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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

ALFENA - SERVIÇO PÚBLICO

Acabo de remeter por carta registada com aviso de recepção a reclamação que se segue.

Coloco como exemplo - com espaços em branco - para poder ser enviada pelo máximo de interessados.

 

É só imprimir - LINK AQUI - completar, assinar e enviar.

_____________________________________

A

 

Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte

Rua Rainha D. Estefânia n.º 251

4150-304 PORTO                                                    

 

“CCDR-N LANÇA CONSULTA PÚBLICA DA AVALIAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL PARA O CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO NORTE DO GRUPO JERÓNIMO MARTINS”

                                                                                                                                        Alfena, __ de Novembro de 2014

 

                                                                                                                                        (Registada com AR)  

                                                                                    

a) ________________________________________________________________________ BI/CC n.º______________________, morador em:_______________________________________________, endereço electrónico:___________________________, telemóvel: _______________

 

No âmbito do processo de consulta pública relativa ao projecto acima referenciado e nos termos do edital publicado no dia 16 de Outubro, venho por este meio colocar as seguintes questões/reclamações:

 

0.  Questão prévia:

 

Mais do que esta EIA, teria sido importante por parte da CCDR-N a adopção de igual cuidado relativamente à intervenção prévia inicial da alteração da morfologia dos terrenos com a consequente devastação de todo o coberto vegetal dos mesmos, atulhamento de linhas de água – Ribeiro de Junceda, por exemplo – feita de forma completamente ilegal, sem o suporte de qualquer decisão administrativa e que consta de um vasto acervo documental remetido pelo SEPNA da GNR de Santo Tirso há uns anos atrás. Lamentavelmente, nada disto foi capaz de suscitar a atenção da CCDR-N ou motivar algum procedimento concreto – contraordenacional ou não – por parte dessa Comissão.

 

1.  Impermeabilização do solo:

 

Estando a referida instalação prevista para uma área de encosta/cumeada, deve ser analisado com todo o detalhe o inevitável impacte que resultará da impermeabilização da área construtiva propriamente dita, mas também das acessibilidades associadas e zonas limítrofes à mesma. É uma área sensível a merecer o maior cuidado, para que no futuro, as populações da parte baixa da cidade de Alfena não tenham que se ver confrontadas com problemas idênticos – à escala, evidentemente – aos que enfrenta a cidade de Lisboa;

 

2.  Impacte sobre o trânsito:

 

Conhecidos que são os enormes constrangimentos provocados às empresas pelas portagens – no caso concreto, os pórticos da A 41 – sobretudo às que suportam a sua actividade essencialmente na circulação massiva de mercadorias e matérias primas através da movimentação de uma frota de transporte rodoviário pesado, a tendência é quase sempre a de desviar esse mesmo trânsito para vias periféricas ou interiores não portajadas, Embora o argumento usado para justificar a implantação seja o das acessibilidades, o que normalmente sucede – veja~se o caso da Chronopost instalada na mesma área agora submetida a EIA – é a circulação pelo interior da povoação. Existirá por isso um inevitável acréscimo da sinistralidade, um aumento do incómodo relacionado com o ruído e com a trepidação provocados pela circulação de pesados e uma degradação acentuada do estado das vias que não foram previstas para suportar este acréscimo. Perante isto, nada pode ser feito sem estudar devidamente o problema e prever medidas de contenção ou minimização dos seus efeitos;

 

3. Efluentes – saneamento equiparado a doméstico e outro tipo de efluentes equiparados a industriais:

 

Estando embora prevista a instalação prévia de uma ETAR – a CCDR-N pediu garantias prévias nesse sentido à Câmara, isso não basta. O tipo de ETAR tem de ser detalhado e o volume estimado de efluentes que podem vir a ser gerados deve ser devidamente quantificado e detalhado. Por outro lado, em nenhuma hipótese a emissão da licença de utilização deve ser sequer equacionada – ainda que “a título transitório e tendo em conta a criação de postos de trabalho”;

 

4.  Linhas de água:

 

Antes de iniciar qualquer outra intervenção, o promotor terá de repor as linhas de água existentes e historicamente documentadas, no mesmo estado em que se encontravam antes da intervenção já produzida naquela área;

