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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

EM ABRIL (aumentos das) ÁGUAS E QUEIXAS MIL - EM VALONGO...

Captura de ecrã 2017-04-28, às 18.45.39.png

 

Ontem foi dia de Assembleia Municipal cá no subúrbio...

 

Uma sessão quente embora a noite lá fora estivesse frescota e algo desagradável em que mais uma vez veio à tona a lamentável gestão eleitoralista de José Manuel Ribeiro, agora em contexto endinheirado.

Um efeito semelhante àquele que a 'troika' teve para o País tem sido gerado pelo PAEL (Plano de Apoio à Economoa Local) provocando a quase total estagnação do investimento público municipal - "não fazemos porque não há verba" é capaz de ser a frase mais repetida pelos últimos presidentes da Câmara de Valongo, até para justificar o arranjo do simples buraco no alcatrão da rua ou no cimento do passeio...

Mas como diz o ditado, "não há mal que sempre dure" e o PAEL no papel de 'mau da festa' aliado ao investimento da Jerónimo Martins - um filho que caíu nos braços do actual presidente da Câmara já desmamado e com o subsídio de paternidade na alcofa - serviram às mil maravilhas para possibilitar a artimanha do costume - e não apenas em Valongo: não se fez nada nos três anos e meio de mandato e de repente aparecem do nada (?) 3,9 milhões de euros para darem luz e cor ao último meio ano de mandato através de uma 2.ª revisão orçamental!

 

Detalhando um pouco o que foi a discussão (antes da Ordem do Dia) do último episódio de vitimização de José Manuel Ribeiro, na sequência da última reunião de Câmara e dos comunicados vários publicados nos jornais, distribuídos pelas caixas de correio do burgo e pagos com o dinheiro de todos nós:

 

Nos tempos de Fernando Melo era habitual empolar os Orçamentos muitas vezes para além do imaginável - quem não se lembra por exemplo das avaliações do famoso edifício Faria Sampaio em Ermesinde (onde está agora a Loja do Cidadão) que sempre que a manta das receitas se afigurava curta para o que faltava fazer era esticado até ao limite do ridículo para permitir despesa?

 

Pois bem, agora em em tempo de vacas um pouco mais gordas, eis que se evidencia em Valongo e com José Manuel Ribeiro uma outra - e igualmente lamentável - faceta dos autarcas manhosos que vivem três anos e meio a dizer que não podem fazer isto, aquilo e aqueloutro porque 'não há verba' e a meio ano das eleições põem aquela música de fundo dos ilusionistas baratos e tiram da cartola um anafado coelho de 3,8 milhões de euros surgidos do nada...

 

Do nada?

 

O coelho esteve sempre ali, escondido debaixo do tapete da engenharia financeira de que ontem muito se falou na Assembleia Municipal.

É claro que esses 3,8 milhões de euros têm agora de ser incorporados (através de uma 2.ª Revisão Orçamental)  e foi aí que na última reunião de Câmara o caldo se entornou.

José Manuel Ribeiro, qual 'Rei Sol' da história queria fazer tudo sem discussão e sem qualquer preocupação de consensualizar com a maioria da Câmara - 'esqueceu-se' que tem 4 votos em 9 e que neste contexto, a sua ambição de 'quero posso e mando' não tinha pernas para andar.

 

Ver mais detalhes sobre esta situação, neste artigo do Verdadeiro Olhar

 

Daí ao desvario dos comunicados em que não hesitou sequer em meter o 'Partido Socialista de Alfena' que ele ajudou a destruir e a transformar no que hoje é de facto, isto é, quase nada, na sua guerra pessoal.

 

O comunicado metido nas caixas de correio de Alfena, imprimido em papel de qualidade é o exemplo disso.

Mas é tão mais lamentável quanto se vê à vista desarmada que Luís Fernandes não seria capaz de escrever aquilo. Luís Fernandes aceitou apenas ser - desculpa lá caro amigo Luís mas tenho de o dizer - uma espécie de 'boneco' de ventríloquo, sem qualquer conotação ofensiva - do ventríloquo Zé Manel.

 

Espero ouvir nos próximos tempos a tua própria voz e a de alguns socialistas de Alfena ajudando a esclarecer de forma inequívoca de que lado está o PS por estas bandas, se com Alfena se com José Manuel Ribeiro - porque neste caso não é mesmo possível estar dos dois lados!

 

Arnaldo Soares disse-o ontem na Assembleia ao denunciar esta situação e ao falar do quanto Alfena tem sido prejudicada por esse 'enorme vulto' do socialismo valonguense e alegado 'pai' de Alfena cidade que é José Manuel Ribeiro.

