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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A GUERRA COLONIAL PORTUGUESA - HOJE NA EB 2/3 DA MAIA (TURMAS DO 9.º ANO)...

Captura de ecrã 2017-05-23, às 15.31.07.png

 

Foi um privilégio ter passado a minha manhã de hoje a partilhar com as várias turmas do 9.º ano da EB 2/3 da Maia a minha experiência pessoal como ex-combatente na guerra colonial portuguesa.

 

É apenas uma entre muitas outras formas de exercer cidadania e esta possibilitou - na medida das minhas capacidades de comunicação - às muitas dezenas de alunos que se deslocaram ao auditório da Escola, o cruzamento da informação que possuem com outra de experiência feita e que em muitos casos não é totalmente coincidente.

Já é o terceiro ano em que o meu contributo é solicitado e foi bom poder mais uma vez aceder.

  

 

Fotos do evento do ano passado.

As de hoje aparecerão aqui logo que disponíveis no Blog da Escola

 

(Foi um prazer aceder ao convite, professor Augusto. Eu é que agradeço). 

Captura de ecrã 2017-05-23, às 15.31.54.png

 

A Maia também aqui muito à frente ao contrário do habitual marasmo deste subúrbio chamado Valongo...

 

Por cá e apesar dos 183 anos de Concelho que agora se comemoram com alguma pompa e circunstância é cada vez mais evidente que não passamos de um 'erro de casting' e desta vez a culpa ainda não pode ser atribuída por completo - por enquanto pelo menos - ao 'actual e insipiente autarca' que nos foi emprestado por S. João da Madeira...

 

Valongo continua cada vez mais a fazer jus ao contexto conspirativo da época em que foi criado por 'obra e graça' dessa eminência parda do submundo da espionagem e da baixa política conhecido por 'Bernarda Clara', de seu nome verdadeiro António Dias de Oliveira, à altura desembargador do Porto, sendo que qualquer mérito que possa ser invocado para justificar o tal decreto régio da elevação a Concelho não passa de completa ficção.

Costuma dizer o nosso Povo que "aquilo que nasce torto tarde ou nunca se endireita" e este Concelho continua torto e sem grandes motivos para comemorar coisa nenhuma.

 

A Maia é portanto a minha segunda cidade, a par de Santo Tirso de onde tenho a honra de ser originário, sendo que à cabeça está, como não podia deixar de ser, a mui nobre e invicta cidade do Porto.

 

Para quem eventualmente se possa sentir tentado a ver outras razões nas minhas constantes críticas à governação do subúrbio, eu lanço um desafio simples:

Reservem dois fins de semana para fazer um périplo por Santo Tirso e Maia - no Porto não precisam porque aí não há dúvidas - e tirem as vossas conclusões.

Valongo ao pé das duas é terceiro-mundo.

E nós merecíamos mais...

____________________

PS: Tal como no ano passado, as sessões de hoje foram faseadas com a participação de duas turmas de cada vez e não participou o meu amigo e vizinho Jorge Duarte que ali dá aulas por ter actividade lectiva à mesma hora...

publicado às 14:18

VALONGO DO NOSSO DESCONTENTAMENTO - AS 'ZÉMANELICES' DO COSTUME...

Captura de ecrã 2017-05-19, às 11.04.02.png

 

Acabo de chegar de uma sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Valongo e ainda não 'desliguei' do estado de revolta com que entrei no Salão Nobre do nosso condomínio municipal para votar a segunda (e astronómica) revisão orçamental - 'astronómica' para os habituais padrões da Câmara do subúrbio, evidentemente - de 3,8 milhões de euros.

 

(Para quem não se lembre, o montante envolvido nesta revisão é basicamente um novo PPI e representa quase o dobro daquilo que foi orçamentado para o ano em curso).

 

A bem dizer e no que toca 'aos que falaram', a revolta foi unânime e só se distinguiu num ou outro pequeno detalhe, pela maior ou menor truculência relativamente às 'Zemanelices' do costume - para utilizar a expressão de um deputado da oposição - ou às acusações de 'mentiroso compulsivo' formuladas por outros, entre os quais eu próprio...

Há quem diga que 'quem cala consente' mas em abono da verdade nem sequer isso ficou claramente demonstrado. Aliás, o lamentável comportamento inicial de José Manuel Ribeiro em relação a esta 'revisão orçamental em alta' só foi relativamente revertido porque a parte do Partido Socialista de Valongo que ainda tem 'dois dedos de testa', isto é, os que 'não falaram ou falaram muito pouco' nesta sessão, o obrigaram ao arremedo de concertação a que assistimos nas últimas semanas com a introdução de uma ou outra pequena correcção - a verba de 100 mil euros para iniciar o processo de uma nova sede para a Junta de Freguesia de Alfena é um dos exemplos - e a reconhecer o óbvio: que ter 4 vereadores (incluindo ele próprio) não permitem fazer o que lhe vai na real gana...

 

Mas sejamos claros!

