JERÓNIMO MARTINS E A OPERAÇÃO DE CHARME - PROGNÓSTICOS, SÓ COMO DIZIA O OUTRO...
Citando os amigos:
O PS À CONDIÇÃO!
Muito se tem falado – bem e mal – sobre os negócios dos terrenos em Alfena. Jogadas e golpadas entrincheiradas com muita dose de polémica à mistura, à Câmara Municipal de Valongo, mesmo que o pau vá e venha, este, pouco tempo têm dado folga às costas. De quando em vez e de e vez em quando, empurra-se para a ordem do dia, mais uma tentativa de fechar o negócio. Agora vai…
A Jerónimo Martins – vá lá saber-se por que carga de água? – teima assentar arraiais na jazida do Monte 14. Pacientemente de forma aflitiva, aguarda pela concessão de uma excepção à excepção. O grupo Novimovest (pelo nome mais parece um take away de pronto a vestir), vai atentamente olhando para o seu PSI20 na esperança de repor as acções em risco, mantendo em alta a especulação que ali há petróleo. A Câmara de Valongo, a tal senhora Excelência, anseia, com sua licença, que licenças dão dinheiro tão aflitivamente esperado.
Mais dia menos dia, o assunto voltará e revoltará à Mesa dos Ais. Será, cremos mais uma tentativa para ganhar pelo desgaste do cansaço. E então, à boa maneira portuguesa, as simples contas de cabeça vão exigir calculadora. Calculo.
Bem vistas as coisas, o movimento pendular do agora tira e agora mete, avança e recua, ao ritmo sempre incerto da contabilidade dos votos no executivo camarário. O PSD (2+1+1) recolhe, neste peditório, 4 votinhos bem contados. A Coragem de Mudar, retira 2 votos aos 4 iniciais. Ficam 2 votos na bandeja. Faltará saber se o PS mete os 3 ou tira os 3. Contas difíceis.
Hoje como outrora, caberá ao PS dar o golpe da misericórdia ou da concórdia. E desta vez, a julgar pela investidas do novo recandidato à Presidência da Concelhia… e do Concelho, teremos posição acertada e ajuizada: O PS votará contra a excepção. Mas que PS?
No passado dia 7 de Janeiro, a Direcção da Concelhia Valonguense do PS, no âmbito do 3º Fórum Público (?) Dar Voz a Valongo e que contaria com a presença de Paulo Morais, sobre a temática – A (in)transparência nas autarquias locais – José Manuel Ribeiro refere que “existem sociedades onde a transparência sempre foi uma condição”.
Independentemente do tipo de sociedades a que se referia, aí está a deixa para que a Direcção da Concelhia do PS altere a sua condição na votação. Caso contrário, com mais transparência ou menos transparência, continuamos a contar com um PS onde a transparência na condição mais não é que uma excepção. E de excepções, andarão os socialistas fartos…
José Manuel Pereira