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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

CÂMARA DE VALONGO - PORQUE DEIXEI DE CONFIAR EM JOSÉ MANUEL RIBEIRO...

 

No documento que enviei - a quem de direito hoje de manhã - e que acabo de partilhar com os meus colegas da Assembleia Municipal, detalho as principais de entre as 43 mil e setecentas razões porque deixei de confiar em José Manuel Ribeiro como presidente da Câmara Municipal de Valongo.

 

Não é novidade nenhuma - sobretudo para os que me têm seguido mais de perto - que na campanha eleitoral apoiei o PS o melhor que soube e pude e com toda a 'artilharia' que consegui desencantar do meu 'arsenal bélico' que não é pequeno...

Fi-lo em primeiro lugar, porque a Associação Coragem de Mudar a cuja Direcção pertenço, decidiu não concorrer e depois, porque os ex-fundadores da Associação, sobretudo os dois que foram vereadores no mandato anterior lançaram mão de todos os expedientes, mesmo os mais caluniosos, para impedirem que nos tivéssemos apresentado coligados com o PS que nos tinha feito uma proposta nesse sentido. 

 

O PS ganhou a Câmara - com maioria relativa embora - e nada daquilo que José Manuel Ribeiro andou a prometer que faria tem sequer sido tentado, o que me tem remetido para um crescendo de críticas que até agora tenho procurado gerir com alguma reserva mas que após alguns episódios recentes,  me impedem de continuar a integrar o grupo municipal na Assembleia.

 

Mais do que repetir o documento que partilho a seguir, convido os meus amigos e seguidores deste Blog a conferirem o que explico no mesmo.


Até sempre senhor presidente da Câmara Municipal de Valongo (caro José Manuel Ribeiro)

 

Era público e notório e passa agora a ser oficial e também público, que o caminho que tínhamos imaginado fazer em comum para MUDAR VALONGO, se transformou rapidamente em beco sinuoso e sem retorno.

 

Assim sendo eu ‘passo’ e a partir daqui prossegue apenas você carregando na consciência o peso das bíblicas ‘30 moedas’ que são o preço daquele ‘sonho de uma noite de verão’ que você rapidamente hipotecou antes do ‘pim-pam-pum’ que o fez optar pelo trilho de sentido único,  rumo a lugar nenhum.

 

Bem... a lugar nenhum é como quem diz, porque onde ele vai dar mesmo direitinho é ao precipício do ‘fim do mundo’. Se resolver dar o passo em frente, espero que ao menos tenha sido precavido e tenha aplicado uma parte do ‘produto da transacção’ na compra de um paraquedas funcional que lhe amorteça a queda.

 

Esta é portanto a crónica de uma traição anunciada que eu comecei mentalmente a antecipar, no momento em que lhe escrevi aquela ‘carta aberta’ que o incomodou tanto, ao ponto de impor uma espécie de ‘blackout’ ao ‘nosso’ Jornal Novo de Valongo e de – pelo menos – não ter feito nada para sinalizar publicamente a sua discordância, como membro dos corpos sociais do Centro Social de Ermesinde pela atitude fascista de suspender com vistas ao seu despedimento, o Jornalista de muitos anos na Voz de Ermesinde, Luís Chambel.

  

E tudo isto, apenas por ele ter publicado a minha ‘carta aberta’!

 

Claro que, tal como não reagiu à atitude fascista dos seus amigos do CSE , também acredito que não tenha feito alguma coisa para a provocar, mas não será destas omissões que se fará a história deste episódio lamentável.

 

Deixe-me no entanto regressar ao assunto que aqui me trouxe:

  

No seio do grupo municipal do PS eu estive  sempre como um entre todos e nunca – você sabe bem isso – como ‘representante’ de qualquer facção ou tendência.

 

Nunca também, devo este reconhecimento a todos os elementos do grupo, fui olhado ou tratado de forma diferente.

 

Já consigo – e a partir das eleições – a coisa foi bem diferente: 

 

O ‘dia seguinte’ ao nosso promissor ‘casamento’ político foi já o de um ‘divórcio’ anunciado a que se seguiu também o diagnóstico de uma ‘morte’ inevitável a curto prazo.

 

De entre as várias sugestões para um ‘epitáfio’ - que obviamente lhe coube a si redigir - aquele que eu elejo de forma imediata, talvez porque você o repetiu vezes sem conta em SMS deixados no meu telemóvel, é “estou numa reunião, ligo-lhe a seguir”.

