Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

VALONGO - OCTÓPODES E 'APORTES CALÓRICOS'...

Começo a ficar solenemente incomodado - e este é o termo mais suave que me ocorre - com a resistência do fenómeno 'corrupção' e com a capacidade intrínseca de alguns agentes para se autoregenerarem.

 

Já bem bastava aquela que se vai congeminando no aconchego dos gabinetes ministeriais nas relações promíscuas entre quem teoricamente detém o poder e quem de facto manda no País - os Bancos, os grandes grupos económicos, os megaescritórios de advogados fazedores de leis à medida do 'aperto da bota' dos verdadeiros donos do negócio da governação.

 

Já bem bastava também a profusão de 'polvos' que durante muitos anos infestaram os mares da nossa  governação local, um caldo onde se cozinharam regras urbanísticas, se subverteram princípios de igualdade no acesso às oportunidades de negócio com a autarquia.

 

Valongo foi durante 20 anos um caso paradigmático no que toca ao tamanho dos octópodes que podiam ser encontrados neste caldo hipercalórico mas muito selectivo, onde só medravam os piores entre os piores predadores.

 

Octópode:

(Do dicionário Português online)

Adj. Zoologia Que tem oito pés ou tentáculos.
S.m.pl. Moluscos que têm oito tentáculos ao redor da boca, como o polvo)

 

Como diz o Povo, "o que é demais enjoa" e embora se tenham esforçado - durante duas décadas - para conseguir alterar os hábitos alimentares dos valonguenses, a verdade é que em 29 de Setembro se deu pleno sentido ao ditado popular, com a eliminação do octópode da nossa cadeia alimentar - já enjoava... 

 

Porém...

 

Tal como acontece com as ervas daninhas, que se não tivermos cuidado ao removê-las, mais tarde ou mais cedo vão rebentar de novo para nos incomodarem, também a subespécie predadora do octópode de Valongo que seria suposto ter sido exterminada a 29 de Setembro, conseguiu deixar 'por aí' algumas bolsas de 'juvenis' - juvenis é um termo pouco apropriado pois em boa verdade, a maioria é bem adulta - que passada a surpresa inicial e uma imobilidade 'manhosa'  como reacção de defesa, se movimentam de novo, predam de novo, engordam de novo e preparam quem sabe, futuras incubações visando a médio prazo a reversão do processo de extinção.


Não garanto que os recortes que se seguem tenham algo a ver com octópodes, mas também não nego a hipótese de qualquer ligação com o que acabo de escrever... 

 

(Talvez a semelhança entre coisas aparentemente sem qualquer ligação não seja aqui uma mera coincidência, dada a 'criativa' forma que o Centro Distrital de Segurança Social do Porto encontrou para evitar fornecer-me informação demasiado... explícita sobre uma IPSS do nosso Concelho).

 

Procuro desde há muito ser um cidadão informado e confesso que por vezes dou comigo espantado face à capacidade intrínseca que algumas IPSS - instituições particulares de solidariedade social - têm de crescerem acima da média, aparentemente à custa de um 'aporte calórico' a que inevitavelmente corresponderá o inevitável deficit que faz mirrar as congéneres.

 

Para bom entendedor...

 

Os recortes:

 

publicado às 20:23

A ALFENA DE SEMPRE, OU AS 'MIXÓRDIAS' DO COSTUME...

Citando o amigo A. da Vicência - obrigado pelo comentário acutilante:

 

A. da Vicência a 31 de Janeiro de 2014 às 10:29

"Acho um piadão a estes patuscos de amarelo vestidos.

As obras ilegais e clandestinas construídas, por ex. em Transleça, pertencentes aos compadres dos esquemas, não mereceram, da parte destes estrénuos defensores da legalidade, tais preocupações, incluindo do anterior presidente da Junta, tambem amarelo e apenas substituto temporário do actual que, sendo "homem de leis" patrocinava o prevaricador.

Será que na qualidade de presidente da Junta defendia a legalidade às segundas, quartas e sextas e na qualidade de patrono do prevaricador defendia a ilegalidade às terças, quintas e sábados ?!!!...
Mixordeiros..."

A. da Vicência

 

Pois...

 

Nuns casos, assobiam para o ar, noutros como o presente, mobilizam a 'tropa macaca' e ainda tentam estabelecer alianças fora do reduto.

 

Estes UpA, de amarelo vestidos, são os mesmos que favoreceram com o seu silêncio ou com a sua cumplicidade activa, aberrações como a da empresa de Avelino Marques de Sousa na Rua Nossa Senhora do Amparo, ou da Marcelo Peixoto & Irmão em Transleça, ou ainda, como já anteriormente referi, o roubo na forma tentada aos herdeiros da Quinta do Bandeirinha, ou ainda, a especulação com os terrenos da então designada 'Zona industrial de Alfena' onde se previa a instalação do maior merceeiro do País, o grupo Jerónimo Martins.

