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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

VALONGO DO NOSSO DESCONTENTAMENTO - E DOS DÉFICES DEMOCRÁTICOS

Captura de ecrã 2017-09-29, às 12.01.07.png

 

As eleições são já depois de amanhã.

 

Em Valongo não precisamos apenas de uma Câmara séria, liberta da mancha de corrupção, do compadrio e dos esquemas infelizmente 'normais' em grande parte do Poder Local dito democrático onde tem prevalecido o recurso sistemático aos ajustes directos para tudo o que sejam obras municipais ou contratos de aquisição relevantes.

 

 

(Em Valongo tem prevalecido e alastrado mesmo de forma preocupante e para alguns até surpreendente, dada a (aparente) coloração partidária da maioria do actual executivo).

 

Valongo precisa também - e eu arisco até dizer PRECISA SOBRETUDO - de um Órgão deliberativo interveniente, fiscalizador, independente e presidido por alguém que se recuse a ser o boneco do ventríloquo do costume.

 

Mais do que dar exemplos daqueles que são os nossos principais défices democráticos, o que Valongo precisa  mesmo a este nível - porque a Assembleia Municipal é o principal Órgão do Poder local - direi apenas que basta que quem a presida faça tudo aquilo que Abílio Vilas Boas Ribeiro não fez no actual mandato!

O Dr. Vilas Boas nunca quis incomodar o senhor presidente - mas afinal ele também é 'senhor presidente! - nem quis sequer aproximar-se daquelas que eram as mais modestas expectativas relativamente à sua pessoa.

 

E era preciso tão pouco para que não tivesse falhado os 'serviços mímimos'!

 

Bastava (apenas) que tentasse equiparar a sua prestação àquela que foi a do seu antecessor engenheiro Campos Cunha (CDS/PP) relativamente a Fernando Melo!

 

Abílio Vilas Boas passou despercebido e quase incógnito por este percurso de 4 anos e assim se propõe continuar por igual período se o Povo assim lho permitir. Esperemos que não venha a acontecer!

 

(Se o Povo lho permitir ou se, a acreditar nalgumas 'bocas da reacção', não for nomeado para presidir ao ACES Maia/Valongo (agrupamento de Centros de Saúde) em substituição do Dr. Nogueira dos Santos).

 

Perseguições movidas a cidadãos incómodos - incluindo deputados municipais - uso de dinheiros públicos para litigância iníqua e de má-fé, atentados aos Direitos Fundamentais, uso de instrumentos de gestão urbanística para favorecimento de uns munícipes em prejuízo do Bem Público ou de outros munícipes, recurso sistemático aos (antes) famigerados ajustes directos em prejuízo da sã concorrência entre empresas e prestadores de serviços externos, tudo isso tivemos em abundância no mandato que agora termina.

E tudo isso teríamos durante mais 4 anos se a candidatura do Partido Socialista que integra de novo o Dr. Vilas Boas ganhasse - sim porque ele iria continuar a 'fingir de morto' (enquanto por aqui andasse) deixando o palco todo para José Manuel Ribeiro.

 

Termino apenas com o último episódio de 'falta de voz' do presidente da Assembleia Municipal

 

Nos termos da Lei geral e do Regimento ele deveria ter convocado para o mês de Novembro uma sessão ordinária da Assembleia Municipal de Valongo.

 

- Entre - seguramente - muitos outros assuntos importantes, ela deveria debater uma moção de censura ao presidente da Câmara por não ter um Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI) devidamente actualizado.

- Deveria pronunciar-se sobre a inépcia de uma Comissão criada no âmbito da Assembleia e presidida pelo deputado e Único Representante do Bloco de Esquerda e que acaba o mandato sem apresentar um único relatório da sua actividade;

- Deveria por último, tomar conhecimento do Acórdão do Tribunal da Relação do Porto absolvendo o deputado nos dois processos de difamação agravada que lhe moveu o presidente da Câmara e em que lhe exigia indemnizações no montante de 100 mil euros, mas sobretudo, deveria pronunciar-se sobre a intenção do presidente do executivo de recorrer para o Supremo Tribunal de Justiça do Acórdão da Relação.