 

MUDAR VALONGO foi para si portanto, uma estratégia encenada que você obviamente nega, recorrendo ao argumento falacioso de que nunca se comprometeu com um prazo para fazer a mudança, como quem diz que ‘até ao lavar dos cestos é vindima’.

 

É claro que o argumento contrário – que é o meu e de muitos valonguenses – também é válido e baseia-se na mais simples de todas as constatações: “se não fez nenhuma MUDANÇA em tempo útil porque ela já não corresponde aos seus objectivos ou eles entretanto mudaram, então você só vai mudar alguma coisa depois de anunciar o que é que mudou em si”.

  

Acho que monsieur de la Palice não diria melhor...

 

Inspirados no elevado exemplo do ilustre aio de D. Afonso Henriques, talvez eu e alguns dos que acreditaram em si nos vejamos obrigados um destes dias a fazer o caminho até ao coração do Povo de Valongo com idêntica corda àquela com que Egas Moniz se apresentou ao Rei Afonso VII de Leão e Castela. Esperemos que o povo nos acolha com igual magnanimidade.

 

Já o seu gosto pende mais para a ideia que eu tenho do perfil do gestor das contrapartidas dos submarinos do Paulo Portas, numa permanente renegociação de incumprimentos exaustivamente fundamentados - como só quem incumpre sabe fundamentar - e da permanente  adaptação/alteração dos objectivos iniciais, até ao incumprimento final de todos eles. 

 

Guardo do período que vivemos até agora, quase fugaz tão rápido se esfumou, em que nos encontramos do mesmo lado da barreira, uma estranha sensação de ‘déjà vu’...

 

Por outro lado, imagino que as ’30 moedas’ terão provocado em Jesus Cristo idêntica sensação àquela que eu sinto neste momento.

  

Nas muitas sessões de trabalho em que fomos burilando o nosso projecto eleitoral, coincidimos muitas vezes para além do essencial e uma das coisas em que sempre coincidimos, foi na necessidade de promover uma rigorosa auditoria interna a todas as áreas de intervenção da Câmara – para que você pudesse atribuir responsabilidades e ao mesmo tempo, sinalizar o ponto de partida a partir do qual os valonguenses o responsabilizariam.

 

Para conseguir obter tal desiderato, justificava-se, era mesmo essencial, que você tivesse optado por guardas suíços para lhe guardarem o reduto. Infelizmente – deixe-me socorrer-me desta analogia campestre - você preferiu recorrer aos serviços  da raposa para lhe guardar o galinheiro!

  

Manteve - e reforçou até num ou noutro caso - as posições de algumas figuras-chave sobejamente conhecidas – e não pelas melhores razões - dos mandatos anteriores, algumas envolvidas mesmo em processos-crime relacionados com corrupção devidamente sinalizados e num caso até, já com uma primeira sentença condenatória em tribunal!

 

Manteve em completa hibernação todos os processos referentes a ilegalidades urbanísticas, apesar da pressão compreensível dos muitos cidadãos lesados que chegaram a acreditar que você começaria mesmo a MUDAR VALONGO.

 

Como sabe, em todos estes processos existem sempre dois lados e você e o seu vice-presidente têm escolhido quase invariavelmente o lado errado!

 

Por outro lado, em vez do esperado reforço da transparência e de uma gestão amigável e aberta e voltada para os cidadãos, manteve a ‘tradicional’ opacidade, a dificuldade de sempre na  consulta de processos ou na obtenção de informações. Só perante a ‘ameaça’ do recurso à Lei é que num ou outro caso se consegue vencer a intencional e pouco disfarçada dificultação dessa consulta.

 

Ultimamente, até já nem essa ‘ameaça’ é suficiente, como se pode constatar por este exemplo: apresentei em 3 de Julho um Requerimento referente a informação relacionada com o processo de corrupção que envolve a Novimovest/Santander em Alfena e apesar dos vários e insistentes contactos, nem uma resposta.

  

Neste âmbito pode dizer-se sem receio de errar, que tudo está diferente – para pior, obviamente!

 

Aliás, sobre este vergonhoso processo de corrupção que extravasou já os limites do nosso Concelho, registamos da sua parte um dos mais lamentáveis actos de desrespeito para com quem o apoiou: em segredo andou a concertar com a Jerónimo Martins e também – você diz que não, mas ninguém acredita que não o tenha feito – com o especulador imobiliário Jaime Resende e com a Novimovest/Santander, até chegar ao ‘espectacular’ contrato de urbanização já referido, visando a construção de uma plataforma logística. Ao contrário daquilo que apregoa, esse contrato não defende os interesses do município, deixando do lado público todo o possível risco – para além da multiplicação (quase até ao limite do imaginável) dos benefícios concedidos ao investidor por via da redução de taxas. Isto para não falarmos já de que será através da alteração do PDM naquela vasta área de 59 ha designada por UOPG 06, que o processo de corrupção conhecido de todos se consumará.