Basta pegar nas contas do Município e fazer as contas...

 

Mas ontem também se falou no 2.º aditamento ao contrato de concessão da BeWater, uma concessão ruinosa para o Município, muito contestada noutros tempos por José Manuel Ribeiro mas agora agora considerada a melhor concessão do País - vice-presidente Sobral Pires dixit...

Segundo ele, este processo de consensualização foi o melhor que poderia ter sido feito pelos valonguenses e nenhuma autarquia conseguiu fazer melhor em processos deste género".

 

(Entretanto, a BeWater - antes Veolia - que deveria estar há muitos anos a pagar uma renda ao Município, nunca o fez e agora, por força deste novo aditamento, ficará definitivamente desobrigada de o fazer(.

E os incumprimentos vários até aqui sinalizados continuarão por cumprir, as descargas directas de saneamento para o Leça e outras linhas de água - nomeadamente na zona de Cabeda, Boavista e Senhora da Paz, continuarão como até aqui - ver o recorte a seguir onde a BeWater reconhece apenas uma pequeníssima parte do problema, sendo que ainda há pouco tempo alegava desconhecer alguma situação deste género.

 

Também a seguir, a minha declaração de voto contra (vencido) relativamente ao dito aditamento ao contrato.

 

E assim vai Valongo do nosso descontentamento...

 

Informação da BeWater:

  1. Cópia da última diligência/resposta da concessionária BeWater/Águas de Valongo, relacionada com o saneamento básico na zona do apeadeiro de Cabeda em Alfena da qual conste claramente se existem ou não problemas graves de drenagem directa para o Rio Leça ou seu afluente local, dos efluentes domésticos de um vasto conjunto de moradores daquela zona;

 

Transcreve-se a informação prestada pela Be Water sobre a questão colocada:

“A informação disponibilizada é escassa para que se consiga obter dados fiáveis sobre a origem das alegadas drenagens de águas residuais para o apeadeiro de Cabeda.

O que fizemos foi identificar os arruamentos associados á bacia desta zona e identificamos cinco ruas, com a seguinte situação das ligações dos imóveis à rede pública de águas residuais:

 

  1. rua das Casas Novas
  • arruamento dotado de rede pública;
  • 1 imóvel não ligado e 6 imóveis ligados incorretamente.
  1. rua da Boavista
  • arruamento dotado de rede pública;
  • 1 imóvel não ligado (desabitado).
  1. rua Nossa Senhora da Paz
  • arruamento dotado de rede pública;
  • 6 imóveis não ligados (os proprietários destes imóveis pretende ligar futuramente para a rua s/ saída);
  • 2 ligados incorretamente.
  1. rua sem saída (transversal da rua N. Sr.ª da Paz)
  • arruamento sem rede pública;
  • 8 a 9 imóveis.

 

Nos arruamento dotados de rede pública é nossa intensão realizar novas inspeções para avaliar se a informação das condições de ligação que dispomos estão corretas e em caso afirmativo notificar os proprietários a promoverem os trabalhos necessários à ligação à rede pública ou correção da existente.

Relativamente ao arruamento sem saída e que não é dotado de rede pública, é nossa opinião que esta situação poderá estar a contribuir para as alegadas escorrências na zona do apeadeiro.

No âmbito das visitas a realizar aos arruamentos acima indicados pudemos tentar averiguar de que forma está a ser assegurada a drenagem das águas residuais produzidas em cada imóvel deste arruamento.

Contamos realizar estas inspeções até ao final do maio.”

_____________________

 

A minha declaração de voto contra (vencido):

  1. Independentemente das condições decididas em sede de comissão paritária e aceites em reunião de Câmara, este aditamento deveria ter sido antecedido de uma informação detalhada em mapa pela concessionária sobre a efectiva cobertura do abastecimento de água e rede de saneamento e dos pontos negros onde estes serviços ainda não chegaram – algumas situações graves são conhecidas mas nunca foram confirmadas – e de um cronograma relativo à sua resolução;
  2. Antes de ver validado este aditamento ao contrato a concessionária deveria ter informado a concedente sobre o número de litígios que tem pendentes com munícipes, relacionados com o uso do direito de passagem (atravessamento de terrenos) e contratos associados não cumpridos;
  3. Este aditamento deveria ter sido antecedido de um parecer da Associação Nacional de Municípios, nomeadamente no que toca ao sistema de geração de taxas de legalidade duvidosa como sejam por exemplo a taxa de vistoria ou pagamento dos ramais de ligação. Salvo melhor opinião, a concessionária não é mais importante que o fornecedor de electricidade ou gás e as regras devem ser idênticas;

_____________

PS:

1) Pouco a pouco, a laboração da plataforma logística da Jerónimo Martins vai entrando em velocidade de cruzeiro.

