IV REICH - INVASÃO EM CURSO...
Acabei há pouco de ler - na diagonal, confesso, mas depois volto atrás - o que escrevia um articulista num jornal local - a Voz de Ermesinde - e que ele intitulou "Onde está a tropa".
Ora bem, embora ele falasse obviamente no sentido figurado, cada vez mais, aquilo que escrevemos no sentido figurado relativamente ao estado do mundo e principalmente do País, começa a ter de ser interpretado ao pé da letra.
Quando falamos em "tropa" em relação ao País, não falamos da tropa constituída por carreiristas com mais ou menos estrelas ou mais ou menos faixas "larguinhas ou mais estreitas" nos ombros, que negando com veemência não serem funcionários públicos, são-no de facto no pior sentido do termo, comedores tal como os políticos que os alimentam, da "gamela" do Orçamento!
Se o País um dia precisar de ser defendido - e o País é o Povo - só o será pela tropa do Povo - "soldados e oficiais menores" não engajados politicamente e sem compromissos que os obriguem a virar as armas para a "turba" que avança pacificamente, embora de forma ruidosa - porque como dizia o poeta, "a canção é uma arma" e o Povo às vezes canta em alta voz canções que incomodam.
A tropa que ajudará a salvar o País - porque o essencial terá de ser feito sempre pelo Povo - será esta última, aquela que em termos de dificuldades e de magros salários, é a que mais consegue perceber e assimilar o sofrimento dos seus irmãos, pais, tios avós que todos os dias lutam pela sobrevivência.
E o momento não estará porventura tão distante quanto isso. Portugal, Irlanda Grécia, talvez Itália, provavelmente Espanha e muitos outros Países soberanos, estão a ser atacados, prestes a ser invadidos por uma espécie de Fuhrer que embora sem bigode (que se veja), se apresenta habitualmente de calças e que tal como o do passado, conta com a colaboração de um pequeno Pètain saltitante que faz questão de seguir de perto e sorriso aberto a - sim porque é uma "a" - Fuhrer, sempre que esta decide tomar um qualquer púlpito para anunciar mais uma escalada na "invasão" em curso.
É o "IV Reich" do século XXI, sem tanques (por enquanto), sem tropas invasoras (por enquanto) mas com muitos banqueiros "armados" de computadores capazes de capturar o cartão de crédito do País e respectivos códigos de acesso e através deles, nos sugarem até à última gota de sangue, deixando-nos depois durante algum tempo "ligados à máquina" para camuflarem o genocídio durante o tempo suficiente para uma retirada estratégica.