 

Com a sua assinatura e fingindo não se aperceber de que está a favorecer o infractor e a dar de mão beijada uma mais-valia de 16 milhões de euros àqueles terrenos!

 

Curiosamente, todos estes contactos, ‘secretos’ como já disse, nunca foram partilhados sequer com o seu grupo na Assembleia Municipal e até mesmo na fase final da formalização do dito contrato, em plena recta final da discussão pública do PDM, o grupo só teve conhecimento do assunto depois de o mesmo ter sido discutido com a oposição na Câmara!

 

Haverá de convir, caro José Manuel Ribeiro, que assim fica difícil manter-me no seio de um grupo que aceita ser subjugado e desrespeitado da forma que acabo de descrever e cuja posição na votação final do PDM na Assembleia Municipal você até decidiu como vai ser: voto favorável e com imposição de disciplina de voto!

 

Coisa absolutamente nunca vista por estas bandas nos últimos tempos, devo acrescentar!

 

Com estes – entre muitos outros – exemplos, você deixou de merecer a minha confiança e acredito que também a de muitos outros valonguenses.

 

E não fomos nós que mudamos mas sim você!

  

- Nós queríamos uma auditoria rigorosa à Câmara. Você prometeu-a mas depois mudou de ideias!

 

- Nós queríamos saber sobre a situação actual da concessão das águas de Valongo, mas você não diz nada sobre o assunto!

 

- Nós queríamos saber sobre aquela famosa construção do GDRR (Grupo Dramático e Recreativo da Retorta) mas você nunca mais nos disse nada!

 

- Nós queríamos saber sobre aquele contrato com Custódio Oliveira para a promoção da ‘marca’ Valongo feito em vésperas das eleições, mas você nunca mais nos disse nada!

 

- Nós queríamos saber sobre aquela história que nos contou, da caução da SUMA (anterior empresa da limpeza urbana) que o seu antecessor teria tentado libertar em vésperas das eleições, mas você nunca mais nos disse nada!

 

- Nós queríamos saber sobre aquele mobiliário de autor que você nos disse estar em ‘parte incerta’, mas você nunca mais nos fez o ponto da situação!

 

Bem, nós queríamos saber tanta coisa mais e que você não está disposto a partilhar, que o melhor mesmo é não insistirmos  – por enquanto!

 

MUDAR VALONGO segue portanto dentro de momentos...

 

Assim sendo e atentos os motivos expostos, outra atitude não me resta senão desvincular-me do seu grupo municipal, passando a exercer o meu cargo como deputado municipal independente, facto que comunicarei oportunamente ao senhor presidente da Assembleia Municipal, reservando-me obviamente o direito de divulgar junto dos meus eleitores e da forma mais ampla que o consiga, as razões que me assistem e que me conduziram a este desenlace.

 

Até sempre, caro Zé Manel.

 

Vemo-nos por aí. Isto se entretanto você não resolver rumar a Lisboa para ocupar um qualquer cargo ministerial.

 

Você já não é aquela ‘jovem promessa’ de há uns anos atrás, que outros com consolidadas certezas não souberam aproveitar. Você agora é já o detentor de muitas idênticas certezas, porventura jovens ainda, mas que mesmo assim poderão ajudar consolidar as de um qualquer dos candidatos que ganhar a ‘batalha fratricida’ que se trava no seio do seu Partido – sim porque já deu para perceber que você não se sai nada mal com a geometria variável capaz de ‘viajar seguro de costa a costa’ – ou vice-versa...

  

Com toda a consideração pessoal,

 

Alfena, 30 de Julho de 2014

Celestino Neves


 

Rectificação: No documento acima, faço uma referência à ARCA (Associação Recreativa e Cultural da Azenha) quando a Associação em questão é o GDRR (Grupo Dramático e Recreativo da Retorta). As minhas desculpas à ARCA. Já corrigi o texto acima... 

 

 

 

 

 

 

 

publicado às 00:52

A PALAVRA AOS ESPOLIADOS DA SEC...

 

Acabo de receber o comentário que se segue, de um dos vários trabalhadores a quem a SEC tratou como 'coisas descartáveis' e que por causa dos esquemas processuais que com a colaboração do anterior administrador de insolvência foram inventando para adiar o mais possível aquilo que mais tarde ou mais cedo vai ter de acontecer: JUSTIÇA.

