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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

O DILEMA DE ANTÓNIO COSTA...

Captura de ecrã 2019-09-27, às 16.37.19.png

Quando Shakespeare proferiu aquela célebre frase, estava seguramente a pensar em António Costa - "Ser ou não ser, eis a questão"...

 

E é também a questão do momento para o nosso primeiro-ministro

 

* Ser (assumir-se como) um político manhoso e calculista capaz de participar no lamentável embuste do 'achamento das armas de Tancos' - ou pelo menos aceitar que outros da sua confiança (ministro da Defesa Nacional, por exemplo) tenham participado;

* Ou não ser nada disso mas sendo em contrapartida um 'panhonhas' a quem os ministros e secretários de Estado conseguem 'comer as papas na cabeça' participando nas congeminações mais abomináveis e sombrias - terrorismo, financiamento de actividades criminosas como o tráfico de droga e utilizando as armas da Nação como moeda de troca - sem lhe contarem nada e sem que ele se tenha lembrado de lhes perguntar, face ao enorme 'ruído' à volta do assunto.

Os brasileiros também têm um provérbio muito conhecido e que define bem o dilema de António Costa:
"Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come"

publicado às 17:31

MESMO EM VALONGO, A CORRUPÇÃO NÃO PRESCREVE NEM SE ARQUIVA COM TAMANHA FACILIDADE..

Captura de ecrã 2019-09-21, às 11.48.08.png

Até mesmo nesta terra chamada de 'Valongo do nosso descontentamento' onde os negócios florescem mais do que nunca - sobretudo os mais rentáveis e os menos... escrutináveis, porque repartidos em 'tranches' (fatias) de dimensão controlada a que se convencionou chamar 'contratos por ajuste directo' - até mesmo aqui, existem limites para o aparente 'abuso de direito' da justiça local que consiste em arquivar (quase) tudo que possa incomodar os efémeros detentores do poder.

Do poder que se situa  e ramifica a partir de um ilustre condomínio a oeste da domus iustitiae do 'subúrbio', ambos com vistas para o 'grande Continente' - grande superfície comercial, entenda-se...

Arquivar? Talvez, mas só no momento certo. E, salvo melhor opinião, este não é (ainda) O MOMENTO CERTO!.

Foi há 2 anos que partilhei esta publicação...
Neste momento, o monstruoso processo de corrupção de Valongo já não está, de facto, 'em bolandas' - como então escrevi.
Depois de uma tentativa de arquivamento dos 8 volumes que corporizam 8 anos de """inquérito/investigação""" por parte do DIAP/PJ, o caso subirá brevemente à fase de 'abertura de instrução'.
Entreguei ontem na Segurança Social um Requerimento de 'Protecção Jurídica' nos termos da Lei e apresentei o respectivo comprovativo na Secretaria do DIAP de Valongo. Ontem completar-se-iam os 20 dias previstos no art.º 287.º n.º 1, al. a) e b) do Código do Processo Penal para avançar para a referida fase.
______________________

O que está em causa, relembro, é um tenebroso processo envolvendo vários autarcas e ex- autarcas - à altura e alguns ainda hoje - bem como alguns especuladores bem conhecidos do meio, na desclassificação de uma vasta mancha de terrenos de Reserva Ecológica e Reserva Agrícola Nacionais, na Senhora do Amparo em Alfena, junto ao nó da A41 (onde está implantada agora a plataforma logística do grupo Jerónimo Martins.
______________________

Para os que não se lembrem já muito bem do assunto e do que os jornais muito escreveram sobre ele na altura, no mesmo dia, na mesma Conservatória e com intervalo de 10 minutos, um grupo de mais de uma dezena de proprietários de lotes rústicos venderam os mesmos ao 'testa de ferro' Jaime Resende (ex-autarca de Matosinhos e familiar de Narciso Miranda) por 4 milhões, sendo que a seguir, entrou o 'grupo que estava à porta' - NOVIMOVEST/Santander - para os comprar por 20 milhões!
É claro que isto só seria (só foi) possível com a intervenção directa do então vereador do Urbanismo da Câmara de Valongo e por delegação do seu presidente, com a conjugação de vários esforços e a assessoria próxima da advogada sua esposa.
Ele entregou na altura - na altura da segunda escritura - um documento 'milagroso' escondido dos proprietários anteriores, facto que não se consegue entender, bem como se entende ainda menos como é que a profissional que realizou as duas escrituras pôde admitir tal artimanha e apesar disso nunca chegou a ser ouvida - sequer como testemunha - na investigação!
Nesse documento, a Câmara declarava que iria promover a alteração do PDM de Valongo e a consequente desclassificação daquela mancha de terreno.

