O "ENCLAVE" DE ALFENA (!) - OU NAS MARGENS DO LEÇA E DA LEI...
Ainda a propósito da última reunião pública da Junta de Freguesia de Alfena e do aterro na marginal do nosso Rio Leça a jusante da ponte de S. Lázaro...
Só para nos enquadrarmos no contexto da questão repescamos aqui as palavras do nosso presidente/homem de leis: "ainda não tínhamos concluído o (crime) e já cá tínhamos de novo a GNR (à perna)" - as partes entre parênteses são da minha responsabilidade.
Em Alfena às vezes temos a noção - errada no entanto - de que vivemos numa espécie de enclave à margem da Lei, onde uns podem fazer o que lhes apetece e outros não, onde uns se baseiam nas regras instituídas e outros se baseiam (apenas) nas "instituídas" nas suas mentes férteis - mas desenquadradas da dita Lei.
Imaginemos num pequeno exemplo reduzido a uma escala entendível, que todos os meus vizinhos que possuem terrenos confinantes com a margem direita do nosso Rio, por hipótese absurda, resolviam fingir que se chamavam Rogério e começavam a fazer o mesmo: construir muros e altear a cota dos seus quintais até ao nível da Rua da Várzea - começando no ponto visitado pelo SEPNA da GNR de Santo Tirso e terminando por exemplo, junto à nova ponte/Avenida Padre Nuno Cardoso...
Alguém acha que o conseguiriam? Alguém acredita que passassem da primeira hora de trabalho de máquina sem que alguém lhes embargasse a "obra" e os obrigasse a repôr tudo como estava antes?
Claro que era isso que aconteceria! Por uma razão simples: a Lei que se lhes aplicaria seria aquela que vale e não lei com "aspas" em uso na sede da nossa Junta de Freguesia - mas que de facto não vale!
(E ainda bem que não vale, senão, um qualquer destes dias, teria o nosso querido Leça a entrar-me casa adentro - sem pedir licença...)
As provas do "crime":