Já perdi a conta às vezes que me têm tentado condicionar, umas vezes de forma mais 'elaborada' e sub-reptícia, outras 'a bruta' - para que deixe de abordar aqui assuntos mais ou menos polémicos e incómodos.
Quem procede dessa forma, fá-lo quase sempre no pressuposto de que, porque escrevo sobre uma determinada empresa, entidade, instituição ou pessoa individual, então é porque tenho algum problema pessoal com eles.
As pessoas que me enviam esse tipo de 'recados' pessoais deliberadamente ostensivos ainda não perceberam que eu nunca me coloco nesse registo pessoal. Eu exerço cidadania.
Fernando Melo tentou condicionar-me e deu-se mal. Chegamos ainda a ir a Tribunal, mas não passamos do hall, onde nos quedamos pelo 'protocolar' aperto de mão testemunhado pela senhora magistrada e pelos respectivos advogados.
Rogério Palhau em Alfena também o tentou, neste caso, de uma forma mais truculenta e directa no decurso de uma reunião pública de Junta. Desistiu igualmente e até acabou o mandato 'numa relação aberta' comigo - nada de confusões com idêntica expressão muito usada nas redes sociais...
Resumindo e concluindo:
O que escrevo desagrada a uns e agrada a outros, o que é normal e não deveria surpreender ninguém.
Nunca faço ataques de carácter. Critico comportamentos, denuncio situações que na minha perspectiva - e também na de muitos daqueles que me seguem e têm alimentado a longevidade deste Blog - são incorrectas, criticáveis ou mesmo ilegais, mas que tendo naturalmente 'pessoas dentro', são sempre susceptíveis de visões diferentes e de reacções por vezes adversas, o que também é natural. Sempre aqui estará assegurado no entanto o direito ao contraditório por parte dos visados, desde que o seu exercício se faça num registo consentâneo com o respeito pela diversidade de opiniões e sem colocar nunca em causa o bom nome das pessoas - de quem critica e de quem é criticado.
Ao contrário da crítica que alguns preferem, sobre comportamentos individuais de políticos ou figuras públicas nacionais ou locais e que os 'amarra' eternamente aos assuntos - porque as pessoas não mudam assim com muita facilidade ou fazem-no de forma muito lenta - o meu interesse, centrando-se em situações e problemas concretos termina de forma fácil, isto é, com a resolução ou correcção dos mesmos.
Tão simples quanto isto.
Não tenho por isso nenhum caso pessoal com ninguém e isso é ponto assente e incontestável. Mas também não me centro neste momento em nenhuma situação ou problema que me diga pessoalmente respeito. Todos aqueles sobre os quais tenho escrito ultimamente e que envolvem litígios com particulares, com Instituições e/ou a Câmara, têm a ver única e exclusivamente com o exercício de cidadania de que não abdico, com a minha solidariedade para com alguns cidadãos ou grupos de cidadãos mais vulneráveis, no fundo, com CAUSAS.
Desiluda-se pois quem quer que seja que alimente a vaga esperança de que enviando-me AMEAÇAS veladas ou mensagens subliminares me vai fazer desistir da minha linha. Por uma razão muito simples: eu não tenho nada a ver com eles mas sim e eventualmente, com situações que os envolvem.
Casos como o da empresa Avelino Marques de Sousa, Marcelo, Peixoto & Irmão, SEC, moradia na Rua do Viveiro, o enriquecimento ilícito com a venda de terrenos REN na zona onde se instalou a CHRONOPOST, isto em Alfena, ou ainda o caso dos Bombeiros de Ermesinde, o caso da Associação da Retorta em Campo, a promiscuidade entre algumas IPSS do Concelho como a ADICE ou a AVA, entre outros, são apenas alguns exemplos.
Incomodo? Temos pena! Como já disse, não havendo aqui NADA de pessoal, o meu interesse termina no momento em que os problemas ou as situações se resolvam.