Nota prévia:

Este Blog concede o direito ao contraditório.

Apesar de todos os cuidados que tento colocar na abordagem de qualquer assunto, sobretudo naquelas situações em que estão em causa pessoas individuais, nem sempre é possível evitar alguma 'colisão' com os interesses legítimos dos visados.

Sem prejuízo do eventual recurso à mediação da Justiça, vale a pena usar o referido direito, o qual é automático desde que respeite naturalmente as regras da urbanidade.

Posto isto...

Deveria ter-se iniciado ontem o julgamento da queixa interposta pela ADICE (Associação para o Desenvolvimento Integrado da Cidade de Ermesinde) contra mim, por difamação agravada, assunto relacionado com uma publicação deste Blog aquando da deslocação de Passos Coelho a Valongo para assinalar o 15.º aniversário desta IPSS.

Num esforço louvável para tentar poupar a Justiça a duas ou três jornadas de trabalho em mais um julgamento deste Blog, os senhores Advogados das duas partes conversaram previamente sobre um possível acordo tendo o representante da ADICE sugerido ao meu a publicação do texto que coloco a seguir.

Chamado à sala de audiência foi-me perguntado pela Senhora Juiz se o aceitava e perante a minha confirmação foi então posto termo à continuação do julgamento.

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No passado dia 9 de Março de 2015 publicitei, a propósito da comemoração dos 15 anos da ADICE, que iam ser gastos 15 mil euros que iam sair do “saco da solidariedade”.

Tomei conhecimento que não foi gasta essa quantia no referido evento.

Os valores que foram gastos e que estão reflectidos na contabilidade são os seguintes: 516,60€ para apoio audiovisual; 351,25€ para decoração do espaço; e 83,28€ com cartazes e convites.

Assim, reconheço que a publicação supra referida não correspondia à verdade e que fui induzido em erro, razão pela qual público o presente texto para reposição da verdade.

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PS:

Esta situação vem demonstrar como eu tinha razão quando em devido tempo solicitei à ADICE informação sobre as contas da IPSS pedido esse que me foi negado mesmo depois da CADA me ter dado razão.

Tivesse eu em tempo útil a informação que agora me foi facultada e a política deste Blog ter-me-ia obrigado a antecipar este texto com ganhos para todos e claro benefício para a Justiça.

A polémica em torno dos 'afectos' não permitidos no Colégio Militar virou assunto do dia e parece não ter fim.

O Chefe do Estado Maior do Exército apresentou a sua demissão (porque não gostou de ser questionado pelo Ministro da Defesa ou apenas por dever de responsabilidade?) o Presidente da República aceitou o pedido de demissão 'com demasiada rapidez' (segundo os militares) e está tudo em polvorosa por causa de alguns conceitos básicos que a nossa Instituição castrense ainda não interiorizou.

Vejamos:

As sociedades civilizadas evoluíram e existem sentimentos que (já) não têm de ser escondidos - nem mesmo no seio das Forças Armadas.

Nos Países democráticos - em Portugal também - os militares dependem do Poder civil democraticamente eleito.

Finalmente - e não necessariamente por esta ordem - os militares devem procurar desempenhar da melhor forma que saibam e consigam, as missões que o Povo espera deles, sendo que nem sempre se saem bem quando exageram na busca de protagonismo mediático junto do 'quarto poder'.

Foi claramente o que sucedeu com o o subdirector do Colégio militar, como considerou o presidente da AOFA (Associação dos Oficiais das Forças Armadas) 

Como bem diz o Povo, "não vá o sapateiro além da chinela" e o tenente-coronel António Grilo foi claramente além da mesma.

Mas já agora, não acredito que o CEME, o general Carlos Jerónimo, tivesse apresentado o seu pedido de demissão apenas para imitar Egas Moniz.

A homofobia intrínseca no seio das instituições castrenses é transversal à maioria dos Países e não é um exclusivo português, sobretudo no que toca à (ainda) maioria masculina dos seus elementos. Ainda que sob aquela capa de durões para 'consumo público' se esconda tantas e tantas vezes muita ternura e inúmeros 'afectos'...

De qualquer forma, é verdadeiramente irracional - ainda que por absurdo admitíssemos como 'condicionante' a tendência sexual dos alunos do Colégio Militar - interpretar naquele escalão etário essa aparente 'tendência' como um dado adquirido, sabendo-se que eles, como se calhar uma grande maioria de miúdos da mesma idade, vivem apenas uma fase de dúvidas nessa matéria.

Os 'afectos' são portanto - ali e em tantos outros sítios onde existam miúdos - apenas isso: manifestações de afecto!