 

Eram assuntos demasiado 'quentes' para serem debatidos em vésperas de eleições? Seguramente que sim, mas como diz o outro, temos pena!

Abílio Vilas Boas Ribeiro preferiu no entanto continuar a ser 'bonzinho' para José Manuel Ribeiro - e pelos vistos, com a complacência dos restantes representantes das forças políticas - que apenas têm um papel consultivo.

 

Não teremos portanto a última sessão ordinária da Assembleia Municipal de Valongo, por vontade do senhor Dr. Abílio Vilas Boas e para não incomodar as pessoas importantes que ele tanto preza e cuja amizade quer preservar.

 

Nesta circunstância aproveito, através deste 'veículo' modesto de difusão de opinião que é este Blogue, para me despedir de todos os que me elegeram em 2013 e em mim confiaram para os representar com dignidade.

 

Um dia destes compilarei todo aquele que foi o trabalho que tentei desenvolver nesse sentido e que - julgo eu - prova que um deputado independente, perseguido e (muitas vezes) sozinho no meio de um grande conjunto de pares que acham que os partidos são o alfa e o ómega da Democracia, pode mesmo assim fazer muito.

 

Até sempre! 

Irei andar por aí...

 

publicado às 10:10

IDIOTAS COMPLETOS - OU CHAPADOS...

Captura de ecrã 2017-09-19, às 20.45.54.png

 

Um idiota é sempre um idiota. Não existem  grandes idiotas ou pequenos idiotas mas IDIOTAS, simplesmente!

Qualquer que seja o contexto, o idiota destaca-se sempre do comum dos cidadãos - pelos piores motivos, mas destaca-se...

 

José Manuel Ribeiro - não o cidadão nem o seu mundo familiar que evidentemente merecem todo o meu respeito mas o presidente da Câmara de Valongo - já tinha provado que o era ao demandar-me judicialmente para tentar calar-me e ao recorrer mesmo da absolvição na 1.ª instância de parte da acusação.

Perdeu em toda a linha no Tribunal da Relação do Porto e terá de pagar custas pelo decaimento da acção.

 

 

(Terá? Acho que serão todos os valonguenses e não ele a suportar a factura, mas enfim)...

 

Mas José Manuel Ribeiro - o presidente da Câmara, por causa das coisas - não quer ser um idiota qualquer. Ele quer - e está a consegui-lo - ser o mais completo de todos os idiotas.

 

(Idiotas grandes ou pequenos não existem, mas idiotas completos sim. É o caso dele).

 

De facto...

 

Relativamente à Festa do Brinquedo de Alfena e sobre o encerramento da Rua de S. Vicente ao trânsito (em frente ao Centro Cultural) durante cerca de 5 dias, decisão tomada sob a forma de "quero posso e mando" e à revelia da opinião da Junta de Freguesia e do seu presidente, só mesmo um idiota completo - ou idiota chapado, que é basicamente o mesmo - é que se atreveria a tomar uma decisão destas em plena campanha eleitoral!

 

A Junta de Freguesia, que em iniciativas anteriores esteve a favor deste encerramento e enfrentou por causa disso enormes críticas - eu próprio as fiz - este ano achou que não fazia sentido este fecho do troço da Rua.

Por duas razões:

1. As obras na Rua de S. Vicente junto a Cabeda já obrigam a vários desvios, provocam inúmeros constrangimentos e estão a prolongar-se muito para além do que seria razoável, por culpa exactamente da Câmara;

2. A melhoria do espaço frontal ao Centro Cultural - o Parque Vale do Leça - já permite este ano, com vantagens para todos e sem colocar ninguém contra a Festa, acolher tudo o que não cabe na área do Centro Cultural;

 

Porém, José Manuel Ribeiro - presidente da Câmara - não podia 'deixar os créditos (idiotas) por mãos alheias' e como já tinha a bala na câmara - 'câmara' com letra minúscula - zás! tiro no pé!