 

5.  Denominação toponímica do local da intervenção:

 

Como acontece com qualquer outro projecto do género, a designação rigorosa do empreendimento, a sua identificação cadastral e a sua clara colocação em planta detalhada relativa às freguesias deverá ser assegurada. Não se pode aceitar que numa consulta pública relacionada com um EIA, possamos quedar-nos tranquilamente por algo do género “(…) avaliação do impacte ambiental para o Centro de Distribuição Norte do Grupo Jerónimo Martins a construir algures no Norte de Portugal”. A CCDR-N deve pois juntar ao EIA uma planta identificando a implantação do empreendimento e onde fique claro se fica todo ele em Sobrado, em Sobrado e Alfena, ou essencialmente em Alfena, sendo claro para todos que os eventuais impactes negativos serão todos para Alfena.

 

Alfena, ___ de Novembro de 2014

publicado às 15:08

VALONGO DAS 'MIL E UMA'... MENTIRAS

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Hoje foi dia de reunião pública de Câmara...

 

Mais uma vez, lamentavelmente pautada pela 'conversa redonda' do costume, pela habitual demagogia, pelas frases auto-encomiásticas, pela falta de verdade - por parte do senhor presidente da Câmara, sobretudo.

 

Mas vamos a factos...

 

Foi apresentado o Orçamento, GOP e Mapa de Pessoal para 2015.

Dito de rigor, visto mais de perto, parece tê-lo mas também o seu contrário e continua a vislumbrar-se muito esbanjamento, muita falta de solidariedade, muitas más opções.

 

Exemplos muitos. Destaco alguns:

 

 

1) Previsão de 100 mil Euros para negociar com Abílio de Sá o litígio do Estádio do Ermesinde; 2) Previsão de 135 mil Euros para investir em acabamentos no interior do edifício Faria Sampaio em Ermesinde sem que se preveja qualquer retorno dessa verba; 3) Em sentido contrário, previstos - se a memória não me falha e já direi mais abaixo porque falo na memória - 1000 Euros para a mudança da feira de Valongo para o centro da cidade, o que aparentemente quer dizer que não se pensa na mudança; 4) Também em sentido contrário, a exiguidade quase ofensiva das verbas destinadas às intervenções - muitas delas urgentes - nos bairros sociais e também nas escolas.

 

Outro assunto: 

Contratação de um estudo para apoiar o executivo na posição que a Câmara terá que assumir perante o pedido BeWater (águas e saneamento) de reequilíbrio financeiro - entenda-se 'chumbo grosso' para os orçamentos familiares dos munícipes:

1) José Manuel Ribeiro andou mais de um ano a disparar 'balas de salva' dizendo que pensava fazer isto mais aquilo e aqueloutro com a concessão e com a concessionária dos 'olhos em bico'. Conversa 'para boi dormir', como dizem os brasileiros; 2) Apesar de ter sido proposta e aprovada por unanimidade no seio da Assembleia Municipal, a constituição de uma Comissão com representantes de todas as forças, visando acompanhar a concessão e estudar as hipóteses de uma reversão da mesma com um mínimo de riscos - foi há cerca de um ano - José Manuel Ribeiro que enquanto deputado era sempre a favor das Comissões, agora 'está noutra', logo esta foi 'chutada para canto' e lá tem permanecido. Agora que a concessionária resolveu atacar e ameaça fazer estragos, o presidente vem aflito 'pedir batatinhas', partilhar preocupações e apelar à viabilização da adjudicação urgente do tal estudo que o ajude a decidir. Foi viabilizado por unanimidade o seu pedido. Como disse a oposição em bloco, 'não seja por isso'...

 

Novo assunto:

Decisão sobre procedimento disciplinar (por voto secreto). 