 

Rogério Palhau, o UpA de serviço no mandato anterior, que intercalava a t-shirt amarela com o fato e gravata de presidente de Junta e ainda com a toga da função principal, numa promiscuidade impressionante que ainda por cima lhe exigia o dom da ubiquidade, ele que estava a 'tempo inteiro dividido', nunca mexeu uma palha em relação aos casos mais conhecidos e mais condenáveis com que se foi cruzando.

 

Agora Arnaldo Soares, também ele ao que parece a 'tempo inteiro dividido', vai arranjando disponibilidade para se entreter com estes casos de pequena dimensão - e não estou de maneira alguma a desvalorizar aquilo que no caso em apreço me parece uma autêntica aberração urbanística - esquecendo enquanto assobia para o ar, todos os outros em que esteve e ainda está envolvido e que só têm contribuído para descredibilizar os detentores de cargos políticos.

 

Não tem a ver directamente com o assunto, mas um dia ainda lhe hei-de perguntar sobre o seu compromisso da última Assembleia de Freguesia: tornar o acesso ao site e aos documentos relevantes da Junta completamente livre - como a Lei determina - seguindo o exemplo da esmagadora maioria das autarquias e da própria Câmara que ele agora, de forma descarada tenta 'namorar'...

 

E hei-de questioná-lo ainda sobre aquela famosa permuta de terrenos envolvendo o Restaurante Novo Gostinho, um assunto que ele, depois o seu amigo da toga e agora novamente ele, vão tentando esconder 'debaixo do tapete'.

publicado às 14:25

COM OS UpA DE ARNALDO SOARES NEM NAMORO NEM 'FLIRT'...

 

 

 

Não podia deixar de voltar ao 'urbanismo criativo' da Câmara de Fernando Melo, João Paulo Baltazar - mas também de Arnaldo Soares...

 

O presidente da Junta de Freguesia de Alfena decretou a mobilização geral dos 'paramilitares' dos UpA para 'atacar' a obra particular da Rua do Viveiro.

Chegados porém ao local do conflito, concluiu o comandante em chefe da 'tropa macaca de amarelo vestida' que os recursos próprios de que dispunha não chegavam sequer para montar o cerco ao reduto, um minúsculo 'triângulo das Bermudas' irregular situado na confluência das Rua e Travessa do Viveiro e Rua de Baguim.

 

Costuma dizer o Povo que "quem não tem cão caça com o gato", mas Arnaldo Soares não é homem para se deixar guiar (apenas) pela sabedoria popular, tanto mais que adivinha uma escaramuça 'fratricida' - a obra foi licenciada no mandato anterior da Câmara, por amigos de 'outras batalhas' que não lhe vão desculpar a hostilidade.

Daí o golpe de rins consubstanciado na tentativa de um pacto de regime com as 'tropas cor de rosa e laranja' para não ser apenas ele a afrontar a Câmara de cuja ajuda não pode de momento prescindir.

 

Mas ele não vai afrontar a Câmara, ele vai sim obrigar a Câmara a pagar dinheiro para limpar a... porcaria feita por outros!

 

Este executivo tem em mãos uma obra licenciada no mandato anterior e reverter um acto administrativo exige desde logo que existam fundamentos suficientemente consistentes para o fazer. Mesmo assim, isso implicar seguramente o pagamento de indemnizações! 

 

Vou tentar sintetizar o que penso sobre esta questão:

 

Já o disse e vou repetir para que não restem dúvidas: esta obra, tal como está projectada é uma pequena aberração que, vá-se lá saber porquê, conseguiu escapar a todas as exigências que têm sido feitas relativamente a outras construções no mesmo local - distância ao eixo da via e passeios, nomeadamente.

 

Se Arnaldo Soares tivesse chegado apenas agora a Alfena, vindo de uma galáxia qualquer, eu dava-lhe inteira razão e recomendaria até vivamente o tal pacto de regime ou coligação 'ad hoc' que ele está a propor.

 

Porém Arnaldo Soares tem andado sempre 'por aí' e nunca se sentiu motivado nem capaz de motivar os restantes para outras guerras bem mais graves e que eu tenho vindo a denunciar neste espaço - mega burla (tentativa) da Quinta do Bandeirinha, aterro ilegal num terreno da Junta na encosta do Ribeiro de Junceda, instalações ilegais da empresa Marcelo Peixoto & Irmão, idem empresa Avelino Marques de Sousa, deposição ilegal de inertes em frente ao Cemitério Paroquial (o presidente de Câmara anterior e a Junta de Freguesia dos UpA cometeram a ilegalidade e o executivo Camarário actual é que vai ter de pagar a possível contra-ordenação) e tantos outros que me abstenho de enumerar.

 

Arnaldo Soares é sempre muito assertivo quando tem interesse em levar a água ao seu moinho - o caso da Rua do Viveiro é um dos exemplos - mas quando se trata de abdicar da sua habitual postura absolutista do 'quero posso e mando' aí ele já não abre mão e continua a fazer prevalecer o argumento idiota de 'nós temos a maioria'!

 

Têm a maioria? Então usem-na como bem entenderem e façam dela bom proveito!