 

O que ele merecia mesmo, é que os alfenenses reagissem em conformidade e lhe estragassem a Festa, mas isso seria descer ao nível dele e a Festa do Brinquedo não é só dele (ou da Câmara) mas de Alfena e do Concelho e  merece mais do que essa reacção compreensível mas primária.

 

Resta-nos por isso aguentar estoicamente e com 'paciência oriental' os 5 dias de dor de cabeça.

(5 dias passam a correr e seguramente não teremos sua excelência em Alfena o tempo todo durante os mesmos. O suplício será por isso ligeiramente mitigado).

 

Depois de tudo arrumado e reaberto o trânsito todos chegaremos à conclusão que "dos idiotas não reza a história"!

 

 

publicado às 19:59

A LIBERDADE DE EXPRESSÃO NÃO PASSOU À 'clandestinidade' EM VALONGO - APESAR DE JOSÉ MANUEL RIBEIRO...

VIVA A LIBERDADE!

 

Captura de ecrã 2017-09-18, às 16.39.42.png

 

Apesar dos esforços de José Manuel Ribeiro e dos seus 'esbirros' a Liberdade de Expressão não se encontra suspensa em Valongo!

 

Sem grandes comentários - por enquanto - partilho as duas últimas páginas do  acórdão do Tribunal da Relação do Porto que me absolveu totalmente dos 'crimes de difamação agravada' à Câmara de Valongo e ao seu presidente e pelos quais fui condenado em primeira instância a pagar cerca de 18 mil euros - num pedido inicial de 100 mil!

 

Vale a pena continuarmos a acreditar na Justiça, até porque quando isso deixar de ser possível pouco mais nos resta!

Acórdão_Relação_1.jpeg

Acórdão_Relação_2.jpeg

 

 

publicado às 16:22

AUTARCAS DE VALONGO - NEM UM FEIJÃO LHES CABE NO... SÍMBOLO QUÍMICO DO COBRE (*)

Captura de ecrã 2017-09-18, às 15.54.20.png

 

(*) Cu

 

O mandato do "socialista" José Manuel Ribeiro à frente da Câmara de Valongo (do nosso descontentamento) termina de forma verdadeiramente atribulada !

Só não vê quem não quer, ou então, quem usando as habituais lentes cor de rosa destes momentos eleitorais não consegue ver mais nada para além dessa cor.

Vejamos alguns exemplos...

 

* "Não lhes cabe nem um feijão no Cu"!

 

- Na última sessão ordinária da Assembleia Municipal apresentei uma moção de censura ao presidente da Câmara pelo facto de em Valongo não existir um Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI) devidamente actualizado - a versão que existe foi aprovada para o período que terminou em 2013 e dela ainda constam na lista de contactos nomes como Carlos Teixeira e Artur Pais!

 

(Não só não houve qualquer revisão como também não foi feito o trabalho que se impunha e continua a impor para que deixemos de ser um território de elevado risco em termos de incêndios florestais, que nem o facto de a 'mãozinha da sorte' nos ter deixado relativamente de fora este ano invalida).

 

A minha moção só não foi aprovada pela diferença de um voto, sendo que a CDU e o Bloco de Esquerda contribuíram para a inviabilizar apenas porque acharam que precisavam de mais elementos. A CDU requereu no entanto que até à 'próxima sessão da Assembleia estes lhe fossem facultados' e caso isso não viesse a ocorrer, convidava o proponente (eu mesmo) - a apresenta-la de novo e então viabiliza-la-iam.

 

A 'próxima sessão' deveria realizar-se até ao final  deste mês de Setembro e deveria estar agora a ser convocada. Soube no entanto pelo representante do Bloco de Esquerda na comissão de representantes que é intenção do Dr. Vilas Boas, presidente do Órgão Deliberativo Municipal, não marcar saltar esta imposição legal - a última do mandato nos termos da Lei!