 

Para o Álvaro e evidentemente também para todos os restantes espoliados, vai a minha solidariedade.

 

O comentário:

 

Álvaro Barbosa a 26 de Julho de 2014 às 19:05
Boa tarde amigo Celestino.

Depois de ler todos estes comentários, e como ex funcionário da SEC lesado, sinto-me na obrigação de os comentar.
Após a insolvência ser decretada em 1-4-2014 pouco ou nada se tem feito.
Ou seja, foi nomeada uma leiloeira que depois de fazer o levantamento dos bens, se veio a verificar que está em falta uma boa parte dos mesmos.
Depois foi marcado o leilão pela leiloeira para o dia 23-7-2014.
Leilão esse que vergonhosamente foi marcado sem conhecimento nem autorização da Sr.ª administradora de insolvência, o que é lamentável.
É lógico e com toda a legitimidade que quando a Sr.ª Administradora teve conhecimento, actuou e bem, mandando suspender o leilão, não sendo este efectuado.

Um outro assunto que é verdadeiramente inadmissível e vergonhoso, é o ex gerente da SEC ainda não ter entregue à Srª Administradora da insolvência, o total da contabilidade da empresa e que já tanto foi solicitado.
Agora veja-se:Foi decretada insolvência em 1-4-2014. Estamos em 26-7-2014 e nada, quando uma das primeiras coisas a apreender num caso de insolvência é a contabilidade.

Sobre a dissimulação de património só não vê, quem não quer, pois está à vista de todos.
Posso adiantar que andam a vender património e outros é que andam a fazer as escrituras.
Como se pode verificar, o ex gerente da SEC não tem nada, mas é em nome dele.
Quanto ás viaturas pessoais dos administradores, é verdade que pertenciam à SEC e quando começou esta turbulência, mudaram de nome para as outras empresas que pertenciam aos mesmos administradores.
Quanto a outras viaturas referidas , se foram distribuídas por ex funcionários tive azar pois a mim não me calhou nenhuma.
Sobre os prédios urbanos e rústicos referidos, prefiro para já não fazer qualquer comentário. Mas costuma dizer-se que não há fumo sem fogo.
De qualquer maneira tantas se fizeram e continuam a fazer, mas mesmo tantas, que isto tem forçosamente de ser tudo investigado.
Afinal por muito menos, apresentam-se queixas no Ministério Público .
Este caso da SEC já há muito tempo que é um caso de Policia. Depois o Ministério Público que ordene se for caso disso (o que eu não tenho dúvidas) uma investigação a tudo que lhe for indicado.
Lamentavelmente, é o que terá de ser feito, quando se fazem as coisas de má fé.

ÁLVARO BARBOSA
publicado às 19:14

EX-SEC-SOCIEDADE DE EMPREITADAS E CONSTRUÇÕES - O DESAGRAVO...

Já há algum tempo que não escrevo sobre a SEC, melhor dizendo, sobre a ex-SEC.

Claro que não sendo a única razão, o facto de estar constituído arguido numa queixa interposta pelo GRANDE MECENAS SOCIAL senhor Almerindo Carneiro, me impõe evidentemente algum dever de contenção. Mas hoje vou abrir uma excepção, até porque o que vou escrever é para dizer bem e para admitir que em algum momento, nos muitos artigos que aqui publiquei sobre esta eminente empresa, devo ter sido eventualmente injusto, de outra forma o dito senhor não teria apresentado a tal queixa.

 

 

Item 1:

 

Pessoas mal intencionadas fizeram-me chegar há dias uma informação sobre alegada dissimulação de património para fugir à apreensão do mesmo decretada pelo Tribunal no processo de insolvência em curso.

 

Juntaram uma relação de prédios urbanos e alguns rústicos, afirmando que isso pertenceria - deveria pertencer - à massa falida...

 

Depois de uma rápida e expedita investigação, concluí que é uma absoluta falsidade, como se pode ver pelos recortes abaixo, onde o titular, aliás, a titular porque é uma senhora, não tem, que eu saiba, nada a ver com a SEC!

 

Os recortes que comprovam a falsidade da referida acusação:

 

 

Fica aqui portanto o desagravo à SEC, aliás ex-SEC, 'por algumas coisas menos agradáveis que eu eventualmente tenha escrito e que não sei muito bem quais teriam sido', através desta vasta relação patrimonial de uma senhora para mim completamente desconhecida e que pela parte que me toca, continuará a contar com toda a reserva da sua privacidade.

Sem pretender retirar disso qualquer ilação, constato apenas que por acaso é possuidora de um interessante património, mas que ninguém tem nada com isso!