 

Se eu estivesse no lugar dos eleitos das restantes forças representadas na Assembleia de Freguesia, marcaria publicamente a minha posição - no caso do Partido Socialista presumo que seja de desacordo relativamente ao tipo de licenciamento da obra em causa - mas nunca aceitaria juntar o meu voto ao dos UpA - pelos motivos expostos e que são bem fortes!

 

E no lugar do presidente da Câmara,  se encontrasse uma forma de reverter o acto administrativo do licenciamento em questão, fazia-o.

Mas se tivesse que pagar indemnizações por isso, então santa paciência, descontava-as logo a seguir nas transferências que tivesse de fazer para a Junta de Freguesia!

 

 

Serve assim Dr. Arnaldo Soares?

 

PS: E nem nesta altura de 'apelo ao consenso' (leia-se 'namoro interesseiro') o Dr. Arnaldo se lembrou de abrir a Junta aos cidadãos, tornando livre - como manda a Lei - o acesso ao site e aos documentos administrativos?

 

publicado às 01:26

UM PAÍS CADA VEZ MAIS SUJINHO, SUJINHO...

Agostinho Branquinho...

 

Mas também Aguiar Branco, Passos Coelho, Miguel Relvas, Marco António Costa e tantos outros!

 

No imenso laranjal o que não faltam são homens de negócios dinâmicos e acima de qualquer suspeita(?), bons administradores de riquezas próprias e de terceiros, mas péssimos a administrar o País que ajudam a desgraçar cada vez mais em cada dia que passa.

 

Parafraseando Vítor Pereira (quando era ainda treinador do Porto) a propósito de uma 'boca' de Jorge Jesus, este País está cada vez menos limpinho (branquinho) e por contraposição, cada vez mais "sujinho, sujinho!".


Correio da Manhã, 21-01-2013

 

publicado às 15:40

UNIDOS POR ALFENA - 'ESTRANHAS' PRIORIDADES...

Volto um pouco atrás - ao meu post anterior sobre o 'urbanismo criativo' para reforçar a minha anterior manifestação de estranheza relativamente  ao estranho activismo do presidente da Junta em torno de uma obra particular - na Rua do Viveiro em Alfena.

 

É que ao contrário do que o silêncio cúmplice do presidente da Junta tenta induzir, Alfena (ainda) tem casos complicados de ilegalidades urbanísticas e favorecimentos ilícitos da Câmara de Fernando Melo e de João Paulo Baltazar - e, recordo, também de Arnaldo Soares! - para resolver.

 

Lembro a título de exemplo, dois casos de que me ocupei já num passado recente e que - tanto quanto sei - continuam em aberto na Câmara, mas que não podem permanecer assim eternamente. São apenas dois de entre os muitos 'esqueletos' legados ao actual executivo por Fernando Melo e João Paulo Baltazar:

 

- Marcelo Peixoto & Irmão, uma indústria de serralharia e metalização localizada na zona de Pedrouços-Transleça e que é um verdadeiro caso de polícia em termos de atentados ao Urbanismo e desrespeito por direitos de terceiros.

 

- Avelino Marques de Sousa, uma oficina semi-clandestina de manutenção de camiões na zona da  Nossa Senhora do Amparo que construiu um armazém ilegal com apropriação de  espaço público e onde se podem ainda constatar verdadeiros atentados ambientais.

 

Recordo ainda, os atentados ambientais contra uma zona classificada como REN e ainda contra o Ribeiro de Junceda, parcialmente interrompidos a partir da instalação da Chronopost, na zona da Senhora do Amparo.

'Cheira-me' que esta ausência de notícias sobre o assunto não vai prolongar-se por muito mais tempo, porque o negócio do enriquecimento ilícito - o tal que proporcionou a um familiar de Narciso Miranda um lucro de 16 milhões num único dia, entre uma compra e uma venda de parcelas de terreno - não está concluído e começam a ouvir-se de novo alguns rumores sobre o 'terminal logístico' da Jerónimo Martins.

 

A propósito deste 'insigne' estadista, um exemplo de 'patriotismo empresarial' socialmente criticável mas que, vá-se lá saber porquê, continua a beneficiar de estranhos(?) favorecimentos por parte do poder político dos últimos anos, recebi - no post anterior - o comentário que reproduzo a seguir.

Obrigado amigo A. da Vicência.