Como todos se recordarão, a ligação do saneamento esteve inicialmente prevista para ser feira a Sobrado. O investidor mudou entretanto de ideias, optando pela construção de uma mini ETAR no local, que já está em funcionamento e a drenar para o ribeiro de Junceda.

Quem conhece o querido ribeiro sabe que ele neste momento não pode com uma gata pelo rabo, isto é, quase não tem caudal.

Estão portanto a ver o filme...

 

2) Já alguém - dos que mandam nesta merda toda - se deu ao trabalho de ir ver o que está a acontecer em termos de segurança com o aumento do tráfego na M 606, nomeadamente no troço antes da instalação e depois, já próximo de Sobrado.

Há quem diga que dois camiões não conseguem cruzar-se, tendo um deles de parar...

publicado às 09:46

EM VALONGO NÃO HÁ LIBERDADE!

Captura de ecrã 2017-04-19, às 19.31.01.png

 

Este vai ser um post curto que aqui publico - curto mas não grosso que o assunto merece elevação...

 

Ao lado, um convite que recebi hoje, enviado pelo presidente da Câmara - deve estar a gozar comigo, só pode... - para estar presente na cerimónia "Festas da Liberdade".

 

Festas da Liberdade em Valongo? Só pode ser uma brincadeira de mau gosto! 

 

E esta crítica, infelizmente, é extensível aos líderes partidários na Assembleia Municipal que, sem excepção, deliberaram que em Valongo ser Independente é ser menor, é não ter os mesmos direitos que 1 deputado do CDS ou 1 deputado do Bloco de esquerda - para falar apenas nos Partidos com um único representante!

 

Tenho dito!

publicado às 19:28

VALONGO DA NOSSA REVOLTA...

No próximo dia 27 de Abril às 21,00 horas, no salão nobre da Câmara, terá lugar mais uma sessão ordinária da Assembleia Municipal de Valongo e cujo ´cardápio' é o que consta do recorte seguinte:

rec1_AMV.png

Os assuntos constantes dos pontos 2.3 e 2.4 prefiguram novos, graves e lamentáveis avanços em relação a duas concessões que vêm sendo 'empurradas com a barriga' desde os tempos de desgraça do reinado de Fernando Melo. São eles e pela mesma ordem:

 

Captura de ecrã 2017-04-14, às 12.06.47.png

 

Concessão das águas e saneamento

 

A BeWater, tal como já acontecia com a Veolia, é uma espécie de Órgão de Poder' paralelo mas tacitamente aceite por todos os eleitos de 4 em 4 anos para (des)governar a Câmara.

Lamentavelmente, o actual inquilino que durante muito tempo andou a zurzir esta concessão, mal chegou ao poder, a primeira coisa que fez foi juntar-se aos 'senhores feudais' que se têm marimbado nos interesses do munícipes e do Município, que continuam a não resolver graves lacunas ao nível do saneamento básico - veja-se por exemplo o que se passa com as situações que da ETAR de Ermesinde e das descargas directas para o Rio Leça em Alfena e que eu tenho vindo a denunciar.

Uma primeira tentativa de reequilíbrio económico-financeiro foi inviabilizada pela Câmara resultanto dessa decisão a constituição de uma comissão paritária para derimir o conflito.

A BeWater tem sido um bom parceiro no financiamento das festas e festinhas do actual presidente - 'há Festa na Aldeia' por exemplo -  e portanto, nunca se poderia esperar dele qualquer tipo de solidariedade especialmente activa para com os seus munícipes.

Da parte do PSD e apesar do actual momento eleitoral até o aconselhar, a verdade é que mais não fosse pelo respeito em relação à memória histórica dos anos de desgraça de Fernando Melo, nunca poderia haver uma oposição forte à posição da concessionária.

Resta do lado do Povo a 'oposição mais pequena' - CDU e BE (apenas na Assembleia) e eu próprio - pelo que os munícipes lá vão ter de dar o 'porco' do costume à BeWater recebendo em troca o também conhecido e  minúsculo 'chouriço' de um tarifário especial para uma minúscula franja de população.

