ALFENA - ENTRE O PREVISÍVEL E AQUILO QUE JÁ SABÍAMOS...
Foi uma reunião sem grandes novidades, a de hoje na sede do poder da nossa Cidade...
Para além de termos ficado a saber que o novo Hospital Privado já não vai ser inaugurado em 7 de Novembro - começo a ponderar seriamente dedicar-me em exclusivo à "arte da adivinhação" - fomos informados que o motivo que atira com a "abertura" para o início de Janeiro é o de "faltarem ainda algumas licenças e o grupo Trofa não querer correr os mesmos riscos do Hospital de Braga que terá aberto não totalmente licenciado".
Não estou exactamente a par do que aconteceu com o novo Hospital de Braga, mas acho que aqui falta mais qualquer coisita além de umas quantas licenças. Não vou no entanto especular, porque o tempo se encarregará de o confirmar.
Outro assunto relevante que foi abordado - foi o facto de haver em Alfena algumas pessoas sem sentido de comunidade - os tais que só estorvam - e que são capazes de fazer tudo para tentarem impedir alguns pequenos atentados ambientais que até nem prejudicam ninguém - como foi o caso de alguém ter ido fazer queixa ao SEPNA da GNR, só porque a Junta, para facilitar o acesso dos velhinhos ou das pessoas com dificuldades locomotoras, ao terreno que comprou a sul da ponte de S. Lázaro, alteou para o nível da Rua a cota do referido terreno.
Eu também não sei porque é que alguém se há-de andar a preocupar com questões de "lana caprina", "leitos de cheia", alterações dos mesmos e coisas do género e até digo mais: O SEPNA no dia em que se deslocou ao local para elaborar o auto, não devia ter nada importante para fazer.
Ah! e também acho que a Administração da Região Hidrográfica do Norte, IP (ARHNorte), não vai perder tempo a fazer o follow up do processo - sim porque esses então é que devem ter coisas mesmo muito importantes para tratar!
Outra coisa que ficamos a saber (aqui não estou a ser rigoroso, porque eu já sabia) é que a Junta está muito zangada com a Câmara, principalmente pela "concorrência desleal" que esta lhe anda a fazer na área social, nomeadamente trazendo para Alfena uma tal de uma "Academia Sénior" que faz o mesmo que a nossa Escola Sénior já faz e com menores custos, pois aqui tudo é feito na base do voluntariado, enquanto na Câmara, tudo se faz a peso de ouro.
Daí que a junta desta vez tenha "feito peito" dizendo basta! Não foi à inauguração com "pompa e circunstância", nem aceitou fazer as inscrições na sede da Junta.
Compreende-se a revolta: A solidariedade dá imenso trabalho e se os resultados a curto prazo são aqueles que todos esperamos - minorar o sofrimento e suprir as carências mais imediatas de quem precisa, o que é louvável e já o temos dito por várias vezes, os resultados a médio e longo prazo também não devem ser desprezados: a esperança é que a gratidão venha a render alguns votos na altura certa, o que dá sempre jeito.
E é aqui que a concorrência da Câmara parece incomodar mais.
Falta só dizer que no local "usurpado" pela Câmara - uma escola desactivada em Cabeda - a Associação Viver Alfena (AVA) pretendia também instalar uma valência de apoio domiciliário e eventualmente, uma cantina social.
Nós continuamos a pensar - estaremos errados? - que existindo uma Instituição como o Centro Social e Paroquial de Alfena, faria mais sentido canalizarmos meios e esforços para ali, onde existem estruturas montadas, experiência e vontade de ajudar e onde a dificuldade maior, resulta da nunca suficiente disponibilidade de apoios financeiros e outros...
Não se duvida da vontade, da capacidade e do voluntarismo de quem coordena a AVA e o pelouro social da Junta. Mas as coisas são como são! É um pouco como irmos trabalhar, cada um com o seu carro ou juntarmo-nos e dividirmos as despesas!