 

Eu ainda sou dos que pensam que José Manuel Ribeiro nunca deixou de ter bem presente que 4 são menos que 9 e que a sua arrogância anti-democrática ao levar a primeira vez a reunião de Câmara a referida revisão sem qualquer negociação prévia foi pelo contrário bem intencional.

A prova disso é que a sua primeira investida foi chumbada numa quinta-feira ao final da tarde e no dia seguinte de manhã ou início da tarde já estava a ser metido de forma massiva nas caixas de correio dos alfenenses aquele 'comunicado do Partido Socialista de Alfena' - que como se sabe agora, nunca foi aprovado e nem sequer discutido no seio da modesta organização do PS de Alfena.

 

Mas pronto...

 

A 2.ª revisão orçamental lá passou na Assembleia com a previsívil e escassa maioria que se verificou, em que uma parte disse 'não' nas entrelinhas mas votou 'sim' para não colocar em causa muitas e justas expectativas e retirar terreno a uma nova investida de vitimização do presidente da Câmara - "deixem-nos trabalhar" - entre os quais me conto e uma parte da 'outra parte' o fez per simples e habitual disciplina de voto.

 

Seguramente a curto prazo teremos no terreno, projectos verdadeiramente idiotas como o aumento do subsídio aos Bombeiros, a recuperação do moinho do Cabo em Alfena, a recuperação do velho cinema e dos balneários do Pavilhão do Centro Social e Paroquial de Alfena ou o início do processo de construção de uma nova sede para a nossa Junta de Freguesia, entre outras idiotices...

 

A par disso, assistiremos por outro lado ao lançamento de obras essas sim emblemáticas, direi mesmo de regime, como o 'downgrade' do complexo desportivo dos Montes da Costa em Ermesinde, que passará para um rectângulo de saibro para a prática de futebol de 7 (em vez do actual de 11 que também é pelado) mas ganhará em contrapartida uma pista de 'tartan', porque como todos sabemos, Valongo é uma reconhecida super potência do atletismo nacional.

 

(Na discussão que teve lugar, houve quem se atravesse a duvidar que saibro e 'tartan' fossem os melhores amigos e que o futuro convívio entre os dois não pudesse ser pacífico).

 

Teremos ainda uma locomotiva de via estreita emprestada por 13 anos, 27 dias, 23 horas e não sei quantos minutos pela CP, para ser colocada na praça da estação em Ermesinde (por acaso nunca tivemos via estreita por estas bandas) e cuja recuperação exigida pela concedente está orçada em 40 mil euros.

 

Teremos também - finalmente - a centésima milésima terceira reparação do Pavilhão Municipal de Valongo (onde a ADV joga hóquei).

 

E - entre muitos outros 'teremos' - não será esquecida ajuda ao nosso JN (Jornal de Notícias) - através do 'upgrade' da publicidade do regime - os anúncios de página inteira com a promoção do 'querido líder' publicados aos Domingos, passarão também a sê-lo nos dias santos ou equiparados.

 

Ah! Já me ia esquecendo...

 

E aquela 'famosa máquina de fazer gelo quente' que é um velho sonho de José Manuel Ribeiro, também já poderá ser finalmente comprada...

______________________

Esta foi a minha declaração de voto:

Assembleia Municipal de Valongo

Sessão extraordinária de 18-05-2017

 

Celestino Neves

(Independente)

 

DECLARAÇÃO DE VOTO

 

Voto a favor com reservas:

 

  1. Que tendo sido finalmente decidido reconhecer a justiça de alocar uma primeira verba destinada ao início do processo de construção de uma nova sede de Junta para a freguesia de Alfena, permitindo obviar aos enormes e lamentáveis constrangimentos que resultam da exiguidade das actuais instalações;
  2. Que durante a última campanha eleitoral o senhor presidente da Câmara por várias vezes manifestou o seu interesse em aproveitar as enormes potencialidades oferecidas pela enorme área abrangida pela Quinta da Várzea, mais conhecida por ‘Quinta do Bandeirinha’, num processo de concertação com os seus co-proprietários para ali instalar um pólo de serviços públicos ;
  3. Que tanto quanto julgamos saber, é intenção dos mesmos proprietários avançar com um projecto de loteamento que lhes permita fazer as partilhas que vêm adiando há vários anos;
  4. Que nesse caso a Lei e os Regulamentos determinarão seguramente vastas áreas de cedência obrigatórias;

 

O executivo tenha em conta o seguinte :

 

  1. Caso o projecto dos proprietários da Quinta da Várzea avance em tempo útil (que permita acolher o projecto da nova sede da Junta) e caso seja esse o interesse do seu Órgão Executivo, seja desde logo sinalizada uma parte das referidas áreas de cedência para esse efeito;
  2. No decurso do processo de viabilização do projecto de urbanização, é normal os Serviços fazerem propostas relativamente à localização das áreas de cedência mencionadas, devendo os mesmos neste caso ter desde início a preocupação de que uma das mesmas se situe junto à Rua Nossa Senhora da Piedade e próxima da chamada casa da Quinta, isto no caso da articulação com a Junta, se verificar ser essa a vontade do seu executivo;
  3. Que evidentemente sejam tomadas todas as precauções por forma a que em circunstância alguma, por razões de morosidade processual ou outras, esta opção possa comprometer ou atrasar o início do projecto de construção da nova sede da Junta de Freguesia de acordo com aqueles que são os objectivos do seu Órgão Executivo.