"A. da Vicência a 30 de Janeiro de 2014 às 10:29

Este caso, dito "Jerónimo Martins", ou melhor, os terrenos onde, pretensamente, essa empresa iria construir uma unidade logística, do grande merceeiro e insígne patriota, que gosta de ir à televisão pregar lições de moral, que ganha milhões em Portugal onde esmifra até ao tutano os seus pequenos fornecedores, (caso dos Lactcínios das Marinhas) e paga os seus impostos na Holanda, é um caso marcante da alta corrupção, envolvendo responsáveis de cargos políticos autárquicos mancomunados com a alta finança predadora e activamente corruptora, aqui um fundo imobiliário pertencente a um conhecido banco do país vizinho, daqueles que que estão dispensados de pagar IMT, IMI, etc.
A "Jerónimo Martins" é apenas uma das "bandeiras" dos "muiiiiitos postos de trabalho" e outras tretas destinadas a iludir o "pagode" e a branquear a marosca.
A Chronopost, que já lá se encontra instalada, é mais uma obra ilegal e clandestina, construída onde a Lei não permite, em terreno da REN, sobre o ribeiro de Junceda, depois de este ser entubado e arrasado o respectivo vale.
Esta negociata de alta corrupção autárquica que encheu as primeiras páginas dos jornais, conhecido como o "negócio dos 16 milhões em 10 minutos", terá contribuído e, ainda bem, para a derrota nas últimas autárquicas do partido que então liderava a Câmara.
Mas este não é caso único.
Bem próximo, também no lugar de Transleça há outras construções de grande porte, também estas ilegais e clandestinas, construídas nas barbas dos responsáveis da Câmara e da Junta e aqui, pasme-se, não houve nem há, que se saiba, nenhuma preocupação por parte da Junta de Freguesia, agora tão ciosa e empenhada no respeito pela legalidade...
Porque será ?..."
Sobre tudo isto, não vejo nenhum activismo de Arnaldo Soares, promovendo uma ampla discussão entre os alfenenses, utilizando ainda a sua 'magistratura de influência' junto da Câmara para agitar as águas...
Pudera! Pois se ele tem sido 'parte' em muitos destes problemas!
Já agora, lembro ao presidente da Junta de Freguesia de Alfena, que tem umas quantas 'bandeiras' que lhe ficava bem - é mesmo umas obrigação sua - desfraldar:
- A construção dos passeios da Rua 1º. de Maio, os abusos da REN na duplicação de potência das linhas de alta tensão que cruzam Alfena, construção da Unidade de Saúde, etc., etc. 
Aqui sim, pode convocar os eleitos e a população para o ajudarem a fazer pressão.
Mas será que quer ou tem tempo para fazer isso?
Como podem imaginar, esta não será a última vez que aqui abordarei estes assuntos...

 

publicado às 11:20

ALFENA - URBANISMO 'CRIATIVO' COMO HERANÇA...

O assunto que se segue, foi hoje abordado na reunião de Câmara - no ponto 'antes da ordem do dia'.

 

Tem a ver com uma obra particular que está a avançar a 'todo o gás' - aparentemente um bom sinal a contrariar a desgraçada crise - na Rua do Viveiro em Alfena mas que vista à lupa, parece contrariar também as mais elementares normas de boas práticas em matéria de urbanismo.

 

Parece...

 

Ao contrário do que seria expectável pelo facto de vermos um privado a investir e a dar algum emprego temporário numa construção civil moribunda em quase todo o Concelho, a contestação instalou-se e até já chegou à CCDR-N.

 

Desde logo, a própria Junta de Freguesia que põe em causa o licenciamento da mesma por parte da Câmara - e desculpem-me aqueles que defendem a ideia de que temos de aceitar investimentos a qualquer custo, mas neste caso acho que a Junta tem razão.(*)

 

O executivo actual até estaria à vontade para utilizar o argumento da 'salomónica espada' - afinal o licenciamento até foi feito no mandato anterior - não tivesse suspensa sobre a cabeça uma outra espada - a de 'Dâmocles' - consubstanciada no risco de vir a perder umas largas dezenas de processos judiciais envolvendo um valor de cerca de 15 milhões de Euros.

Este caso pode vir a traduzir-se em mais um a somar ao monte...

 

Mas há casos em que vale a pena correr riscos e apesar da garantia dos técnicos de estão a ser respeitados todos os Regulamentos urbanísticos - os técnicos  são os mesmos que acompanharam o licenciamento no mandato anterior e em rigor, seria difícil vê-los agora a mudar de opinião - olhando para as fotografias que se seguem, não consigo vislumbrar onde é que a Lei e os Regulamentos municipais entram neste caso aparentemente anómalo...

 

De facto, não se trata do restauro de nenhum prédio rústico, onde teria de se aceitar que se mantivessem os alinhamentos iniciais  ainda que igualmente incómodos ou constrangedores, existem por outro lado decisões recentes em obras na mesma Rua onde foram exigidas aos respectivos promotores cedências e a construção de passeios e pese embora o visível incómodo que o assunto possa causar a alguns amigos, apoiantes ou correligionários dos candidatos derrotados nas últimas eleições - isso foi visível no constrangimento com que João Paulo Baltazar falou hoje no assunto, enfatizando a confiança nos técnicos relativamente à regularidade do licenciamento, o actual executivo tem mesmo de ir ao fundo da questão, doa a quem doer - se tiver de doer !

 

Obrigar os peões a imobilizarem-se encostados ao muro para deixar passar os  é coisa difícil de aceitar nos tempos que correm, mas se esse incómodo for provocado por uma obra nova, ainda menos - ainda que em boa verdade, estejamos perante uma Rua (e uma travessa) onde a circulação é escassa!


 

(*)Por imperativos de consciência, vejo-me obrigado a partilhar com quem me vai seguindo uma 'duvida existencial':

 

Tratando-se de uma obra de dimensão apesar de tudo reduzida, resulta um pouco estranho o 'belicismo' do presidente da Junta, que saiu a terreiro com a totalidade do seu exército e fazendo uso de 'armamento pesado' que aparentemente não se ajusta muito bem ao 'risco em presença.

