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A independência, a recusa em pactuar com a corrupção, o favorecimento ilícito e o compadrio, têm um preço...
Esta é a primeira 'factura' por me recusar a alinhar com a actual situação que se vive na Câmara de Valongo - a tal que está 'pior do que na mesma' - bem pior, aliás...
A acção torpe consubstanciada no 'flyer' acima, tem na génese o mesmo mandante e o mesmo 'moço de recados' dos casos dos anexos clandestinos da Dr.ª Maria Trindade Vale e do chamado 'Táxi de Valongo' em que ela é igualmente visada, casos em que eu lamentavelmente me deixei envolver - porém, de 'olhos nos olhos' com a visada e dando a cara, entenda-se!
Aceitei na altura pactuar com a estratégia do então candidato José Manuel Ribeiro que achou que a exploração destes casos por parte do 'mediático Blog' ajudaria ao desenvolvimento da sua estratégia.
Obviamente que me arrependo de ter acreditado na sua qualidade de 'ser vertebrado'...
Há no entanto uma irreparável incompatibilidade entre este 'flyer' clandestino que está a ser distribuído por Valongo e arredores e a VERDADE e que detalho a seguir:
1. Em 1989 e porque já nessa altura não me sentia confortável com irregularidades urbanísticas - ainda que no caso, de pequena monta - tentei legalizar uma pequena área de construção. Uma garagem e não uns anexos como é dito. Recorri para o efeito aos serviços de um 'famoso gabinete de arquitectura de Alfena', pagando na altura pela elaboração e apresentação do projecto o montante de 25 contos - com a garantia de que o mesmo seria aprovado. Era então presidente da Câmara o Dr. Moreira Dias, que no uso das suas competências - e bem - reprovou a minha pretensão.
Reclamei com 'o tal gabinete', tendo-me o 'senhor arquitecto' prometido uma segunda tentativa juntando 3 fotografias com uma solução que alegadamente "explicaria as dúvidas e resolveria o problema". Paguei mais 3 contos - à razão de 1 conto por cada foto...
O Dr. Moreira Dias voltou a reprovar - e bem.
Não estou a inventar, está documentado e arquivado no processo da minha casa - que não construí, mas foi adquirida 'chave na mão' - e que pode ser consultado por quem quiser.
Como é evidente, fiquei a 'gerir' a preocupação de ter um problema por resolver, mas como não tive mais nenhuma reacção da Câmara, 'aguardei' melhores dias - como muitos outros alfenenses e valonguenses, seguramente.
Entretanto, as 'ilegalidades' iguais à minha foram crescendo no meu loteamento, em Alfena e por todo o Concelho. Aliás, já depois da minha tentativa de legalização da referida garagem, o alvará do loteamento foi alterado a pedido da maioria dos restantes proprietários e os lotes que faltava construir evoluíram para moradias bi-familiares, já com cave e garagem.
É público o processo.
O que digo pode ser comprovado a partir do solo e sem precisar de alugar um helicóptero - como fizeram para captar as imagens da minha casa!
Andou por ali a planar, imitando um drone e até 'parou' no meu espaço aéreo. Lembro-me de ter comentado com um familiar: "se tivesse uma fisga, atirava-lhe uma pedra" - sem saber obviamente que estava a ser filmado. Já agora, tenho a impressão que fui apagado da foto - photoshop?
- Em Novembro de 2001 teve lugar o primeiro 'round' em forma de ameaça de demolição vinda do então vereador Carlos Teixeira - já nessa altura eu incomodava a gente do 'condomínio da Avenida 5 de Outubro...
Apelei logo a seguir ao referido vereador no sentido de me dar algum tempo para obter uma resposta que já tinha pedido ao então ICERR - agora IEP - dado que já nessa altura se previa a passagem do troço da EN 105 (Rua 1º. de Maio) a via municipal e isso alteraria as distâncias ao eixo da via. Solicitava eu a este Organismo, uma excepção que tornasse possível a legalização da garagem.
No mesmo sentido, enviei em Junho de 2002 um ofício ao Arq. Vítor Sá, dando-lhe também conta do contacto com o ICERR e apelando à sua compreensão relativamente a esse facto.
O ICERR até hoje não me respondeu e o Arq. Vítor Sá também não - neste último caso, depreendo que por compreensão para com a minha dificuldade.
Isto está documentado e pode ser consultado no meu processo.
Acontece que que eu ando a incomodar nos últimos tempos gente bem pior do que aquela que incomodei até 2013 - por idênticas razões, ou até em muitos casos piores. Esta reage não pela via legal - como fizeram em 1989, 1990, 1991 e 1992 o Dr. Moreira Dias, o Dr. Carlos Teixeira e o Arq. Vítor Sá - mas pela calada da noite para congeminar estratégias, usando a calúnia, gastando dinheiros públicos para contratar meios para fotografia aérea - não, não foram ao Google buscar fotografias da minha casa e eu até sei o dia em que as mesmas foram feitas - e para pagar centenas de 'flyers' numa conhecida gráfica e as enviar por correio azul para casa das pessoas.
É neste contexto que se insere este 2º. 'round' - o ataque de que dei conta acima - pago com o meu dinheiro e o dinheiro que falta a tantos valonguenses para coisas essenciais.
O que escrevi é a VERDADE e nada mais que a verdade - nem menos, tampouco...
Não, a minha garagem e marquise não são clandestinos e a Câmara sabe disso! Podem carecer de legalização e a Câmara também o sabe e conhece os impedimentos que levaram a que isso não tivesse acontecido em 1989.
Contra as expectativas do 'mandante manhoso' desta acção encoberta, eu não fiquei dentro de portas amedrontado com este ataque baixo. Os meus telhados, como tantos outros, não são inquebráveis, mas de vidro também não são seguramente - como as fotos aéreas mostram.
Mais:
- Mal as condições o permitam - e se eu ainda por cá andar - é minha intenção legalizar os 'enormes anexos, a inexistente ampliação dos ditos, bem como a monstruosa marquise' - pagando evidentemente, as respectivas taxas urbanísticas!
- A Rua da Várzea foi remodelada num dos mandatos do Dr. Fernando Melo e tem passeio dos dois lados, graças à cedência gratuita de uma faixa do meu jardim (e dos meus vizinhos também).
Tenho a escritura pública dessa cedência.
Por último:
Continuo a andar de cara levantada e sem precisar de atravessar a rua para não ter de olhar nos olhos - se for caso disso - quem comigo se cruza.