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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

VALONGO DA NOSSA REVOLTA...

20160422_215421.jpg

 

Ainda sobre o "perdoa-me" de ontem envolvendo o presidente da Câmara de Valongo...

 

Para além de todos os comportamentos menos dignos que ele evidenciou nesta sessão pública perante umas dezenas de alfenenses, José Manuel Ribeiro também conseguiu falar do PDM... 

E como sempre acontece quando entra neste assunto, fê-lo mais uma vez de forma pouco digna.

 

"O PDM andou a ser adiado mais de 15 anos para que alguns pudessem à vontade meter as mãos nos negócios do Urbanismo (...).

Mesmo correndo o risco de não ter um bom PDM nós conseguimos aprova-lo porque é preferível ter um mau PDM do que não ter nenhum (...).

Fizemos uma boa discussão pública do mesmo e até alargamos o período mínimo de 30 dias previsto na Lei, para 45".

 

É uma vergonha que sua excelência se atreva com esta 'cara de pau' a branquear desta forma a corrupção que está subjacente a esta aprovação que 'validou' de foram miserável a anterior gestão direccionada para a alteração da 'Carta REN de Valongo' onde a prevaricadora Novimovest/Santander viu as suas monstruosas infracções urbanísticas cometidas na zona da Senhora do Amparo em Alfena devidamente premiadas.

 

Mas se há coisas que o 'socialista' José Manuel Ribeiro sabe 'fazer bem', uma delas é a de conseguir fazer pior do que o mal que os antecessores que tanto criticou fizeram.

 

Vejamos:

 

- Sem que se saiba sequer o que é feito da 'astronómica' contraordenação de mil e tal euros aplicada por Fernando Melo à infractora Novimovest/Santander relacionada com o referido atentado ambiental e urbanístico, ele libertou a área para todos os enriquecimentos ilícitos que se possam imaginar e que se segirão a breve prazo - como se não houvesse um 'antes' para esclarecer.

 

- José Manuel Ribeiro, ao contrário do que seria expectável na discussão pública de um instrumento tão importante como este, não deu garantias de isenção nem de respeito pelas opiniões críticas de muitos munícipes.

Desde logo e ao contrário do que se cansa de afirmar, nem sequer respondeu a uma volumosa reclamação de um grupo de Associações alfenenses (Coragem de Mudar, AL Henna e Club 9 de Paus) apresentada na sequência de uma sessão pública que contou com a presença do Dr. Paulo Morais (e dele próprio).

 

- Tendo em conta o comportamento dos seus antecessores em relação ao PDM e que tanto criticou no tempo em que era oposição  - quem não se lembra da sua expressão 'faroest urbanístico de Valongo? - ele fez o impensável: manteve na liderança da equipa envolvida no processo de discussão pública o arquitecto Vítor Sá (condenado a 3 anos e meio de prisão por corrupção).

 

- Ameaçou o deputado municipal do seu grupo, agora independente, (eu próprio) com a disciplina de voto na votação em Assembleia Municipal - "a proposta do PDM é para aprovar, nem que eu tenha que impôr disciplina de voto ao grupo" - o que conduziu inevitavelmente à minha saída do grupo.

 

- Ao invés de - já agora... - tentar corrigir algumas situações urbanísticas herdadas, ele 'esticou os mapas para aqui, para ali e para acoli', conseguiu tornar elástica uma 'manta' demasiado curta como era aquela que Fernando Melo lhe deixou.

Conseguiu assim 'cobrir' uma empresa de estores em Campo edificada numa mancha onde esteve desenhada uma rotunda, conseguiu dar 'nobresa' a uns barracos numa metalização de Alfena, conseguiu o 'alibi' da Jerónimo Martins (criação de centenas de postos de trabalho) para o garimpo de Alfena, entre muitos outros exemplos que podia dar...

 

E apesar de tudo isto e de se ver que o detergente para as mãos que o nosso presidente usa aparentar não ser de muito boa qualidade, ele ontem em Alfena atreveu-se a mexer no (assunto) PDM!