 

Por outro lado, supus eu, mas já confirmei que estava errada a minha suposição, que tivesse existido um prévio contacto de proximidade - entre a Junta e o promotor - e só perante um posição inconciliável, é que se teria subido ao patamar camarário e da própria CCDR-N!

 

Por último, intriga-me que esta obra seja capaz de justificar a convocação dos vários eleitos da Assembleia de Freguesia para uma reunião, sabendo-se da existência de situações bem mais graves que não motivaram tamanho activismo - desde logo, a falta de passeios na N-105 (Rua 1.º de Maio) onde se justificaria a mobilização de todos os eleitos e até mesmo a população para uma pressão sobre as Estradas de Portugal e numa outra vertente, a mobilização dos alfenenses para protestarem contra a REN e o aumento de potência nas linhas de AT - Lombelho e não só...

 

Vou tentar perceber melhor algumas 'motivações' em torno deste caso e mal as perceba melhor, logo voltarei a este assunto se tal se justificar.

 

Não ficava bem comigo próprio, se não colocasse aqui este desabafo

 


publicado às 15:27

PORTO - DAQUI HOUVE NOME PORTUGAL!

Lisboa continua a ser pelos vistos o enorme e inestético umbigo do País...

Um País de desmandos, de governantes imberbes, de boys pós graduados - ou ante graduados - um País com um Parlamento que dá 'duas voltas' ao Bundestag com uma relação qualidade/custo infinitamente menor que a da Alemanha.

 

Infelizmente o País continua a olhar para o próprio umbigo e a esquecer o resto do corpo numa postura narcisista lamentavelmente partilhada por vastas 'superfícies corporais periféricas' atraídas e fidelizadas pela força do vórtice da nossa desgraça.

 

Não admira pois que, descontados os que escolheram ou não resistiram à atracção fatal do centro do poder iníquo, escasseiem vozes críticas de peso no Norte e sobretudo no Porto.

 

DAQUI HOUVE NOME PORTUGAL e aqui temos de ser capazes de bater o pé ao umbigo, temos de lhe reduzir a 'irrigação sanguínea' excessiva, temos que lhe lembrar que o Porto é também - ou sobretudo - a origem, a inteligência, a cultura, o celeiro, a força braçal!

 

Descontados pois os que daqui se foram atraídos pelo efémero brilho do 'ouro mouro' da capital e que não fazem falta nenhuma, é reconfortante vermos o esforço de Rui Moreira, presidente da Câmara da invicta Cidade, de certa forma na continuação do que já vinha fazendo Rui Rio, batendo o pé aos 'putos' da umbilical contemplação - e também aos 'amanuenses' de Bruxelas - exigindo equidade na distribuição dos fundos estruturais fazendo valer direitos, lembrando que o Porto não é uma sucursal de Lisboa, nem Portugal é uma província ultramarina dos 'Estados Unidos(?) da Europa'.


 

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, reafirmou, esta terça-feira, que, em matéria de fundos comunitários, "esta cidade não se vai calar", voltando a manifestar-se preocupado com a distribuição de fundos para projetos e com os prazos de candidatura.

"A cidade do Porto, em relação a esta questão [candidaturas aos fundos comunitários para o período 2014/2020], não se deve calar", disse o presidente da autarquia do Porto, numa conferência de imprensa.

Rui Moreira respondia, assim às notícias que dão conta de que o comissário europeu para a Política Regional, Johannes Hahn, disse nunca ter havido críticas de Bruxelas a qualquer centralismo de Lisboa sobre eventual discriminação do norte do país nas propostas do Governo para o próximo Quadro Comunitário de Apoio.

"Não aceitamos é que funcionários de Bruxelas tentem atirar areia aos olhos dos portugueses, negando aquilo que eles próprios escreveram", disse o autarca do Porto.

Rui Moreira referia-se ao documento da comissão Europeia - "uma resposta ao acordo de parceria do Estado Português" com o título, em inglês, de "Informal Information about Partnership Agreement for 2014-2020 programming period - Portugal" - que aproveitou para distribuir pelos jornalistas na conferência de imprensa de hoje.

"Basta ler a frase da consideração 46 ['Este projeto de Acordo ainda não tem uma cobertura geográfica clara e equilibrada', diz o documento] para se perceber que temos razões para estar preocupados", disse Rui Moreira.

 

 (...)

 

O autarca acrescentou que a Câmara do Porto entende que "as cidades devem ter um envolvimento mais ativo" nesta questão.

"Entendemos que na medida em que o Governo diz, tal como a União Europeia, que chegou o tempo das cidades serem territórios competitivos, as cidades devem então ter um papel ativo na discussão da alocação de fundos e daquilo que são os programas comunitários", referiu.