(Aqui tenho que fazer um parêntesis para lamentar a falta de honestidade intelectual do presidente quando enche a boca com a transparência da Câmara - como hoje fez uma vez mais. Dou um exemplo:

Os munícipes que se dão 'à maçada' de adornar com a sua presença as reuniões públicas de Câmara, assistem regra geral à discussão 'muito interessante' dos senhores vereadores todos, que estudaram os dossiers, que se informaram ou não sobre os assuntos - se não o fizeram foi porque não quiseram ou não tiveram tempo de o fazer - e ficam ali, a assistir à discussão do 'sexo dos anjos' sem conhecerem sequer pela rama os assuntos sobre os quais se travam 'aquelas' interessantes batalhas florais na mesa em frente.

O senhor presidente é tão transparente tão transparente e afinal nem sequer se lembra de que seria 'interessante' partilhar os conteúdos! Apenas nos oferece, na sua maneira muito própria de ser 'transparente', uma árida' Agenda sem 'legenda'!

Por isso é que há pouco fiz aquela referência "se a memória não me falha". Fechar parêntesis).

 

Portanto, não sabendo exactamente a quem dizia respeito o processo disciplinar que hoje foi votado - e derrotado por 5 votos contra 4, se era como julgo aquele que envolvia a Dr.ª Helena Oliveira, ainda bem que foi reprovado - e como alguns recordarão, estou à vontade para dizer isto. Eu até sou arguido num processo relacionado com ela!

 

Tanto quanto me recordo, estaria em causa um acto alegadamente negligente e o mínimo que se pode dizer relativamente este procedimento, é que o senhor presidente tem dois pesos e duas medidas e neste caso, a sua atitude é quase 'pornográfica'!

 

De facto, ser capaz de instaurar um procedimento disciplinar a uma funcionária por causa de uma alegada negligência, independentemente dos eventuais prejuízos acarretados pela mesma e não ter feito nada em relação a um arquitecto condenado a 3 anos e meio por corrupção no exercício das suas funções ou ainda, ser capaz de manter inalteradas as funções e o nível de responsabilidade de um fiscal, este sim condenado num processo disciplinar e constituído arguido num processo também por corrupção, ficará como uma verdadeira imagem de marca de José Manuel Ribeiro!

 

Mas a reunião não poderia ter terminado sem a chamada 'cereja no topo do bolo':

 

O senhor presidente, do alto da sua estatura 'abaixo de mediana' - intelectualmente falando - atirou-nos com esta pérola - nós que não sendo porcos não fomos para ali à espera que ele se desse ao trabalho de nos atirar pérolas:

 

"Esta Câmara é a mais transparente a nível nacional. Não somos nós que o dizemos mas o Professor Cândido de Oliveira" - um dos oradores no seminário de há dias sobre 'transparência', acrescento eu.

 

Mentira! o Professor Cândido de Oliveira é intelectualmente honesto e portanto, não faria nunca uma afirmação dessas. Nem poderia, porque não conhecendo Valongo como nós conhecemos nem 'privando' de perto com um presidente como José Manuel Ribeiro, como nós privamos, nunca poderia passar este atestado de 'boa passoa' - politicamente falando - ao senhor presidente!

 

Exemplos? Ui, ui!

 

- Tenho 'uma centena' de pedidos de informação a aguardar melhores dias - como se não existisse Lei 46/2007 (LADA) e como se o senhor presidente fosse um novo 'Rei Sol' e a Lei fosse apenas ele;

 

- Há tempos e a propósito de um caso verdadeiramente lamentável desta Câmara relacionado com a construção de uma moradia em Alfena, só depois de esgotados todos os prazos legais e de eu ter enviado uma carta registada a dizer que iria recorrer à CADA é que me facultaram a consulta do processo;

 

- Requeri há cerca de um mês um conjunto de documentos relacionados com o 'garimpo' de Alfena e sobre o qual vou ter de decidir brevemente em sede de Assembleia Municipal e os mesmos foram-me recusados! O presidente deu instruções no sentido de pedir parecer à CADA! 

Pedir parecer para saber se tem de cumprir a Lei, ou apenas esconder os documentos até depois de votado o PDM?

 

- O senhor presidente, respondendo a uma pergunta que lhe fiz na anterior reunião de Câmara, sobre 'saber se a Câmara tinha alguma vez equacionado um procedimento disciplinar contra o técnico superior condenado a 3 anos e meio de prisão por corrupção'   - o mesmo que refiro acima - mais uma vez 'driblou' pedindo-me para lhe enviar por escrito o nome do referido técnico!