A única coincidência, essa sim desagradável, é que o terá registado a seu favor por alturas de 2012, isto é, precisamente quando a SEC começava a entrar na turbulência que a havia de conduzir ao processo de insolvência em curso. Mas coincidências são isso mesmo, coincidências e quem é que as pode controlar?

 

Item 2:

 

Os mesmos informadores anónimos - e maldosos, devo acrescentar -  já referidos, acusavam, a propósito da apreensão de património e da relação do mesmo que irá a leilão, que as viaturas de uso pessoal da SEC teriam 'desaparecido'.

 

Fui igualmente para o terreno investigar e uma vez mais confirmei a completa e injusta falsidade desta acusação:

 

O ex-gerente da SEC, ao contrário do que eventualmente faria qualquer outro empresário em circunstâncias análogas, em vez de 'arrumar' para um canto - para o canto da massa falida - os BMW, os Audi, os Mercedes, etc., onde estariam neste momento a degradar-se como o resto das máquinas que sobraram para leilão, mandou distribuí-las pelos ex-funcionários!

 

É Verdade! Neste momento andam a ser conduzidas pelos ex-colaboradores e eu posso confirmar pelo menos alguns casos!

É claro que não fui exaustivo na investigação, ao ponto de poder afirmar que todos tiveram o seu BMW, Audi ou equivalente, mas imagino que sim

 

Como se pode constatar, nem sempre o que nos 'vendem' como verdade o é de facto e neste caso da SEC, melhor dizendo, da ex-SEC não é mesmo!


Em jeito de conclusão e apenas para satisfazer uma pequenina e inocente curiosidade, alguém me sabe dizer quem será a distinta senhora que é proprietária do interessante património acima referido? Se ninguém souber, também não é assim tão importante, deixem lá...

publicado às 21:04

VALONGO DAS 'AMNÉSIAS SELECTIVAS'...

Dirigi em 15 de Julho ao senhor presidente da Câmara um requerimento  de que destaco o fragmento que coloco a seguir:

 

(...)

 

Requer:

 

a)    Que o Senhor presidente promova a prorrogação pelo tempo que achar por conveniente, mas que não deveria ser inferior a um mês, do período de discussão pública do PDM;

b)   Que incumba o gabinete jurídico da Câmara de estudar todas as hipóteses alternativas que impeçam a consumação do acto de corrupção a que a alteração da qualidade  dos terrenos da UOPG 06 conduzirá, nomeadamente e tendo em conta a salvaguarda de um projecto de investimento que a Câmara considera importante,  nomeadamente o recurso a um instrumento legal que é o da ‘expropriação por interesse público relevante’.

 

Hoje recebi  resposta que se segue:

 

 

Confesso que a questão que me coloca o Dr. José Manuel Ribeiro me apanhou completamente de surpresa - e pior do que isso, sem tempo para o esclarecer devidamente...

 

Lembro-me de termos falado os dois sobre o assunto já há bastante tempo atrás, mas a 'amnésia selectiva' que entretanto o afectou não o deixa certamente recordar do que dissemos e neste momento estou mesmo sem pachorra, oops! sem tempo, para lhe relembrar tudo o que ele já disse e escreveu sobre 'corrupção' - esta que refiro e muitas outras mais - quer como deputado municipal, quer como dirigente do PS.

 

Atrevo-me por isso a pedir aos cerca de 420 visitantes deste Blog no dia de ontem - hoje o número já ultrapassa os 330 - se me ajudam a formular uma resposta convincente e esclarecedora - do género "explica-me como se eu fosse muito...".

Pode ser algo que se situe entre o tom 'rosa-suave' e o 'vermelho forte'...


Post-scriptum:

Lembro-me de lhe ter dito ontem, na longa 'conversa de surdos' que tivemos os dois, que ele seria co-responsável pelo acto de corrupção que se corporizará no dia em que 'o arquitecto que a gente sabe' lhe colocar à frente para assinar, o novo PDM com a desclassificação dos 59 ha da Novimovest - com um cheque de 16 milhões por baixo e uma folha de papel químico entre os dois - lembram-se da velhinha folha de papel químico que nos borrava as mãos?

Pelos vistos este exemplo não foi suficiente...

 

publicado às 21:05

CHARADAS DO 'SUBÚRBIO'...

Há quem diga que vai a ministro - se o outro for primeiro a primeiro-ministro, obviamente...

 

Percebe-se agora melhor porque não se tem esforçado por aí além a impor a sua marca distintiva na cadeira onde (pouco) se senta - que a festa e a festança, a exemplo da dança exigem andança... 