Rui Moreira negou já ter tido uma reunião com o secretário de Estado sobre esta matéria. "Eu tive uma reunião, em dezembro, aqui na CCDR-N [Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Norte] mas sobre o atual quadro comunitário de apoio, nomeadamente por causa do Morro da Sé e de outros projetos importantes para a região Norte", garantiu o autarca, voltando a frisar que em matéria de preocupações até gostaria de estar "enganado".

"Não temos mais indicações. A única que tivemos foi a de que as nossas preocupações não tinham razão de ser. Infelizmente têm razão de ser. Gostaríamos imenso de estar enganado neste caso", acrescentou.

JN, 28Jan2014


 

 

 

(...)  Mas, uma vez que agora passa a ter verbas do FSE e não apenas do Feder, faz sentido falar nesse ganho?


Mesmo assim há um crescimento de quase 300 milhões. E o FSE vem para a região. Um eixo que no anterior POR teve cerca de 700 milhões vai ter agora quase dois mil milhões. Mais do que triplica. A aposta na competitividade e internacionalização agora tem, pela primeira vez, um instrumento financeiro poderosíssimo ao seu dispor. A Mobilidade vai ter cerca de 100 milhões de euros. Vingou o conceito de the last mile [a milha final]. Convencemos a CE de que há alguns nós de interesse empresarial que estão a um detalhe de nós rodoviários principais. Ou seja, não vou poder lançar concursos para estradas, mas poderei lança-los para vias que cosam pequenos nós de parques empresariais e de parques científicos que estão a um ou dois quilómetros, que custam 30 minutos a fazer, de nós principais. Se visitarem o fantástico porto logístico Porto Seco de Valongo, reparem que umas centenas de camiões diários ainda têm 200 metros de troço em paralelo com casas de um lado e de outro. Com as CREP, a A41, a A42 tudo ali ao lado. Depois, a intervenção na regeneração urbana continuará a ser alta, embora tenha aqui uma parte no POR e uma grande parte no programa temático da sustentabilidade nas regiões de convergência. Agora, os municípios têm zonas em que fazem melhor do que qualquer outra entidade e vão continuar a trabalhar connosco. Desde logo na questão da competitividade. A lógica dos municípios vai ter de mudar – ela já está mudada, na realidade. Hoje os municípios preocupam-se mais em captar investimento do que noutra coisa qualquer.

(...)

Extracto de uma extensa entrevista do presidente da CCDR-N ao Jornal PÚBLICO em 13Jan2014 (o sublinhado é meu)

publicado às 17:24

PRAXES ACADÉMICAS - TRADIÇÕES OU CASOS DE POLÍCIA?

Já quase tudo se disse sobre a insanidade de que se rodeia o fenómeno 'praxes' académicas e por isso não vou discorrer mais sobre ele.

Infelizmente para mim, não tive possibilidades de aceder em tempo oportuno ao ensino superior mas se o tivesse podido fazer, seria unicamente para me valorizar pessoal e profissionalmente e nunca para enveredar, nem que fosse pontualmente e em alturas bem definidas do calendário escolar, pela alienação, pela abdicação da minha dignidade e muito menos para impor tudo isso a outros!

 

No artigo que se segue, José Pacheco Pereira escreve (quase) tudo que eu poderia escrever (ainda) sobre este tema...


 

OPINIÃO

A abjecção das praxes

JOSÉ PACHECO PEREIRA 

 

 

 

 

A praxe mata, às vezes o    corpo, mas sempre a cabeça.

 

É-me pessoalmente repugnante o espectáculo que se pode ver nas imediações das escolas universitárias e um pouco por todo o lado nas cidades que têm população escolar, de cortejos de jovens pastoreados por um ou dois mais velhos, vestidos de padres, ou seja, de “traje académico”, em posturas de submissão, ou fazendo todo o género de humilhações em público, não se sabe muito bem em nome de quê.

 

Há índios com pinturas de guerra, meninas a arrastarem-se pelo chão, gente vestida de orelhas de burro, prostrações, derrame de líquidos obscuros pela cabeça abaixo, e uma miríade de signos sexuais, e gestos de carácter escatológico ou coprológico, que mostram bem a fixação dos rituais da praxe numa idade erótica que o dr. Freud descreveu muito bem.

 

Talvez pelas alegrias de ser vexado, o objectivo do coma alcoólico é muito desejado e o mais depressa possível. De um modo geral está quase tudo em adiantado estado de embriaguez, arrastando-se ao fim do dia pelos sítios mais improváveis, bebendo aquelas bebidas como os shots que são o atestado de que não se sabe beber, um álcool forte seja ele qual for, absinto, vodka ou cachaça e um licor ou sumo ultradoce para ajudar a engolir. Os nomes dosshots, do popular “esperma” ao “orgasmo”, passando pelo B-52, “bomba atómica”, "vulcão”, “bomba”, “Singapura”, “broche”, “inferno”, “chupa no grelo”, "Kalashnikov”, “levanta-mortos” ao “vácuo” (muito apropriado), fazem parte da cultura estudantil da Queima e da praxe. Por cima disso tudo, hectolitros de cerveja, a bebida que o nosso diligente ministro da Economia conseguiu retirar da proibição de servir bebidas alcoólicas a menores, um exemplo do que valem as ligações políticas de um gestor no seu sucesso como empreendedor.

