá seguramente ser chamada a pronunciar-se.

 

O problema de fundo reside por enquanto no dia de hoje e no evento que foi convocado para aquele local, sem que as autoridades tivessem sido chamadas a pronunciar-se: Houve ocupação do espaço público, principalmente a invasão da via de circulação do trânsito com, obstrução total dos passeios, obrigando à circulação de carrinhos de bebé pela rua e para nada disto foi informada a GNR ou solicitada a sua colaboração!

Este é o grande ABUSO, absolutamente desnecessário para Guilherme Roque e que pior do que isso, representa um lamentável 'tiro no pé' pese embora a presença inesperada de tanta gente - ou se calhar, por isso mesmo!


É óbvio que o meu amigo Dr. Sérgio Sousa, vereador e também alfenense, presente no local e co-organizador do evento, não fica lá muito bem na 'fotografia', o que lamento, mas a verdade é que o 'enquadramento' foi escolhido por ele...

 

Sem legendas, porque desnecessárias, partilho algumas fotografias que pretendem responder à interrogação com que inicio este post.


publicado às 23:56

ALFENA - 'UNGIDOS', EMPLASTROS E CONTENTORES QUE ESTORVAM...

Alfena de 'a lei sou eu' está - devia estar - a caminho do fim.

 

Por alguns (maus) exemplos de que dou conta a seguir, temo que tenhamos ainda muito trabalho pela frente antes que esse objectivo possa ser alcançado:

 

As fotos que se seguem merecem uma pequena introdução:

 

Fotos 1 e 2

 

Em 2009, a Comissão Fabriqueira da Igreja de Alfena contactou - e bem - a candidatura do PS e de Afonso Lobão, para que removesse os 'outdoor' colocados abusivamente no jardim frontal à Matriz.

Não é que este ano - alegadamente com autorização(?) - o 'ungido' Arnaldo Soares e um 'emplastro' que até ao momento ainda não se sabe quem seja porque os ferros não falam, se atreveram a exercer o 'direito à diferença' invadindo o espaço privado da Igreja proibido em 2009?


Curioso, é que os candidatos de 'A Vitória de Todos' (João Paulo Baltazar), de 'Mudar Valongo' (José Manuel Ribeiro/PS), de 'Sempre por Alfena' (Guilherme Roque/PSD) e 'Mudar Alfena' (José Luís Marque/PS), aceitaram ficar todos fora do perímetro da Igreja, enquanto que os dois referidos se acham com direitos especiais!

 

Fotos 3 e 4


Está a ser promovida uma concentração com um objectivo 'secreto' - "Há um contentor perdido em... Alfena. O que será?" - com hora marcada para as 21h30 em Alfena, junto à praça de táxis, Plaza, em frente ao BPI.

O problema - e aqui fica a chamada de atenção à Câmara, às vezes tão atenta na aplicação de contraordenações - é que o dito contentor, gigante por sinal, ocupa o passeio e obriga os peões a sair à rua ou a 'passar por cima dos carros (bem) estacionados!

Estou para ver que será o promotor do referido evento e cidadão 'responsável e cumpridor' que se dá ao direito de cometer este tipo de abusos sem receio de ser punido! 


As perguntas que se impõem:


1) -  Para a primeira situação: - será que vão dizer que são os candidatos da Igreja?

2) -  Para a última: - Será que para alguns 'especiais' agora vale tudo?


Fotos 1 - o ungido

 

 

Foto 2 - o emplastro (ainda não se sabe quem é...)




Foto 3 - Alfena (o contentor) - vista do lado nascente



Foto 4 - Alfena (o contentor) - vista do lado poente



PS: E o responsável por esta OBSTRUÇÃO será desvendado logo às 21H30 esperando-se uma atitude da parte da Câmara relativamente a este abuso.




publicado às 14:50

A CÂMARA DE VALONGO E O (JORNAL) CORREIO DO DOURO - A SAGA CONTINUA...

Completando a informação sobre o pasquim CORREIO DO DOURO:

 

Com este título, a publicação está suspensa desde há vários anos.