No próximo dia 12 de Abril pelas 14:30 horas no Tribunal de Valongo, vou começar a ser julgado por um 'crime de difamação' à nossa mais conhecida IPSS suburbiana, a ADICE presidida pela vereadora do PSD na Câmara de Valongo e anteriormente, vice-presidente da mesma na maioria de Fernando Melo/João Paulo Baltazar, a Drª. Maria Trindade.

O dever de reserva obriga-me nesta fase a não falar muito sobre o assunto, por isso limito-me a colocar de novo 'online' o único 'post' invocado na queixa.

Como sempre, confio na nossa Justiça e no discernimento do senhor Juiz que me calhar, para neste caso, julgar este 'horrendo crime de difamação ao bom nome e à honra' da benemérita IPSS valonguense.

O tal 'post':

A versão valonguense de João Soares:

Numa reunião pública de Câmara o PSD questionou José Manuel Ribeiro sobre a minha divulgação da sua responsabilidade no 'Polvo à Vallis Longus'.

"Não tenho nada a dizer. Antigamente estes assuntos resolviam-se com um bom par de estalos, mas agora não podemos..." (sic).

Pois é...

Ambos - João Soares e José Manuel Ribeiro - são 'farinha do mesmo saco': maçons, promotores de todos os compadrios e equiparados, completas nulidades políticas e no caso do nosso Zé 'eventual-mas-nunca-responsabilizado' protector dos energúmenos na tentativa de agressão a António Costa naquela sua visita a Ermesinde durante as últimas primárias do PS.

A prova que o João e o Zé são 'irmãos separados à nascença' é a queixa-crime interposta pelo último contra mim e relacionada com as publicações do meu Blog em que ele é visado...

Juro por minha honra que quando escrevi o post anterior - sobre o Parque do Leça - estava convencido de que tudo aquilo era verdade!

Agora que sei que não é, só encontro uma explicação para que me tenha saído tamanha ficção:

Durante a tarde do dia 31 estive a engarrafar os 65 litros de americano (morangueiro) da última produção da minha videira de estimação - metade em garrafões e a outra em garrafas e devo ter inalado os vapores da trasfega um pouco acima da conta (admito também a ingestão de dois ou tês copitos para testar a qualidade). 

O facto de a 'notícia' ter saído no dia 1 de Abril foi - ou não... -  mera coincidência.

As minhas humildes desculpas aos milhares de valonguenses que já preparavam o farnel para um fim de semana em grande numa 'aprazível zona de lazer' que lhes 'vendi' e que afinal não existe.

Mentiroso me confesso por a ter inventado mas pior mentiroso é quem a prometeu e dela se esqueceu!

No vídeo anterior, o início do sonho

No recorte do JN de hoje, a notícia da sua concretização

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Não é segredo para quem habitualmente passa por este espaço de Liberdade plena, que me transformei num dos maiores críticos de José Manuel Ribeiro, presidente da Câmara de Valongo.

E foram razões concretas, muitas delas já aqui escalpelizadas, aquelas que conduziram à minha 'radicalização' - um palavrão agora muito em voga, infelizmente - sendo que as principais têm a ver com a falta de cumprimento da palavra dada e dos seus principais compromissos eleitorais.

Mas é sem qualquer constrangimento e com o maior prazer que neste caso dou a mão à palmatória e apresento os mais calorosos parabéns a José Manuel Ribeiro por  - embora com algum atraso em relação ao prometido - ter cumprido integralmente este compromisso com as gentes de Ermesinde - de Ermesinde e não só...

O Parque do Leça é finalmente uma realidade!

Com a pompa e circunstância do costume - mas desta vez justificada - foi ontem (31 de Março) inaugurado solenemente ao final da tarde o Parque do Leça, junto à antiga Resineira e ETAR de Ermesinde.

Espaço emblemático, esteve em obras ao longo dos últimos meses em (quase) total segredo - talvez para que a surpresa fosse ainda mais agradável.

E foi...

Seguem-se alguns instantâneos, recolhidos apressadamente com o que tinha à mão e que não era o melhor.

A seu tempo encontraremos seguramente muito mais informação, pois o que por lá não faltavam eram televisões, jornais e fotógrafos e seguramente que José Manuel Ribeiro não deixará de mobilizar a sua assessora de imprensa para que - começando seguramente já nos noticiários de hoje - sejamos 'bombardeados' com a surpresa.

Desta vez vou gostar de ver e ouvir e quem sabe, até possa aparecer nalgumas imagens, embora - juro! - não tenha imitado o conhecido emplastro...