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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

CAMPO E SOBRADO - AVANÇA OU 'SOLAVANCA' A PROMETIDA DESAGREGAÇÃO DAS DUAS FREGUESIAS?

Captura de ecrã 2019-04-24, às 19.05.21.png

Relvas e a sua régua torta e improvisada fizeram a asneira mas muitos no País real e em Valongo em particular, não se acomodaram não ficaram calados nem esqueceram do que a seguir lhes prometeram e  tudo têm feito para que o erro não morra solteiro - como as culpas muitas que por aí abundam...

(Créditos da foto: Jornal Novo Regional da Valongo)

 

O governo do PS prometeu empenhar-se no assunto - que é da competência da Assembleia da República - ainda no decurso do actual mandato.

O PS tem maioria confortável no Parlamento.

O PS governa em Valongo com maioria absoluta.

(Aliás e no que toca à desagregação, existia no início - não sei se ainda - amplo consenso entre as forças políticas do Concelho sobre o que fazer, ou seja, desfazer o mal que está feito).

 

Então o que é que está mesmo a faltar?

 

A meu ver, falta muito pouco - ou na verdade 'muito muito', dependendo do ponto de vista de quem tem de decidir. Na prática falta apenas aplicar aquela famosa frase de António Costa: "Palavra dada é palavra honrada"...

 

Mas este conceito 'Costista', ao ser substituído por um outro mais simples e directo -  'empenho' - permite uma mais fácil assimilação por parte do cidadão comum e possibilita desde logo antever o que se estará a passar de facto.

Os valonguenses, mais concretamente os fregueses de Campo e Sobrado, quando se debruçam e reflectem um pouco sobre o que tem - ou não tem - sido feito relativamente a este assunto, aquilo que constatam é que, aparentemente, o poder instalado parece estar confortável com o 'status quo' que resultou da 'régua e esquadro' martelados do Relvas e que tão acesos debates e oposição suscitou nas sessões da Assembleia Municipal do nosso Concelho.

 

Há no entanto um grupo de cidadãos que se tem empenhado - de facto - nesta causa da desagregação das duas freguesias e que integra o ex vereador da CDU no anterior mandato, Adriano Ribeiro.

Se o tal empenho existisse por parte de quem governa nos vários níveis do poder local em Valongo, não teria sido tão difícil ao Adriano Ribeiro falar sobre este assunto e questionar a Assembleia de Freguesia de Campo e Sobrado realizada no passado dia 22 de Abril - no ponto reservado ao Público!

O texto que se segue é o conteúdo da sua intervenção mas não lhe foi fácil conseguir lê-lo tantos os 'entraves regimentais' que teve de enfrentar!

 

Mas como o mais importante é levar à prática a vontade das gentes de Sobrado e Campo, aqui fica - de novo - a pergunta:

 

- Para quando a desagregação e o que é que está a ser feito nesse sentido?

__________________________

Alguns dos 'links' que remetem para as várias notícias em que o assunto tem sido referido nos últimos tempos:

http://portocanal.sapo.pt/noticia/92720

https://www.rtp.pt/noticias/economia/movimento-pela-desagregacao-de-campo-e-sobrado-valongo-lanca-abaixo-assinado_n922718

https://cduvalongo.blogs.sapo.pt/mocao-agregacao-das-freguesias-de-campo-369602

https://verdadeiroolhar.pt/2016/06/01/movimento-pela-reposicao-das-freguesias-campo-sobrado-promove-assinado/

https://www.jn.pt/nacional/interior/freguesias-a-espera-de-lei-quadro-do-governo-pedem-novo-mapa-ate-2021-10730644.html

 _______________________

PERÍODO DE INTERVENÇÃO DO PÚBLICO

Sr. Presidente e senhores Deputados.

Um grupo de cidadãos das mais diversas sensibilidades políticas das Freguesias de Campo e Sobrado onde eu estou incluído, e interessados na desagregação destas duas freguesias, juntou-se e conversou sobre o assunto.

Certificamo-nos da necessidade de se fazer qualquer coisa, ao ver o tempo a passar e sem que quem de direito fizesse nada.