 

Será que é necessário eu ser mais explícito quanto às (verdadeiras) razões para esta lamentável - e ainda vou ver se ilegal também - decisão?

 

Como diz o ditado popular, "quem tem Cu tem medo" e uma moção de censura aprovada neste momento - ainda que sem o significado e as consequências das moções de censura no Parlamento -  não dava muito jeito em período de campanha eleitoral...

 

Lamentável, subserviente e confirmando aliás aquela que foi a sua postura ao longo de todo o mandato, registe-se a posição do presidente da Assembleia Municipal, Dr. Abílio Vilas Boas. 

 

* Os (públicos) LED de Valongo

 

- A substituição de todos os pontos de iluminação pública do concelho por iluminação LED avança ao sabor dos interesses eleitoralistas do candidato/presidente da Câmara e das selfies que necessita para o seu álbum fotográfico de campanha:

Escolhe os pontos principais nas várias freguesias, obriga a equipa da EDP e a GNR a deslocarem-se para para lá, enfia o barrete e veste a fatiota de segurança para a publicidade à empresa privada, ligam 2 ou 3 focos para o registo e pronto, partem para outro sítio...

 

(Não, infelizmente não estou a inventar! De vários exemplos indico meia dúzia em Alfena: Av. Francisco Sá Carneiro, R. 1.º de Maio junto à rotunda dos esguichos/Posto de combustível da BP, Av. Padre Nuno Cardoso, Centro de Saúde, Igreja Matriz, etc., etc.

Em todos eles a parafernália da campanha eleitoral do presidente andou a incomodar o trânsito e foi-se embora para voltar a incomodar um dia destes depois das eleições).

 

* O 'amiguismo' e o favorecimento ilícito do costume...

 

- Os valonguenses recordar-se-ão de uma polémica que teve lugar logo no início do mandato por causa de uma acumulação ilegal de funções do actual adjunto do presidente e candidato a vereador na sua lista para o próximo acto eleitoral.

O engenheiro Paulo Ferreira era então - quando foi nomeado chefe de gabinete - sócio-gerente da empresa de construção civil Carlos Machado & Esteves Ferreira (CAMEF).

Nos termos da Lei não podia acumular com o exercício de qualquer cargo público, mas a verdade é que acumulou durante cerca de 2 anos e só depois de eu ter levantado o problema é que suspendeu as suas funções na referida empresa.

 

(Fê-lo com efeitos retroactivos (!) ao início do mandato e pagando a respectiva multa - parece que a Lei permite isso).

 

A dúvida que resta é a seguinte:

 

- Será que devolveu ao erário público os vencimentos recebidos ilegalmente durante esses dois anos?

 

* As promessas eleitorais (2013) que continuam na gaveta...

('Estórias' de uma viatura topo de gama paga por todos nós e que nunca sabemos (muito bem) por onde anda)... 

 

- Antes de ser eleito, o presidente da Câmara prometeu transferir a sua residência para Valongo. Até disse na altura - não precisava de o ter feito mas fê-lo - que tinha um apartamento em Valongo e que estava a fazer obras para se poder mudar.

 

Não o fez no entanto até agora!

A Lei não o obriga de facto a residir no Concelho mas se assim é, porque é que considerou na altura que era importante prometer que o faria?

 

O problema é que o presidente tem distribuída uma viatura oficial que ele próprio conduz e que utiliza para as suas deslocações diárias entre S. João da Madeira e Valongo e ainda (eventualmente) para as particulares.

O assunto foi colocado em devido tempo ao Ministério Público através de uma queixa assinada por mim, mas a mesma foi arquivada por este considerar não existir prejuízo para o erário público pelo facto de a viatura não ser formalmente conduzida pelo motorista.

 

Aparentemente o MP até estaria certo - e digo aparentemente, porque o MP deveria ter-se preocupado também com uma coisa muito simples e que é a inexistência de um registo detalhado das deslocações da referida viatura!

