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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

AL HENNA - "TRABALHO DE CASA"

Se é que podemos falar em situações verdadeiramente surreais, a questão dos limites de Alfena é uma delas: Seja qual for o ponto por onde se lhe pegue, não encontramos uma razão plausível que possa justificar tamanho engano no "recalcular oficioso" do nosso território - e digo oficioso, porque por enquanto, não se conseguiu identificar, qualquer pessoa ou entidade a quem possamos com total segurança, atribuir a responsabilidade directa por tão significativa perda de território, "passando por cima de registos históricos, de marcações físicas (marcos), de  delimitações naturais (linhas de água e de cumeada) de registos matriciais de prédios rústicos e urbanos...


Mas sobretudo, não se consegue perceber como é que durante tanto tempo não se deu pelo engano, quanto mais não fosse, a propósito das transferências das verbas do OGE, sabendo-se como se sabe que um dos itens que entram na fórmula de cálculo é a dimensão territorial.

 

Talvez agora (ou por agora) interesse pouco "bater mais no ceguinho" e seja mais importante pegar no problema pelo lado que verdadeiramente interessa: o levantamento histórico/documental e com base no mesmo, dar início a um genuino debate entre os vários parceiros que verdadeiramente contam para a procura de um ponto de encontro que tenha como centro a "verdadeira" verdade - porque o que vamos ouvindo da parte de todas as Freguesias com quem fazemos fronteira (com quem fazíamos) é que ninguém quer tirar nada a ninguém, mas já que chegamos a este estado avançado de engano, quem tem razão deve provar que a tem.Esse foi aliás, um compromisso assumido pelo actual executivo de Alfena que rejeitou uma ideia inicial de criar um grupo de trabalho para proceder ao necessário levantamento da situação, alegando que teria condições para encontrar uma solução de consenso com as restantes Freguesias.

 

A verdade é que não se avançou nada na busca da tal solução de consenso e isso obrigou as pessoas mais preocupadas e mais atentas ao arrastar do problema a partirem elas próprias e por sua conta e risco, ao encontro da história da nossa terra rebuscando arquivos pessoais, bisbilhotando o imenso acervo da Torre do Tombo, do Convento do Carmo em Coimbra, sujando os pés a palmilhar quilómetros do nosso território para "confrontar" a documentação existente, com a realidade no terreno.

 

Trabalho de casa que outros deveriam ter feito mas que não tendo acontecido, a AL HENNA abraçou transformou em CAUSA prioritária e que amanhã apresentará publicamente com o prazer que sempre resulta de um dever de cidadania cumprido e também com uma pequenina dose de orgulho que os alfenenses farão o favor de desculpar - sobretudo por parte daqueles elementos mais esforçados e "fisicamente mais bem preparados" para as várias caminhadas que tiveram de fazer ao longo do nosso território.

 

O Convite apresentado acima, dirige-se a todos os alfenenses e foi também endereçado a todos os presidentes de Junta - do nosso Concelho e dos Concelhos vizinhos com quem Alfena confronta - bem como ao Pároco da Alfena, a todos os grupos políticos com representação na Câmara e Assembleia Municipal e à própria Câmara.

Alfena merece a comparência de todos!

publicado às 16:58

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