Convidamos o Presidente desta Assembleia e conversamos sobre o assunto.

Estiveram nessa conversa, o Sr. Manuel António Pinto, o Sr. Carlos Mota, o Sr. José Carvalho, o Sr. António Santos, (Tó Zé) e eu próprio, Adriano Ribeiro.

Não lhe apresentamos nenhuma proposta redigida sobre nada, mas fizemos um apelo verbal, para que uma vez que Abril é mês de Assembleias Ordinárias e apontando como referência um artigo do jornal de Noticias de 22 de Março de 2019, dando conta que em Agosto de 2018, o Gabinete do Ministro da Administração Interna, garantiu a esse Jornal, que a proposta de Lei Quadro sobre a matéria, seria apresentada no Parlamento, no inicio desta sessão Legislativa, ou seja, em Setembro passado.

Uma vez que já passados cerca de 8 meses e não se vê sinal de nada e que estamos a escassos 2 a 3 meses do final da ultima sessão legislativa da actual Legislatura e que se nada for feito, tudo o que a respeito da desagregação das freguesias pudesse ter sido feito até agora na Assembleia da República, será arquivado e tudo voltará à estaca zero, incluindo propostas de projectos sobre o assunto, que estejam pendentes nessa Assembleia, e tanto quanto sei, são alguns.

Nessa conversa que aconteceu no dia 1 de Abril de 2019, solicitamos ao Presidente da Assembleia de Freguesia de Campo e Sobrado, que diligenciasse no sentido de encontrar uma solução possível, para ser incluída na Ordem de Trabalhos da Assembleia de Freguesia do mês de Abril, um ponto que permitisse uma tomada de posição da Assembleia de Freguesia de Campo e Sobrado, em defesa da reposição destas duas freguesias.

E que fosse uma solução consensual, fosse ela qual fosse, mas que incidisse principalmente sobre a desagregação das freguesias de Campo e Sobrado e que se possível, aprovada por unanimidade.

O Presidente da Assembleia de Freguesia não discordou, mostrou-se favorável à ideia e dando-nos até alguns conselhos, solicitou-nos que fizéssemos por escrito um novo pedido de reunião, para dar formalidade ao pedido, o que fizemos no dia 2 de Abril de 2019 da parte da tarde.

Posteriormente, recebemos também por escrito, uma resposta ao nosso pedido para reunirmos no salão da Junta em Campo, no dia 8 de Abril de 2019, facto que veio a acontecer no referido dia e pelas 21 horas.

Nessa reunião do dia 8, fomos informados de que a Junta de Freguesia, tinha pedido uma sessão extraordinária da Assembleia de Freguesia, na sequência de uma decisão da Junta, que reuniu a 3 de Abril de 2019.

Até aqui, creio que não há dúvidas.

Agora Sr. Presidente da Assembleia e senhores deputados; se nós reunimos, é porque nós sabíamos que a Junta de Freguesia e a Assembleia não tinham nada programado.

E a confirmá-lo, está o facto de: Se o Presidente da Assembleia soubesse de alguma coisa, dizia-nos logo no dia 1 de Abril à noite e era logo ali da nossa parte, colocado um ponto final na nossa acção.

Se não disse, é porque não sabia. E se não sabia, é porque ninguém tinha feito nada; porque a Junta só veio a decidir no dia 3 de Abril, dois dias depois de nós termos reunido com o Presidente da Assembleia.

Portanto senhor Presidente. Estamos satisfeitos, porque foi atingido o nosso objectivo, que era a Assembleia de Freguesia reunir para se pronunciar sobre o assunto, o que creio, irá hoje acontecer.

Da nossa parte, quisemos dar as mãos aos Órgãos autárquicos nossos representantes.

Assim quisessem os Órgãos autárquicos nossos representantes dar as mãos e este assunto já teria avançado muito mais.

Mas apesar de contra ventos e marés, creio que vamos chegar a bom Porto, porque como diz o poeta, o sonho comanda a vida.

Lembrar também, que conseguimos os nossos objectivos junto da Assembleia Municipal, que se reuniu a semana passada.

 

publicado às 18:09

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