 

Chega de exemplos - maus exemplos - senhor presidente! A demagogia já não colhe e se você quiser aferir da validade desta minha afirmação, faça um 'referendo' junto dos valonguenses - Alfena em particular - acerca da sua popularidade e vai surpreender-se - pela negativa, acrescento...

____________________________________________

PS:

Também não foi nada bonita a tentativa de achincalhar o vereador da CDU Adriano Ribeiro.

Ao senhor presidente, que só leva a reunião de Câmara coisas escritas pelos seus assessores pagos por todos nós, soltar aquela 'infelizmência' de que o vereador da CDU estava a ler documentos escritos por quem não conhece Valongo...

Parafraseando Jorge Jesus, foi feiinho, feiinho!

 

 

 

 

 

publicado às 18:42

VALONGO - SERVIÇO PÚBLICO...

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Conforme se pode ver por este recorte do EDITAL da CCDR-N, está em consulta pública até ao dia 14 de Novembro o EIA (Estudo de Impacte Ambiental) relacionado com a prevista plataforma logística da Jerónimo Martins localizada no chamado 'garimpo' de Alfena - ou deveremos dizer de Sobrado - é o que se pode ler no Edital!

 

A informação relevante pode, segundo a CCDR-N, encontrada AQUI  e também na Câmara (!) e ainda na sede da União de Freguesias Campo/Sobrado (!), sendo que estas duas entidades nem sequer se deram ao cuidado de divulgar o edital. Porque será?

 

Por estes dias colocarei aqui uma sugestão para a apresentação de propostas/sugestões/reclamações, mas quem quiser pode ir avançando, dirigindo as mesmas para a CCDR-N com o seguinte endereço:

 

Presidente da CCDR-N

Rua Rainha D. Estefânia, 251

4150-304 PORTO

 

e-mail: geral@ccdr-n.pt

 

Tópicos importantes:

 

- Reposição do Ribeiro de Junceda

- Atenção aos constrangimentos que resultarão do aumento do tráfego de pesados pelo interior - como já acontece com a Chronopost - para fugir aos custos das portagens e que provocarão um aumentos da sinistralidade, do desconforto dos moradores e do aumento da degradação do estado das vias de circulação interiores.

Necessidade de condicionar qualquer hipótese de construção à prévia instalação de uma ETAR

- Etc., etc.

 

Partilhem o mais amplamente possível!

publicado às 14:17

'GARIMPO DE ALFENA' - TODOS À ESPERA DOS 'DIVIDENDOS'...

conversa fiada.jpg

Os brasileiros têm uma expressão engraçada mais ou menos equivalente à nossa 'conversa fiada': 'conversa para boi dormir'.

Qualquer uma delas serve no entanto para classificar as duas missivas que recebi esta semana em resposta à exposição que enviei ao Presidente da CNREN com cópia para o Presidente da CCDR-N (sobre o 'garimpo' de Alfena). Considerando-se os dois incompetentes para apreciar o assunto e sugerem-me que envie uma queixa à Inspecção-geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT).

Também não ficaria mal no presente contexto aquela outra expressão bem portuguesa que fala de 'sacudir a água do capote', que basicamente é o que todos - incluindo a Câmara - tentam fazer enquanto os 'investidores/corruptores e os corruptos de que todos falam' tentam 'levar a água ao seu moínho'

Nesta repetição infindável de expedientes processuais mais ou menos manhosos, imaginam todos que tudo ficará em 'águas de bacalhau'.

(E por hoje acho que esgotei a minha reserva de provérbios). 

 

Pois se imaginam imaginam mal...

 

Como já sei do que a casa gasta, já tinha tudo preparado para o passo seguinte. Mal recebi a última resposta (a do Presidente da CNREN) - hoje mesmo - juntei tudo e mais as referidas missivas, acrescentei um toque q.b. de 'essência de reclamação' e já reenviei tudo de novo para a referida IGAMAOT - ver recorte abaixo.

