E ELE A DAR-LHE! "A LEI SOU EU" JÁ NÃO SE APLICA EM ALFENA!
A nossa querida Alfena, é uma terra fértil...
Os alfenenses sentem-se felizes por isso e tenho a certeza que gostariam que assim continuasse por muito mais tempo.
Mas nem tanto ao mar nem tanto à terra: "fertilidade" demasiada, sobretudo em asneiras e atentados ambientais, bem que nós dispensaríamos!
Infelizmente, existe uma quantidade enorme de gente, alguma que apenas passa por aqui para especular e consumar os seus negócios - quase sempre no submundo da ilegalidade ou quando muito, na ténue franja que separa esta do terreno legal em que tudo se deveria passar - que faz questão de continuar a remar contra a maré dos legítimos interesses da nossa terra.
É assim que se passa com o pedido de alteração pontual ao PDM, em discussão pública com vistas à construção de uma plataforma logística para o grupo Jerónimo Martins.
É assim com a actual intervenção junto ao parque de S. Lázaro, onde num terreno adquirido pela Junta - nós supúnhamos que teria de ser a proprietária do Restaurante Novo Gostinho a fazer essa aquisição e a entregá-lo como permuta de um outro que recebeu há anos da Junta Junta - intervenção essa, que constitui um grave atentado ecológico e uma ilegalidade flagrante.
Expliquemos então ao ilustre advogado/presidente para quem pelos vistos, as leis só servem para serem violadas, que em "leito de cheia" nem que ele, em vez de apagado presidente de Junta, fosse o presidente da República, teria o direito de fazer a intervenção que fez: emparedando o rio e alterando a cota altimétrica quase 2 metros, para o nível do caminho rústico que liga o espaço à Rua de S.Vicente.
Depois, convém não esquecer que essa intervenção só foi possível, devido à utilização das centenas de toneladas de entulho "cedido" por um investidor amigo e que esteve até há pouco amontoado sob o viaduto da A41.
Mas não! Apesar de alguns indicadores não nos posicionarem muito favoravelmente no "ranking" dos Países mais cumpridores em termos ambientais ainda assim, estamos longe da posição em que o Dr. Rogério Palhau gostaria que estivéssemos.
Apesar dos Organismos que têm por missão fiscalizar e punir este tipo de infracções às vezes não actuarem com a celeridade devida - a falta de meios com que se debatem é por vezes tão constrangedora que não lhes permite fazer muito melhor - ainda vão actuando e em Alfena temos até alguns bons exemplos dessa actuação.
Desta vez, seguramente que também teremos notícias dessa actuação - eu creio...