 

Será que o presidente a deixa o carro da Câmara na garagem e pega na sua viatura pessoal para os habituais passeios de família ou as suas deslocações de 'férias cá dentro'?

E não o fazendo, será que reembolsa a Câmara dos quilómetros efectuados?

 

* As promessas de virar um pouco os olhos para Alfena...

 

- Tirando aquela pequena intervenção na recuperação da levada do Cabo e das paredes do leito do Leça naquele pequeno núcleo em frente à Quinta do Cabo e  a promessa feita com pompa e circunstância de recuperar de seguida o moinho  e respectivo canal e  ajudar ainda na recuperação do leito do rio, reparando/executando alguns arruamentos e acessos no designado 'parque do Leça' a verdade é que tudo se ficou pelas promessas.

 

Isto e muito mais, ficarão para a memória futura de um mandato em tudo lamentável, de compadrio, de ajustes directos, de atenção (quase) únicamente virada para a festa e festança e para a vertente futebolística na promoção do desporto no subúrbio.

Somado tudo à falta de transparência, à perseguição movida aos munícipes mais incómodos, nos atentados à Liberdade de expressão e nos processos em Tribunal para tentar silenciá-los, temos o verdadeiro retrato de um autarca de pacotilha relativamente ao qual apenas os 'lambe-botas' do costume encontram razões para tecer louvores.  

 

 

 

publicado às 10:32

MUDAR VALONGO É POSSÍVEL SIM - MAS NUNCA COM JOSÉ MANUEL RIBEIRO NA LIDERANÇA!

Captura de ecrã 2017-09-09, às 14.29.17.png

 

Os valonguenses andaram durante quase 20 anos a queixar-se (e com toda a razão) do compadrio instalado na governação da sua Câmara, da promiscuidade entre os interesses público e privado, do favorecimento das freguesias que são governadas pelos presidentes ‘mais amigos’ em prejuízo daquelas onde governam presidentes de junta que não são ‘da cor’, das obras e aquisições diversas assentes essencialmente nos famigerados ajustes directos em prejuízo de contratos públicos, mais transparentes e que melhor salvaguardam o interesse Público, da facilidade de acesso dos habituais ‘boys’, seja a serviços, seja a protocolos de teor cultural ou outro, seja a qualquer tipo de contratação em desfavor do munícipe anónimo ou de ‘cor diferente’...

 

Em 2013 prometeram-nos mudar tudo isso – ‘MUDAR VALONGO’ era o slogan bonito e apelativo destinado a capitalizar a nossa revolta.

 

Tendo em conta a experiência adquirida ao longo destes 4 anos de mandato ‘cor de rosa’ - de desonestidade intelectual, de falta de sentido de cidadania de perseguição de pessoas apenas por serem críticas ou por discordarem da opinião dominante, nomeadamente da do presidente da Câmara, ou por discordarem simplesmente de um ou outro aspecto pontual e às vezes quase irrelevante - vale a pena colocar, neste momento em que a MUDANÇA se torna de novo possível, algumas questões de importância inquestionável:

 