 

Captura de ecrã 2017-04-14, às 12.12.33.png

 

Concessão do estacionamento de duração limitada em Valongo e Ermesinde

 

Mais um negócio ruinoso saído dos 'anos da desgraça' que tem andado a arrastar-se pelas barras da Justiça e que o actual presidente tanto criticou no passado recente.

Só que o poder muda muita coisa, até as mais profundas convicções(?) e neste caso o presidente segue a mesma linha de raciocínio da decisão relativa à concessão anterior - "Se não os podes (ou não queres) vencer  junta-te a eles"...

 

A Parque VE - Gestão de Parques de Esacionamento SA - no aditamento ao contrato negociado com o actual executivo, verá 'convenientemente assegurados' os seus interesses:

- Continuará a não respeitar o interesse dos moradores, não lhes reservando quaisquer direitos especiais no estacionamento junto às suas casas;

- Continuará a beneficiar do 'crédito de confiança' por parte da Câmara em relação ao efectivo controlo das receitas dos parques e parquímetros;

- Os seus agentes de fiscalização continuarão a fingir que são polícias e até se admite no clausulado a possibilidade encapotada de os mesmos poderem bloquear viaturas e procederem ao reboque das mesmas para parques a isso destinados;

- A Concessionária continua a actuar em moldes do tempo da 'idade da pedra' no que toca ao acesso aos parquímetros - app's como a VIA VERDE já disponibilizadas por várias Câmaras do País (Maia e Porto por exemplo) nem sequer são equacionadas.

- Quem falha no recarregamento do parquímetro (porqque está numa consulta médica, na cadeira do dentista, numa entrevista de emprego por exemplo) é tratado da mesma forma que aqueles que pura e simplesmente estacionam sem meter qualquer moeda inicial.

 

Assim NÃO! 

 

Se a oposição tiver VERGONHA no próximo dia 27, pelo menos este aditamento será devolvido ao executivo para reformulação e para que os efectivos interesses dos munícipes possam ser melhor defendidos.

 

 

 

 

publicado às 10:35

VALONGO - ANO DE ELEIÇÕES, DE MUITA FESTA E DE ALGUM TRABALHO FEITO À PRESSA...

Captura de ecrã 2017-04-06, às 14.21.06.png

 

Antes que alguém me venha com a conversa do costume - "ah! porque ele só sabe dizer mal do presidente da Câmara, não é capaz de falar no muito que está a ser feito e tal e mais isto e mais aquilo..." - quero já dizer o seguinte:

 

(Acho que foi a senhora Juiz - ou a senhora procuradora do MP, ou as duas, já não me lembro bem - que no julgamento em que me fui condenado em primeira instância me vieram com a mesma conversa e portanto o esclarecimento vale igualmente para elas).

 

  • Tanto o presidente da Câmara como os vereadores que fazem parte do seu executivo e com pelouros atribuídos foram eleitos para executar obra e resolver problemas. Quando o fazem e sobretudo quando o fazem bem, não fazem mais mais do que o seu dever. Foi para isso que os valonguenses os elegeram!
  • Em ano de eleições e tal como (infelizmente) já se tornou uma regra, vamos assistir no 'subúrbio' ao lançamento de algumas obras que há muito vêm sendo adiadas. A assessora do presidente para a comunicação não vai ter mãos a medir para as badalar com suficiente intensidade na comunicação social e a sua (ou da Câmara) máquina fotográfica não não vai ter descanso no sentido de conseguir registar 'de frente, de costas e de perfil' a figura sorridente de um presidente que tenta já em esforço extremo um 'sprint' final para fazer jus ao slogan do PS 'Estamos a mudar Valongo'. Estamos mesmo?

(Em Alfena, a última obra relevante (?) que mereceu acompanhamento e cobertura fotográfica e mais uma vez ignorou o presidente da Junta Dr. Arnaldo Soares - pelo menos não o vi nas fotos - foi a colocação de alguns varandins nas pontes sobre o Rio Leça na zona de Punhete).

  • Em Valongo já existem 'puxa-sacos' ou 'lambe-botas' suficientes para falar no pouco que se vai cumprindo. Por mim, quedo-me pela crítica relativamente ao muito - demasiado - que não mudou ou se mudou não foi para melhor.
  • Se podia detalhar mais? Poder podia mas já falei tantas vezes no milhão de casos que continuam no 'armário dos esqueletos' que me dispenso de o repetir. Parafraseando a célebre frase de António Guterres, "basta ler o que tenho escrito e fazer a conta, ou seja, o balanço"...   

 

publicado às 13:31

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