 

Delegar uma parte do poder para poder dedicar â parte que se quer reforçar todo o engenho e arte é arte de bem governar, delegar o todo que é nosso para tentar agarrar a parte que outros nos quiserem dar é jogar na roleta  e quem se fia na roleta - mesmo que russa não seja - sujeita-se sempre a perder!

 

Mas se vai a ministro pois que vá! Se ser ministro lhe preenche os sonhos - molhados ou não - pois que o seja! Sem pasta talvez, para poder flautear e desfrutar da paisagem fugidia em velocidade pendular.

Entre o burgo (ou o subúrbio) deste longo vale e as colinas da moirama que são sete, mediará um imenso vale de lágrimas por chorar - que apenas quem sofre as consegue derramar.

 

Vá então a ministro, mas ao menos faça um seguro - de vidal, de incêndio, de recheio e de tudo o mais que houver para subscrever - porque se "o seguro morreu de velho" o segurado não lhe há-de ficar atrás...

 

E já que estou numa de ditados, aqui vai mais um - a despropósito talvez, ou talvez nem tanto assim: "enquanto o pau vai e vem - em movimento 'alfa-pendular' - folgam as costas" e as nossas bem precisadas que estão - não de pau mas de folgar!

 

(Qualquer - ainda que vaga - semelhança entre o sugerido por este texto e algum facto ou pessoa real, podendo ser mera ficção, pode ser igualmente uma consistente coincidência com a realidade, sendo que as duas costumam andar sempre ligadas).

 

publicado às 00:57

VALONGO DO NOSSO DESCONTENTAMENTO - 'TAKE' NÃO SEI QUANTOS...

Agora é oficial! 

Na Câmara de Valongo, como diz o outro, 'está tudo na mesma como a lesma'...

Bem... na mesma, se formos condescendentes, porque a ideia que nos fica de cada vez que conseguimos vez para remexer no 'quinquilharia' ou nos 'esqueletos', a ideia que nos fica é que está pior!

 

O presidente da Câmara - que eu apoiei e ajudei a eleger em Setembro - está a fazer tudo, para conseguir fazer no primeiro ano o que o PSD só contava que conseguisse fazer nos quatro de mandato, isto é, tudo o que faz falta para devolver o poder a quem o perdeu em Setembro!

 

Apenas uma meia dúzia de exemplos - por enquanto, que oportunidades não faltarão para falar dos muitos outros que restam...

 

- Mudaram os limites de Alfena, o que significa que Alfena ficou do dia para a noite, ou da manhã para a tarde se quisermos, mais aconchegadinha, mais fácil de percorrer - porque mais 'pequenina como a sardinha' - ver fotos acima.

Para todos os efeitos legais e ilegais, o limite sul de Alfena situa-se exactamente(!) junto ao nº. 734 da Rua 1º. de Maio, logo a seguir à 'rotunda das oliveiras' e do stand Pereira Automóveis -  sentido Porto/Santo Tirso, em frente à 'China Town' para ser mais exacto...

E nem sequer foi preciso esperar pelos tais limites da CAOP...

 

(Bem, este caso não consubstancia nada de especialmente grave e só falo nele para provar que na minha Câmara o drama e a comédia se revezam - quando não se atropelam).

 

- O presidente da Câmara prepara-se para passar um 'cheque' de 16 milhões de euros à Novimovest/Santander, através da alteração dos 59 ha de terrenos até aqui REN, onde se situa o 'garimpo de Alfena:

 

(Quem se lembra da velha película de papel químico dos tempos que já lá vão?).

 

Pois é... entre o PDM e o tal 'cheque' o presidente colocou papel químico e por via dele, quando assinar o PDM, estará igualmente a assinar o dito, no qual a Novimovest já inscreveu um simpático número redondo - '16', seguido de uma engraçada sequência de seis zeros!

 

- Prepara-se ainda o presidente  para validar uma plataforma solidária em Alfena (antigo jardim de infância de Cabeda), protocolada com a Junta de freguesia e com a IPSS alfenense AVA, que foi 'saneada' há dias por Arnaldo Soares, numa briga feia - conta quem assistiu - e que agora se apressa para transformar a junta de freguesia na  'sua IPSS'!

Como é que vamos ficar neste 'negócio' que envolve subsídios, gestão de protocolos diversos - e ao que parece, pretende também garantir emprego a alguns amigos e/ou familiares?