 

A praxe mata, já tem matado, violado e agredido, enquanto todos fecham os olhos, autoridades académicas, autoridades, pais, famílias e outros jovens que aceitam participar na mesma abjecção. Já nem sequer é preciso saber se os jovens que morreram na praia do Meco morreram nalguma patetice da praxe, tanto mais que parece terem andado a seguir uma colher de pau gigante, fazendo várias momices, uma das quais pode ter-lhes custado a vida. Eu escreveria, como já escrevi noutras alturas, o mesmo, houvesse ou não houvesse o caso do Meco. (Aliás, é absurdo e insultuoso para a dignidade de quem morreu o espectáculo de filmes de telemóvel e entrevistas que as televisões têm passado, mas isso é outro rosário, da nossa estupidificação colectiva…)

 

Tenho contra a praxe todos os preconceitos, chamemos-lhe assim, para não estar a perder tempo, da minha geração. A praxe quando estava na faculdade era vista como uma coisa de Coimbra, um pouco antiquada e parola, de que, felizmente, no Porto e em Lisboa não havia tradição. No Porto, onde estudava, havia um cortejo da Queima das Fitas e a percentagem de estudantes vestidos de padres com capa e batina aumentava por uma semana, mas durante o ano era raro ver tal vestimenta. A situação era variável de escola para escola, mas a participação em actividades ligadas com a praxe era quase nula. Aliás, qualquer ideia de andar a “praxar” os estudantes do primeiro ano era tão exótica como a aparição de um disco voador na Praça dos Leões. Infelizmente muitos anos depois, apareceu uma verdadeira flotilha. Em Lisboa, muito menos, nada. Depois, outro enxame de discos voadores com padres de capa e batina.

 

Quando se deu a crise em Coimbra em 1969, a contestação à praxe acentuou-se, embora algumas “autoridades” da praxe, como o dux veteranorum,tenham apoiado a luta estudantil. Se em Coimbra a Queima das Fitas foi contestada, porque violava o “luto académico”, no Porto, as tentativas de a manter acabaram em cenas de pancadaria com grelados e fitados até que progressivamente desaparecerem do mapa. Tornava-se então evidente que o nascente conflito sobre a Queima no Porto se tinha tornado politizado entre uma universidade que as autoridades da ditadura cada vez menos controlavam e a tentativa de encontrar, por via da praxe, uma forma de resistência ao movimento associativo e estudantil. As últimas lutas mais importantes no Porto, como a contestação do Festival dos Coros, com as suas prisões em massa, tinham colocado as praxes e a Queima das Fitas do lado do regime e provocaram um longo ocaso das suas manifestações. Até um dia.

 

Eu participei nessas escaramuças políticas, mas também culturais, e escrevi alguns panfletos, incluindo um, Queimar a Queima, que circulou pelas três universidades em várias versões e edições. Mas, na luta contra a praxe, tornava-se cada vez mais evidente já nessa altura que estava em causa não apenas a conjuntura desses anos de brasa estudantis, mas também uma recusa da visão lúdica e irresponsável da juventude, e que, se se tratava de um rito de passagem, era para a disciplina da ordem e da apatia política. Rallies, touradas, bailes de gala, beija-mão ao bispo na bênção das pastas – tudo acompanhado pelas autoridades académicas muito contentes com a “irreverência” dos “seus” jovens, quando ela se manifestava naquelas formas – eram muito mais uma introdução à disciplina do que o despertar de qualquer consciência crítica. No fundo, o que se pretendia era que houvesse uma “explosão” de inanidades, a que depois se seguiria a disciplina da vida adulta, casamento, emprego, família e filhos, ordem social e hierarquia.

 

Ao institucionalizar a obediência aos mais absurdos comandos, a humilhação dos caloiros perante os veteranos, a promessa era a do exercício futuro do mesmo poder de vexame, mostrando como o único conteúdo da praxe é o da ordem e do respeito pela ordem, assente na hierarquia do ano do curso. Mas quem respeita uma hierarquia ao ponto da abjecção está a fazer o tirocínio para respeitar todas as hierarquias. Se fores obediente e lamberes o chão, podes vir a mandar, quando for a tua vez, e, nessa altura, podes escolher um chão ainda mais sujo, do alto da tua colher de pau. És humilhado, mas depois vingas-te. 

 

Nos dias de hoje continua para mim evidente o papel deste tipo de rituais na consolidação de uma vida essencialmente amorfa e conservadora, desprovida de solidariedade e intervenção social e política, subordinada a todos egoísmos e disponível para todas as manipulações. Aliás, a evidente ausência do movimento associativo estudantil da conflitualidade dos dias de hoje e a fácil proliferação das “jotas” nessas estruturas, tanto mais eficaz quanto diminui a participação dos estudantes em qualquer actividade que não seja lúdica (numa recente eleição na Universidade do Porto para um universo de 32000 estudantes participaram 2000, em contraste com uma muito maior mobilização dos professores num processo eleitoral do mesmo tipo), acompanham a generalização da submissão à praxe. De facto, a praxe mata, às vezes o corpo, mas sempre a cabeça.

