PORTUGUESES! TODOS À "PRAÇA TAHIR" EM LISBOA, EM FORÇA!
Às vezes interrogo-me sobre o que é que fará falta às Forças Armadas de Portugal para tomarem de novo o poder, decretarem o "estado de sítio", deterem todos os governantes até ao nível de secretário de Estado e colocarem os restantes em prisão domiciliária até ao seu julgamento sumário em condições a definir, suspendendo a Constituição e convocando de imediato e para a data mais próxima possível, eleições para uma nova Assembleia com poderes Constituintes...
Afinal, perdemos a soberania - não para um qualquer Estado invasor, mas para o grande capital especulativo internacional - temos a maioria do Povo a viver abaixo do limiar da pobreza, temos uma Justiça que funciona mal e que nunca condena aqueles que fazem parte do circulo do poder, que protege e absolve os criminosos e condena os polícias e agentes das forças da ordem, temos um sistema político que deixou de ter em conta o País real e que mandou às malvas os interesses do seu Povo passando a representar (apenas) os dos grandes grupos económicos e financeiros e os dos "boys" por eles indicados para a maioria das instâncias de poder... Afinal, já não temos quase nada daquilo que há muitos anos atrás se considerava o "cimento" capaz de manter unido um qualquer País!
Ah! E para que não se corra o risco de "virar o disco e tocar o mesmo", o actual esquema eleitoral deverá ser completamente reformulado, acabando-se com o monopólio dos partidos políticos, abolindo-se - não reduzindo, mas abolindo mesmo - o financiamento desses mesmos partidos e também das candidaturas, mesmo que "independentes", para outros orgãos de poder, reduzindo-se ao mesmo tempo o número de circulos eleitorais e estabelecendo de uma vez por todas a possibilidade dos circulos uninominais, para além de limitar a metade - ou talvez menos um pouco - o número de Deputados.
Os novos Constituintes deverão ainda ser previamente direccionados para um certo número de parâmetros fundamentais, dos quais não poderão nunca sair, com destaque para os seguintes ligados especificamente ao Poder Local:
- Abolição de todas as Câmaras Municipais;
- Criação de um número de Regiões administrativas que correspondam o mais fielmente possível, aos interesses específicos das pessoas que nelas vivam;
- Redução do número de Juntas de freguesia para dois terços das actuais, reforçando por outro lado os seus poderes e a sua capacidade de decisão a nível dos respectivos Órgãos Regionais;
E se para que os militares se decidam a avançar, fizer falta - claro que faz falta! - a ajuda do Povo, podemos começar a preparar desde já a nossa "Praça Tahir", algures em Lisboa e o "nosso lado da barricada" - sim, porque todos sabemos que estes, tal como todos os governantes corruptos que existem por esse mundo fora, também terão os seus apoios, os seus "polícias à paisana" a fingir de Povo, os sabotadores, os infiltrados...