 

Foi no entanto registado na ERC um outro(?) título - JORNAL CORREIO DO DOURO - que tem estado a ser publicado com esse pressuposto.

A verdade porém, é que o que está a ser eclodido periodicamente, é o titulo e o produto de sempre - VER RECORTE ABAIXO.

 

Segundo a ERC, o titulo com que está a sair não corresponde às provas registadas.

Informou ainda a entidade reguladora, que foi apresentado um pedido de alteração de propriedade (e de ficha técnica), cujo prazo está ainda a decorrer até meados de Agosto.

 

Aqui ficam os reparos à entidade proprietária encapotada que (alegadamente) suportará os custos da 'ressurreição' do pasquim através do orçamento do Município - para que tenha mais cautela em esconder melhor o gato, dada a dimensão da farfalhuda cauda.



O novo registo de propriedade do pasquim

(Que já constou mas no ultimo número - 41 de 31 de Julho de 2013 - deixou de constar e talvez para o próximo, quem sabe, voltará a constar de novo...)

 

 

Esta é a ficha técnica do Jornal - n.º 37 de 22 de Março de 2013



Esta é a do último número -  41 de 31 de Julho de 2013

(Que pelos vistos não conta porque a anterior é que vale mas agora apereceu esta e para o próximo será a outra... ufa! que confusão!)

 

 

publicado às 15:37

CÂMARA DE VALONGO CONTRATA 'BARRIGA DE ALUGUER'...

O pasquim CORREIO DO DOURO voltou a dar um ar da sua (des)graça - n.º 41 de 31 de Julho de 2013.

 

Neste número, o que chama a atenção não são tanto as páginas interiores iguais ao standard a que já nos habituamos há muito. 

O destaque do 'vómito' expelido, vai desta vez inteirinho para a contracapa assinada pelo promíscuo director, Óscar Queirós, uma personagem verdadeiramente surreal que vai gerindo a sua existência entre a mesa do boteco onde se vai deixando inseminar pela loira da Super Bock - ou da Sagres quiçá - e os ladrilhos da sala da manjedoura do municipal orçamento, onde ziguezagueia por entre as pernas dos comensais, lambendo as migalhas que vão caindo e um ou outro pedacito mais avantajado, que em alturas eleitorais de maior abundância, os comensais ficam sempre menos cuidadosos no agarrar do naco.

 

Durante muito tempo, pagou a condescendência de o deixarem andar por ali, com a tarefa menos nobre porém vital para ele, de lamber as botas a Fernando Melo. Só que este se cansou do desconforto e do peso deste tipo de calçado - um dinossauro calça quilómetros de botas - e porque botas já não havia para lamber, teve Queirós de improvisar:

 

Ofereceu-se então ao herdeiro de Melo como barriga de aluguer e este ainda em idade fértil e portanto em condições de lhe garantir a pensão de alimentos às crias que for eclodindo será, neste curto presente e futuro mais que incerto, a sua principal mas não garantida fonte de subsistência.

 

Mas o grau de depravação moral deste espécime é tamanho, que as múltiplas variações de uma vulgar 'ménage à trois' já não o realizavam. Evoluiu pois - no mau sentido, obviamente - para a previsível 'ménage à quatre' e após um curto período de gestação eclodiu a contracapa do número 41 de 31 de Julho.

 

Nos próximos actos de criação veremos seguramente - como já vimos no número referido - unidos pelo acto de procriar e parir coisas abjectas, os quatro consortes: a barriga-táxi do pasquim, a Zezinha que é professora de jornalismo, política desempregada e futura ex vereadora, Pedro o pequeno, um homem que cabritos vende mas cabras não se lhe conhecem, auditor do tribunal eclesiástico do Porto e também ele futuro ex vereador menor e por último, mas não necessariamente por esta ordem, o herdeiro de Melo, especialista em circuitos da bifana e palmadas nas costas, especialista ainda na arte de torrar dinheiro sem queimar as mãos e seguramente num futuro muito próximo, também futuro ex presidente da Câmara de Valongo.