_________________________________________________________

Captura de ecrã 2014-10-29, às 19.22.09.png

 

             (...) 

publicado às 19:23

PDM DE VALONGO - O MOMENTO 'NEOBLANC'...

A Neoblanc é uma marca de lixívia conhecida pelo facto de não deixar os créditos por mãos alheias: Se todas as concorrentes lavam, esta garante que 'lava mais branco'...

 

Tomando esta promessa como uma certeza, então é bom que a Câmara de Valongo se previna e seja ambiciosa na encomenda destinada à sessão da Assembleia Municipal que terá por missão aprovar a corrupção relacionada com os terrenos onde José Manuel Ribeiro pretende ver instalado o negócio da distribuição de enxidos e similares do merceeiro holandês de origem portuguesa 'Qualquer Coisa dos Santos'.

 

Chafurdar no chamado 'garimpo de Alfena', aquele lodaçal imenso onde as pepitas são tantas e brilham de forma tão tentadora, transformou-se numa espécie de desporto radical para homens de negócios locais que mesmo nas condições mais extremas não desistem de tentar recolher o quinhão que lhes prometeram em 2007 mas cuja transformação em 'coisa que se veja' tem vindo a ser sucessivamente adiada.

Aproxima-se no entanto - pensam eles - a hora da verdade, graças ao contributo de alguns 'pedreiros livres' contratados à última hora e que vieram imprimir um novo fôlego à arte de pôr a mão na massa.

Bem, 'mão na massa' é na circunstância uma mera força de expressão, porque do que se trata mesmo, é de mergulhar literalmente em matéria fecal ou conteúdo fisiológico sólido, para usar apenas duas das designações menos explícitas do conhecido 'produto'.

 

E é aqui que entra o tal 'momento Neoblanc'...

 

Da publicidade agressiva que garantia que 'lavava mais branco' à esperança de que conseguisse lavar também 'aquilo tudo', incluindo a parte de cada um nas notas notas mal-cheirosas que resultarão da transacção finalmente consumada - ufa! finalmente! - foi apenas um passo...

 

Como dizia a minha avozinha que Deus tem, "engana o menino e papa-lhe o pão" e cheira-me que este não passará de mais um 'conto do vigário' - sem ofensa para os Vigários verdadeiros - em que todos enganam todos, porque todos se predispuseram a serem enganados.

 

Cada um acredita naquilo que quer e ninguém tem o direito de acabar com a 'inocência' de ninguém. Bem, ninguém excepto nós que persistimos em ser mauzinhos e achamos que temos esse direito...

 

Tal como a criança atrevida do conhecido conto que gritou para quem a quis ouvir que o rei ia nu, nós atrevemo-nos a dizer que o 'momento Neoblanc' neste caso vai correr mal e quem persistir em acreditar na falácia depois de insistentemente avisado, só pode sair da experiência com as mãos sujas - comprometedoramente sujas e a cheirar a tudo menos a lixívia! 

 

 

publicado às 23:51

ZONA INDUSTRIAL DE ALFENA TALVEZ - MAS MUNICIPAL E SEM CORRUPÇÃO!

Aproxima-se o momento em que os deputados da Assembleia Municipal de Valongo vão ser chamados a decidir sobre o novo PDM. Tudo indica que tal venha a acontecer no decurso do mês de Novembro.

 

O assunto é tão importante que nada deve deixar de ser feito para que a discussão que se produzirá no seio do Órgão deliberativo seja de facto uma discussão com substância e que não nos envergonhe como eleitos, mas sobretudo, que não se limite à habitual 'disciplina de voto' que as máquinas costumam impor, sempre que estão em causa 'superiores interesses' que quase sempre só o são - superiores - para quem usa o voto do Povo para 'tratar da vidinha' - da partidária e da pessoal também.

 

(Parêntesis, para recordar que foi o 'aviso' que José Manuel Ribeiro me fez, naquela atribulada conversa de há pouco mais de um mês atrás, num fim de tarde no seu gabinete - de que iria impor disciplina de voto - que me fez abandonar o grupo do PS na Assembleia Municipal).

 

É verdade que o PDM de Valongo se arrasta há tempo demais, por culpa daqueles que agora tentam usar isso como argumento para justificar a pressa em concluir o processo.