 

Alfena, 18 de Maio de 2017

 

publicado às 23:52

EM VALONGO 'FELIZMENTE HÁ LUAR' (*)

Captura de ecrã 2017-05-05, às 01.01.29.png

 

(*) Luís de Sttau Monteiro

 

Teve lugar hoje a 2.ª reunião da sessão ordinária da Assembleia Municipal de Valongo iniciada em 27 de Abril.

Foi uma sessão 'sui generis' - no mínimo...

 

TAKE 1:

Um dos pontos 'quentes' da Ordem de trabalhos era a votação dos aditamentos ao contrato com a Parque VE – Gestão de Parques de Estacionamento, SA.

Como é evidente, este assunto não podia passar 'de fininho' à boa maneira de José Manuel Ribeiro' - como se tudo fosse (agora e ao contrário do passado ainda recente) pacífico e consensual.

Apresentei por isso o Requerimento que se segue e que visava dar uma segunda oportunidade ao assunto.

Para (boa) surpresa minha o meu Requerimento foi aprovado por maioria (apenas com o grupo municipal do PS a votar contra e a visível manifestação de agastamento por parte do presidente da Câmara).

_____________________________

Celestino Neves

(Independente)

 

Sessão ordinária de 27-04-2017 – 2.ª reunião

REQUERIMENTO

 

(Aditamentos ao contrato com a Parque VE – Gestão de Parques de Estacionamento, SA)

Considerando:

  1. Que não está garantido de forma clara um efectivo e credível sistema de controlo das receitas geradas nos estacionamentos de duração limitada;
  2. Que não está garantida a introdução de formas de pagamento consentâneas com o actual ‘estado da arte’, nomeadamente, introduzindo a possibilidade de pagamento através de apps para computador ou smartphone (Via Verde entre outras) tal como acontece já em várias autarquias (Porto e Maia por exemplo);
  3. Que não faz sentido que se penalize de forma igual quem estacionou sem fazer qualquer carregamento e quem por dificuldades várias não pôde efectuar atempadamente a respectiva renovação;
  4. Que é inaceitável que continuem a não se garantir direitos especiais aos moradores das zonas de estacionamento;

Requeiro:

  1. Que este ponto seja retirado da Ordem de Trabalhos e regresse ao órgão executivo para uma reformulação que possa acolher as preocupações atrás referidas e outras que se venham a considerar oportunas;
  2. Que antes de regressar de novo à Assembleia Municipal, seja pedido à Associação Nacional de Municípios um parecer sobre o documento reformulado;

 Valongo, 04 de Maio de 2017

__________________________

TAKE 2

Duas birras, um comunicado mentiroso alegadamente assinado pelo Partido Socialista de Alfena e um artigo de opinião do vereador da Educação no Jornal Verdadeiro Olhar contra a 'coligação negativa' depois, José Manuel Ribeiro afivelou aquele seu ar de falsa humildade para informar os presentes de que na reunião pública de Câmara que hoje teve lugar aceitou retirar da Ordem de trabalhos (a 2.ª birra) a votação da 2.ª revisão orçamental, sendo que a tal consensualização com os vereadores da tal 'coligação de sinal menos' relativamente à melhor aplicação dos tais dinheiritos que sobram (3,8 milhões) se fará até à próxima reunião de Câmara.

 

Boa!

 

Custou, mas José Manuel Ribeiro finalmente descobriu que 4+1>4, ou seja, que para governar a Câmara, sobretudo no que toca a assuntos não consensuais como parece ser claramente este, os seus votos não chegam...

 

TAKE 3

Sobre os graves problemas de segurança na Rua Nossa Senhora do Amparo e ainda sobre o vazamento dos efluentes tratados na mini ETAR da Novimovest/Jerónimo Martins para um ribeiro sem caudal, o Junceda, disse o seguinte:

a) "Está em vias de ser adjudicada a compra de dois semáforos de velocidade para 'moderar' a velocidade no troço da M606 até a instalação";

b) "Vai ser colocada sinalização de proibição de circulação a veículos de carga superior a 3,5 T";

c) "Sobre o Junceda, foi ouvida a APA (Agência Portuguesa do Ambiente) a qual deu o seu aval e até sinalizou o sítio onde a mini ETAR deveria ser construída";

 

Lindo!  

 

Em três penadas e sem precisar de atender o pedido da população do local que há mais de um ano reclama ser ouvida, José Manuel Ribeiro resolveu (esclareceu) os problemas!

Resolveu (esclareceu)? Claro que não!

 

 

publicado às 00:02

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