  • Na actual – desde 2013 - gestão da Câmara, mudou algo de fundamental em relação ao passado ou antes pelo contrário?
  • O acesso à informação detalhada sobre processos e documentação diversa (que é pública nos termos da Lei) foi melhorado ou antes pelo contrário?
  • Os deputados da Assembleia Municipal (os da oposição evidentemente) viram a sua relação com a Câmara facilitada, ou antes pelo contrário?
  • Nos investimentos nas diversas freguesias (e tendo em conta que continuamos a viver em período de contenção imposta pelo PAEL) tem havido uma especial preocupação com a equidade, tendo em conta o histórico de investimentos ao longos dos mandatos anteriores a 2013, ou antes pelo contrário?
  • O contacto directo com os cidadãos, seja por iniciativa do executivo seja a solicitação dos mesmos (audiências semanais, pedidos de grupos de cidadãos para serem recebidos a propósito de situações do âmbito das suas localidades, da sua Rua ou do seu Bairro) melhorou ou antes pelo contrário?
  • Alguns processos litigiosos nomeadamente de âmbito urbanístico, seja em relação à Câmara seja entre vizinhos, seja com outros actores (muitos dos quais se arrastam há vários anos e que chegaram mesmo a merecer especial atenção do actual presidente) foram resolvidos a contento dos lesados, ou pelo menos a contento da Lei ou antes pelo contrário?
  • A melhoria das acessibilidades (acessos as serviços públicos ou nas principais vias públicas municipais) de pessoas com mobilidade reduzida, colocação de passadeiras em número e localização adequados, de rampas nos passeios, de equipamentos de moderação do tráfego, etc., melhoraram ou antes pelo contrário?
  • A melhoria - ou instalação onde infelizmente ainda não exista – da rede de saneamento básico tem sido uma preocupação deste executivo na relação com a concessionária BeWater ou antes pelo contrário?
  • A pressão que tem sido exercida junto dos prestadores do serviço de transporte público tem sido suficiente, no sentido de melhorar o nível de cobertura da rede (junto das escolas, de instalações de serviço público, de hospitais, de centros de saúde, de serviços de apoio social e/ou cultural e outros, dos bairros sociais, zonas mais periféricas do Concelho, etc.,) ou antes pelo contrário?

 

Estas são algumas questões bem adequadas ao momento e de cuja resposta pode depender muito o nosso sentido de voto.

 

Pela tal experiência adquirida, quem em 2013 colocou ‘toda a carne no assador’ para derrotar o projecto de João Paulo Baltazar e depois se refastelou confortavelmente nos resultados do nosso voto para nos trair fazendo o contrário do prometido ou pelo menos não fazendo nada de substancialmente diferente (José Manuel Ribeiro) não merece de forma alguma continuar a governar Valongo!

 

Dois cuidados que os valonguenses não devem perder de vista na hora de votar:

 

*  No actual contexto, a candidatura encabeçada por José Manuel Ribeiro é a que mais prejudicará a possibilidade de Valongo poder evoluir no contexto da região do Grande Porto.

*   Mesmo em relação a todos os restantes projectos, o actual ‘estado da arte’ em termos de subúrbio aconselha a máxima prudência e a não colocar nas mãos de ninguém a possibilidade de governar Valongo em maioria absoluta.

______________________

P.S.: É verdadeiramente um atentado à inteligência dos eleitores de Valongo a vergonha que representa a actual distibuição em massa por equipas múltiplas num porta-a-porta rigoroso, do 'quilo e meio' de papel que compõe o último número do 'Boletim Municipal' - como ontem mais uma vez tive possibilidade de constatar em Alfena!

Do que se trata verdadeiramente é de uma encapotada (?) acção de campanha do PS de Valongo, uma compilação de 'verdades de La Palisse', de meias verdades e de muitas mentiras, visando criar a (falsa) ideia de que Valongo está na senda do progresso e que se impõe 'defendê-lo e consolidá-lo' votando no 'José Manuel Ribeiro do costume'.

A oposição e a CNE a solicitação das várias forças políticas que concorrem contra a 'maioria cor de rosa', deveriam investigar estas habilidade manhosas do presidente da Câmara - na senda aliás do que fez em 2013 com a distribuição massiva de um 'Polvo à Vallis Longus' que ninguém sabe ainda como foi pago...  

publicado às 14:09

POR ALFENA!

Captura de ecrã 2017-09-01, às 21.58.06.png

 

Como já referi noutro espaço (o Facebook) auto-impus-me 'coercivamente' e por uma questão de higiene mental um período de defeso relativamente a assuntos que tenham a ver directamente com a campanha eleitoral no subúrbio.

Porém essa auto-limitação não me impede de falar sobre a 'infelizmência' da actual gestão da autarquia de Valongo que apesar do desafogo financeiro estrategicamente programado para o momento, continua a navegar à vista, sem uma visão de futuro e sem respeitar sequer a famosa 'folha de Excel' onde jazem lamentavelmente esquecidas as promessas vendidas em 2013 ao preço da uva mijona.