 

Há ilegalidades urbanísticas que foram permitidas, toleradas ou mantidas em 'banho maria' e que precisam de ser regularizadas.

 

Há actos corruptos que precisam do PDM como a defecação precisa do rolo de papel higiénico.

 

Há 'facturas suspensas' resultantes de negociatas mais ou menos escabrosas e que toda a gente conhece, que urge resgatar para que 'uns certos relatórios de contas' inscritos na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários possam voltar a inscrever uns números redondos que já constaram, deixaram de constar mas muita gente ilustre espera que voltem a constar de novo - números com muitos zeros à direita que permitam aconchegar os bolsos vazios 'daqueles de quem não ousamos pronunciar o nome'.

 

Resumindo:

 

O PDM tem uma parte útil e orientadora que já tardou demais e que por isso mesmo justifica que nós, que fomos eleitos para servir os interesses do Povo, aprovemos.

Mas tem também uma outra parte, aquela que de forma insidiosa e pérfida prossegue interesses obscuros que não são de forma alguma os desse mesmo Povo e que por isso só pode merecer o repúdio de quem se diz representante do mesmo!

 

O caso mais paradigmático envolve um monstruoso processo de corrupção urbanística iniciada em 2007 com terrenos então - e ainda, até 'trânsito em julgado' - Reserva Ecológica Nacional e Reserva Agrícola Nacional, localizados no lugar da Fonte da Prata em Alfena. Por muitos projectos que inventem para aquela vasta área de terrenos terraplanada ilegalmente, por mais desenhos bonitos com que os adornem, 'aquilo' nunca passará de um 'garimpo' a céu aberto, lamaçal imenso onde alguns eleitos não hesitam em sujar as mãos, para tentar lavar as pepitas que lhes calharam na divisão, na água pouco límpida do Ribeiro de Junceda.

 

A hora é portanto de opções, claras, eventualmente desagradáveis, mas necessárias!

 

Os deputados municipais sendo embora eleitos em listas partidárias, a partir da sua tomada de posse exercem - devem exercer - o seu mandato de forma nominal, independentemente do tipo de organização em que eventualmente se integre e cada um é responsável - deve ser - por tudo aquilo que fizer - ou não fizer - com o voto popular em que foi investido!

 

Quem na Assembleia Municipal de Valongo votar a favor da UOPG 06 de Alfena - aquela espécie de triângulo irregular no nosso descontentamento - estará a validar a corrupção avaliada em 16 milhões de Euros que resultarão da aprovação da referida UOPG.

 

Acabaram-se os 'panos quentes'! Quem 'disser sim', estará (também) 'a por o pescoço no cepo - e haverá cepo!

Não adianta dizer "eu só quero defender o desenvolvimento,  a criação de postos de trabalho' e blábláblá"...

 

Tudo isso - e muito mais - pode ser feito forma transparente, de mãos limpas, sem pecado, exista para tal, vontade da parte do presidente da Câmara!

 

Tal como ameaçou publicamente fazer com e Campo do Ermesinde se o Abílio de Sá não 'vier às boas' e persistir no 'despejo' do Ermesinde, faça-o com a NOVIMOVEST/SANTANDER, se para tal tiver... engenho e arte! E nem é preciso inovar. Basta apenas regressar às boas posições que já teve sobre este assunto. É só revisitar a imprensa e encontraremos inúmera 'jurisprudência' acumulada por José Manuel Ribeiro...

publicado às 19:00

CÂMARA DE VALONGO - POPULISMOS BICOLORES E PRIORIDADES TROCADAS...

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Hoje em Valongo foi dia de reunião pública de Câmara...

 

A propósito do Ponto 4 da ordem de trabalhos - "Campo de futebol de Sobrado – Construção do relvado sintético – Abertura de concurso público e aprovação do projecto, caderno de encargos, programa de concurso e demais peças integrantes do processo" - foi possível constatar em tempo real, portanto 'ao vivo e a cores', o populismo tal como José Manuel Ribeiro o 'pintou' no seminário sobre 'Democracia participativa e Transparência' há dias realizado no Valis Longus - e tal como efectivamente ele o pratica.