 

Historiador

 

publicado às 14:24

VALONGO EXIGE: QUE FALEM! - AINDA QUE MORTOS ESTEJAM...


 

Nos últimos meses - neste período que ainda é pós eleitoral - não tenho insistido muito na velha questão dos esqueletos que atafulham a nossa Câmara e que lentamente - há tanto para fazer ao mesmo tempo! - lá vão sendo identificados e colocados em fila de espera para serem despachados.

 

Há quem defenda que o melhor seria mandar tudo para a vala comum e partir para o futuro...

 

Eu até percebo que aqueles que estiveram envolvidos no 'genocídio' que deu origem ao molho de ossos, não estejam muito tranquilos, talvez porque temam que por via de um qualquer milagre - tal como as bruxas, eu não acredito em milagres mas que os há, há - os mesmos possam começar a falar e a discorrer sobre os motivos que os remeteram ao incómodo esconderijo do armário das vassouras.

 

Já outros - o plural aqui é bem restrito - defendem o procedimento inverso, isto é, que todos os ossinhos devam ser alvo de rigorosas perícias forenses, independentemente do grau de suspeita que possa existir ou do tipo de crime sugerido pelos indícios. Convenhamos que negligência é bem diferente de genocídio e talvez nos devamos centrar apenas no último...

 

Por mim, acho que (às vezes) o óptimo é inimigo do bom e por isso e porque os meios são escassos e não podemos transformar os Paços do Concelho num imenso laboratório atravancado de tendas de campanha e ocupado por um exército daqueles homens de branco dos cenários de crime, podemos talvez começar por aqueles esqueletos onde os sinais são mais evidentes e alarmantes - alguns até têm ainda as balas alojadas... - e conforme formos avançando nas conclusões, logo se vê .

 

Como todos sabemos, a verdade nunca é um valor absoluto mas sim uma tendência.

 

Mas atenção! Há ali no armário das vassouras alguns verdadeiros case study que têm obrigatoriamente de ser transformados em jurisprudência!

 

 

publicado às 00:15

BOMBEIROS DE ERMESINDE CONTINUAM SEQUESTRADOS...

O socialmente 'cadastrado' ex presidente da ex direcção dos Bombeiros de Ermesinde (ver publicações sobre os despedimentos na SEC neste mesmo Blog AQUI  -  AQUIentre outras) continua a fingir que consegue passar pelos intervalos da chuva sem se molhar.

 

Na SEC e ao lado do resto da gerência, cometeu o 'crime' que deixou uma série de trabalhadores na maior fila humana do País: a fila dos desempregados.

 

E depois de todas estas tropelias, depois de se colocar ao mesmo nível dos piores empresários deste Portugal amordaçado, Artur Carneiro nem por isso se sentiu incomodado com a ABSOLUTA INCOMPATIBILIDADE entre o seu lado mau e o seu lado 'bom' (o de presidente dos Bombeiros).

 

Quem o conhece bem, não estranha esta geometria variável...

 

Agora que ele se atreva a falar de incompatibilidades - ver a seguir, a entrevista ao Jornal Verdadeiro Olhar - isso é que já ronda a 'pornografia'!

 

O homem mais 'compatível' com ilegalidades de toda a espécie, considera-se à altura para poder falar de incompatibilidades alheias numas eleições em que valeu tudo por parte da Lista A, em que tudo foi organizado no pressuposto de que a vitória estava assegurada - como de costume, aliás.

Afixaram-se faixas e cartazes à volta do quartel apelando ao voto na Lista A, ocupou-se tudo o que era espaço livre em paredes e zonas envidraçadas com comunicados condicionando mentalmente os eleitores - "ganhe quem ganhar, o Comandante não sai, porque tem contrato até 2016", era mais ou menos o espírito do arrazoado - enfim, cometeram-se todas as tropelias que se possam imaginar e que nunca deveriam ter acontecido num processo eleitoral de uma Corporação de Bombeiros...

 

Quando eu penso já ter visto tudo em termos de miséria humana,  acontece sempre alguma coisa que me surpreende.

 

Foi o que aconteceu agora, com esta 'entrevista' de Artur Carneiro - que no caso, é apenas o 'boneco do ventríluquo' - aquele que veste blusão vermelho e (às vezes) usa capacete...


publicado às 23:46

Pág. 1/2

Mais sobre mim

imagem de perfil

Arquivo

  1. 2023
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2022
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2021
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2020
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2019
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2018
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2017
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2016
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2015
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2014
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2013
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2012
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2011
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2010
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2009
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
  196. 2008
  197. J
  198. F
  199. M
  200. A
  201. M
  202. J
  203. J
  204. A
  205. S
  206. O
  207. N
  208. D
  209. 2007
  210. J
  211. F
  212. M
  213. A
  214. M
  215. J
  216. J
  217. A
  218. S
  219. O
  220. N
  221. D
  222. 2006
  223. J
  224. F
  225. M
  226. A
  227. M
  228. J
  229. J
  230. A
  231. S
  232. O
  233. N
  234. D