Imagina talvez que "o que está sujo sujo está" e já não se suja mais...

Engana-se! Nesta como em muitas outras situações, é sempre possível descer a um nível 'abaixo de zero'...

 

publicado às 10:43

'PERDOA-ME' - HOJE (ONTEM) EM ALFENA...

20160422_215421.jpg

 

Os moradores das Ruas da Serra Amarela, Outeiro e Alexandre Herculano em Alfena - viveram hoje no Centro Cultural um momento inesquecível de 'humildade, confissão de culpa, auto-crítica e perdoa-me' protagonizado pelo presidente da Câmara.

 

A coisa conta-se em breves palavras:

 

Parece que um arquitecto e um engenheiro da Câmara ligados à Divisão de Urbanismo e hoje também presentes, resolveram sem ele saber, arrancar com um estudo de reordenamento viário para as ruas atrás referidas.

 

(Esta parte é uma ficção e só acredita em ficções quem quer)

 

Em ambiente protegido e com o ar condicionado devidamente calibrado, há estudos que resultam em coisas bonitas e apresentações multimédia interessantes e agradáveis à vista.

O problema é quando se começam a mostrar os mapas e os desenhos às pessoas concretas e elas se recusam a "comprar" o trabalho bonito ou os 'projectos para os próximos 50 anos' - porque conhecem os locais concretos e não os querem mudar - leia-se descaracterizar.

 

Daí que em Outubro de 2015, tendo os moradores e a Junta de Freguesia tomado conhecimento do 'anómalo estudo' tenham de imediato pedido explicações ao presidente da Câmara.

Nunca as deu.

Na Assembleia Municipal de 29 de Fevereiro o presidente da Junta apresentou - e a Assembleia aprovou por unanimidade - uma moção exigindo à Câmara uma reunião com os moradores para dar essas explicações.

Mesmo assim, só passados quase dois meses é que 'suas excelências' os nossos representantes eleitos para 'Mudar Valongo' se dignaram dar-se à suprema maçada de virem a Alfena ouvir as queixas e as reclamações.

A Democracia cujos 42 anos sobre a sua implantação se comemoram já na segunda-feira e a próxima sessão da Assembleia Municipal do próximo dia 27 ameaçavam algum sururu em torno deste assunto. 

 

Foi hoje portanto a oportunidade possível, apertada pelo calendário implacável, para - "que maçada!" -  pedir perdão.

 

Os técnicos bem tentaram teorizar sobre a vida futura numa Alfena que se pretende igualzinha aos desenhos bonitos da apresentação.

As pessoas não quiseram ouvir o resto - nem sei se ficou muito mais por mostrar, mas o que vimos sobrou em disparate -  e quiseram isso sim, dizer o que lhes ia na alma.

Entornou-se o caldinho trazido de Valongo com tanto amor e carinho - "era para bem das pessoas".

 

Restou ao presidente da Câmara, de uma forma falsamente humilde reconhecer o disparate e garantir que o assunto "morria ali".

 

Não sem antes fazer uma defesa dos técnicos - defesa? com defesas assim quem é que precisa de ataques?

"Ele fizeram o seu melhor, portanto, se tiverem que atacar alguém ataquem-me a mim. Embora eu nem soubesse nada sobre este trabalho, tenho de ser eu a assumir as culpas" - mais ou menos 'sic'...

 

Mentiu!

 

Sim, repito: mentiu, porque tanto ele como o seu vice-presidente sabiam do assunto desde Outubro de 2015 e andaram 'a gozar' com o presidente da Junta e com as pessoas até agora.

Exageraram na dose, foram encostados à parede e obrigados a retirar em toda a linha.

 

Foi deprimente este momento de "perdoa-me" - porque ele pensou que foi perdoado, mas não foi!

 

É que existe uma razoável diferença entre 'perdoar' e 'poupar'. 

Os moradores do Outeiro, Serra Amarela e Alexandre Herculano em Alfena hoje (ontem) pouparam o presidente da Câmara. Perdoar seria exigir demasiado deles.

 

publicado às 00:31

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