Ora bem...

Tudo o que foi investigado - e por exemplo, a 'colaboração' do Estado Central neste processo, ainda que por simples omissão, (IGAMAOT, DGOTDU, CCDR-N, entre outras entidades) nunca foi escrutinada - a muita informação carreada para os tais 8 volumes, iria agora irremediavelmente para o 'arquivo morto' do MP com o simples argumento de que 'não foi possível comprovar qualquer acto de corrupção, participação económica em negócio, enriquecimento ilícito...
Não irá de facto, pelo menos para já e, seguramente, não para o 'arquivo morto' do Ministério Público!
Brevemente, irá ser pedida a colaboração financeira, presumo que bem modesta, da comunidade e de todos aqueles que se sintam revoltados com este tipo de negócios, no sentido de fazer face a algumas despesas que se venham a tornar necessárias.
Ela será possível através de transferência bancária para uma conta que será gerida por uma associação ou entidade independentes dos directamente interessados no processo e sobre todas as contribuições - sejam de 1 ou de 1 M€  são rigorosamente documentadas e justificada a sua utilização.
Mas tudo a seu tempo e sobre isto, se vier a ser necessário avançar com este apelo, adiantarei na altura mais pormenores.

publicado às 11:49

O PILAR...

Captura de ecrã 2019-09-07, às 10.40.46.png

 

Em Valongo somos e continuaremos a ser e seguramente por longos e penosos anos, o Concelho dos múltiplos défices.

 

Mas não em 'pilares'...

 

- Temos graças a Deus - ou aos deuses de avental - bons pilares de democracia, de bons-costumes, de desprendimento, de sobriedade, de modéstia ao serviço do Serviço Público... Apesar de Abril de 1974 ter ofuscado um pouco o brilho das luzes e complicado o florescimento dos negócios onde a família e os amigos sempre foram, sobretudo nos negócios ligados à coisa pública, o pilar dos pilares.

'Setembro chegou, vamo-nos separar' dizia a velhinha canção do duo Ouro Negro, mas nem em 2013 e ao contrário do que diz a letra, se separaram coisa nenhuma: a prosápia, o exibicionismo do 'topo de gama' pago pela plebe, a edificante forma de gestão onde os amigos continuam a ser o verdadeiro pilar da causa pública, foram acolhidos, aprimorados e florescem como sempre ou mais que nunca!

 

Tal como esse enorme vulto histórico da História de França que foi Luís XIV, mais conhecido por 'rei-sol', também o nosso 'rei-sol' continua a privilegiar a democracia (apenas) para enfeitar discursos, porque na aridez do terreno, o que vale mesmo é o princípio de Luís XIV que em si mesmo é a completa ausência de princípios e segundo o qual "a lei sou eu".

E como de pilares virtuais está o mundo cheio, eis que o nosso 'rei-sol' de pechisbeque nos inventou mais "O PILAR" - imponente, pleno de 'estória',  encostado à capela de S. Lázaro em Alfena.

E como Alfena (ainda) é Valongo, os pilares, mesmo que inventados, ou esculpidos, ou forjados - neste último caso, no sentido literal do termo ou no sentido figurado da coisa - valem o que valem, ou seja, valem coisa pouca - ou coisa nenhuma!

 

Porém, este pilar não é um pilar qualquer.

A sua 'estória' tem 'datas' gravadas na pedra forjada - ou no pilar forjado -  e ganhou honras de enfeitar um livro encomendado a um escrevedor de circunstância de livros de circunstância também, mas que sobre pilares - dos que não são forjados em pedra lavrada mas construídos pela História - conhece pouco. 

Pagamos no entanto - os valonguenses, evidentemente - o custo do relevante trabalho de efabular sobre a "história" de um esteio cortado a rebarbadeira e mandado ali colocar pelo Padre Carneiro para proteger o beiral mais saliente do telhado do roçar do camião do lixo que por ali passava na lufa-lufa habitual...

Amanhã, dia 8 de Setembro de 2019 - e fica aqui o registo para a História - a partir das 17,30 a nossa Al Henna realizará mais uma caminhada a partir de S. Lázaro e lá teremos a oportunidade de o ver, de o tocar e de sentir nesse toque a 'estória' que dele brota. Ele é "O PILAR" - o nosso, de Alfena, do Padre Carneiro, de S. Lazaro e de José Manuel Ribeiro que lhe deu honras de património...

publicado às 09:27

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