EDP GLOBAL - FACTURA EM MANDARIM?
Pronto, o que tem de ser tem muita força e à custa da política de preços que tantos dividendos tem gerado em benefício dos seus accionistas, a EDP foi crescendo, foi crescendo tanto - em ouro e fama - que se transformou num "lingote" demasiado volumoso até mesmo para aquela senhora com ar de dona de casa que anda sempre de calças e que juntamente com um senhor mais pequenino que dizem que usa uns postiços interiores nos sapatos para o fazerem mais alto...
(Por mais que os veja sempre juntos e a dar ordens ao resto da Europa, obrigando-a a amochar e cumprir, não há meio de conseguir memorizar o nome das personagens - Merkozy, acho...).
Vem todo este arrazoado introdutório, a propósito do negócio da China - no sentido literal - que hoje (ontem) teve lugar e sobre o qual, já ouvimos mais encómios por minuto do que aqueles que imaginávamos ser capazes de suportar.
No ponto a que o País chegou e entre a salsicha alemã e o pato à Pequim - já que o cozido à portuguesa saiu da lista - acho que apesar de tudo, ganhamos mais na saúde ao optar pelas carnes brancas. Mas "pela luz que nos alumia", atendam pelo menos a dois pedidos, relativamente a cuja formulação a maioria dos portuguesa estará seguramente de acordo:
Um: Não nos mandem a factura em mandarim - eu por acaso, até teria alguma facilidade em a interpretar, pois tenho uma loja chinesa mesmo em frente, mas elas (as lojas) por enquanto ainda não são assim tantas no País e como é bom de ver, os portugueses não vão andar aí a palmilhar metros e metros de rua à procura da mais próxima...
Dois: Não nos obriguem a comer o "pato à Pequim", nem nos cortem a luz ou o gás - a EDP-Gás está incluída no pacote, não está? - na altura de cozinharmos o pato à maneira portuguesa - sim, porque por aqui também temos patos!
Aliás, que cabeça a minha, vocês sabem-no também como eu: hoje (ontem) mesmo, vocês saciaram-se com "eles" - bem passados e com tempo de forno q.b. à boa maneira Lusa.