 

Óscar Queirós é ao que sei, o director do jornal, mas não o dono. Com a sua postura ele só está a ajudar a cavar (ainda mais) a cova onde serão depositados os 'restos mortais' do pasquim que não é dele - se entretanto o verdadeiro dono não o mandar açaimar. 

 

Em 2009 queixamo-nos à CNE (Comissão Nacional de Eleições) e esta deu-nos razão. Voltaremos a fazê-lo em 2013 caso o 'bobo da corte' e da sala da manjedoura continue neste registo.

Não porque o seu rastejar cause incómodo de maior, mas apenas por uma questão de saúde pública - embora a poluição que o CORREIO DO DOURO representa não seja o elemento mais preocupante, mas sim o abuso de nos fazerem pagar a produção do resíduo e ainda a despesa com a sua recolha!

publicado às 10:17

VALONGO - A 'CRUZINHA NOS FUNDILHOS'...

 

Citando-me a mim próprio - no Jornal Verdadeiro Olhar:


 

 

 

por: Celestino Neves  
OLHAR (IM)PARCIAL
Valongo – a cruzinha nos fundilhos…
 

(…) “Se 
os cidadãos soubessem como são gastos alguns dinheiros públicos, revoltar-se-iam contra os 
seus dirigentes e invadiriam as Câmaras.”

Fernando Costa, militante do PSD, presidente da Câmara das Caldas da Rainha
 
Não há infelizmente muitos autarcas da craveira de Fernando Costa e é pena, porque o poder local, estando mais próximo dos cidadãos eleitores, deveria constituir, na sua forma de se relacionar com eles, uma espécie de plataforma de reconciliação destes com a política.
 
A dimensão do desastre de 20 anos de gestão do PSD de Fernando Melo e de João Paulo Baltazar em Valongo, dá perfeito sentido às palavras de Fernando Costa (de um ‘outro’ PSD).
 
Afogada em dívidas e com um Orçamento consumido pela ‘gestão danosa’, até as coisas mais básicas vão ficando para trás: os buracos das ruas vão sendo remendados até ao buraco final onde um dia cairemos todos, os prometidos e básicos passeios em falta em tantos locais, tardam em passar para cá dos muros da cimenteira, a execução do saneamento básico, queda-se em parâmetros bem distantes da invocada excelência…
 
E ao contrário de Fernando Costa que em 27 anos de mandatos teve apenas 2 carros e sempre dispensou motorista, em Valongo João Paulo Baltazar e os seus 3 vereadores a tempo inteiro, têm viaturas recentes de gama alta, com motorista anexo e secretária pessoal!
 
O reverso de tudo isto, refere-o a DGAL na sua informação periódica: cada valonguense mal nasce, já deve 671 EUR!
 
Ainda segundo a DGAL, a Câmara detém um desonroso primeiro lugar entre as mais caloteiras, demorando 332 dias em média a pagar aos seus fornecedores.
 
Face às condicionantes atrás referidas e aos exemplos do que por causa delas se corta no essencial, imaginarão os menos atentos que a gestão se fará em tudo o resto de forma igualmente espartana.
 
Puro engano! O desmesurado ego deste presidente não eleito não é compatível com essa postura ‘miserabilista’ (socialmente responsável, diremos nós) do seu colega das Caldas da Rainha.
 
Este criminoso sorvedouro já é grave quanto baste mas temos ainda de lhe anexar a gestão ruinosa e negligente, os comportamentos corruptos e tudo o mais onde se torra o dinheiro do Povo.
 
Quatro situações verdadeiramente escandalosas e a justificar a atitude preconizada por Fernando Costa – uma invasão barulhenta e punitiva da Câmara de Valongo:
 
Escândalo 1: Câmara perde processo de 130 mil EUR interposto por uma empresa preterida num concurso público, por este ter ‘martelado’ para favorecer um amigo do presidente;
Escândalo 2: Câmara perde processo superior a 100 mil EUR interposto pelo senhorio do edifício do antigo Tribunal  por incumprimento das condições contratuais (acção interposta através de um advogado do escritório do jurista da Câmara que foi responsável pelo erro);
Escândalo 3:Câmara vai gastar 300 mil EUR numa permuta de terrenos com a imobiliária Imosá para adquirir a propriedade do estádio do Ermesinde – para além dos custos da recuperação do espaço;
Escândalo 4: Câmara contratou há 3 meses um ajuste directo de 25 mil EUR com Custódio Oliveira, oganizador da campanha de Maria José Azevedo em 2009, para elaborar um ‘Estudo de Planeamento Estratégico’ (?).