 

Bem prega Frei Tomás, portanto...

 

O vereador da CDU, Adriano Ribeiro, interveio para informar que embora não pretendesse colocar dificuldades à aprovação deste ponto também não podia votar a favor por considerar que no actual contexto social do Concelho e do País e com os constrangimentos orçamentais da Câmara - aliás já referidos anteriormente pelo presidente, acrescento eu - as obras dos estádios nunca podem ser a prioridade número um.

 

Resposta-tipo do presidente - e aqui com o apoio da bancada do PSD, pois claro! - "trata-se de um compromisso eleitoral assumido por todos"...

 

A resposta do homem do Povo que é Adriano Ribeiro - e que por acaso até é sócio de há muitos anos do Clube Desportivo de Sobrado e dirigente também, para além de dirigente do movimento associativo do Concelho, não tardou:

 

Cito-o de memória: "o respeito pelos compromissos é importante, mas a situação real das finanças da Câmara deve sobrepor-se aos mesmos e pode exigir que sejam reformulados"!

 

Esta é de facto - vinda ainda por cima de um homem das Associações - uma posição de muita dignidade e de respeito também pelo sofrimento e privações de toda a espécie por parte de muitas centenas de valonguenses - os que moram nos bairros sociais sobretudo - e que seguramente preferirão dormir numa cama onde não chova e ter na mesa um prato de comida para cada membro da família a terem um estádio com relvado sintético da última geração e balneários reconstruídos segundo as melhores práticas para além de outras melhorias.

 

E a relva por enquanto ainda está contra-indicada para a alimentação humana!

publicado às 21:01

A (PODRE) III REPÚBLICA, O SAQUE E A PACÍFICA PARTILHA...

Esta merece  - é mesmo obrigatório que o seja - partilhada por todos.

 

Para quem acredita na Democracia como o menos imperfeito de todos os sistemas políticos - e eu sou um desses - o nosso sistema só prova que não devemos desistir de continuar a lutar no sentido de a alcançar. 

Sim, porque o que temos, explicado em imagens, não passa de uma enorme gruta onde já não são apenas - antes fossem, porque do mal o menos - 40 os ladrões que repartem o saque.

 

Enquanto isso, o número dos que definham 'do lado de fora' ao frio e à míngua não para de aumentar... 

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publicado às 10:52

O 'GARIMPO' DE ALFENA A MEXER...

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E o 'garimpo' de Alfena lá continua a fazer o seu caminho - a tentar, pelo menos...

 

Até 14 de Novembro e com o 'secretismo rasteiro' que o negócio exige, a CCDR-N colocou em consulta pública - link AQUI - o estudo de impacte ambiental da pretendida plataforma logística da Jerónimo Martins em Alfena.

 

Não há estudos de impacte que possam no entanto lavar a corrupção em que aquela área está mergulhada e por isso, não pensem a CCDR-N nem a CNREN que podem sair airosamente deste processo pela via de qualquer estudo técnico, por mais sério e credível que ele possa ser.

O 'pecado original' coloca tudo em causa e o envolvimento militante do actual executivo da Câmara indo no mesmo sentido dos promotores da negociata sem se demarcar nem um bocadinho da monstruosa ilegalidade de tudo o que naquela vasta área foi até agora feito sem qualquer suporte legal, diz muito sobre o que está em causa.

 

'Puxam-se portanto os cordelinhos' do costume para que tudo se resuma a 'estudos' técnicos, seguindo servilmente as ordens emanadas da NOVIMOVEST/SANTANDER.

 

Financiamento partidário a quanto obrigas...

 

Vale a pena dedicar algum tempo a analisar os detalhes do documento da CCDR-N... 

publicado às 13:21

VALONGO DOS FRÁGEIS COMPROMISSOS - FREI TOMÁS OU 'MEA CULPA'?

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Transparência.jpg

 

 

Alguns tópicos sobre o seminário de ontem - "DEMOCRACIA PARTICIPATIVA E TRANSPARÊNCIA" - organizado pela Câmara de Valongo:

 

Desta vez 'senti' que Frei Tomás(*) pareceu dar sinais ténues de ténue mudança...