 

Vale a pena  trazer aqui à colação dois ou três exemplos relativos a Alfena e onde a camada de bolor da referida folha já é por demais evidente:

 

- O nível de cobertura da rede de saneamento básico da nossa cidade  persiste em destoar do discurso do nosso edil que continua a falar no papel que teve em tempos idos na elevação de Alfena a Cidade.

Continuam por resolver graves problemas na zona do apeadeiro de Cabeda, Senhora da Paz, Alto do Reguengo, entre outras, que se mantêm há anos a drenar efluentes urbanos directamente para o Leça;

 

(Hoje encontrei esta notícia que reforça a premência da situação que a Câmara empurra com a barriga há demasiado tempo e pior do que isso, que continua a afirmar  "desconhecer que o problema se arraste há vários anos".

Desconhece mesmo? É só ler as Actas da Assembleia Municipal e da Câmara, onde a situação foi várias vezes levantada por mim tendo sido dadas garantias de que "o problema seria resolvido até finais de 2016"...

A notícia:  http://portocanal.sapo.pt/noticia/131933

 

- Na rotunda junto ao Hospital Privado de Alfena e espaços circundantes, continuam à espera as prometidas obras de requalificação, nomeadamente, a colocação de novo betuminoso, arranjo de passeios e limpeza de focos de deposição de lixo e entulhos diversos, com a implementação de medidas que delimitem recantos e reentrâncias e impeçam fisicamente a continuação de alguns comportamentos lamentáveis de falta de civismo de alguns empresários e/ou cidadãos individuais;

 

- Agravaram-se de forma exponencial os constrangimento da N-105/rua 1.º de MaioApesar do problema ter sido criado pela incúria quase criminosa deste executivo que fingiu acreditar no EPA (Estudo de Impacto Ambiental) que antecedeu a instalação da Plataforma Logística da Jerónimo Martins, esta via rebenta pelas actualmente pelas costuras  com o aumento do tráfego de pesados desviado da Rua Nossa Senhora da Paz para o nó de Água Longa da A41.

O ruído aumentou de forma preocupante sobretudo durante a noite e atravessar a via mesmo nas escassas passadeiras é para qualquer peão uma espécie de roleta russa.

Acresce a tudo isto, que há anos que este e anteriores executivos vêm discutindo com a EP (Estradas de Portugal) a construção de passeios desde a entrada sul de Alfena até ao largo da Codiceira, sem resultados visíveis.

Nem a existência de um governo da Nação (vulgo geringonça) de cor próxima ao rosa deslavado do grupo do edil tem ajudado a exercer uma magistratura de influência visando resolver esta grave lacuna.

É claro que o problema da Rua 1.º de Maio passou - pelos motivos atrás indicados - a ser muito mais complexo e a solução só pode passar pela construção de uma variante a esta via;

 

Fico-me, por enquanto, por este três exemplos de coisas que deveriam ser resolvidas antes de virem pedir de novo o voto dos alfenenses. 

 

Só com a enorme cara de pau que o caracteriza é que o actual presidente se atreve a pedir-nos a cruzinha do costume fingindo que que está tudo bem no 'deve/haver' eleitoralista de 2017!

NÃO ESTÁ NÃO!

_________________________

Post scriptum:

O nosso presidente/candidato tem andado nos últimos dias muito animado com aquelas 'selfies' apertando parafusos nas novas luminárias led que estão a ser instaladas em Valongo.

Faço uma aposta - que sinceramente bem gostaria de perder:

No ranking das substituições dos led nas freguesias, Alfena vai continuar a ficar para trás em atenção especial ao Dr. Arnaldo Soares e a Rua da Várzea vai ser das últimas a vê-los em atenção este vosso conterrâneo que sou eu...

Ele e eu, e não necessariamente pelas mesmas razões, temos um lugar muito especial no coração do presidente da Câmara.

 

 

publicado às 09:09

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