Basta!
 
Se não tivermos tempo até 29 de Setembro para pôr em prática o conselho de Fernando Costa, tenhamos ao menos na boca das urnas a força bastante para o pontapé-cruzinha nos fundilhos daquela gente que usa a democracia não para nos governar mas para se governar!


publicado às 00:50

CÂMARA DE VALONGO - NA PERIFERIA DA LEI (CONT.)...

Existe uma Lei que regula o acesso dos cidadãos aos documentos da Administração (a LADA - Lei do Acesso aos Documentos da Administração - 46/2007 de 24 Agosto).

 

E existe também uma enorme diferença entre uma prática de excelência no trabalho de uma autarquia e aquela a que temos direito na Câmara de Valongo. Aqui, tudo tem de contar com a distância que vai entre o rigoroso 'perímetro legal' e as zonas marginais mais ou menos alargadas conforme o incómodo suscitado pelo 'atrevimento' de qualquer cidadão que resolva de repente querer 'saber demais'.

 

1. Em 1 de Julho passado, pedi uma série de documentos relacionados com processos que consultei ao abrigo da LADA. Passou um mês exacto mas apesar disso, impávido e sereno, o presidente lá vai 'cantando e rindo' e calcorreando os caminhos ínvios da terra de ninguém, onde a lei é apenas uma mera referência, espécie de rotunda que existe para ser contornada.


Continuarei pois à espera de que o autarca herdeiro se resolva a retroceder para o perímetro legal e dê ordens para me fornecerem os documentos pedidos. Aliás, não tem nenhuma desculpa para esta demora, nem sequer a da 'complexidade' do trabalho de reprografia, pois de acordo com a Lei 46/2007, eu prontifiquei-me a reproduzir os mesmos por meio electrónico, mas como 'a lei é ele' (João Paulo Baltazar) tal não me foi permitido.

 

2. No dia 30 de Julho, e prosseguindo numa prática que vou transformar em rotina, fui consultar mais dois processos relativos a ilegalidades urbanísticas, um referente a uma construção clandestina de tipo industrial, com apropriação de um caminho público na rua Nossa Senhora do Amparo em Alfena, objecto de uma reclamação de uma vizinha, apresentada há mais de dois anos.

 

O outro tem a ver com o tratamento desigual de duas situações em tudo semelhantes: a desconformidade urbanística de duas pequenas edificações anexas à residência principal, na rua Raul Proença em Valongo.


Um dos munícipes foi intimado a demolir a mesma, com a ameaça de posse administrativapara com essa finalidade, caso o não fizesse, enquanto o outro, porque usou a 'magistratura de influência' de uma filha que terá sido aluna de João Paulo Baltazar, à altura dos factos vice presidente da Câmara, viu suspensa a acção de regularização, até que um projecto que foi apresentado para a mesma área venha a ser apreciado - mesmo que à partida se saiba que nunca poderá contemplar a legalização da construção reclamada!


Novamente nestes dois casos, não me foi permitida a reprodução de meia dúzia de páginas dos respectivos processos, pelo que as minhas expectativas são idênticas às do caso anterior: daqui a um mês, ainda devo estar à espera - se entretanto não resolver zangar-me e apresentar o problema à CADA - Comissão para o acesso aos documentos da Administração.

 

Entretanto, sei - sabemos todos - que os 'empreiteiros amigos', os empresários de gabinetes de arquitectura privados - em especial o 'arquitecto honoris causa' de Alfena - têm via verde na Câmara para acesso a processos de clientes e outras manigâncias afins.

 

O que vale, é que isto termina em 29 de Setembro!

publicado às 15:23

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