 

Tópico #1

 

Começo por dizer que quando me dirigi para o mesmo, talvez pelo facto de ter 'saltado o almoço' - e o saco vazio é sempre com alguma dificuldade que se mantém de pé - levava expectativas muito baixas.

No 'contexto específico' de Valongo, o tema do Seminário parecia mais uma pequena provocação do que um contributo sério para assinalar a 'Semana Europeia da Democracia Local'...

A introdução do presidente também não ajudou a melhorar o meu ânimo. Para além das habituais frases de circunstância, aventurou-se mesmo em citações sobre alguns princípios da jardinagem aplicados à Democracia - algo entre "(...) assim como a democracia, a ética é uma planta frágil que deve ser regada todos os dias!", parecendo mesmo que estava a mangar com alguns dos presentes.

As 'estopadas' das intervenções do presidente da CCDR-N e do secretário de Estado da Administração Local e o atraso no início dos trabalhos, com uma sala cheia à espera de 'suas excelências' não contribuíram em nada para amenizar o clima inicial.

 

Antes das intervenções dos dois ilustres palestrantes da Universidade do Minho - Professor Catedrático Cândido de Oliveira e Professor Doutor Joaquim Manuel Freitas da Rocha - eu ainda via por ali a planar sobre as nossas cabeças a sombra de Frei Tomás, mas ainda bem que apesar do dito espírito os ter antecedido, deliberadamente ou não, eles não se deixaram aprisionar pelo mesmo nem pela realidade deprimente de Valongo que lhe está subjacente e produziram duas relevantes intervenções.

Se não tivéssemos a certeza de que não tinha sido essa a sua intenção, seríamos até levados a pensar que tinham concertado entre os dois abordarem os temas que mais incomodam os valonguenses: o eterno conflito entre os interesses privados e o interesse público, o permanente  'deficit' na partilha de informação, o uso dos boletins municipais como órgãos de propaganda, a falta de qualidade no trabalho das Assembleias Municipais, as dificuldades que se colocam aos cidadãos no acesso aos documentos administrativos - o Professor Cândido de Oliveira referiu mesmo que curiosamente - ou não - a CADA não é solicitada apenas pelos cidadãos anónimos. Ela recebe também um grande número de queixas por parte de vereadores da oposição que se sentem prejudicados no seu direito à informação!...

 

O debate que se seguiu foi também muito vivo e o balanço final desta parte da sessão é portanto, claramente positivo.

 

Parece que o presidente da Câmara, ao completar o primeiro ano de exercício efectivo de funções, dá sinais - ténues embora - de querer fazer uma tímida  'mea culpa' sobre muitos dos erros até aqui cometidos/prosseguidos.

Se assim for ainda bem!

 

(*)"Bem prega Frei Tomás, faz o que ele diz, não faças o que ele faz"

 

Tópico #2

 

Sobre o novo sítio do Município de Valongo - a parte final do Seminário -  pese embora o facto de ter sido feita uma apresentação exageradamente 'minimalista' do evento, talvez porque o recurso à 'prata da casa' não possibilitasse ir muito mais longe e relativamente à 'matéria de facto', parece-me que estão criadas expectativas bastante positivas.

Pena que não se tivesse apostado num simbolismo interessante: a colocação online do site no decurso da sua apresentação.

Só umas horas depois é que foi disponibilizado o linkhttp://www.valongo.pt/siteCMV/ - do respectivo acesso e que irá funcionar em paralelo com o anterior, enquanto a migração de conteúdos não for completada.

Isto eu percebo - a necessidade de ter durante algum tempo os dois a funcionar - mas já não percebo tanto é porque é que não se carregaram previamente mais conteúdos vindos do anterior, sobretudo aqueles já consolidados, como actas da Câmara e da Assembleia, convocatórias, formulários, eventos realizados, etc.

Assim e durante os primeiros dias, os visitantes esbarrar-se-ão com 'páginas' sem qualquer conteúdo...

Entre o mau e o 'parece que bem melhor' poder-se-ia ter ido bem mais longe neste último...

 



publicado às 13:33

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