 

- O presidente da Câmara prepara-se para ceder aos Motard de Alfena - 'apadrinhados' por Arnaldo Soares - um terreno pertença da Câmara (resultado de cedências no âmbito da urbanização onde se inserem entre outros, o restaurante O Teles a cafetaria Gomes, o 'Bibó Porto'). Isto, apesar de conhecer os constrangimentos que aquela zona tem em termos de estacionamento e a falta de uma saída alternativa que permita aos clientes dos vários estabelecimentos virem para o centro de Alfena sem serem obrigados a ir à rotunda da A 41.

Não tenho nada contra os Motard - nem os de Alfena nem os de qualquer outro sítio - mas lá que as prioridades e o sentido de oportunidade do presidente da Câmara andam completamente invertidos, disso não tenho dúvidas!

 

- O presidente da Câmara vai assinar um PDM que permitirá - sem nenhuma excepção e sem nenhuma salvaguarda - legalizar situações já alvo de decisões desfavoráveis dos Tribunais e que a a Câmara - a de Fernando Melo, mas agora também a de José Manuel Ribeiro - tem mantido em 'banho-maria' até à conclusão do 'fato à medida', perdão, do PDM 'devidamente acolhedor' para as mesmas!

Em Alfena são vários os exemplos em que muitos cidadãos vão lamentavelmente ser alvo deste tipo sofisticado de denegação de justica! E logo por parte de um presidente que lhes prometeu exactamente o contrário!

O PDM - qualquer PDM - nunca pode acolher - legalizando - casos  já julgados pela Justiça em sentido inverso!

 

- Em Ermesinde, anunciaram-se com pompa e circunstância mundos e fundos para o edifício Faria Sampaio e para a Vila Beatriz, por exemplo.

Pois bem, em Faria Sampaio, novamente como diz o outro, está 'tudo na mesma como a lesma'.

Já na Vila Beatriz, um dia destes hei-de perguntar sobre os pormenores da concessão da 'Sala da Lareira' da Nova Vila Beatriz - em comparação com outras concessões - por exemplo a do restaurante do Fórum de Ermesinde. Não é por nada, mas cheira-me que a novela dos 'filhos e enteados' ainda não foi descontinuada...

 

E pronto... prometi meia dúzia de (maus) exemplos e eles aqui ficam. As restantes seis centenas não tardarão muito...

 

 

 

 

publicado às 20:27

VALONGO DO NOSSO DESCONTENTAMENTO (CONT.)...

O meu dever de cidadania responsável impede-me de ficar calado perante a situação que passo a explicar:

 

Sou deputado municipal, independente sempre e crítico às vezes e só quando tenho motivos, mas também solidário quando tenho de o ser. Fui eleito nas listas do PS e salvo uma única situação que me abstenho de relembra e que os mais atentos seguramente recordarão, não tenho motivos para me queixar de algum tratamento diferenciador entre os 'da casa' - entre todos eles, tenho-me sentido verdadeiramente em família.

 

Porém, o convite que acabo de receber - enviado a todos os deputados municipais - para uma visita do secretário-geral do PS a Valongo e que inclui entre outros actos, uma recepção no Salão Nobre da Câmara e que transcrevo a seguir - entre 'aspas', suscita-me o seguinte comentário:

 

O convite:

 

«Por incumbência do Senhor Presidente da Câmara, Dr. José Manuel Ribeiro, informo que o Secretário-geral do Partido Socialista e Conselheiro de Estado, António José Seguro, visita amanhã, dia 23 de Julho, o concelho de Valongo. Nestes termos, convida V. Exª a estar presente, informando que a recepção terá lugar às 11h00, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, seguindo-se uma visita ao Museu Municipal e Arquivo Histórico de Valongo, sito na Rua de S. Mamede.
Com os melhores cumprimentos»

 

O comentário

 

Aconteceu há dias uma situação verdadeiramente lamentável que consistiu na apresentação-surpresa daquele contrato de urbanização com a Novimovest e a Jerónimo Martins, em plena recta final do período de discussão pública do PDM e sobre o qual eu já disse tudo o que (de momento) tinha para dizer.

Embora a Assembleia Municipal vá ter de se pronunciar sobre o PDM, embora pudesse e devesse ser previamente informada sobre todas as questões que com ele se relacionem, nomeadamente o referido contrato que é pelos vistos uma verdadeira questão de 'vida ou de morte' e que só visou condicionar psicologicamente os cidadãos, sensíveis como andam a tudo o que tenha a ver com as hipóteses de criação de emprego, nessa altura não se convidaram os deputados para a 'pompa e circunstância' que depois acabou à última hora por ser abortada - nem sequer se informou sequer o próprio grupo municipal do PS.

