ALFENA E OS SEU LIMITES - E AGORA?
Foi uma boa sessão de trabalho e de auscultação das opiniões daqueles que mais peso representam na altura de se tomarem as decisões que Alfena merece que sejam tomadas.
A sessão foi muito bem preparada e cuidadosamente estruturada com base no enorme acervo documental que foi sendo recolhido, mas também suportada por um esforçado e relevante trabalho de campo a cargo dos elementos da AL HENNA com pernas e musculatura mais saudáveis, nas várias "caminhadas pelos limites" - à procura dos marcos históricos com a sigla do Colégio do Carmo ou da Cruz de Malta, da simples "cruz traçada no penedo", da "eira do cego", do "fojo do Alvelo" enfim, do rasto da história relatado nos vários documentos encontrados, nomeadamente, ou sobretudo, nos "autos de delimitação" de Alfena com as Freguesias vizinhas e que foram sendo compllados ao longo de vários meses.
Sessão produtiva portanto, em ambiente amigável onde os eventuais "rótulos partidários" dos vários presentes - Vereadores da Câmara, membros da Assembleia Municipal, presidentes de Freguesia, membros das respectivas Assembleias, alfenenses anónimos - ontem não vieram ao de cima.
E ainda bem, porque o trabalho futuro "escondido" na pergunta do último slide da apresentação "E AGORA?" é um trabalho sobretudo de consensos - com base no respeito pelas várias sensibilidades, mas seguindo de perto uma linha incontornável e que é a da verdade histórica - a falada, a escrita, a marcada na "pele" do nosso território - mas também a relatada por muitos do "Homens Velhos" do nosso burgo que - felizmente para eles, ainda nos podem dar o contributo do seu sabere do conhecimento minucioso, aprofundado suportado pelo nível "científico" foito de toda uma longa vida a calcorrear limites que conhecem de olhos fechados.