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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

EM ALFENA TUDO NA MESMA - OU AS "IMPERCEPTÍVEIS" FRONTEIRAS DA LEGALIDADE...

Conforme previsto, teve lugar ontem mais uma sessão - ordinária - da Assembleia de Freguesia de Alfena.Como diria o outro "o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita" e mais uma vez este Órgão importante da nossa cidade, fez jus à asserção popular:

A oposição divide-se entre os que não aceitam a prepotência do executivo que nos governa e por isso exige explicações, reclama, apresenta protestos, invoca a seu favor a lei e acusa o executivo de a violar - quem viola a lei, fica obviamente fora dela, não vale a pena por isso Dr. Rogério, barafustar por ser apelidado, abrir "aspas", fora da lei, fechar "aspas", ou à margem da mesma, se assim quisermos entender - do outro lado, está uma maioria de deputados sem opinião, seguidista, irracional e acéfala, com um "chip" incrustado do sítio onde seria suposto existir (alguma) massa crítica e que a única coisa que fazem ao escutar a palavra chave "quem vota contra a proposta (do requerimento, do protesto) da Coragem de Mudar"? levantam o braço - todos ao mesmo tempo, como que respondendo a um impulso eléctrico invisível.

Pelo meio, fica um PS errático que se abstém sistematicamente, relativamente a matérias em que é a Coragem de Mudar a levantar questões sobre as quais eles próprios têm feito criticas ao executivo - um PS que mais até do que a CM, deveria alimentar a esperança de exercer num futuro próximo, o poder na nossa Cidade - apresentando-se perante os alfenenses com uma imagem completamente apagada e bem distante daquela que já teve num passado não muito distante.

El caudilho não precisa por isso de "dividir para reinar": a divisão ocorre de forma espontânea entre a oposição e portanto, ele "reina" sem que para isso precise de mexer uma palha - ou será que mexe?

Mas com a previsibilidade do costume, ainda foi possível ficarmos a saber que não foi dada resposta escrita à Coragem de Mudar relacionada com uma questão sobre os documentos financeiros da Junta "porque eu confesso que não percebo nada sobre o assunto e o funcionário responsável esteve de férias" - Rogério Palhau dixit...

Curiosamente, já lhe foi foi possível responder - mesmo sem perceber nada do assunto - a uma pergunta concreta sobre a execução orçamental pelo lado das receitas: "os orçamentos são anuais, mas neste momento, já nos é possível dizer com uma margem mínima de erro, que sim, está a correr conforme o previsto".

Para memória futura, ficou ainda o registo de que para as iniciativas do executivo pagas com o dinheiro de todos nós, como por exemplo, o passeio sénior, Rogério Palhau só convida, ou contrata, ou solicita, aqueles em quem confia - sejam ou não deputados da Assembleia - o que por acaso, se resume (apenas) aos seu apaniguados.

Até precisou melhor a sua ideia: "não vamos pôr pessoas idosas, algumas diminuídas fisicamente, a serem ajudadas por alguém em quem não confiamos e contra isto não vale a pena insistirem. Não mudaremos!"

Concordo.

Se a Junta é a sua quinta privada, se os alfenenses lhe entregaram as chaves do portão e não exigiram ficar pelo menos com uma cópia, se o jugo sobre a cerviz não magoa a todos com a mesma intensidade, ele pode arrogar-se o direito de continuar a proferir estas diatribes.

Por último a Associação Viver Alfena (AVA) a quem a Coragem de Mudar reconhece e reconheceu ontem publicamente uma vez mais, como merecedora de ser apreciada pelo trabalho positivo que desenvolve - uma entidade com personalidade jurídica própria, com corpos sociais eleitos e com estatutos próprios, mas sempre muito ligada ou misturada com o trabalho da Junta...

Recebeu há dias da Segurança Social o estatuto de IPSS, mas quem ajuda não sabe sequer onde acaba o trabalho que desenvolve em causa própria, com base num protocolo negociado com o executivo e onde começa o "trabalho social" do mesmo - foi a própria professora Manuela, presidente da AVA e ao mesmo tempo, vogal da Junta, que o disse desta forma curiosa:

- "Que "é muito difícil estabelecer uma fronteira entre o que é o trabalho do pelouro social da Junta que ela coordena e o trabalho da AVA";

- Que "a AVA como IPSS - e até mesmo antes de o ser - não tem que prestar contas a ninguém";

Acabávamos nós de tecer os mais elevados encómios ao seu trabalho e sai-se a senhora com esta tirada verdadeiramente surreal?

A não ser que os "corpos sociais" se resumam a ela própria, pelo menos a esses ela tem que prestar contas!

Por outro lado, sempre que receba ou passe a receber ajudas quer em dinheiro, quer em espécie, tem igualmente que dar contas da sua aplicação.

Sempre que desenvolva no dia a dia a sua actividade - meritória a todos os títulos, como já foi dito - tem que saber qual é a t-shit que veste: se a da AVA, se a da Junta, porque caso contrário, está a colaborar na habitual mistificação que  tem servido aos últimos executivos para "comprar" as maiorias que têm conquistado, com base na caridadesinha.

Quem recebe ajuda tem o direito de saber quem lha dá e quem oferece, seja géneros, seja outro tipo de bens, nomeadamente vestuário, móveis, electrodomésticos - e deve continuar a fazê-lo, porque cada vez mais as necessidades são maiores - também tem o direito de saber qual vai ser o "rótulo" que vai ser colado na sua oferta!

No melhor pano cai a nódoa e ontem, a professora Manuela não esteve bem.

Só para fecho deste breve relato do que ontem se passou, ainda ficamos a saber duas coisas curiosas:

1. Que a possibilidade da construção da plataforma logística da Jerónimo Martins "é o tipo de investimento que eu não queria para Alfena" - Rogério Palhau dixit...

2. Que "mais de metade do entulho depositado sob ao viaduto da A41 já foi removido e que o resto, dentro de uma semana, também o será. E que mesmo assim, não vai chegar para aquilo que precisamos" - nova citação de Rogério Palhau.

Ficava-lhe bem ter acrescentado duas coisas:

a) De onde veio todo aquele entulho que ali esteve a "agredir visualmente" quem passava pela Rua de S. Vicente e a poluir as águas do Leça;

b) Para onde vai tamanha quantidade de resíduos, que mesmo assim não chegam para as "necessidades"?

 

 

publicado às 13:08

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