 

Curiosamente, agora que os dois - para já - candidatos à liderança do PS andam por aí a trocar mimos em público, o presidente da Câmara e presidente de todos os valonguenses, resolve, ele que é com todo o direito um indefectível apoiante de António José Seguro, recebê-lo formalmente na Câmara de todos nós e para isso, já acha que é importante convidar todos os deputados a estarem presentes?

 

Isto é mesmo surreal, ou sou apenas eu que estou com a mania das 'embirrações'?

publicado às 21:17

VALONGO DO NOSSO DESCONTENTAMENTO...

TAKE 1:

 

Comemoramos este ano em Valongo no dia 25 de Abril - fora da Câmara com pompa e circunstância e dentro da mesma com cerimonial a condizer - o 40º. ano da Revolução dos cravos.

 

Para quem costuma tirar ilações fáceis deste tipo de cerimónias - sobretudo porque as mesmas não eram habituais por estas bandas - ficou na altura aquela sensação boa de que a nossa Câmara Municipal dava início a um novo tipo de relação com os cidadãos e que, finalmente ao fim de 20 anos de 'quero posso e mando', uma espécie de 'Estado Novo' pela metade em versão poder local, iniciávamos naquele momento um novo paradigma.

 

Nada dessa sensação boa conseguiu porém, durar muito mais do que duraram os cravos vermelhos que simpaticamente a secretária da presidência nos ofereceu à entrada...

 

Os casos de negligência eventualmente culposa na relação entre entre a Câmara e os cidadãos não tardaram em dar de novo sinal de vida e até os mais próximos do núcleo de decisão eleito em Setembro rapidamente perceberam que o 'calvário' de descer a Avenida e subir aquelas escadas vezes sem conta para perguntar como estava "aquele caso pendente há anos, aquela queixa ou aquele simples pedido de consulta de um processo ou documento" iriam continuar a receber a mesma resposta 'chapa cinco': "tem de aguardar um contacto nosso/não, ainda não está tratado/ já foi despachado pelos Serviços e está com o senhor vereador, está no gabinete jurídico para dar parecer..."

 

O recurso à carta Registada com Aviso de Recepção invocando a Lei do Acesso aos Documentos Administrativos (LADA) ainda permanece perfeitamente actual e mesmo assim com uma margem de incumprimento verdadeiramente lamentável, constituindo muitas vezes a única forma de acordar os eleitos para o facto de apesar de tudo, ainda vivermos num Estado de direito.

 

(Um exemplo: Requeri formalmente (através do gabinete do munícipe) ao senhor presidente no passado dia 3 de Julho, um conjunto de informações simples e até ao momento, continuo (sentado) à espera de resposta - tal como continuo à espera de muitas outras e ainda há mais tempo!

 

Os maus funcionários da Câmara - e  não representando a maioria há muitos que o são - continuam nos respectivos lugares, a prestar o mau trabalho do costume a tratar com os cidadãos - quando é o caso - da forma habitual e tudo roda ou 'solavanca' como sempre rodou ou 'solavancou' - como se 29 de Setembro de 2013 não tivesse passado de um 'sonho de uma noite de verão'...


 

 

TAKE 2:

 

Tomou ontem posse - finalmente! - a Direcção dos Bombeiros Voluntários de Ermesinde eleita em 14 de Dezembro de 2013.

 

Uma 'impugnação' e duas providências cautelares depois, fez-se Justiça e cumpriu-se com a vontade maioritariamente expressa pelos associados.

 

De parabéns - sobretudo pela sua paciência e capacidade de resistência - estão os membros dos Corpos Sociais eleitos a quem endereço os mais calorosos votos de sucesso em prole da comunidade.

Para os outros, os que escolheram ficar do lado errado entretidos na sua litigância de má fé e na sua habitual postura anti-social, gente que sempre andou e continua a andar na órbita do poder local e na apanha das migalhas que o mesmo vai largando, vai a nossa manifestação de profunda repulsa!

 

Também para aqueles que investidos de de algum tipo de poder e seja qual for a frente em que o exerçam, optaram de forma mais ou menos explícita ou apenas nos bastidores onde continuam a cozinhar-se muitas estratégias, por favorecer este lamentável arrastamento no tempo, prejudicando uma Instituição que lhes deveria merecer mais respeito, vai também a nossa inequívoca crítica. Mais cedo ou mais tarde, a massa associativa dos Bombeiros Voluntários de Ermesinde a quem não souberam servir com distanciamento e isenção no momento em que isso lhes era exigido, os há-de penalizar adequadamente!

 

 

 

publicado às 14:49

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